Fórum Defesa Brasil

Bolovo escreveu:

Ckrauslo escreveu: Tu vi quando eu falei federais né? '-'
E outra, comparando com faculdades privadas de fora do Pais, não acho que seja esse bicho todo não, meu primo gregorio fez administração na USP e falou cada problema que tinha dentro da faculdade
Sem contar os escandalos com reitor

Eu mesmo posso citar pelo menos uns mil problemas que existe na USP. Mas o que eu digo e minha amiga chilena questiona é e a questão do acesso? A USP e maioria das federais brasileiras seguem o modelo de ser uma universidade de massa. Apesar do problemas de acesso (continua elitista pra caralho), muita gente consegue entrar. São 92 mil alunos. A UFRJ tem 55 mil. A UFRGS tem uns 35 mil. Uma Harvard ou Oxford tem uns 15 mil alunos no máximo. São do tamanho da minha faculdade ou do tamanho da Politécnica que são apenas duas das várias faculdades da USP. São conceitos e abordagens bem diferentes. No Chile briga-se muito nos últimos anos por uma educação superior que seja gratuita, pois como é privada, poucos tem a chance de entrar. É um dos paradigmas atuais que o Chile quer romper, da "educação ser um bem de consumo para ser um direito social", como diz a própria presidenta Bachelet.

http://cnnchile.com/noticia/2014/12/09/ ... cho-social

O Chile é muito bom, legal, mas não é essa maravilha toda não. Tem vários problemas, como qualquer outro país latino americano.

Bolovo escreveu:

Ckrauslo escreveu: Tu vi quando eu falei federais né? '-'
E outra, comparando com faculdades privadas de fora do Pais, não acho que seja esse bicho todo não, meu primo gregorio fez administração na USP e falou cada problema que tinha dentro da faculdade
Sem contar os escandalos com reitor

Eu mesmo posso citar pelo menos uns mil problemas que existe na USP. Mas o que eu digo e minha amiga chilena questiona é e a questão do acesso? A USP e maioria das federais brasileiras seguem o modelo de ser uma universidade de massa. Apesar do problemas de acesso (continua elitista pra caralho), muita gente consegue entrar. São 92 mil alunos. A UFRJ tem 55 mil. A UFRGS tem uns 35 mil. Uma Harvard ou Oxford tem uns 15 mil alunos no máximo. São do tamanho da minha faculdade ou do tamanho da Politécnica que são apenas duas das várias faculdades da USP. São conceitos e abordagens bem diferentes. No Chile briga-se muito nos últimos anos por uma educação superior que seja gratuita, pois como é privada, poucos tem a chance de entrar. É um dos paradigmas atuais que o Chile quer romper, da "educação ser um bem de consumo para ser um direito social", como diz a própria presidenta Bachelet.

http://cnnchile.com/noticia/2014/12/09/ ... cho-social

O Chile é muito bom, legal, mas não é essa maravilha toda não. Tem vários problemas, como qualquer outro país latino americano.

Ckrauslo escreveu:
Sem contar que o PIB do Chile esse ano esta crescendo 4% e o do Brasil 2,5% sem contar que o chile faz isso tudo sem industrias próprias, sem contar que o Chile tem maior e melhor infra estrutura da america do sul, se isso não é sinal de estabilidade o que consideras estabilidade então?
Por que se o fato do pais estar crescendo estavelmente não é suficiente eu não sei o que é

Ckrauslo escreveu:É o que temos de melhor aqui... a situação que vocês descrevem Brasil vs Chile, é a mesma coisa, quem não tem dinheiro aqui para fazer um colegio Particular, basicamente se fode, ou busca outros meios, o mesmo ocorre no chile porém no ensino superior, e se você for inteligênte ou bom no que faz ganha uma bolsa.
O importante é a qualidade da educação provida, a infra estrutura, a saude, nosso Pais precisa passar disso.
Se demonstra que lá são mais eficazes, é por que o pais se encontra mais estavel do que o nosso

cassiosemasas escreveu:

Ckrauslo escreveu:É o que temos de melhor aqui... a situação que vocês descrevem Brasil vs Chile, é a mesma coisa, quem não tem dinheiro aqui para fazer um colegio Particular, basicamente se fode, ou busca outros meios, o mesmo ocorre no chile porém no ensino superior, e se você for inteligênte ou bom no que faz ganha uma bolsa.
O importante é a qualidade da educação provida, a infra estrutura, a saude, nosso Pais precisa passar disso.
Se demonstra que lá são mais eficazes, é por que o pais se encontra mais estavel do que o nosso

volto a concordar contigo mas em partes, sim são mais eficazes, só que devido ao nosso tamanho a complexidade é muito maior, e para se ter ganhos nesse campo o mínimo exigido é um país estável em vários aspectos, e mau ou bem andamos fazendo a lição de casa, basta ver os índices de ingresso em universidades(mesmo eu não concordando com muitas políticas de inclusão. É inegável que estão fazendo o que se propõe.)ainda acho que o investimento pesado mesmo tem que ser na nossa base...mas isso é papo pra mais de dias.
Mas nosso sistema não deixa a desejar em nada para muitos, alias aqui na América do sul somos a grande referencia de estado-nação estável e isso não se deve somente ao nosso tamanho.

