Fórum Defesa Brasil

saullo escreveu:Eu torço para que a alternativa de 2 PA convencionais saia do chão, mas acho que será muito cara para os políticos a encamparem.
Vejamos aproximadamente:
Previsto com 2 PA Convencionais e 4 PH/NPM:
2 PA x US$ 4 bilhões = US$ 8 bilhões
48 caças navais x US$ 120 milhões = US$ 4,8 bilhões
16 aeronaves AEW e COD = US$ 1 bilhão aproximadamente para aeronaves e sensores
4 NPM tipo Mistral x US$ 700 milhões = US$ 2,8 bilhões
Possibilidade menos capaz e mais acessível:
3 PA/NPM tipo JCI que seriam usados como PA ou como NPM, conforme a necessidade:
3 x US$ 1 bilhão = US$ 3 bilhões
24 F-35 x US$ 200 milhões = US$ 4,8 bilhões
O helicópteros seriam mais ou menos os mesmos em ambas alternativas.
Quero que o previsto saia do papel, mas a segunda hipótese seria muito acessível e polivalente, embora de capacidade bem menor.
Abraços

Saullo, assim como os demais projetos do PAEMB, o PRONAE e os caças de um futuro Nae nacional, deverão ser objeto de financiamento externo, por parte de seus ofertantes.
Como não existe no Brasil um modelo de sustentabilidade financeira de longo prazo dos investimentos e custeio do MD, está tudo engavetado como sempre, qualquer aquisição de maior vulto terá de contar com as devidas garantias de financiamento exterior, além das indefectíveis tot's e ofset's de praxe.
Neste caso, cabe somente ao GF explicar/justificar de forma simples ao populacho como este endividamento trará ao país benesses bem maiores, e um mesmo um retorno econômico-financeiro e social, tal que justifique-o por si mesmo.
O melhor exemplo disso é o Prosub.
Todos os demais programas da MB seguem/deverão seguir a mesma lógica daquele.
E como no Brasil defesa e pão de queijo costumam andar em lados da rua diferentes...

abs.

Super Flanker escreveu:Muito bom tópico, Carvalho.
Uma pergunta, até quando os A-4M irão voar?

Olá Super Flanker, grato.

Em tese os A-4M irão operar até 2025. Mas como as células tem poucas horas voadas, é provável que ainda possamos vê-los no futuro Nae em 2028, seja junto com os novos caças da MB, caso tenham sido escolhidos, ou sozinhos, caso aquela escolha ainda não se tenha procedido.

abs.

FCarvalho escreveu:

Super Flanker escreveu:Muito bom tópico, Carvalho.
Uma pergunta, até quando os A-4M irão voar?

Olá Super Flanker, grato.

Em tese os A-4M irão operar até 2025. Mas como as células tem poucas horas voadas, é provável que ainda possamos vê-los no futuro Nae em 2028, seja junto com os novos caças da MB, caso tenham sido escolhidos, ou sozinhos, caso aquela escolha ainda não se tenha procedido.

abs.

Obrigado, Carvalho.
Daria uma força aeronaval interessante A-4M + Sea Gripen, ou o A-4M estará muito defasado nesse período em relação aos Sea Gripen?

Assino embaixo em tudo que falou!

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Super Flanker, será na verdade um caça de 2a G recauchutado com tecnologia de 3aG ao lado de um outro caça de 4,5aG com tudo o que isso importará em termos de desempenho, tecnologias e possibilidades.
Na minha opinião, será uma enormidade de diferença.
Para melhor, diga-se de passagem.

abs.

Olá camarada Fcarvalho, o que as FA`S tem que mostrar ao governo e a população é que a maioria dos seus projetos terão fabricação nacional gerando empregos diretos e indiretos(várias empresas envolvidas para cada projeto), muitas vezes um único projeto pode gerar mais de MIL(1000) empregos diretos e indiretos.
Imaginem quanto emprego é gerado na construção de dois PA`S de 50.000 toneladas de tudo que vai dentro dele

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FCarvalho escreveu:Super Flanker, será na verdade um caça de 2a G recauchutado com tecnologia de 3aG ao lado de um outro caça de 4,5aG com tudo o que isso importará em termos de desempenho, tecnologias e possibilidades.
Na minha opinião, será uma enormidade de diferença.
Para melhor, diga-se de passagem.

abs.

É verdade Carvalho, mas acredito que serviria para treinamento de operações aéreas por algum tempo depois da entrada dos novos caças em operação, ou não? Até mesmo ser otimizado para operações de ataque. Acredito que para um cenário contra a maioria dos país do mundo que queiram se aventurar nos nossos mares, uma combinação Sea Gripen e A-4M daria uma baita dor de cabeça em qualquer um.

Olá camarada Super Flanker, perfeita a sua colocação .

