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Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 4:21 pm
por WalterGaudério
Clermont escreveu:Guerra escreveu:Um homem da guerra no cargo de ministro da defesa jamais aceitaria um pais como a Bolivia cagando na cabeça do pais por afinidade ideologica. Esse papel só cabe a um diplomata com a orientação ideologica do atual.
Então, o que o hipotético "homem da guerra" teria feito?
Dado um golpe de estado, derrubado o Inácio da Silva e invadido a Bolívia?
Evidente que não. Pois, antes de ser um "homem da guerra", é preciso ser um "homem da lei" e a lei diz que compete ao presidente, com respaldo do Congresso, a condução da politica externa. Não ao ocupante do ministério da defesa, seja ele um "homem de guerra" ou um "homem da paz".
Eu também não gosto dessas "solidariedades socialistas" destes últimos governos do PT, mas, bem feitas as contas, depois de todos esses anos, ainda não ouvi falar de nenhum brasileiro morrendo de fome devido a ações do governo da Bolívia.
Clermont, o problema são as msgs subliminares deixadas pelas ações, e principalmente pelas inações. Ou vc acha que o gov Paraguaio se assanhou para a "resolução da questão" de Itaipu porque deu na telha? Claro que eles puseram na balança a "reação" brasileira na Bolívia...
Esse é o ponto.
Qual a msg que os russos deram para os vizinhos ao invadirem a Georgia?
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 4:30 pm
por Clermont
WalterGaudério escreveu:Clermont, o problema são as msgs subliminares deixadas pelas ações, e principalmente pelas inações.
Como eu escrevi, eu não gostei das ações do governo socialista do Brasil nestes casos concretos ao lidar com outros governantes socialistas. Mas, permanece o fato de que compete ao presidente da república determinar a linha de conduta a ser empreendida, gostemos dela ou não. E não ao ministro da defesa (seja ele um diplomata ou seja ele um oficial-general da reserva).
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 4:49 pm
por Túlio
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 8:38 pm
por Guerra
Túlio escreveu:Para mim ambos os lados estão se deixando levar por paixões pessoais e distorcendo a fala do MD, uns para defender o GF, outros para atacar. Pessoalmente, gostei da entrevista, mesmo não gostando de muito que acontece e muito que NÃO acontece mas não vou botar a culpa no Ministro NEM NO GF, é simplificar demais...
Nós temos um MD comandando pela ideologia e vc diz que eu estou opinando pela paixão?
O Brasil esta perdendo o bonde novamente por questão ideologica...mas tudo bem, não é culpa do GF é culpa do Desmostenes e do cachoeira.
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 9:02 pm
por Guerra
Clermont escreveu:
Então, o que o hipotético "homem da guerra" teria feito?
Dado um golpe de estado, derrubado o Inácio da Silva e invadido a Bolívia?
Evidente que não. Pois, antes de ser um "homem da guerra", é preciso ser um "homem da lei" e a lei diz que compete ao presidente, com respaldo do Congresso, a condução da politica externa. Não ao ocupante do ministério da defesa, seja ele um "homem de guerra" ou um "homem da paz".
Ô Clermont onde foi que eu disse aqui que o ministro da defes tem que dar golpe ou que cabe a ele conduzir a politica do pais?
Agora, por favor, o minimo que se espera de um ministro que tem a defesa do pais sob sua responsabilidade é que ele faça algum expediente para preparar o pais para guerra. E não esse lenga lenga de diplomata. Declarando amor incondicional a nossos vizinhos por afinidade ideologica.
O minimo que se espera de um ministro da defesa é que quando precisar (espero nuncaprecisar, e essa é a função do diplomata, repito: diplomata), ele faça o discurso que precise ser feito. E não um: "veja bem...temos que entender a cabecinha dos nossos amiguinhos, porque eu amo a ideologia deles e dos outros não e a gente tem mais que abritr as pernas mesmo."
Cara, por favor diz ai qual é a idéia. O Brasil tem diplomata no Itamaraty, diplomata no MD, diplomata comandado GC, Pelotão, etc. E se falhar essa diplomacia toda? A gente faz o que? Negocia os termos da rendição com a caneta da diplomacia?
Asorte nossa (e nós somos muito sortudos) é que esses pica fumos só estão cagando na nossa cabeça porque sabe que pode cagar e a gente nãovai fazer merdanenhuma. Elesnão querem enão podem nada. Porque se eles tivessem como fazer algo para fuder nosso pais a gente estava na merda. E ai fariamos o que sempre fizemos nessas horas. Chama o caxias para substituir os discursos. A solução era o homem da guerra. como sempre foi.
