Fórum Defesa Brasil

Se consola os camaradas DBistas. As forças armadas norte-americanas eram um piada antes da primeira guerra mundial. As primeiras forças de combate tiveram que aprender que é uma guerra moderna com os britânicos e franceses. Eles desembarcaram na europa sem armas e treinamento adequado. Nos anos 1920 e 1930 não melhorou muito. O tratamento só mudou com a Segunda Guerra Mundial quando viram que precisavam delas. Vai que acontece o mesmo com o Brasil.

FCarvalho escreveu:Mas espera aí . O que significa então a MB gastar anos e kilos de massa cinzenta para desenvolver um planejamento e quase trinta anos que nos dá a possibilidade de termo 30 escoltas, dois Nae's, mais 6 subnuc's se não temos sequer dindin pra manter uma velharia como o SP? Onde está a lógica disso? Se não temos grana agora, o que nos garante, ou quem, melhor dizendo, que a teremos daqui a 10, 15 ou sabe-se lá quando alguém no planalto quiser?

Será que alguém já parou para pensar no óbvio ululante, como diria meu bom professor de química no ginásio, de que estamos fazendo planos que não tem margem alguma financeira para sua implementação? Será que ninguém pensou no óbvio, ou será que estamos fazendo planos por porque simplesmente somos bons nisso.

Alguém vai lá no MD e pergunta isso pra mim por favor. Como vamos manter e investir em ffaa's que nas quais não existe previsão e nem planejamento orçamentário de parte do GF para tanto.

Quando e se alguém conseguir uma resposta me avisem. Enquanto isso, vou ali tomar um cafezinho...

abs.

Penso que funciona mais ou menos assim: A MB faz um estudo estratégico levando em consideração muitas variáveis, como tamanhos do nosso mar territorial, importância do país no contexto mundial, capacidade financeira do país, o tipo de missão que terá que desempenhar e os meios necessários para isso. Depois desse estudo a MB faz uma lista de equipamentos necessários para ter capacidade de cumprir a missão da MELHOR FORMA POSSÍVEL. Depois disso a lista é enviada para o MD, que apresenta a classe política. A MB fez a parte dela em mostrar as necessidades, se a classe politica vai ter disposição para bancar a coisa aí ninguém sabe, são só promessas.

Bourne escreveu:Se consola os camaradas DBistas. As forças armadas norte-americanas eram um piada antes da primeira guerra mundial. As primeiras forças de combate tiveram que aprender que é uma guerra moderna com os britânicos e franceses. Eles desembarcaram na europa sem armas e treinamento adequado. Nos anos 1920 e 1930 não melhorou muito. O tratamento só mudou com a Segunda Guerra Mundial quando viram que precisavam delas. Vai que acontece o mesmo com o Brasil.

AMÉM.

abs.

henriquejr escreveu:

FCarvalho escreveu:Mas espera aí . O que significa então a MB gastar anos e kilos de massa cinzenta para desenvolver um planejamento e quase trinta anos que nos dá a possibilidade de termo 30 escoltas, dois Nae's, mais 6 subnuc's se não temos sequer dindin pra manter uma velharia como o SP? Onde está a lógica disso? Se não temos grana agora, o que nos garante, ou quem, melhor dizendo, que a teremos daqui a 10, 15 ou sabe-se lá quando alguém no planalto quiser?

Será que alguém já parou para pensar no óbvio ululante, como diria meu bom professor de química no ginásio, de que estamos fazendo planos que não tem margem alguma financeira para sua implementação? Será que ninguém pensou no óbvio, ou será que estamos fazendo planos por porque simplesmente somos bons nisso.

Alguém vai lá no MD e pergunta isso pra mim por favor. Como vamos manter e investir em ffaa's que nas quais não existe previsão e nem planejamento orçamentário de parte do GF para tanto.

Quando e se alguém conseguir uma resposta me avisem. Enquanto isso, vou ali tomar um cafezinho...

abs.

Penso que funciona mais ou menos assim: A MB faz um estudo estratégico levando em consideração muitas variáveis, como tamanhos do nosso mar territorial, importância do país no contexto mundial, capacidade financeira do país, o tipo de missão que terá que desempenhar e os meios necessários para isso. Depois desse estudo a MB faz uma lista de equipamentos necessários para ter capacidade de cumprir a missão da MELHOR FORMA POSSÍVEL. Depois disso a lista é enviada para o MD, que apresenta a classe política. A MB fez a parte dela em mostrar as necessidades, se a classe politica vai ter disposição para bancar a coisa aí ninguém sabe, são só promessas.

Henriquejr, o problema não são os políticos e suas decisões. É obrigação do MD engendrar os meios e mecanismos legais e políticos para o provimento orçamentário institucional. Não basta apenas dizer o quê, tem que se indicar o como, o onde e os porquês de se fazer as coisas. E agir proativamente em defesa da consecução destes objetivos. E não o contrário como hoje ocorre. Assim, se se faz planos para as ffaa's, é devida a obrigação dizer de onde e como vão ser financiados estes investimentos e fazer com que eles se tornem objeto concreto de ação governamental. Afinal, o MD também é governo. Ou não? Veja quais e quantos PL e/ou MP estão hibernando até hoje em alguma gaveta do próprio MD ou da casa civil e que falam em financiamento da defesa. Porque será que eles até hoje não s saíram de lá? Havemos de pensar nisso.

abs.