Wingate escreveu:

cassiosemasas escreveu: volto a concordar contigo mas em partes, sim são mais eficazes, só que devido ao nosso tamanho a complexidade é muito maior, e para se ter ganhos nesse campo o mínimo exigido é um país estável em vários aspectos, e mau ou bem andamos fazendo a lição de casa, basta ver os índices de ingresso em universidades(mesmo eu não concordando com muitas políticas de inclusão. É inegável que estão fazendo o que se propõe.)ainda acho que o investimento pesado mesmo tem que ser na nossa base...mas isso é papo pra mais de dias.
Mas nosso sistema não deixa a desejar em nada para muitos, alias aqui na América do sul somos a grande referencia de estado-nação estável e isso não se deve somente ao nosso tamanho.

Se os governos dos estados da União fizessem suas lições de casa e tivessem total honestidade, cada estado do Brasil seria uma pequena potência econõmica por si.

Mas vivemos num mar de vãs ilusões perdidas, incompetência brutal e corrupção endêmica.

Wingate

Bachelet anuncia uma profunda reforma contra a corrupção no Chile

Depois de meses de imobilismo, a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, lançou uma primeira tentativa de controlar a crise institucional. Ela anunciou uma grande reforma para erradicar a corrupção na política e nos negócios. Em seu primeiro pronunciamento na rede de televisão nacional desde o estouro dos escândalos investigados pela Promotoria e que estão em quase todos os setores, incluindo sua família e seu ministro do Interior, a socialista dirigiu-se na noite de terça-feira à população com o objetivo de anunciar um pacote de medidas para prevenir a corrupção, regulamentar os conflitos de interesses, o financiamento da política e a confiança nos mercados.

“Será uma das reformas que marcará o legado de meu Governo e vou conduzi-la pessoalmente, sem medo e com toda minha energia”, disse a Chefa de Estado.

‘Caso Penta’ revela a corrupção política no Chile
Além de detalhar suas propostas, a socialista aproveitou seu pronunciamento para anunciar que irá começar o debate sobre uma nova Carta Fundamental, uma medida pedida por setores de seu grupo de centro-esquerda Nova Maioria. “Em setembro, mês do Chile, iniciaremos o processo constituinte aberto à população, através de diálogos, debates, consultas e reuniões”, disse a mandatária, que tinha previsto esse capítulo para a última parte de seu mandato que termina em 2018.

A mandatária começou seu pronunciamento com um reconhecimento à indignação da população. “O país viu irregularidades, corrupção e falta de ética que afetam a política e os negócios. Isso é grave, porque deteriora nossa democracia e cria abusos, privilégios e desigualdade. Os chilenos e chilenas estão incomodados”, disse a socialista, que teve de enfrentar uma situação complexa pelos negócios imobiliários de sua nora e primogênito, conhecido como caso Caval. Na mesma linha de sexta-feira, quando fez uma autocrítica por não condenar esse caso com força e a tempo, Bachelet referiu-se ao seu papel: “Nós que temos posições de liderança e poder, devemos assumir nossa responsabilidade nessa situação. E começo por mim mesma”.

A reforma pretende deixar transparente o financiamento dos partidos e eliminar as contribuições anônimas
Com base em um relatório com medidas anticorrupção entregue há quatro dias pela Comissão Engel, um comitê de especialistas independentes organizado pelo Governo em meio à crise, a Presidenta busca uma transformação substancial da atividade política e dos partidos. Em uma das maiores reformas conhecidas pelo Chile nessa matéria, Bachelet pretende transformar o financiamento, eliminar as contribuições anônimas e reservadas, e proibir que as empresas entreguem dinheiro para o funcionamento das coletividades, como acontece atualmente no Chile. Agora, anunciou Bachelet, será o Estado que financiará o trabalho dos partidos, que deverão possuir padrões elevados.

Paralelamente, a socialista disse que seu Governo pretende fortalecer o Serviço Eleitoral e o Tribunal Avaliador de Eleições para que aumentem sua autonomia e, diferentemente do que acontece hoje, tenham capacidades reais para fiscalizar e sancionar. A debilidade dos dois órgãos ficou evidente nos últimos escândalos enfrentados pelo Chile: o caso Penta, a trama de financiamento irregular da política que afeta sobretudo a direita, foi descoberto por conta de uma evasão de impostos e não pelos controles das instituições pertinentes.

Bachelet pretende também regulamentar o financiamento das campanhas, um problema profundo que ataca todos os setores que tornou-se visível com as supostas doações ilegais realizadas pela empresa Soquimich, mineradora do ex-genro de Augusto Pinochet, a centenas de pessoas e sociedades vinculadas a políticos de diferentes vertentes políticas. A Presidenta disse que o gasto será reduzido, existirão áreas delimitadas para a propaganda e que será considerado crime de suborno os presentes de campanha e pagamentos de contas. “Todos os representantes eleitos que ferirem a confiança pública, não poderão nos representar nos cargos de eleição popular e perderão seus mandatos”, disse Bachelet.

Com 31% de popularidade, mas com maioria no Congresso, Bachelet informou que o Chile deve fortalecer a qualidade, integridade e transparência dos que trabalham no serviço público, para o que o Governo também formulou um pacote de medidas. Paralelamente, anunciou mudanças na forma como os negócios são feitos: “Precisamos de uma boa economia para que o país se desenvolva. Buscar lucro transgredindo as normas éticas e legais, não é progresso, mas retrocesso”. Bachelet anunciou também medidas contra a especulação imobiliária, o negócio feito pela empresa de sua nora e no qual seu filho trabalha: “Devemos evitar os negócios irregulares e especulativos. Ninguém poderá ter vantagens indevidas com as mudanças dos planos reguladores”.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04 ... 92239.html

Ckrauslo escreveu:Estive lendo algumas das ultimas postagens publicadas no site plano brazil, e ficou uma impressão meio comunista ou socialista no ar.
http://www.planobrazil.com/a-vaidade-ferida-do-chile/