Eu também não gosto dessas "solidariedades socialistas" destes últimos governos do PT, mas, bem feitas as contas, depois de todos esses anos, ainda não ouvi falar de nenhum brasileiro morrendo de fome devido a ações do governo da Bolívia.
Verdade. Mas tb nunca vi a Bolivia mover uma palha para matar a fome dos milhões que estão na miséria no Brasil.
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 9:05 pm
por Guerra
WalterGaudério escreveu: Qual a msg que os russos deram para os vizinhos ao invadirem a Georgia?
Enquanto isso aqui no Brasil o ministro da defesa declara a maor a nossos vizinhos.
Isso em outros pais era enforcamento.
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 9:08 pm
por Guerra
POis é Tulio.Tudo terminou muito bem.Tudo de acordo como manda a cartilha ideologica do governo. mas como na defesa trabalhamos com hipoteses e se não tivesse terminado bem?O que fariamos? Bolivia,venezuela, paraguai, argentina, equador, trindad tobago...tudo contra o Brasil. e ai, qual é a idéia do nosso ministro da defesa?
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 9:28 pm
por Bolovo
Clermont escreveu:Guerra escreveu:Um homem da guerra no cargo de ministro da defesa jamais aceitaria um pais como a Bolivia cagando na cabeça do pais por afinidade ideologica. Esse papel só cabe a um diplomata com a orientação ideologica do atual.
Então, o que o hipotético "homem da guerra" teria feito?
Dado um golpe de estado, derrubado o Inácio da Silva e invadido a Bolívia?
Evidente que não. Pois, antes de ser um "homem da guerra", é preciso ser um "homem da lei" e a lei diz que compete ao presidente, com respaldo do Congresso, a condução da politica externa. Não ao ocupante do ministério da defesa, seja ele um "homem de guerra" ou um "homem da paz".
Eu também não gosto dessas "solidariedades socialistas" destes últimos governos do PT, mas, bem feitas as contas, depois de todos esses anos, ainda não ouvi falar de nenhum brasileiro morrendo de fome devido a ações do governo da Bolívia.
Uma coisa engraçada. Antigamente em todos os países, era justamente um homem da guerra que cuidava dessa pasta. Mas dos anos 60 pra cá, todos mudaram de nome. Aqui de Ministério da Guerra foi pra Ministério do Exército e mais tarde Ministério da Defesa. No Reino Unido era o War Office que virou o Ministry of Defence em 1963. E nos EUA existou até 1949 o Department of War que se tornou depois o Department of Defense. Pode parecer uma mera bobagem, mas a mudança do guerra para defesa foi algo profundo. Eu dei uma lida sobre isso em alguns livros, mas já faz uns três anos, nem lembro direito mais.
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Seg Abr 02, 2012 10:12 pm
por FCarvalho
As nomeclaturas mudam de acordo com os avanços e desenganos das sociedades.
Em um tempo em que guerra era assunto sério e de Estado, aliás, era um política de Estado, não havia maiores problemas com o nome e sua utilização.
Mas os tempos mudaram e o complexo politicamente correto das ideologias humanitaristas escancarou em nível mundial uma desconstrução da guerra enquanto politica de Estado, e posteriormente o que se viu, foi a condenação passional e institucional da mesma.
Enfim, falar em guerra, como instrumento da politica ficou não só fora de moda, como passou a soar como algo politicamente incorreto.
Hoje temos que arcar com as consequências destas "evoluções".
abs.
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Ter Abr 03, 2012 12:23 am
por Túlio
Sei não, os ianques têm apenas um Secretário da Defesa (e é civil) e estão aí, dando paulada em meio mundo e ameaçando a outra metade. O nome do cargo e a profissão anterior do titular não fazem essa diferença toda, ao menos para eles...
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Ter Abr 03, 2012 8:32 am
por LeandroGCard
FCarvalho escreveu:As nomeclaturas mudam de acordo com os avanços e desenganos das sociedades.
Em um tempo em que guerra era assunto sério e de Estado, aliás, era um política de Estado, não havia maiores problemas com o nome e sua utilização.
Mas os tempos mudaram e o complexo politicamente correto das ideologias humanitaristas escancarou em nível mundial uma desconstrução da guerra enquanto politica de Estado, e posteriormente o que se viu, foi a condenação passional e institucional da mesma.
Enfim, falar em guerra, como instrumento da politica ficou não só fora de moda, como passou a soar como algo politicamente incorreto.
Hoje temos que arcar com as consequências destas "evoluções".
abs.
Bom, apesar de não ser nem um pouco contra a existência de estruturas militares devo ressaltar que um mundo onde a guerra é vista como algo "politicamente incorreto" me agrada bem mais que a situação anterior, em que ela era amplamente aceita como "a continuação da política por outros meios".
