Fórum Defesa Brasil

Marechal-do-ar escreveu:

Túlio escreveu:Cupincha véio, não é NAVIO, é LANCHA! E não é pro mar, é pra RIO!

E não faz diferença o problema é o mesmo!

Imagine você na cadeirinha do operador, tentando manter o feixe no alvo que se move rápido enquanto a cadeira balança de um lado para o outro.

Mas foi o que eu quis dizer, num navio talvez fosse possível usar RBS-70, mas numa lancha? CREDO, aquilo chacoalha que é o diabo, POWS!!!

Boa noite.

Mas e sobre a operação delas aqui no Brasil, são eficientes, valeria a pena comprar mais algumas ou foi só para fazer uma média com os colombianos?

Pergunto, porque acho que deveríamos ter embarcações desse tipo para patrulhar os rios não só da Amazônia, como também da fronteira oeste.

Grato

Uma combinação letal

pmicchi escreveu: ↑Qua Mar 29, 2017 9:42 am O colombianos desenvolveram muito conhecimento no combate às FARCs e desenvolveram varios projetos interessantes. Não tem demérito nenhum comprar deles.

Segundo informações em um site co-irmão, esta aquisição de quatro lanchas constituiu um off set decorrente da compra dos Super Tucanos pela Colombia.

então vão ficar só nessas mesmo... pra MB só interessa se for pra água salgada.

https://www.cotecmar.com/

https://www.cotecmar.com/productos/opv93c

Quem quiser vender na Colômbia, tem que comprar da Colômbia. E não é só café.
Se vale para nós, vale para eles igualmente

abs

A COTECMAR tem ótimos projetos para serem empregados em rios.

Já li uma reportagem bem extensa (há uns 2 anos atrás) sobre os projetos dessa empresa. Para lidar com o narcotráfico e guerrilha de forma mais efetiva, os colombianos foram desenvolvendo linhas e as aperfeiçoando com a experiência ao longo de 30 anos.

São bem adaptados às peculiaridades da região Amazônica, o que não ocorre com a sueca CB-90 que veio para ser testada lá e decepcionou os militares.

Infelizmente, tal como vejo, a falta de prioridade que a região tem em relação a Amazônia Azul é gritante. E não diria somente daqui e centro-oeste, mas a patrulha naval em si dentro da marinha.

Por isso que defendo para ontem a criação da guarda costeira, a fim de que a MB possa se concentrar no que tanto ela quer ser, e nunca foi de fato, e deixar aquela organização o trabalho que ela não consegue fazer direito mas insiste em não largar o osso.

Os projetos da COTECMAR são muito bons e cabem em grande parte como uma luva em nossas necessidades. O exemplo do navio de patrulha acima é notável. Mas aqui, só se admite indústria naval como sendo existente nos USA ou na Europa. Qualquer coisa fora disso é tratado com desdém ou simplesmente ignorado.

abs

A Ministerio da Defesa deveria comprar o projeto e produzi-lo localmente ,não ficar só nessas 4 unidades ....imaginem elas armadas com Remax e com insumos nacionais , além de fazer uma versão para as nossas necessidades ...e ser distribuída para as 3 forças , a FAB poderia utilizar para patrulhas próximas a suas pistas na Amazônia e segurança das embarcações da Comara ....

As LPR-40 foram uma compra mais política do que técnica. Nem EB e nem MB solicitaram ou tinham requisitos para estas lanchas, embora elas sejam ótimas para o que foram projetadas.
Dessa forma, repetiu-se o roteiro de sempre. Alguém dá uma canetada para parecer legal, e fingir interesse, e depois vai embora e deixa a sua "marca", diria cagada, feita na Defesa.
Enfim, antes de mais nada, cada ação precisa de planejamento. E a partir disso, faz-se os requisitos necessários e os produtos que nos interessam. É questão de conversar e envidar os interesses comuns.
Nada disso aconteceu quando da compra das lanchas colombianas.

abs.

Ainda bem que alguém deu a canetada, não fosse isso ainda teriam só as voadeiras no Amazonas ou aqueles grandes patrulhões lentos, grandes e sub-armados.

Mas essa ainda é a regra no CMA e CMN. Nada mudou. As LPR são apenas 2 no EB e outras 2 na MB que na prática não servem para nada além de fazer figuração e desfile.
Se o MD tivesse comprado 20 para cada força logo de saída e depois mais 20 para cada uma na sequência ainda seria algo justificável, mas não foi o que aconteceu. Sequer o projeto conjunto do navio de patrulha fluvial saiu do papel. Continua sendo apenas uma Ideia rabiscada em algum computador do CPN.
Os militares são muito ciosos de seus planos e critérios, além de serem invariavelmente insubordinados à gestão do MD no que diz respeito a projetos e programas. Mesmo depois de vinte anos o MD não manda nada na Defesa do país, e menos ainda nas forças armadas. Cada um continua apitando o que bem entende e f...se quem não gostar. MD incluso.
Quantos dos programas estratégicos das forças estão sob a batuta do MD hoje? Apenas o HX-BR que sobrou do governo Lula. E ainda assim porque foi uma compra política. No que dependesse dos militares não haveria um único H225M voando no Brasil e ainda estaríamos operando Super Puma e Black Hawk de primeira geração.
Não defendo decisões e/ou imposições políticas sobre reequipamento na Defesa, mas também não ignoro o fato de que sem a participação dos políticos no tema, nada se cria ou se faz. E isto tem de ser feito com responsabilidade, razão e uma certa dose de cumplicidade.
Em todo caso, a DGS tem nos oferecido boas surpresas em termos de equipamentos para uso fluvial. Mas é uma outra categoria de embarcação, também muito necessária por aqui. Mas é inegável que a descontinuidade das compras das LPR porque simplesmente EB e MB não quiseram, tem que ser objeto de questionamento e análise de parte de quem tem essa responsabilidade institucional. S
Se não vira a casa da mãe joana e segue o trem com cada um fazendo o que bem entende e nós continuamos na mesma merda de sempre.
O SISFRON vem aí. E ele tem muitas coisas no papel para a região, que não serão cobertas apenas com material da BID.
A ver se as políticas de cooperação e desenvolvimento internacional do MD se comportam. E os militares também.

abs