Eu acho perfeitamente possível que o Chile estivesse tratando de se virar com o que tinha à mão. Era muito inimigo e muita arma para encarar nas buenas. Acho que estavam CERTOS em fazer umas ADMs, de outro jeito não haveria como resistir, ainda mais com os ianques de mal: mais de meia centena de Mirages argies e outro tanto de Skyhawks, afora os Sukhoy Peruanos, e só pouco mais de uma dúzia de F-5E para encarar tudo isso; e nem falei em terra, com CCs leves para encarar uma avalanche blindada (só o Peru tinha uns 300 T-55)...
Concluo que o Chile de ontem PRECISAVA disso; o de hoje não, pode descer o porrete na vizinhança inteira com uma mão nas costas, ou seja, aprenderam a lição...
Pinochet possuía depósito secreto de armas químicas
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Re: Pinochet possuía depósito secreto de armas químicas
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Re: Pinochet possuía depósito secreto de armas químicas
Pois é Tulio. E ainda tem gente aqui no Brasil que acha que nós nem devemos, ou precisamos, nos preocupar com a vizinhança e medir a construção de nossas capacidades a partir das deles, também.
Óbvio, somo todos amiguinhos e companheiros, então pra que pensar nesta coisas horríveis...
Depois quando alguém faz besteira aqui e ali do outro lado da cerca, nós é que temos de nos virar e limpar a m... que eles fazem.
Vai entender.
Óbvio, somo todos amiguinhos e companheiros, então pra que pensar nesta coisas horríveis...
Depois quando alguém faz besteira aqui e ali do outro lado da cerca, nós é que temos de nos virar e limpar a m... que eles fazem.
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Re: Pinochet possuía depósito secreto de armas químicas
Gente tipo... Eu?
Até os anos 1970-80 é uma coisa. A América latina e região era diferentes e a possibilidade de um conflito direto era real. A partir dos anos 1990 a possibilidade caiu ainda mais. Pensar apenas nos vizinhos é o mesmo que a França se preparar para entrar a Alemanha. O mundo e a região mudaram. Hora do Brasil se preparar para esse novo mundo e para dos anos 1970. Se entrar em conflito será com alguém grande ou em guerra expedicionária.
Até os anos 1970-80 é uma coisa. A América latina e região era diferentes e a possibilidade de um conflito direto era real. A partir dos anos 1990 a possibilidade caiu ainda mais. Pensar apenas nos vizinhos é o mesmo que a França se preparar para entrar a Alemanha. O mundo e a região mudaram. Hora do Brasil se preparar para esse novo mundo e para dos anos 1970. Se entrar em conflito será com alguém grande ou em guerra expedicionária.
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Re: Pinochet possuía depósito secreto de armas químicas
Nada com você que eu saiba, oras.
Ademais, como ressaltei acima, as capacidades militares dos vizinhos, TAMBÉM, devem e/ou deveriam ser observadas para o nosso preparo, e não somente se fixar num hipotético conflito com alguma potência ou conjunto delas. Que aliás, diga-se de passagem, se ocorrer, não tem preparo, PAED, doutrina ou política de defesa no Brasil que dê jeito. Simplesmente não teremos como nos defender, e menos ainda como vencer. Seja com o que temos, seja com o que planejamos ter e nunca teremos como planejado. Isso é o Brasil.
Nem mesmo a nossa enigmática END faz menção ou potencializa inimigos para nós. Ou seja, temos que, nas palavras daquele documento, " 'capacitar as ffaa's' para enfrentar os desafios da defesa nacional." E esta capacitação não diz repeito a quem ou alguém, que pode estar longe daqui, ou podemos simplesmente estar dormindo com ele na cama ao lado.
A AL até os 1980's era uma coisa. Hoje, concordo é totalmente outra. Mas uma coisa não mudou. O fato de que os nossos vizinhos e seus problemas, continuam transbordando nas e por nossas fronteiras adentro, e que ainda somos considerados uma ameaça militar para todos eles, coletiva e/ou individualmente, isto claro a boca pequena e nos bastidores. Fato é também que os nossos vizinhos continuam aprontando conosco das suas e em vários campos e de todas as formas possíveis, e principalmente se aproveitando deste nosso obtuso momento de "abestalhação" político-diplomática do lulo-comuno-petismo governamental, que só faz ferrar cada vez mais com as ffaa's e deixar de lado as relações exteriores nas mãos de sacripantas ideolóides puxa-sacos de idéias tão mortas quanto eles.