FCarvalho escreveu:

Bourne escreveu:Se consola os camaradas DBistas. As forças armadas norte-americanas eram um piada antes da primeira guerra mundial. As primeiras forças de combate tiveram que aprender que é uma guerra moderna com os britânicos e franceses. Eles desembarcaram na europa sem armas e treinamento adequado. Nos anos 1920 e 1930 não melhorou muito. O tratamento só mudou com a Segunda Guerra Mundial quando viram que precisavam delas. Vai que acontece o mesmo com o Brasil.

AMÉM.

abs.

Em termos econômicos, em 1900 eles ultrapassaram o Reino Unido:

Relative Shares Of World Manufacturing Output 1750-1900 (In percentage)

Paul Kennedy "The rise & fall of the Great powers"

Em termos militares:




Paul Kennedy "The rise & fall of the Great powers"

Algumas considerações:

Quanto aos caça-minas, eles não tem armamento, não precisam ter. São vitais, extremamente importantes. Um exemplo são o único meio para se defender de uma minagem ofensiva, tática que os EUA usaram contra o Japão na II GM e contra o Vietnam do Norte no porto de Hanói. Um exemplo simplificado, consiste por exemplo em um submarino se esgueirar até digamos a saída de um porto onde esta a nossa frota e plantar algumas minas de fundo altamente sofisticadas. Por exemplo existem minas que somente vão detonar quando detectarem a assinatura de um navio militar e vão deixar passar um cargueiro. Ou seja, podem bloquear toda uma esquadra no seu porto. O que a MB tem para contrapor isso no momento?

Agora quanto ao planejamento da MB e das outras forças armadas, a minha resposta é simples, as forças dispõem de oficiais brilhantes, teóricos capacitados, que recebem os seus salários desenvolvendo estudos. No entanto os nossos políticos, muitos intelectuais e a maioria absoluta do nosso povo não entende nem um pouco por que temos que gastar com armas. Resultado orçamentos minguados, cortes etc. Por isso que eu digo que as altas patentes militares brasileiras tem uma certa culpa por esta situação, pois já deveriam no mínimo ter planos de contingência para a falta de verba, visto que nos últimos 50 anos, pelo menos, tem sido a condição predominante, com exceções de alguns programas sortudos como por exemplo as fragatas Niterói, os submarinos classe Tupi.

Eu gostaria muito de ver a MB com novos navios, muito mesmo. Mas enquanto eles não vem, penso que deveria se comprar navios usados no exterior. A Marinha Chilena, que não tem nem 50 % do que a nossa possui em infraestrutura, montou uma frota de primeira somente com navios usados, enquanto nós estamos muito para trás.

A MB não pode perde essa oportunidade, os NDD e os caça minas ou navios varredor,são
necessidades que a MB tem e que compra desses meio por oportunidade seriam uma solução, antes que alguem diga que é sucata olhem para o ano em que esses navios foram
comissionados. pô os NDD são novos, vamos aguarda

correção onde escrevi seriam leia-se seria, onde escrevi meio leia-se meios

Já falei e vou repetir: nem a própria MB acredita que o PAEMB vá se concretizar como está descrito. Por isso vai tentando comer pelas beiradas, com os S-70B, NaPa Amazonas, projetos de mais 4 Barroso, etc. Até o PROSUB, da maneira como está dimensionado, é uma acomodação à realidade financeira, se comparado aos planos.
A grande valia do PAEMB é ter dado uma dimensão ao problema. Agora ninguém pode mais dizer que não sabia o que era necessário.
Qunto aos caça-minas, são urgentes. Espero que saia algo e deverão ser mesmo de segunda-mão.

lynx escreveu:Já falei e vou repetir: nem a própria MB acredita que o PAEMB vá se concretizar como está descrito. Por isso vai tentando comer pelas beiradas, com os S-70B, NaPa Amazonas, projetos de mais 4 Barroso, etc. Até o PROSUB, da maneira como está dimensionado, é uma acomodação à realidade financeira, se comparado aos planos.
A grande valia do PAEMB é ter dado uma dimensão ao problema. Agora ninguém pode mais dizer que não sabia o que era necessário.
Qunto aos caça-minas, são urgentes. Espero que saia algo e deverão ser mesmo de segunda-mão.

Os caça minas podem vir dos EUA, Holanda ou Itália.


Sds


Lord Nauta

FCarvalho escreveu:

Bourne escreveu:Se consola os camaradas DBistas. As forças armadas norte-americanas eram um piada antes da primeira guerra mundial. As primeiras forças de combate tiveram que aprender que é uma guerra moderna com os britânicos e franceses. Eles desembarcaram na europa sem armas e treinamento adequado. Nos anos 1920 e 1930 não melhorou muito. O tratamento só mudou com a Segunda Guerra Mundial quando viram que precisavam delas. Vai que acontece o mesmo com o Brasil.

AMÉM.

abs.

Vocês têm a opinião de que, para ter equipamentos a seu gosto, seria conveniente nosso país entrar num conflito?

GustavoB escreveu:

FCarvalho escreveu: AMÉM.
abs.

Vocês têm a opinião de que, para ter equipamentos a seu gosto, seria conveniente nosso país entrar num conflito?

De minha parte não, em absoluto. O que se colocou aqui foi simplesmente a constatação de um desdobramento histórico em que - nas piores condições - a questão da defesa, em sociedades que culturalmente não as valorizavam, tiveram forçosamente que fazê-lo, em virtude das consequências de sua própria leniência e irresponsabilidade com o mesmo. Não foi diferente com outros países, em diferentes contextos e tempos, porque não haveria de sê-lo com o Brasil, que caminha, vide os fatos, na mesma direção dos erros de outrem?.

abs

AMÉM.