Ainda há países que parecem vê-la assim, e por isso acho até um crime o assunto de defesa ser tratado com o descaso que é em nosso país. Mas meu sonho não deixa de ser que algum dia até mesmo estes países mais belicosos se tornem também "politicamente corretos" neste aspecto.
Leandro G. Card
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Ter Abr 03, 2012 5:38 pm
por Clermont
Guerra escreveu:A sorte nossa (e nós somos muito sortudos) é que esses pica fumos só estão cagando na nossa cabeça porque sabe que pode cagar e a gente não vai fazer merda nenhuma. Eles não querem e não podem nada. Porque se eles tivessem como fazer algo para fuder nosso pais a gente estava na merda. E ai fariamos o que sempre fizemos nessas horas. Chama o caxias para substituir os discursos. A solução era o homem da guerra. como sempre foi.
Em 1864, as turbulências internas do Uruguai levaram a que alguns políticos brasileiros defendessem uma intervenção armada no país vizinho, em apoio a uma das facções em luta. Lideranças gaúchas queixavam-se de que suas terras estavam sofrendo incursões uruguaias e de que sentiam-se abandonados pelo governo imperial. Como ainda estavam vivas as lembranças da grande guerra gaúcha de vinte anos antes, existiam ameaças veladas de uma nova onda de hostilidade anti-imperial no Rio Grande.
Com este quadro, perguntaram ao maior soldado do Império, o Marquês de Caxias, se uma invasão brasileira seria o melhor curso de ação. Ele respondeu que "não". Na opinião dele, o Império deveria limitar-se a enviar mais guarnições para a área fronteiriça para bloquear possíveis novas incursões, porém deveria abster-se de envolvimento na guerra civil uruguaia. Sem contar que mais soldados imperiais serviriam para esfriar algumas cabeças quentes gaúchas.
O curioso é que, sendo o maior "homem de guerra" que o Brasil já teve, o marquês ao ser indagado como lidar com possíveis "cagadas uruguaias" sobre as cabeças imperiais brasileiras, não respondeu:
- Vamos tapar esses "fiofós" orientais com as invencíveis baionetas da nossa infantaria para que eles nunca mais caguem!
Não, o maior soldado que o Exército imperial (e o novo Exército republicano brasileiro) já teve ao invés de pedir pela guerra, pediu pela diplomacia. E ele nem era do Itamaraty!
Como as coisa se passaram, o Império brasileiro desconsiderou os sábios conselhos de Caxias, intrometeu-se na guerra civil uruguaia e deu a desculpa que o "Pirado de Assunção" tanto queria para poder brincar de Napoleão Bonaparte.
E, no final, por ironia do destino, foi o próprio Caxias quem acabou tendo de ir arrumar a casa e conquistar a vitória total para o Império brasileiro.
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Ter Abr 03, 2012 5:44 pm
por Wingate
Túlio escreveu:Sei não, os ianques têm apenas um Secretário da Defesa (e é civil) e estão aí, dando paulada em meio mundo e ameaçando a outra metade. O nome do cargo e a profissão anterior do titular não fazem essa diferença toda, ao menos para eles...
Como dizia o Theodore Roosevelt ("The Big Stick Diplomacy"):
"Fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete".
Wingate
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Ter Abr 03, 2012 5:53 pm
por Túlio
Sobre o texto do CLERMONT digo que é difícil um militar profissional que já tenha estado num campo de batalha e sabendo a desgraceira que é aquilo lá aparecer recomendando uma ação militar como primeira opção, isso é mais para quem conhece a morte violenta de ler e ouvir falar do que de quem já a viu bem de perto...
Re: Ministério da Defesa
Enviado: Qua Abr 04, 2012 11:15 am
por Marino
Independência desarmônica
Mario Cesar Flores
A independência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inerente à democracia e necessária ao exercício de suas atribuições, é complementada na Constituição pela harmonia entre eles. No funcionamento objetivo dos Poderes não tem havido manifestações expressivas de desarmonia, mas há uma de natureza corporativa que se eterniza: a desarmonia salarial, que situa o Judiciário, o Legislativo, o Ministério Público e algumas categorias do Executivo excepcionalmente assimétricos - no serviço público e mais ainda no universo brasileiro assalariado em geral.
O quadro anômalo inclui nuanças de difícil avaliação quanto ao certo ou errado. Mas - exemplos simbólicos - o que dizer da disparidade salarial entre motoristas que dirigem o mesmo tipo de carro, no mesmo trânsito, para juiz de tribunal superior ou senador e para autoridade do Executivo? O que explica serem os salários da base de apoio do Congresso Nacional superiores aos de categorias de instrução superior do Executivo - médicos e professores, por exemplo? A remuneração de segurança do Senado é de R$ 13.800 (mídia 14/2). O que a justifica - 22 salários mínimos - superior à de coronel do exército? Exemplo inspirado em comentário do então presidente Lula (mídia, 27/6/2009): por que a remuneração de engenheiro que constrói uma estrada é inferior à do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que fiscaliza o processo? Seria o gabinete em Brasília, mais desconfortável e insalubre?
