Companhia de Precursores Pára-quedista
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Aos interessados pelo assunto, publiquei um artigo bastante completo sobre essa unidade na revista Tecnologia & Defesa Nº 127, de dezembro de 2011. O artigo trata de vários aspectos dessa companhia, incluindo, seu treinamento, as particularidades de cada um dos Destacamentos Precursores, seu treinamento e os equipamentos e armas que utilizam.
- Henrique Brito
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
A Cia Prec é sim uma unidade de operações especiais, a diferença organizacional em relação ao 1° Batalhão de Forças Especiais e ao 1° Batalhão de Ações de Comandos, é que estes, subordinados ao Comando de Operações Especiais, cumprem missões especiais diretamente ordenadas pelo comando do EB, e em qualquer lugar do país, enquanto a Cia Prec cumpre operações especiais de interesse direto do Comando Militar do Leste e na região de responsabilidade deste, neste mesmo sentido, a 3° Companhia de Forças Especiais é a unidade de operações especiais do Comando Militar da Amazônia.FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 28, 2015 1:35 pm Interessante notar que este tipo de "abertura" para a utilização de outros tipos diferentes de camuflagem no EB é algo exclusivo das FE's e comandos. Mas parece que a moda agora pegou também para o pessoal pqdt.
Na verdade, a CiaPrec são de certa forma "forças de operações especiais" dentro da BgdaPqdt em relação as demais tropas desta OM.
É bom ver que aos poucos, o EB vai se permitindo, e permitindo, que a realidade coopere para a melhoria das condições de operação de seus soldados.
Afinal teoria é muito bom e necessário. Mas sem o respaldo da prática, seu valor fica relativizado.
abs.
E doutrinariamente falando, as forças especiais são direcionadas para ações indiretas, os comandos para ações diretas.
E os precursores, para ações de precursores, que por si só já tem todos os elementos de operações especiais, como infiltrações secretas aéreas, aquáticas ou terrestres nas retaguardas inimigas em qualquer tipo de ambiente operacional, com o objetivo de identificar e balizar o lançamento dos demais escalões da tropa paraquedista, e se necessário for, eliminar ameaças a este futuro assalto aeroterreste, que são baterias de artilharia antiaérea e aeronaves ainda nos solo, seja por uma ação direta de comandos, seja como guia avançado de bombardeio aéreo ou terrestre, e também fazendo guerra cibernética contra radares inimigos.
O curso de precursor, é o curso operacional mais longo do EB, com 24 semanas, é dividido em 4 fases, a última fase é a de operações precursoras e especiais, que além das operações precursoras propriamente ditas, tem instruções e operações de ações diretas de comandos, de mergulho de combate, técnicas de caçador com tiro de precisão e progressão furtiva, de contra-guerrilha, combate em áreas edificadas e ambientes confinados, operações com VANTs, guerra cibernética, guia avançado de apoio de fogo aéreo e terrestre, durante o curso de Precursores, os alunos fazem como módulos os estágios de operações na selva, montanha e caatinga e na última semana, além de provas teóricas com cálculos avançados sobre topografia e meteorologia, precisam fazer um TAF insano, que entre outros índices, precisam correr de calça e boot por 14km en apenas 1 hora, nadar 900 metros ininterruptamente, flutuar na água por 30 minutos com armamento e equipamento, passar na pista de cordas armado e equipado.
Os caras são monstros, tem a alcunha histórica oficial do EB de berço das operações especiais do Brasil, pois foi a primeira tropa especial do Brasil, criada em 1951.
Foram os instrutores do primeiro curso exclusivo de operações especiais do EB em 1957, quando o Éxercito resolveu criar um outro curso menor e sem as muito técnicas e complexas operações de precursores, e mais focado em ações de contraguerrilha e ações diretas, este curso de operações especiais depois foi dividido em três, que são os atuais cursos de operações na selva, de ações de comandos e de forças especiais.
Eles também foram os instrutores de salto livre operacional dos primeiros ComAnf e GruMec, e foram a primeira unidade a realizar um salto livre operacional na América do Sul.
