Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:

FoxTroop escreveu:Túlio, tenho de verificar, mas creio que a AEK já não produz essa arma, aliás encerrou mesmo por completo. Segundo me lembro, essa AEK usava o 7.62 NATO em vez do 7.62x54 russo e só foi comprada pelo pessoal do MVD.

Mas foi exatamente o que eu disse, pá!

Vou penitenciar-me imediatamente e em vez de kgar-me para o Socas (esse grande amigo do Pzito) vou kgar-me para o Pinto da Costa, mas é só por hoje


é o que dá ler o textos na diagonal

cabeça de martelo.
Na minha humilde opinião esta discussão é ainda prematura, já que não se sabe ainda o que é que o EB vai ter no futuro como espingarda-automática.

Hader.
Concordo. Isto depende de outros fatores. Qual o fuzil? Como ficará (se é que vai mudar) o GC? Doutrina? E por aí vai...

Rodrigo.
Tem razão, uma novela só começa quando termina a outra.

Em se tratando de Defesa no Brasil, qualquer coisa tem a séria tendência a virar novela. E como nem a Rede Bobo se dispôe a esperar o fim do sucesso das oito para anunciar seu mais novo sucesso das onze, quiçá seria inteligente fazermos o contrário no caso das metralhadoras.

O novo fuzil para as FFAA's já está definido e será o IA2 e derivados. A eventualidade de uma versão FAP pouco ou nada impacta na adoção das metralhadoras, vide o emprego atual das mesmas junto aos velhos FAP/FAL.

Doutrina é algo que levar mais tempo pra se mudar na cabeça de nossos generais do que o lula levou para chgar à presidência. E isso se quer decretou o fim do Brasil como o conhecemos. Menos do que isso, por simples troca de fuzis e metralhadoras não decretará alterações tão impactivas que vire o GC, o pel, a cia, o Btl ou a Bgda de cabeça abaixo em menos de uma década, nos forçando a começar tudo do zero outra vez. Nossas FFAA's podem ser pobres materialmente, mas não intelectualmente. Temos uma história e tradições de competência a zelar, manter e respeitar.

Clermont.
Agora, seria interessante saber se é ou não é importante que o Brasil produza suas metralhadoras MAG, da mesma forma como produz seus fuzis FAL.

Eu partucularmente não votei em nenhuma das opções, apesar de ter proposto a enquete. Por um motivo, talvez, simplório, talvez, não. Interssa às FFAA's brasileiras produzir, ainda que sob licença uma familia de metralhadoras de apoio para o mercado interno? Ou seria mais viável, vide a condição de nossa industria, importá-las? Se olharmos ao pé da letra a END e os pequenos passos dados na direção do favoreceimento de uma verdadeira e eficaz politica industrial de defesa, entendo seria melhor adquirí-las num primeiro momento, já que se trata de um produto de alto consumo e gasto na tropa em geral, e a posteriore, pensar a ´rudução nacional. A relação custo X beneficio talvez não nos favoreça de imediato, neste momento, o fabrico de um modelo importado, vide a situação da Imbel, e o desleixo do Estado com a questão.

Se nós tratamos coisas, teoricamente simples, como a adoção de um simples fuzil de assalto com a complexidade com que se verifica a atual substituição dos FAL, imagine-se o que não será a substituição e/ou complementação das MAG's.

E veja, que nem citei o fato da possibilidade de adquirir/fabricar as onipresentes e indefectíveis .50
Se demoramos quase vinte anos pra chegar no IA2, o que não seria se decidíssemos fazer uma destas no Brasil...

abs

Túlio escreveu:

FCarvalho escreveu: Quanto a metralhadora Denel, elas existe sim, tanto na versão 7,62mm quanto no 5,56mm, e estão no site da http://www.denellandsystem.co.za, com o designativo SS77.


abs.

Olhes as letras e números da Vektor de que falei: SS-77! A Vektor deve fazer parte da Denel, creio. Ademais, não entendi o MAG/Minimi, as armas praticamente só têm em comum a mesma fábrica...

Sim, percebi agora. Estás certo. A cita metralhadora está no site da Denel, da qual faz parte a Vektor, que é a divisão repsonsável pelo desenvolvimento, venda e produção dos sistemas de armas para infantaria do Grupo Denel.

Quando a MAG/Minimi, quando pensei a enquete não vislumbrava apenas a adoção de um simples modelo de metralhadora, mas uma familia que pudesse se encaixar nas várias necessidades de emprego das diferentes tropas brasileiras. Veja que não expus uma escolha para o EB, mas para as FFAA's. E pensando basicamente em nossas tropas de pronto emprego e FE's, que tenho certeza, teriam espaço para o emprego de mais de um tipo de metralhadora de apoio.

No presente caso, tanto uma como outra podem conviver normalmente na tropa, porque essencialmente, não disputam o mesmo espaço e emprego na tropa.

A mesma premissa vale para as demais "familias" de metralhadoras na enquete.

abs.

FCarvalho escreveu:O novo fuzil para as FFAA's já está definido e será o IA2 e derivados. A eventualidade de uma versão FAP pouco ou nada impacta na adoção das metralhadoras, vide o emprego atual das mesmas junto aos velhos FAP/FAL.