Bem, enfim, do outro lado da fronteira hoje, existem, se calculei direito, mais ou menos umas duas centenas e meia de caças. Com tendência à expansão não só quantitativa como qualitativamente, nesta e na próxima década. E o que nós estamos fazendo oquê mesmo...? Há tá, mas são todos nossos amiguinhos hoje, então está tudo bem, quando tudo fica bem. Só o grande satã malévolo e imperialista e seus capachos do norte, é que são a verdadeira ameaça, pois querem comer o nosso pirão e não deixar nem troco. Pois bem. Será que nossos netos ou bisnetos terão a mesma opinião que nós daqui há algumas décadas? Aliás, existe amizade entre países? Os livros de história - e de economia - dizem que não.
abs.
Ademais, como ressaltei acima, as capacidades militares dos vizinhos, TAMBÉM, devem e/ou deveriam ser observadas para o nosso preparo, e não somente se fixar num hipotético conflito com alguma potência ou conjunto delas. Que aliás, diga-se de passagem, se ocorrer, não tem preparo, PAED, doutrina ou política de defesa no Brasil que dê jeito. Simplesmente não teremos como nos defender, e menos ainda como vencer. Seja com o que temos, seja com o que planejamos ter e nunca teremos como planejado. Isso é o Brasil.
Nem mesmo a nossa enigmática END faz menção ou potencializa inimigos para nós. Ou seja, temos que, nas palavras daquele documento, " 'capacitar as ffaa's' para enfrentar os desafios da defesa nacional." E esta capacitação não diz repeito a quem ou alguém, que pode estar longe daqui, ou podemos simplesmente estar dormindo com ele na cama ao lado.
A AL até os 1980's era uma coisa. Hoje, concordo é totalmente outra. Mas uma coisa não mudou. O fato de que os nossos vizinhos e seus problemas, continuam transbordando nas e por nossas fronteiras adentro, e que ainda somos considerados uma ameaça militar para todos eles, coletiva e/ou individualmente, isto claro a boca pequena e nos bastidores. Fato é também que os nossos vizinhos continuam aprontando conosco das suas e em vários campos e de todas as formas possíveis, e principalmente se aproveitando deste nosso obtuso momento de "abestalhação" político-diplomática do lulo-comuno-petismo governamental, que só faz ferrar cada vez mais com as ffaa's e deixar de lado as relações exteriores nas mãos de sacripantas ideolóides puxa-sacos de idéias tão mortas quanto eles.
Bem, enfim, do outro lado da fronteira hoje, existem, se calculei direito, mais ou menos umas duas centenas e meia de caças. Com tendência à expansão não só quantitativa como qualitativamente, nesta e na próxima década. E o que nós estamos fazendo oquê mesmo...? Há tá, mas são todos nossos amiguinhos hoje, então está tudo bem, quando tudo fica bem. Só o grande satã malévolo e imperialista e seus capachos do norte, é que são a verdadeira ameaça, pois querem comer o nosso pirão e não deixar nem troco. Pois bem. Será que nossos netos ou bisnetos terão a mesma opinião que nós daqui há algumas décadas? Aliás, existe amizade entre países? Os livros de história - e de economia - dizem que não.
abs.
Carpe Diem
- rodrigo
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Re: Pinochet possuía depósito secreto de armas químicas
Brasil teria exportado à ditadura Pinochet toxina que pode virar arma biológica
Comissão da Verdade vai investigar a procedência dos lotes produzidos entre 1980 e 1981; Instituto Butantan informa que a exportação da toxina botulínica se destina exclusivamente a finalidades terapêuticas
A Comissão Nacional da Verdade vai investigar a procedência de lotes da toxina botulínica produzidos, supostamente, no Instituto Butantan em São Paulo entre 1980 e 1981, e encontrados em 2008 numa ala do Instituto de Saúde Pública (ISP), que funcionava num porão anexo ao Estádio Nacional, em Santiago, no Chile.
Vamos apurar o fundamento da notícia e colaborar com o governo chileno”, disse a advogada Rosa Cardoso, ex-coordenadora da CNV e responsável pelo grupo de trabalho encarregado de esclarecer como funcionou a articulação entre as ditaduras do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile na chamada Operação Condor – a cooperação entre os órgãos de informação dos regimes para reprimir militantes da luta armada no exílio.