Consciente de que a redução da desarmonia pelo aumento significativo das remunerações deixadas para trás seria incompatível com a saúde fiscal do Estado, mas propenso a deslanchar um processo corretivo, ainda que gradativo, o Executivo enviou ao Congresso, em 1989, projeto de lei que pretendia regular a matéria e esclarecer expressões constitucionais equívocas, cujas interpretações flexíveis facilitam a indução de desarmonia. Expressões como "vantagens de caráter individual e relativas à natureza e local de trabalho" e - esta particularmente complexa - "cargos com atribuições iguais, ou assemelhadas".
O projeto foi arquivado porque feria a independência dos Poderes (no caso, a corporativa, mantida incólume a funcional) e a solução praticamente não tem avançado. A Emenda Constitucional n.º 19 (1998) eclipsou o ideal isonômico do Texto Constitucional de 1988 (utópico em sua plenitude, mas ao menos referência contra distorções excessivas) e na fixação das remunerações introduziu expressões também melífluas, tais como "a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos" e "as peculiaridades dos cargos", que mantêm a flexibilidade subjetiva na interpretação, respaldando a desarmonia. Reafirma que "os vencimentos dos cargos do Legislativo e do Judiciário não podem ser superiores aos pagos pelo Executivo", deixando em branco as questões: que cargos correspondem a que cargos (questão que exige regulação por lei)? Os acréscimos que alimentam a desarmonia se incluem nos vencimentos?
A emenda admite (não impõe) o estabelecimento de relação-limite entre a maior e a menor remuneração no serviço público. É improvável que esse dispositivo se concretize: porque, se instituído, o aumento no topo da pirâmide rebocaria o da base, na verdade, o de toda a pirâmide, criando uma carga fiscal inviabilizadora. Reboque justo: as "perdas da inflação", sempre citadas para justificar pleitos de revisão salarial, estendem-se a toda a pirâmide e são mais sensíveis na sua base! Ademais, o que seria exatamente a remuneração da relação-limite? Ela incluiria "para valer" a miríade de vantagens, como manda a Constituição?
Essa dúvida tem amparo num fato instigante da realidade vigente: o limite máximo da remuneração explícito na Constituição federal - o "subsídio" de ministro do Supremo Tribunal Federal, hoje cerca de 45 (!) salários mínimos -, nele "...ncluídas as vantagens pessoais e de qualquer outra natureza...", não tem obstado exceções exuberantes. A pletora de salários públicos que excedem o "limite máximo" constitucional resulta de sentenças judiciais ou de normas corporativas vistas como legais, ao amparo do direito impreciso. E a prática prossegue desinibida, apesar das críticas sensacionalizadas na mídia, logo esquecidas na permissividade complacente da sociedade.
O Brasil não comporta um quadro de salários públicos em razoável harmonia no paradigma de nível alto que hoje atende a alguns segmentos. E para que a moderação exigida pela responsabilidade fiscal seja justa é necessário compartilhá-la, é preciso, ao menos, reduzir as manifestações de desarmonia exponencial. A harmonia razoável e suportável pelo erário é um desiderato complexo e demorado, provavelmente mais hoje do que teria sido há 22 anos, porque ao longo desse tempo cresceu e se consolidou a força corporativa de categorias poderosas. O que exatamente seria ela terá de ser pensado no processo, considerados criteriosamente as qualificações e o empenho realmente exigidos pela natureza, responsabilidade, complexidade e pelas peculiaridades dos cargos (critérios do texto constitucional). É provável que o processo tenha de incluir artifícios polêmicos, como seria, por exemplo, a adoção temporária de ritmos de aumento distintos, redutores da desarmonia no longo prazo.
Sem atabalhoamento - porque na democracia não há solução mágica e o problema é, de fato, complexo -, é preciso ser desencadeado algo nesse sentido. Não será fácil rever concepções entendidas como legais e/ou já consuetudinariamente praticadas, não será fácil esclarecer preceitos que, embora supostamente devessem servir à ordem racional, acabam dando espaço corporativo subjetivo à ambiguidade indutora de desarmonia. Ocorrerão manifestações de discordância, mas a lógica da harmonia - se não a ideal, pelo menos a razoável e possível - haverá de prevalecer.
*ALMIRANTE DE ESQUADRA (REFORMADO)