Fórum Defesa Brasil

Se eu escrevo sobre Nascar. Tu pode escrever sobre defesa. Ninguém vai nós processar por isso.

Lembrem do gordinho tarado e bilionário.



E monetizar pesquisa acadêmica dá uma merd@. Fiz isso em relação ao esporte. OS FDPs me demitiram. Nem pegando a coordenadora da pesquisa me livrei de ser chamado de analfabeto. Entretanto, os dados e pesquisas sobre esporte que preparei não deixei com eles. passei a pasta zipada toda zoada. Depois de xingar muito no facebook preparei os dados, fiz as estimativas e relatórios. O objetivo foi vender para consultorias. Digamos que os benefícios monetários foram muito apreciados. Ganhei mais em seis meses do que aqueles putos ganham em dois ano.

Não mexo mais com isso. Então está de boa na lagoa. É claro que se o Itaú me pagar 100 mil por uma palestra que defendo a desregulamentação financeira. Pode ser potencialmente suspeito.

Sabe Bourne, eu nunca me considerei um jornalista, nada contra, mas prefiro ser tratado como engenheiro. Só isso.

Analisando essa lei com mais calma, da para ver que ela não mudará de fato nada o que existe hoje, apenas alguns babacas, geralmente (mal) formados por essas "maravilhosas farcudades de 100 real", que vão querer brandir uma carteirinha carteirinha de jornalista, achar que são os donos das informações e que tentarão a todo o custo desqualificar os editores e escritores de midias virtuais, geralmente "blogs", ou seja, a desculpa do cara que tem "pau pequeno" e por isso compra uma BMW.

Coisas de Terras Brasilis


Abraços,
Paulo

Eu curso jornalismo e sou totalmente contra isso.

Cabe ao mercado dizer se algo vale a pena. E não querer obrigar as pessoas a achar que algo tem valor.

Além do mais, isso contraria as próprias origens da atividade jornalística, que nasceu de pessoas das mais diferentes áreas que tinham prazer em escrever e informar. Além do mais, toda atividade jornalística está dentro da liberdade de expressão, é impossível restringir sem censurar de forma explícita.

Daqui a pouco só vai poder cozinhar quem tem diploma de gastronomia,

Vitor escreveu:Daqui a pouco só vai poder cozinhar quem tem diploma de gastronomia,

Ai sou totalmente a favor, você não sabe o lixo que eu tenho que comer por aqui.

Marechal-do-ar escreveu:

Vitor escreveu:Daqui a pouco só vai poder cozinhar quem tem diploma de gastronomia,

Ai sou totalmente a favor, você não sabe o lixo que eu tenho que comer por aqui.

E vc acha aque simplesmente um diploma resolve seu problema???

Abraços,
Paulo

Como Paulo falou.

problema não é nem o diploma.
E sim a "carteirinha" que tem uma "continha".

Fora que a organização pra maioria dos funcionários tem benefícios duvidosos ou nulos sobre o dia a dia do trabalhador que está pagando apenas por obrigação.

Mais clássico disso é OAB. Nem sabem ou ligam se você existe... até o dia das eleições.

Digo o mesmo da ordem dos economistas. Só lembram de você nas eleições ou para eleger o economista do estado. Ainda vbem que não necessito da carteira que custa meros 200 reais ano.

Isso deveria estar ligado ao ministério da educação ou trabalho. A participação ou não na ordem da classe deveria ser facultativo. Nos sindicatos em geral também.

Fosse so 200 reais.

CRECI (corretores de imoveis) é 700-800 ao ano.
OAB é entre 500-1000 , não sei agora.

E como são empregos de salario volatil. Isso pode ser nada pro seu salario ou mais da metade dele. Isso quando vc recebe algo no mês.

Estão tentando criar uma regulamentação dessas para historiador também. Só poderá escrever artigo ou livro de História quem for historiador formado. Dizem que nesse caso é para tirar jornalistas que escrevem livros de história (em linguagem popular e muito mais acessíveis) do mercado.

História todo mundo escreve. Não sei os detalhes e nem que existia. O resultado dessa eventual regulamentação é que vai esvaziar as revistas de história (acadêmica???) e lançamentos de livros brasileiros. O autor vai atrás de opções no exterior ou lança o livro e diz que não é história. No fim prejudica a produção e debates na própria área. É coisa de feudo. Na Europa e EUA é tudo misturado. Existem cursos de graduação, mestrado e doutorado que pairam sobre várias áreas sem dizer o que é. Ou alguém de uma área trabalha normalmente com áreas correlatas sem frescura. No Brasil que as coisas são compartimentalizadas e cheias de frescuras.

O público decide se é bom ou não. E o especializado sabe distinguir um avanço de picaretagem. Tanto que em grandes universidades americanas e europeias começou a revolta contra a ditadura das revistas acadêmicas. Muitos centros estão publicando os artigos nos sites dos departamentos. Ou, as revistas acadêmicas, estão implantando o livre acesso. Por que o conhecimento é público, os principais financiadores são os estados e apoiadores privados que buscam beneficiar a sociedade. Elas cobram é para submeter ou versão em papel. O que não deixa de ser mais justo.

O que tem a ver com o tópico. Não sei. mas alguma coisa deve ter.

Estão tentando criar uma regulamentação dessas para historiador também. Só poderá escrever artigo ou livro de História quem for historiador formado. Dizem que nesse caso é para tirar jornalistas que escrevem livros de história (em linguagem popular e muito mais acessíveis) do mercado.

Isso tiraria os excelentes 1822 e 1802 de circulação por exemplo. E foram livros excelentes pra ensinar um pouco de historia a população que mal sabe o que ocorreu no período imperial.

Pra mim é tiro no pé dos piores possíveis.

Essa lei nunca vai ficar de pé, ela é flagrantemente inconstitucional, fere o princípio da liberdade de expressão.

Citação:
Estão tentando criar uma regulamentação dessas para historiador também. Só poderá escrever artigo ou livro de História quem for historiador formado. Dizem que nesse caso é para tirar jornalistas que escrevem livros de história (em linguagem popular e muito mais acessíveis) do mercado.


Isso tiraria os excelentes 1822 e 1802 de circulação por exemplo. E foram livros excelentes pra ensinar um pouco de historia a população que mal sabe o que ocorreu no período imperial.

Pra mim é tiro no pé dos piores possíveis.

O problema não é o jornalista escrever sobre Historia, o problema é a forma de se referir a Historia, levando os conceitos de hoje para um tempo diferente, os pensamentos da época são diferentes, o anacronismo usado acaba distorcendo os fatos, não que não seja uma boa obra sobre o tema, o que não pode é ser considerado como fonte de pesquisa.

Regulamentação da profissão de historiador
8 de agosto de 2012 - 9:44 Política

Os senadores da Comissão de Assuntos Sociais aprovaram nesta manhã o projeto PLS 368/09, que regulamenta a profissão de historiador, e estabelece as qualificações necessárias para o exercício da profissão. O projeto foi aprovado com a Emenda nº 1, apresentada pelo senador Alvaro Dias no Plenário para aperfeiçoar o texto. A emenda do Líder do PSDB (apoiada tanto pelos senadores da CAS como das comissões de Constituição e Justiça e também a de Educação, onde o projeto já foi aprovado) estipula quais atividades são atribuições dos historiadores, como, por exemplo, a organização de informações para publicações, exposições e eventos sobre temas de História. O projeto original não especificava claramente essas atribuições. A emenda do senador Alvaro Dias também retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado, conferindo maior clareza e precisão à proposta. (Postado por Eduardo Mota – assessoria)
http://www.alvarodias.blog.br/2012/08/r ... storiador/