A informação de que o regime do ex-ditador Augusto Pinochet tinha em seu poder um agente biológico de alto poder de destruição foi revelada há três semanas pela ex-diretora do ISP, Ingrid Heitmann em entrevista a agência de notícias alemã DPA.
Heitmann afirmou que os frascos tinham rótulos indicando como procedência o Instituto Butantan e que a quantidade de toxina encontrada “era suficiente para matar meia Santiago”. Ela contou que ao encontrar as caixas com os frascos optou por destruí-los sem, no entanto, formalizar uma apuração e nem informar a presidente do país à época, Michele Bechelet.
Procurado pelo iG , o Instituto Butantan informou, através de sua assessoria de imprensa, que a exportação da toxina botulínica se destina exclusivamente a finalidades terapêuticas (tratamento de doenças oftalmológicas e neurológicas, por exemplo) e jamais para servir como arma biológica.
O instituto não soube informar se os lotes encontrados em Santiago foram mesmo comercializados entre 1980 e 1981, quando as ditaduras do Brasil e do Chile ainda estavam firmes. Um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, o Instituto Butantan é vinculado à Secretaria Estadual de Saúde do governo paulista.
A toxina botulínica é considerada a mais potente já descoberta. Provoca paralisia progressiva dos músculos e da respiração. Na guerra biológica é despejada em reservatórios de água ou estoques de alimentos. Sem alternativas de tratamento, mata em até 48 horas.
O governo chileno decidiu investigar se a ditadura Pinochet usou armas químicas para eliminar opositores. Segundo Ingrid Heitmann eram duas caixas cheias de ampolas com toxina, guardadas no porão do ISP por 27 anos. Ela diz que incinerou o material.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica ... ogica.html
Comissão da Verdade vai investigar a procedência dos lotes produzidos entre 1980 e 1981; Instituto Butantan informa que a exportação da toxina botulínica se destina exclusivamente a finalidades terapêuticas
A Comissão Nacional da Verdade vai investigar a procedência de lotes da toxina botulínica produzidos, supostamente, no Instituto Butantan em São Paulo entre 1980 e 1981, e encontrados em 2008 numa ala do Instituto de Saúde Pública (ISP), que funcionava num porão anexo ao Estádio Nacional, em Santiago, no Chile.
Vamos apurar o fundamento da notícia e colaborar com o governo chileno”, disse a advogada Rosa Cardoso, ex-coordenadora da CNV e responsável pelo grupo de trabalho encarregado de esclarecer como funcionou a articulação entre as ditaduras do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile na chamada Operação Condor – a cooperação entre os órgãos de informação dos regimes para reprimir militantes da luta armada no exílio.
A informação de que o regime do ex-ditador Augusto Pinochet tinha em seu poder um agente biológico de alto poder de destruição foi revelada há três semanas pela ex-diretora do ISP, Ingrid Heitmann em entrevista a agência de notícias alemã DPA.
Heitmann afirmou que os frascos tinham rótulos indicando como procedência o Instituto Butantan e que a quantidade de toxina encontrada “era suficiente para matar meia Santiago”. Ela contou que ao encontrar as caixas com os frascos optou por destruí-los sem, no entanto, formalizar uma apuração e nem informar a presidente do país à época, Michele Bechelet.
Procurado pelo iG , o Instituto Butantan informou, através de sua assessoria de imprensa, que a exportação da toxina botulínica se destina exclusivamente a finalidades terapêuticas (tratamento de doenças oftalmológicas e neurológicas, por exemplo) e jamais para servir como arma biológica.
O instituto não soube informar se os lotes encontrados em Santiago foram mesmo comercializados entre 1980 e 1981, quando as ditaduras do Brasil e do Chile ainda estavam firmes. Um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, o Instituto Butantan é vinculado à Secretaria Estadual de Saúde do governo paulista.
A toxina botulínica é considerada a mais potente já descoberta. Provoca paralisia progressiva dos músculos e da respiração. Na guerra biológica é despejada em reservatórios de água ou estoques de alimentos. Sem alternativas de tratamento, mata em até 48 horas.
O governo chileno decidiu investigar se a ditadura Pinochet usou armas químicas para eliminar opositores. Segundo Ingrid Heitmann eram duas caixas cheias de ampolas com toxina, guardadas no porão do ISP por 27 anos. Ela diz que incinerou o material.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica ... ogica.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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