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Moderador: Conselho de Moderação
O mais estranho é que na época que eles deram calote, aqui no Brasil foi um alvoroço. Muitos movimentos de esquerda fizeram um alvoroso apresentando a Argentina um exemploSterrius escreveu:total, não faz nem 20 anos que fizeram pior dando calote geral. A geração de politicos quase a mesma.
Uau que Túlio mercantilista! Agora fiquei feliz e vou voltar aqui todo diaTúlio escreveu:ROUBO! É isso! E chancelado por uma cortina de sofismas em um ambiente de legislação totalmente descredibilizada, eis que mutável ao sabor das veleidades de quem está no poder.
Só que o mundo é maior do que a Espanha e tem mais gente com medo de perder grana, daí quem puder tira de lá, quem ainda não investiu vai procurar um lugar mais SEGURO...
HONG KONG/PEQUIM, 18 Abr (Reuters) - A decisão da Argentina de nacionalizar a petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, frustrou anos de planejamento da chinesa Sinopec Group de comprar a companhia sul-americana, afirmaram fontes.
Profissionais de bancos disseram que a segunda maior companhia petrolífera da China manteve discussões com a Repsol sobre a compra de sua participação de 57 por cento na YPF. O site chinês Caixin.com citou uma fonte que afirmou que a Sinopec tinha acertado um acordo não vinculante de assumir a YPF por mais de 15 bilhões de dólares.
Mas os planos da presidente argentina, Cristina Kirchner, de assumir o controle da YPF, que gerou revolta na Espanha e críticas internacionais, acabaram com qualquer esperança da estatal China Petrochemical Corp (Sinopec) selar um acordo, disseram as fontes.
"É muito complicado para qualquer grande empresa da China colocar tanto dinheiro, a menos que haja uma relação especial com o governo argentino, o que eu duvido", disse um profissional da área de fusões e aquisições de um banco que assessorou petrolíferas estatais em operações internacionais.
"Esta é uma situação desafiadora para qualquer um dada a ação tomada pelo governo. Para mim, parece um suicídio político permitir agora que uma companhia chinesa controle a YPF logo depois do anúncio da nacionalização".
As fontes afirmaram que o interesse da Sinopec na YPF existia há pelo menos cinco anos.
Segundo o Caixin.com, a Sinopec estava em negociações com a Repsol para comprar a YPF apesar da ameaça de nacionalização, e o Financial Times publicou que a Repsol não informou a Argentina sobre as discussões com a petrolífera chinesa.
A Sinopec não comentou o assunto. O presidente do conselho da Repsol, Antonio Brufau, não quis comentar sobre o interesse da Sinopec na YPF, mas em uma entrevista a jornalistas na terça-feira afirmou que a companhia recebeu muitos contatos de interessados internacionais na petrolífera argentina.
Em novembro passado, a Sinopec ampliou sua presença no pré-sal do Brasil ao fechar acordo de 3,5 bilhões de dólares por uma fatia de 30 por cento na unidade brasileira da petrolífera portuguesa Galp .
Totalmente, SPC e Serasa, aliás essa "crisa" deles já tem a ver com já estarem no SPC/Serasa há tempos, depois de vários defaults. Havia quem achasse que essa seria a melhor saída pra o Brasil, lembra? Primórdios do DB, fora FMI...Túlio escreveu:CONCLUINDO, Dindo véio: para onde vai a Argentina? PARA O SPC e SERASA!!!![]()
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Quer apostar que a Petrobrás vai aparecer como parceira nessa empreitada lá em Vaca Muerta? Aliás, o nome é bastante apropriado.Túlio escreveu:Os Chineses são muito cautelosos em suas declarações e parece haver um viés algo sinófobo na notícia. O que pode ser perfeitamente compreendido é que a China parece cada vez mais desmotivada em investir lá.
