Nada com você que eu saiba, oras.
Ademais, como ressaltei acima, as capacidades militares dos vizinhos, TAMBÉM, devem e/ou deveriam ser observadas para o nosso preparo, e não somente se fixar num hipotético conflito com alguma potência ou conjunto delas. Que aliás, diga-se de passagem, se ocorrer, não tem preparo, PAED, doutrina ou política de defesa no Brasil que dê jeito. Simplesmente não teremos como nos defender, e menos ainda como vencer. Seja com o que temos, seja com o que planejamos ter e nunca teremos como planejado. Isso é o Brasil.
Nem mesmo a nossa enigmática END faz menção ou potencializa inimigos para nós. Ou seja, temos que, nas palavras daquele documento, " 'capacitar as ffaa's' para enfrentar os desafios da defesa nacional." E esta capacitação não diz repeito a quem ou alguém, que pode estar longe daqui, ou podemos simplesmente estar dormindo com ele na cama ao lado.
A AL até os 1980's era uma coisa. Hoje, concordo é totalmente outra. Mas uma coisa não mudou. O fato de que os nossos vizinhos e seus problemas, continuam transbordando nas e por nossas fronteiras adentro, e que ainda somos considerados uma ameaça militar para todos eles, coletiva e/ou individualmente, isto claro a boca pequena e nos bastidores. Fato é também que os nossos vizinhos continuam aprontando conosco das suas e em vários campos e de todas as formas possíveis, e principalmente se aproveitando deste nosso obtuso momento de "abestalhação" político-diplomática do lulo-comuno-petismo governamental, que só faz ferrar cada vez mais com as ffaa's e deixar de lado as relações exteriores nas mãos de sacripantas ideolóides puxa-sacos de idéias tão mortas quanto eles.
Bem, enfim, do outro lado da fronteira hoje, existem, se calculei direito, mais ou menos umas duas centenas e meia de caças. Com tendência à expansão não só quantitativa como qualitativamente, nesta e na próxima década. E o que nós estamos fazendo oquê mesmo...? Há tá, mas são todos nossos amiguinhos hoje, então está tudo bem, quando tudo fica bem. Só o grande satã malévolo e imperialista e seus capachos do norte, é que são a verdadeira ameaça, pois querem comer o nosso pirão e não deixar nem troco. Pois bem. Será que nossos netos ou bisnetos terão a mesma opinião que nós daqui há algumas décadas? Aliás, existe amizade entre países? Os livros de história - e de economia - dizem que não.
abs.