Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
olhando na internet, vi que os DINGO da KMW, tanto a versão I como a II, são veículos que ultrapassam o requisito das 7,5t do ROB acima exposto, já que, carregados, pesam entre 8 e 11 toneladas. Neste sentido, a não ser que os alemães queiram dar-se o trabalho de desenvolver uma versão tupiniquim específica para este programa, tal veículo está praticamente descartado. E salvo engano, não há outras alternativas para por em seu lugar, haja visto que os atuais veículos da categoria em produção ou sob pesquisa e desenvolvimento não observam este peso como referencial.
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- Lywis
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
FCarvalho escreveu:olhando na internet, vi que os DINGO da KMW, tanto a versão I como a II, são veículos que ultrapassam o requisito das 7,5t do ROB acima exposto, já que, carregados, pesam entre 8 e 11 toneladas. Neste sentido, a não ser que os alemães queiram dar-se o trabalho de desenvolver uma versão tupiniquim específica para este programa, tal veículo está praticamente descartado. E salvo engano, não há outras alternativas para por em seu lugar, haja visto que os atuais veículos da categoria em produção ou sob pesquisa e desenvolvimento não observam este peso como referencial.
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Concordo! O peso do veículo ultrapassa e muito as 7,5t, e é bem mais caro. Mantenho minha ideia de que os maiores candidatos são mesmo o Guará e o LMV.
- cabeça de martelo
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
EU gosto mais do Guará
Mas como nós não temos nem um nem outro, invejo os operadores do veículo na foto.
Mas como nós não temos nem um nem outro, invejo os operadores do veículo na foto.
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
eu, de minha parte, sinto uma mistura de sensações, como enfado e náuseas quando vejo estas coisas. e pensar que poderíamos estar em outros níveis, mas...cabeça de martelo escreveu:Alguns vão ter orgasmos...
particularmente, creio, que se fossemos outro país qualquer, e mais sério, não veria o porquê e nem o para quê, de uma concorrência para a aquisição de tal tipo de veículo, quando já temos na industria nacional, na prática, um veículo com uma potencialidade tal de assumir todas as determinações emanadas no ROB, sendo que uma versão sua aperfeiçoada poderia satisfazer completamente todos aqueles requerimentos. mas como estamos no Brasil, "pau que dá em chico, também bate em francisco..."Lewis escreveu:EU gosto mais do Guará
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
http://www.youtube.com/watch?v=1r83XQ7af-A
Humvee gets a new suspension from Defense Tech. You might call it the New Humvee on steroids with a new engine and transmission too.
Spoiler!
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Eu não entendi este comentário.FCarvalho escreveu:eu, de minha parte, sinto uma mistura de sensações, como enfado e náuseas quando vejo estas coisas. e pensar que poderíamos estar em outros níveis, mas...cabeça de martelo escreveu:Alguns vão ter orgasmos...
particularmente, creio, que se fossemos outro país qualquer, e mais sério, não veria o porquê e nem o para quê, de uma concorrência para a aquisição de tal tipo de veículo, quando já temos na industria nacional, na prática, um veículo com uma potencialidade tal de assumir todas as determinações emanadas no ROB, sendo que uma versão sua aperfeiçoada poderia satisfazer completamente todos aqueles requerimentos. mas como estamos no Brasil, "pau que dá em chico, também bate em francisco..."Lewis escreveu:EU gosto mais do Guará
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Nos Estados Unidos é feita concorrencia, na Alemanha idem, na Grã Bretanha idem, na União Soviética foram feitas, etc etc etc.
Bacchi
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
O serviço de guardas de fronteira não é considerado uma polícia, mas sim uma força militar. Policia de fronteira normalmente tem uma conotação diferente.prp escreveu:Os LMVs irão para as polícias de fronteira(Ministério do Interior) da rússia, não?
Estas forças militares russas destinam-se a patrulhar a maior fronteira do mundo e a agem normalmente como militares e não como policias.
Eles possuem armamento do mais sofisticado, e a sua componente naval possuiu mesmo fragatas.