Pouca gente fala deles como unidades de operações especiais porque a partir de 1967, com a criação do Destacamento de Forças Especiais (atual 1°BFEsp) na Brigada Paraquedista, esta brigada resolveu deixar a Cia Prec mais focada na sua missão principal, que são as operações de precursores, enquanto as forças especiais para operações especiais.
Entretanto, a partir de 2003, quando o EB criou a Brigada de Operações Especiais (atual Comando de Operações Especiais) e com isso retirou o 1° Batalhão de Forças Especiais da Brigada Paraquedista e transferiu para o recém criado novo comando militar, então, a Brigada Paraquedista e o Comando Militar do Leste resolveram voltar a usar e a adestrar no mais alto nível a Cia Prec para cumprir além as operações de precursores, também as operações especiais, inclusive a Cia Prec foi a unidade especial do EB mais importante na operação Arcanjo de 2010, quando as Forças de Segurança ocuparam o Complexo do Alemão e da Penha, cumprindo missões de inteligência, de caçadores, e naquele famoso dia de ocupação, um destacamento operacional de precursores realizou um assalto com técnica de fasthope no alto da Serra da Misericórdia, enquanto outro destacamento de caçadores precursores operando com o BOPE, abatia os barcos naquela famosa filmagem dos bandidos fugindo e sendo atingidos.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
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- Henrique Brito
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Imagens de alguns equipamentos modernos como OVNs, rifles de precisão e vários padrões de uniformes usados pela Cia Prec
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Olá Henrique.
O uso dos precursores pelo CML como forças especiais, é no mínimo, um chamamento a reflexão, dado que por mais que eles sejam vocacionados, também, a executar tais tipos de missão, ainda que de forma limitada pelo contexto, essa não é a função primária da tropa.
Neste sentido, entramos em uma discussão já antiga aqui no DB e no próprio exército: temos tropas FE suficientes para dar conta de todas as nossas necessidades? Eu sempre fui de opinião de que a resposta é não.
Aqui em Manaus já existe a 3a CiaForOpEsp que no atual planejamento será alçada ao nível batalhão, dada as demandas sempre maiores que a capacidade de resposta da companhia e do próprio comando de operações especiais do EB. Mas isso não tem prazo certo para acontecer. Depende de verba e de... pessoal.
Bem, a falta ou insuficiência de pessoal nas FE brasileiras sempre foi, e ainda é, uma questão muito sensível, e pouco discutida abertamente. Está aí o Parasar que não me deixa mentir.
Elevar a Cia Prec a nível batalhão trás a tona essa discussão novamente. Se a ideia é fomentar ainda mais o uso dos Precs em favor da bgda pqdt e mesmo de outras OM do EB, tudo bem, mas se for objetivando "quebrar o galho de forças especiais" para um grande comando, aí já acho questionável.
Se é necessário que forças especiais sejam utilizadas em atenção ao CML, e seu uso é frequente, assim como sua presença, me parece mais sensato constituir uma Cia For Os Esp só para ele. E quando for o caso, elevá-la a nível batalhão. No caso do RJ, acho que um batalhão de comandos é a força mais indicada. Mas aí entra novamente a questão: de onde vamos tirar uma cia ou batalhão só para mobiliar o CML?
Enfim, uma alternativa que sempre achei mais viável na falta de comandos e FE em quantidade, até porque eles simplesmente não aparecem do nada, seria formar a 12a Amv na íntegra como tropa Ranger bem ao estilo dos americano. Talvez seja mais fácil, rápido e barato do que investir em mais um btl de FE/Comandos, ou mesmo desviar os Presc da sua principal missão, algo que levaria no mínimo uma década para chegar a um estágio mínimo de efetividade.
Mas esse sou eu pensando alto aqui com meus botões.
abs
O uso dos precursores pelo CML como forças especiais, é no mínimo, um chamamento a reflexão, dado que por mais que eles sejam vocacionados, também, a executar tais tipos de missão, ainda que de forma limitada pelo contexto, essa não é a função primária da tropa.