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ABULDOG74 escreveu:Olá camarada Fcarvalho, o que as FA`S tem que mostrar ao governo e a população é que a maioria dos seus projetos terão fabricação nacional gerando empregos diretos e indiretos(várias empresas envolvidas para cada projeto), muitas vezes um único projeto pode gerar mais de MIL(1000) empregos diretos e indiretos.
Imaginem quanto emprego é gerado na construção de dois PA`S de 50.000 toneladas de tudo que vai dentro dele
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Olá Abuldog,

A idéia é essa mesma. Tanto que o governo tem destacado no caso do Prosub exatamente estas características do projeto. Pois para uma sociedade e uma classe política alienadas para as questões de defesa, falar em uma linguagem baseada na realidade concreta da maioria para que todos possam entender, e apoiar, a importância destes investimentos se faz cada vez mais necessário.
É só verificar-se a resposta dada pela sociedade quando da escolha do Gripen NG para o FX. Apesar de ser o mais barato, o que também deve ter influenciado um pouco, mas no geral, o fato de a imprensa, os políticos e a industria terem percebido os ganhos em tecnologia e principalmente em geração de mão-de-obra e empregos no país com este negócio o tornou muito mais palatável ao gosto da tradicional ignorância do populacho nacional, já naturalmente avesso a qualquer tipo de gasto governamental com qualquer coisa que não seja o básico neste país... o que é até normal, visto que mal e porcamente nem isso o Estado se preta a fazer direito no Brasil.

abs.

Super Flanker escreveu:

FCarvalho escreveu:Super Flanker, será na verdade um caça de 2a G recauchutado com tecnologia de 3aG ao lado de um outro caça de 4,5aG com tudo o que isso importará em termos de desempenho, tecnologias e possibilidades.
Na minha opinião, será uma enormidade de diferença.
Para melhor, diga-se de passagem.
abs.

É verdade Carvalho, mas acredito que serviria para treinamento de operações aéreas por algum tempo depois da entrada dos novos caças em operação, ou não? Até mesmo ser otimizado para operações de ataque. Acredito que para um cenário contra a maioria dos país do mundo que queiram se aventurar nos nossos mares, uma combinação Sea Gripen e A-4M daria uma baita dor de cabeça em qualquer um.

Em teoria é possível e seria até interessante. Mas se considerarmos a nossa realidade concreta, é provável que assim que o primeiro esquadrão/grupo de caças navais de 4,5a G esteja formado e pronto, os A-4M devem começar a dar baixa. Menos por suas características do que por simples questão de economia. Mesmo que ela não tenha nenhum retorno na prática à MB.

abs.

Ainda acreditaria no A-4M na função principal de sua criação que é o ataque , pelo menos até a chegada do SEA GRIPEN ou um helicóptero de ataque para o CFN
Imaginem esse vetor vindo do mar para atacar uma "cabeça de praia" ainda impõe muito respeito, principalmente modernizado como está





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Bem, o futuro caça naval naturalmente será um multirole. E sendo assim, deve assumir no lugar dos A-4M esta função de apoio ao CFN, com melhorias consideráveis diga-se.
Qualquer que seja o caça escolhido, ele terá um papel muito importante no apoio ao CFN, e basicamente à FFE.
Se e quando nós chegarmos a dispor de um helo de ataque, será mais um adendo ao apoio próximo das tropas desdobradas na cabeça de praia e adiante.
Vamos torcer para que ambos os dois vetores venham se tornar realidade no futuro, visto que são complementares.

abs.

Uma opção real?



Segundo almirante chinês, caça ‘stealth’ J-31 será voltado para exportação

O caça J-31, segundo modelo de quinta geração da China, projetado por Shenyang Aircraft Corporation, será produzido para o mercado de exportação, em vez de para a força aérea e marinha da China, de acordo com o almirante Zhang Zhaozhong da PLAN (Marinha do Exército de Libertação Popular da China), segundo reportagem do Diário do Povo.

Zhang disse que é improvável que o avião servirá a bordo de porta-aviões chineses. Ao contrário do J-20, projetada pelo Chengdu Aircraft Industry Group, o J-31 nunca foi um programa de desenvolvimento destinado aos militares chineses, disse Zhang.

Como o FC-1/JF-17 Xiaolong, projetado conjuntamente pela China e Paquistão, o J-31 será provavelmente um modelo destinado à exportação para os aliados da China e parceiros estratégicos, que podem incluir países como Coreia do Norte e Irã. Caças chineses são uma alternativa muito mais barata para os caças dos EUA para os países em desenvolvimento, mesmo aqueles que são capazes de comprar equipamento militar dos Estados Unidos.

http://www.aereo.jor.br/2013/09/25/segu ... xportacao/

abs.

FCarvalho escreveu:Bem, o futuro caça naval naturalmente será um multirole. E sendo assim, deve assumir no lugar dos A-4M esta função de apoio ao CFN, com melhorias consideráveis diga-se.
Qualquer que seja o caça escolhido, ele terá um papel muito importante no apoio ao CFN, e basicamente à FFE.
Se e quando nós chegarmos a dispor de um helo de ataque, será mais um adendo ao apoio próximo das tropas desdobradas na cabeça de praia e adiante.
Vamos torcer para que ambos os dois vetores venham se tornar realidade no futuro, visto que são complementares.

abs.

Concordo com você na capacidade INQUESTIONÁVEL do SEA GRIPEN , mas tudo vai depender do poder de convencimento de nossa MB e da vontade política; então mesmo chegando alguns modelos do SEA GRIPEN vamos ter que contar com os A-4M até a substituição total, principalmente na função de ataque; com isso acho que por um bom tempo podemos ter um misto SEA GRIPEN E A-4M.

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A MB tem que assinar um contrato com a SAAB antes para o Gripen naval sair?, não haverá algum protótipo ou demonstrador?