E antes que digam "melhor expropriar que deixar que a parte ESPANHOLA passe à CHINA", devemos lembrar que a maior queixa foi a falta de investimentos por parte da Repsol, o que não aconteceria com a Sinopec, porque é assim, com maciços investimentos onde o retorno é garantido que os Chineses estão desovando discretamente seu dólares antes do "crack" que prevêem.
Resta saber DE ONDE os Argies vão tirar recursos para desenvolverem sozinhos a caríssima exploração de hidrocarbonetos em seu próprio território. Eles mesmos não têm nem vai ser fácil achar quem se aventure por lá depois dessa...![]()
Agora já são DOIS tiros no pé...
Nacionalização da YPF
[destacar]Parlamento sugere que a UE limite a preferência às exportações da Argentina[/destacar]
20.04.2012 - 14:19 Por Pedro Crisóstomo
Repsol deverá ficar com 6,4% da YPF
(Foto: Pedro Armestre/AFP)
O Parlamento Europeu adoptou hoje uma resolução a apelar a uma resposta europeia à nacionalização da petrolífera YPF, filial da companhia espanhola Repsol, instando a Comissão Europeia a estudar a suspensão parcial do sistema que beneficia as exportações da Argentina para o mercado europeu.
Em causa está o sistema de preferências pautais generalizadas (SPG) da União Europeia, que permite aos países em desenvolvimento ter direitos aduaneiros reduzidos para alguns dos seus produtos que são exportados para o mercado comunitário.
A ofensiva diplomática contra a Argentina, onde a Repsol tem através da YPF metade da sua produção e um terço dos lucros antes de impostos, começou com pressão da Comissão Europeia e do Governo espanhol, quando a decisão do Governo de Buenos Aires de nacionalizar 51% do capital da petrolífera ainda não era uma certeza.
Na resolução hoje adoptada (com 458 votos a favor, 71 contra e 16 abstenções), os eurodeputados consideram que a decisão “unilateral e arbitrária” da Argentina representa uma “não-execução das obrigações decorrentes dos acordos internacionais”. Argumentam que a medida terá “consequências desfavoráveis” para a própria Argentina, a quem aconselham a “retomar o diálogo e a negociação”.
O processo de expropriação decorre sob condução do Governo argentino, tendo ontem sido anunciada a nacionalização da YPF Gas, que é controlada pela Repsol, através da Repsol Butano, que detém 84,99% do capital da companhia.
A Repsol entrou na YPF em 1999 e deixará de ser a detentora da maioria do capital da companhia argentina quando terminar o processo de expropriação da companhia, que o Governo de Cristina Kirchner declarou de “interesse público”. Deverá ficar com uma participação minoritária (de 6,4%).
Os deputados entendem que a medida vai contra o princípio da segurança jurídica e contra o exercício da liberdade de empresa, e alertam ainda para uma possível degradação do ambiente económico para as empresas europeias na Argentina.
A preocupação foi expressa, com maior ênfase, do lado espanhol – e já fez eco nas grandes agências de rating. A Repsol sofreu ontem um corte à sua nota de crédito, em um nível (de BBB para BBB-), por parte da Standard & Poor’s. E arrisca-se a novas revisões em baixa, já que as outras duas grandes agências de rating norte-americanas (a Moody's e a Fitch), já colocaram o rating sob revisão com implicação negativa.
A queda a pique das acções da Repsol, nos últimos três dias (de 16,1%), preocupa o Parlamento Europeu, que dá conta na resolução daquilo que diz ser uma “campanha pública” da Argentina nos últimos meses (em defesa do interesse público da produção de petróleo) e a consequência da desvalorização dos títulos da YPF “para os accionistas [Repsol] e empresas associadas”.
A resolução foi apresentada em conjunto por cinco grupos políticos (Partido Popular Europeu, a Aliança dos Socialistas e Democratas Progressistas, a Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa, os Reformistas e Conservadores Europeus e a União para a Europa das Nações).