Neste sentido, entramos em uma discussão já antiga aqui no DB e no próprio exército: temos tropas FE suficientes para dar conta de todas as nossas necessidades? Eu sempre fui de opinião de que a resposta é não.
Aqui em Manaus já existe a 3a CiaForOpEsp que no atual planejamento será alçada ao nível batalhão, dada as demandas sempre maiores que a capacidade de resposta da companhia e do próprio comando de operações especiais do EB. Mas isso não tem prazo certo para acontecer. Depende de verba e de... pessoal.
Bem, a falta ou insuficiência de pessoal nas FE brasileiras sempre foi, e ainda é, uma questão muito sensível, e pouco discutida abertamente. Está aí o Parasar que não me deixa mentir.
Elevar a Cia Prec a nível batalhão trás a tona essa discussão novamente. Se a ideia é fomentar ainda mais o uso dos Precs em favor da bgda pqdt e mesmo de outras OM do EB, tudo bem, mas se for objetivando "quebrar o galho de forças especiais" para um grande comando, aí já acho questionável.
Se é necessário que forças especiais sejam utilizadas em atenção ao CML, e seu uso é frequente, assim como sua presença, me parece mais sensato constituir uma Cia For Os Esp só para ele. E quando for o caso, elevá-la a nível batalhão. No caso do RJ, acho que um batalhão de comandos é a força mais indicada. Mas aí entra novamente a questão: de onde vamos tirar uma cia ou batalhão só para mobiliar o CML?
Enfim, uma alternativa que sempre achei mais viável na falta de comandos e FE em quantidade, até porque eles simplesmente não aparecem do nada, seria formar a 12a Amv na íntegra como tropa Ranger bem ao estilo dos americano. Talvez seja mais fácil, rápido e barato do que investir em mais um btl de FE/Comandos, ou mesmo desviar os Presc da sua principal missão, algo que levaria no mínimo uma década para chegar a um estágio mínimo de efetividade.
Mas esse sou eu pensando alto aqui com meus botões.
abs
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Esqueci. Elevar uma companhia para nível batalhão não é necessariamente algo simples de se fazer. Em se tratando de precursores mais ainda, já que são uma tropa especializada.
O problema maior não é nem infraestrutura ou equipamentos, mas onde e como arrumar todo o material humano necessário à composição de uma tropa especializada como esta realmente efetiva na sua missão.
Não vai sair barato, e muito menos em curto prazo, principalmente se tratando da nossa realidade.
Mas que é uma ótima notícia, com certeza é.
Boa sorte para eles.
abs
O problema maior não é nem infraestrutura ou equipamentos, mas onde e como arrumar todo o material humano necessário à composição de uma tropa especializada como esta realmente efetiva na sua missão.
Não vai sair barato, e muito menos em curto prazo, principalmente se tratando da nossa realidade.
Mas que é uma ótima notícia, com certeza é.
Boa sorte para eles.
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Eu acredito que o uso dos precs em operações especiais pelo CML não é uma questão de quebra galho, é mais uma questão de tradição desta tropa neste tipo de operação na região do CML, e por ser ela o berço deste tipo de operação, e estar altamente habilitada para isso, já fazem quase 20 anos que as forças especiais foram pra Goiânia e os precs voltaram a fazer Operações Especiais
Inclusive, a Brigada Paraquedista é uma das poucas GU que não tem pelopes orgânicos em cada OM, e o CML é o comando militar regional que menos possui tradição de ter pelopes em suas OMs, isso porque em caso de operações especiais, são os precursores que vão fazer.
Está previsto o upgrade da Cia Prec para nível batalhão justamente para atender a demanda de operações especiais do CML e apoiar as operações aeromoveis da 12° Brigada de Infantaria Leve, que na minha opinião deveria ter um pelotão precursor. A cia Prec vai aumentaram o efetivo pra batalhão para atender todas estas necesidades sem comprometer sua missão de lançar a brigada paraquedista. E o nome da unidade provavelmente vai passar a se chamar Batalhão de Operações Especiais de Precursores Paraquedista
Inclusive, a Brigada Paraquedista é uma das poucas GU que não tem pelopes orgânicos em cada OM, e o CML é o comando militar regional que menos possui tradição de ter pelopes em suas OMs, isso porque em caso de operações especiais, são os precursores que vão fazer.
