#25
Mensagem
por Aces High » Qui Dez 16, 2004 5:51 pm
Lauro,
com relação a carga oca (HEAT) a blindagem inclinada tem pouca finalidade, mas a blindagem reativa (aqueles "tijolinhos" nos tanques russos) conseguem literalmente eliminar essa ameaça, a exceção de misseis e foguetes que possuam cargas em tandem, onde a primeira carga(fraca por sinal) atua como uma "isca" e a segunda detona logo a seguir perfurando como um maçarico a couraça do tanque.
Com relação ao T-34, este em 1941 quando surgiu revolucionou os tanques. Ele possuia um poderoso motor V12 diesel que lhe proporcionava perto de 450HP, isso somado a suspenção do tipo "barra de torção" comprada a preço de banana dos americanos, davam a ele um desempenho inigualaveu em QT onde tanque algum na guerra se assemelhava. Alem disso o espaço entre o casco e o solo era maior o que possibilitava ultrapassar obstaculos verticais maiores. Alem disso suas esteiras eram largas, com elos metalicos que davam mais resistencia e estabilidade ao tanque (se bem que para os tripulantes isso era sinal de desconforto). Alem disso, sua caixa de cambio era facil utilização e manutenção, seu sistema de mira era preciso e de facil utilização. Sua blindagem era de 45mm em inclinação de 60 a 45º algo unico quando ele apareceu, tornando este impenetravel para os canhões de baixo calibre e velocidades existentes na epoca. Alem do mais em 41 o canhão F-36 de 3pol. era o mais poderoso canhão da epoca para um tanque, podendo perfurar a 500m, 60mm em 90º. Em 43 quando o Pzkwf V Panther e Pzkwf VI Tiger, entraram em ação eles eram superiores ao T-34, mas todos os ensinamentos do mesmo já estavam implicitos nos tanques germanicos. As perdas do T-34 sempre foram altas devidos a alguns fatores, onde no inicio da guerra, mesmo ele sendo muito superior a tudo (juntamente com o KV-1 e KV-2) o treinamento e comando das formações russas era pessimo. A partir de 43 com a superioridade tecnica alema, os russos mudaram a tatica, atuando com batalhões de tanques como verdadeiras "hordas", penetrando pelas linhas alemãs destruindo e capturando tudo pela frente. Isso implicava em muitas baixas, mas com o fator quantidade apoiado pelo fator mobilidade eles conseguiam surpreender e flanquear o adversário. Até hoje eles usam esse tipo de ataque.
Com relação ao Merkava, os MK1 em 82 foram um tanto vulneráveis a misseis e foguetes antitanques dos arabes resultando em grandes perdas, mas foram o principal veiculo frente aos t-72 sirios. Com relação as versões 3 e 4 eles sacrificaram totalmente o fator mobilidade em favorecimento da blindagem, justamente para enfrentar uma guerra urbana e não de campo (estaria vulneravel nesta). Em testes realizados em 98 em Israel, percebeu-se que a blindagem frontal (Como na foto) tinha 50% de chance de recochetear para cima como bara baixo disparos de munições flechas. Não sei se com o Mk IV corrigiu este problema, pois poucas fotos eu tenho deste (e nenhuma é pela frente).
Nas guerras Arabes - Israelences, em 67 os Arabes nem tiveram tempo para alguma reação, assim nem da para comentar. Em 73 a historia foi bem diferente. Os tanques Israelences estavam dispostos da seguinte maneira: No sinai, estavam os Centurions MK III, e no Golan os M-48 e M-60. Os egipcios estavam dotados de T-54 e 55, equivalentes ao Centurion. Os Sirios alem desses possuiam T-62 e T-10, tanques estes bem superiores aos Israelences. Quando os egipcios cruzaram o canal e contavam com a proteção da AAA, impedindo a IAF de atuar seu desempenho fora muito bom, destruindo e tirando de ação muitos centurions. Quando atacarão sem proteção da AAA e sem apoio de artilharia, tiverão que enfrentar furiosos ataques aereos da IAF, cortando seu suprimento, a artilharia israelence impedia deles se reunirem e a infantaria israelence os acossavam constantemente isso e ainda a falta de um reconhecimento tanto aereo como terrestre, possibilitou um contra-ataque fulminante dos tanques israelences, onde esses cercaram as divisões blindadas egipicias e essas botaram-se em fuga desesperada sendo cobrado alto preço de veiculos. No Golan ocorreu a mesma historia, e como na batalha blindada o que consegue dominar o terreno tem a vantagem de recuperar seus veiculos e capturar os do adversários, assim as perdas israelences foram menores que as Arabes. Em 82 repetiu-se a historia.
Com relação ao Afeguinistão atpe tenho alguma coisa aqui em casa, mas quero dar uma "lida" melhor nele para depois por no forum.
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