É por serem uma força militar que eles normalmente reagem de forma diferente de uma polícia, vide os acontecimentos no extremo oriente quando os russos encontraram pescadores chineses a pescar nas suas águas.
Esta força militar ainda hoje é enviada desde a Russia para patrulhar a fronteira entre a Arménia e o Irão, por exemplo.
É uma força que nasce de uma necessidade tipicamente russa, resultado por um lado de uma enorme fronteira e por outro da mania do cerco que a mentalidade russa desenvolveu.
É no entanto verdade que várias industrias estatais russas, muito dependentes dos subsídios dos governos regionais tentaram evitar a aquisição do LMV.
Foi preciso compara-lo com o TIGR (e foi com o TIGR que os russos o compararam) para que se notasse a diferença.
Os militares russos fizeram testes destrutivos para conferir os resultados e explodiram minas debaixo de cada um deles.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Os Espanhóis fizeram algo semelhante, mas mesmo assim são grandes clientes da Iveco (LMV).Andre Correa escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=1r83XQ7af-AHumvee gets a new suspension from Defense Tech. You might call it the New Humvee on steroids with a new engine and transmission too.Spoiler!
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
O nome comercial desse negócio, pela Michelin, é tweel. O produto pode ser chamado de Airless tire.Andre Correa escreveu: Outra pergunta: Este tipo de Pneu tem vingado?
http://www.youtube.com/watch?v=2wAvxQfusWU[/spoiler]
Acho que é um produto mais militar e para veículos especiais mesmo, esse tipo de pneu vibra muito em um carro leve e rápido.
http://en.wikipedia.org/wiki/Airless_tire
http://en.wikipedia.org/wiki/Tweel
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Bacchi, o comentário foi no sentido de dizer que, como via de regra não temos tradição recente no desenvolvimento de produtos de defesa, assim como uma industria de defesa, e sua consequente política pública, bem estabelecida, efetiva, influente e defendida/protegida pelo Estado no país, não seria razoável expô-la a ponto de investir em uma concorrência internacional para a aquisição de um produto que podemos, havendo vontade política, desenvolvê-lo aqui mesmo, haja visto dispomos de modelo/protótipo, privilegiando assim a P&D e a industria nacional.Reginaldo Bacchi escreveu:Eu não entendi este comentário.FCarvalho escreveu: eu, de minha parte, sinto uma mistura de sensações, como enfado e náuseas quando vejo estas coisas. e pensar que poderíamos estar em outros níveis, mas... particularmente, creio, que se fossemos outro país qualquer, e mais sério, não veria o porquê e nem o para quê, de uma concorrência para a aquisição de tal tipo de veículo, quando já temos na industria nacional, na prática, um veículo com uma potencialidade tal de assumir todas as determinações emanadas no ROB, sendo que uma versão sua aperfeiçoada poderia satisfazer completamente todos aqueles requerimentos. mas como estamos no Brasil, "pau que dá em chico, também bate em francisco..."
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Nos Estados Unidos é feita concorrencia, na Alemanha idem, na Grã Bretanha idem, na União Soviética foram feitas, etc etc etc.
Bacchi
Nada contra a concorrência em si, mas esta só se torna aceitável e pragmática, alhures à legislação, quando se tem diversidade de concorrência e capacidade instalada competente e operacional no mercado interno capaz de competir, ao menos sobre os mesmos termos, com as concorrência estrangeira. E não temos, infelizmente, ainda esta condição bem estabelecida, por agora. Lembrar que só muito recentemente o poder público voltou a falar, e se interessar, pela industria de defesa, e mesmo assim, nem sequer pela admissão concreta de sua importância, mas dentro de um contexto politico governamental maior sobre investimento na industrial nacional.
Pode até ser que uma concorrência, para este tipo de veículo, possa ser interessante se a mesma for posta sob termos que privilegiem a industria nacional, obrigando parcerias com a mesma e produção nacional, assim como fazem americanos, europeus, russos, chineses... enfim, qualquer um que possua uma base industrial razoável e capaz de absorver esta tecnologia.