Está previsto o upgrade da Cia Prec para nível batalhão justamente para atender a demanda de operações especiais do CML e apoiar as operações aeromoveis da 12° Brigada de Infantaria Leve, que na minha opinião deveria ter um pelotão precursor. A cia Prec vai aumentaram o efetivo pra batalhão para atender todas estas necesidades sem comprometer sua missão de lançar a brigada paraquedista. E o nome da unidade provavelmente vai passar a se chamar Batalhão de Operações Especiais de Precursores Paraquedista
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Segundo um artigo que li, isto está sendo uma tendência mundial, as tropas Pathfinder estão cada vez mais sendo usadas para fazer operações especiais.
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Carvalho, dando um bedelho na conversa de vocês.
Eu já comentei sobre isso no tópico de SOP.
Os precursores são uma unidade de operações especiais.
Existem diversos tipos de operações especializadas.
Combate em região montanhosa.
Pequenas unidades
Combate meteorológico.
CSAR
Combate urbano/cqb
Combate de selva.
A cia precursores faz o papel de precursor e baliza das tropas principais, porém também cabe a eles agir em operações especiais dentro dos interesses operacionais e táticos da unidade a qual pertencem.
Tal como Pelopes/suopes faz por seus respectivos quartéis.
Abs.
Eu já comentei sobre isso no tópico de SOP.
Os precursores são uma unidade de operações especiais.
Existem diversos tipos de operações especializadas.
Combate em região montanhosa.
Pequenas unidades
Combate meteorológico.
CSAR
Combate urbano/cqb
Combate de selva.
A cia precursores faz o papel de precursor e baliza das tropas principais, porém também cabe a eles agir em operações especiais dentro dos interesses operacionais e táticos da unidade a qual pertencem.
Tal como Pelopes/suopes faz por seus respectivos quartéis.
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Com certeza.Ckrauslo escreveu: ↑Dom Jun 28, 2020 12:07 am Carvalho, dando um bedelho na conversa de vocês.
Eu já comentei sobre isso no tópico de SOP.
Os precursores são uma unidade de operações especiais.
Existem diversos tipos de operações especializadas.
Combate em região montanhosa.
Pequenas unidades
Combate meteorológico.
CSAR
Combate urbano/cqb
Combate de selva.
A cia precursores faz o papel de precursor e baliza das tropas principais, porém também cabe a eles agir em operações especiais dentro dos interesses operacionais e táticos da unidade a qual pertencem.
Tal como Pelopes/suopes faz por seus respectivos quartéis.
Abs.
Só que a Cia Prec, é uma OM de operações especiais, enquanto as suopes e pelopes são frações de tropa dentro de OMs regulares, com isso alguns PelOpEs tem até um bom treinamento, principalmente no Comando Militar do Sul que tem tradicao e valoriza os Pelopes, enquanto muitos outros Pelopes nem poderiam ostentar o nome operações especiais.
Consequentemente, o nível de adestramento, armamentos e equipamentos da Cia Prec, tem uma diferença abismal para os Pelopes.
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Eu sei disso, Henrique.
A comparação com o Pelopes/suopes.
Foi meramente para dizer que eles também podem ser utilizados tal qual eles, para atingir os interesses estratégicos da brigada paraquedista.
A comparação com o Pelopes/suopes.
Foi meramente para dizer que eles também podem ser utilizados tal qual eles, para atingir os interesses estratégicos da brigada paraquedista.
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Um pequeno adendo, não muito pertinente ao tópico, apesar de não ter um aparato tecnológico e faltar de recursos.
O SUOPES no Acre era bem treinado, dentro daquilo oferecido pelas forças armadas e forças de segpub.
Constantemente fazendo adestramento com o COE (Atual BOPE PMAC) que sempre trazia instruções de fora, devido ao constante intercâmbio de seus policiais com o BOPE RJ e o GT3 da PCGO.
O BOPE do Acre começou a ter um nível de enfrentamento exponencialmente maior desde 2010 (talvez até um pouco antes) que foi quando as facções começaram a se estabelecer aos poucos no estado, principalmente nas fronteiras com Bolívia e Peru. Por onde entra um grande volume de drogas e armamentos que abastecem as facções Brasil afora.
Os enfrentamentos atualmente se dá contra criminosos armados com fuzis como FAL, AK's e AR15.
Ainda me lembro de uma notícia por volta de 2016 ou 2017 onde um criminoso armado com um FAL morreu em um enfrentamento com policiais do BOPE próximo à FAAO.
Ele estava levando vários armamentos dentro do carro.
O problema é que nenhuma das unidades policiais PMAC possui proteção adequada para enfrentamento contra fuzis (Placas nível 3, 3+ e 4)
O SUOPES no Acre era bem treinado, dentro daquilo oferecido pelas forças armadas e forças de segpub.
Constantemente fazendo adestramento com o COE (Atual BOPE PMAC) que sempre trazia instruções de fora, devido ao constante intercâmbio de seus policiais com o BOPE RJ e o GT3 da PCGO.
O BOPE do Acre começou a ter um nível de enfrentamento exponencialmente maior desde 2010 (talvez até um pouco antes) que foi quando as facções começaram a se estabelecer aos poucos no estado, principalmente nas fronteiras com Bolívia e Peru. Por onde entra um grande volume de drogas e armamentos que abastecem as facções Brasil afora.
Os enfrentamentos atualmente se dá contra criminosos armados com fuzis como FAL, AK's e AR15.
Ainda me lembro de uma notícia por volta de 2016 ou 2017 onde um criminoso armado com um FAL morreu em um enfrentamento com policiais do BOPE próximo à FAAO.
Ele estava levando vários armamentos dentro do carro.
O problema é que nenhuma das unidades policiais PMAC possui proteção adequada para enfrentamento contra fuzis (Placas nível 3, 3+ e 4)
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Não sei se fico feliz em saber que os pelopes do Acre são bem treinados ou se fico puto em saber que essa praga de criminoso comum usando arma de guerra já chegou no Acre
Esse é um fenômeno que em larga escala, acredito que só exista no Brasil, Colômbia e México
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
Nada, muitos terroristas conseguem levar fuzis para países europeus para fazer seus ataques, não é na mesma frequência que ocorre nos países mencionados por ti.
Porém é uma realidade cada vez mais crescente.
Mas eu acho que os SUOPES no Acre foram dissolvidos em 2014.
Porém é uma realidade cada vez mais crescente.
Mas eu acho que os SUOPES no Acre foram dissolvidos em 2014.
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
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Re: Companhia de Precursores Pára-quedista
1 Oficial, 3 Sargentos e 1 Praça concluíram a Fase A - "Técnica-Tática Terrestre" dos Cursos de Precursores Aeroterrestre"
Parabéns por terem sido bem sucedidos nos objetivos que se propuseram a atingir!
A cerimónia de encerramento desta fase dos Cursos de Percursores Aeroterrestre decorreu no Salão Nobre do Regimento de Paraquedistas, da Brigada de Reação Rápida.
Os cursos iniciaram-se em janeiro, tendo a Fase A a duração de 12 semanas. Na sequência da pandemia da COVID-19, os cursos estiveram suspensos durante 2 meses. A formação foi retomada em 01 de junho, tendo terminado em 19 de junho.
"Que nunca por vencidos se conheçam"
https://www.facebook.com/ExercitoPortuguesPRT/
Parabéns por terem sido bem sucedidos nos objetivos que se propuseram a atingir!
A cerimónia de encerramento desta fase dos Cursos de Percursores Aeroterrestre decorreu no Salão Nobre do Regimento de Paraquedistas, da Brigada de Reação Rápida.
Os cursos iniciaram-se em janeiro, tendo a Fase A a duração de 12 semanas. Na sequência da pandemia da COVID-19, os cursos estiveram suspensos durante 2 meses. A formação foi retomada em 01 de junho, tendo terminado em 19 de junho.
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