Espero ter me feito explicar.
abs.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
E o EB tem alguma viatura a utilizar este tipo de pneu? Ou tem planos?jumentodonordeste escreveu:O nome comercial desse negócio, pela Michelin, é tweel. O produto pode ser chamado de Airless tire.Andre Correa escreveu: Outra pergunta: Este tipo de Pneu tem vingado?
http://www.youtube.com/watch?v=2wAvxQfusWU[/spoiler]
Acho que é um produto mais militar e para veículos especiais mesmo, esse tipo de pneu vibra muito em um carro leve e rápido.
http://en.wikipedia.org/wiki/Airless_tire
http://en.wikipedia.org/wiki/Tweel
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Andre Correa escreveu: E o EB tem alguma viatura a utilizar este tipo de pneu? Ou tem planos?
Que eu saiba, não.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
FCarvalho, obrigado por sua explicação.FCarvalho escreveu:Bacchi, o comentário foi no sentido de dizer que, como via de regra não temos tradição recente no desenvolvimento de produtos de defesa, assim como uma industria de defesa, e sua consequente política pública, bem estabelecida, efetiva, influente e defendida/protegida pelo Estado no país, não seria razoável expô-la a ponto de investir em uma concorrência internacional para a aquisição de um produto que podemos, havendo vontade política, desenvolvê-lo aqui mesmo, haja visto dispomos de modelo/protótipo, privilegiando assim a P&D e a industria nacional.Reginaldo Bacchi escreveu: Eu não entendi este comentário.
Nos Estados Unidos é feita concorrencia, na Alemanha idem, na Grã Bretanha idem, na União Soviética foram feitas, etc etc etc.
Bacchi
Nada contra a concorrência em si, mas esta só se torna aceitável e pragmática, alhures à legislação, quando se tem diversidade de concorrência e capacidade instalada competente e operacional no mercado interno capaz de competir, ao menos sobre os mesmos termos, com as concorrência estrangeira. E não temos, infelizmente, ainda esta condição bem estabelecida, por agora. Lembrar que só muito recentemente o poder público voltou a falar, e se interessar, pela industria de defesa, e mesmo assim, nem sequer pela admissão concreta de sua importância, mas dentro de um contexto politico governamental maior sobre investimento na industrial nacional.
Pode até ser que uma concorrência, para este tipo de veículo, possa ser interessante se a mesma for posta sob termos que privilegiem a industria nacional, obrigando parcerias com a mesma e produção nacional, assim como fazem americanos, europeus, russos, chineses... enfim, qualquer um que possua uma base industrial razoável e capaz de absorver esta tecnologia.
Espero ter me feito explicar.
abs.
Infelizmente você falou contra concorrencia, não destacando o fato principal de sua mensagem que era a não necessidade de entrada de produto estrangeiro.
Este era o ponto sobre o qual que você deveria ter insistido.
Eu sou sempre favoravel a concorrencia, mas sou contra a adoção de um produto estrangeiro.
Bacchi
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Bacchi, não me pautei exatamente contra a concorrência, creio que me expressei mal. apenas aludi ao fato, como você mesmo entendeu, da não necessidade, ou diria melhor, da inconveniência desta, frente ao objeto deste projeto, pelos motivos que expus.Reginaldo Bacchi escreveu:FCarvalho, obrigado por sua explicação.
Infelizmente você falou contra concorrencia, não destacando o fato principal de sua mensagem que era a não necessidade de entrada de produto estrangeiro.
Este era o ponto sobre o qual que você deveria ter insistido.
Eu sou sempre favoravel a concorrencia, mas sou contra a adoção de um produto estrangeiro.
Bacchi
contudo, penso que se pudermos efetivamente tirar algum proveito do fato de o governo/EB resolver realizar uma concorrência para a aquisição de tal tal tipo de veículo - e tendo a crer, ao final, ela terminará por sair, mesmo que a contra-gosto nosso - devermos fazer o esforço de tentar o mais que possível favorecer a industria nacional. Neste sentido, penso, não são muitos os candidatos com potencial para trazer ou manter uma linha de produção por aqui. E isso com certeza poderá ser um fator a explorar pelas nacionais que porventura venham a participar do processo.
a ver.
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