Será que não? O fato de estrarem sendo usados juntos não quer dizer que é a última palavra em armamento.

O FAP tem uma cadência muita baixa. O volume de fogos do GC é baixa. Para se fazer uma ataque o Gc inteiro tem que atirar antes de atingir a posição de assalto. Não é atoa que a MAG "encostou" nos GCs.

Eu vou dizer isso sempre. Numa adoção do IA2 eu acho que os Gcs deveriam ter pelo menos uma metralhadora. E o pelotão uma metralhadora 7,62.

Nenhuma supera a Vektor nesse quesito: basta botar o kit e se tem uma 5,56, tira ele e se tem uma 7,62. NENHUMA DO MUNDO tem tal comunalidade (nem sequer chega perto, ao menos que eu saiba)...

Só digo uma coisa. Uirapuru.

Junker escreveu:Só digo uma coisa. Uirapuru.

E, num mundo ideal, todo mundo calaria a boca. Verdade, concordo. Quantos mais? Ela teve o DEFEITO de nascer Brasileira, como a URU...

Guerra escreveu:

FCarvalho escreveu:O novo fuzil para as FFAA's já está definido e será o IA2 e derivados. A eventualidade de uma versão FAP pouco ou nada impacta na adoção das metralhadoras, vide o emprego atual das mesmas junto aos velhos FAP/FAL.

Será que não? O fato de estrarem sendo usados juntos não quer dizer que é a última palavra em armamento.

O FAP tem uma cadência muita baixa. O volume de fogos do GC é baixa. Para se fazer uma ataque o Gc inteiro tem que atirar antes de atingir a posição de assalto. Não é atoa que a MAG "encostou" nos GCs.

Eu vou dizer isso sempre. Numa adoção do IA2 eu acho que os Gcs deveriam ter pelo menos uma metralhadora. E o pelotão uma metralhadora 7,62.

Eu creio que se o IA2 vier a ser adotado, possivelmente veremos a substuição dos FAP por uma metralhadora 5,56mm nos GC's. Em que quantidade não saberia dizer, mas arrisco pelo menos duas. Nas Cia's a MAG será a arma padrão.

Acredito ainda, visto a falta de poder de fogo dos GC''s na utilização de granadeiros(no minimo 2, também) nos GC's com pessoal ainda equipado com a versão de precisão do IA2 em 7,62.

Creio que este tipo de armamento individual poderia ao menos por em dia nossa tropa com as demais acima da linha do equador.

Se vai funcionar ou não, aí já é uma outra história.

abs

Meu momento Dandolo. Fiz um esquema no paint.



O azul são os fuzis e seus respectivos limites, o quadrinho seria a metralhadora e seu limite batendo toda frente do Gc e cruzando fogos com o vizinho.

Com dois Gcs em primeiro escalão cada metralhadora teria que bater de 80 a 125 m de frente (eu disse frente, não profundidade). Não sei se é viavel num pelotão blindado, porque a frente seria de 200 a 400 m. Talvez seria o caso de duas mtr nesse caso.

Não está meio..."Alemão" esse esquema não? Parece muito com o que eles usavam para a Mtr na 2GM. Não que eu ache errado, para quem tem de usar FAL quanto mais fogo automático (Mtr) à disposição, melhor. Mas aí entra o véio pé atrás: e ter tantas Mtrs à disposição?

E não foram eles (os alemães) que inventaram o combate de infantaria moderno?

Não falei que acho ERRADO e sim DE ONDE vamos tirar essas Mtrs todas...

Eu votaria na Ultimax, de Cingapura.
Ultimax é uma arma que me encanta, pelo menos no super-trunfo. São as únicas informações que possuo dela, nunca peguei em uma, nunca nem vi uma pessoalmente, mas as especificações e os vídeos dela são impressionantes. Ela é muito curta, muito leve e não tem o alcance prejudicado por isso, ao menos no papel. E tudo que é vídeo dessa arma que eu vejo me impressiona, os caras descem a bala em tudo, sentam a azeitona sem parar e ela sempre com o "tranco" gentil. Detalhe, todos os vídeos que vejo os caras estão atirando como se fosse um fuzil, em pé e sem o tripé. A arma quase não tem recúo.

Mas como não tem ela na enquete, vou na NEGEV. Ela é curtinha e leve como a Minimi (até mais leve em alguns casos), mas tenho a leve impressão que é bem mais robusta.
Vi um vídeo de um cara da IDF atirando com ela, cuspindo fogo feito o satanás no inferno em dia de encontro com Hitler, fogo automático e a arma sustentando tudo, deserto, poeira e fogo contínuo, aguentou tudinho.


Deixo um vídeo de um russo doido que acompanho sobre a ULTIMAX.

Sei lá, ainda sou mais a Vektor pela modernidade e capacidade 'swing-role' ou a AEK pela modernidade e capacidade/facilidade de ser produzida aqui, já que na Rússia não produzem...

A metralhadora é a ceifadora de vidas e seu cantar atemoriza o corações dos homens.

Eis a morte anunciada no campo de batalha escutem o matraquear e as almas a uivar.

Ohhh infantaria recuai e não avançai pois a escuridão da morte esta nos arrodear e apenas um homem sem coração com uma máquina diabólica esta a espera para nos aliviar de nossos nefastos sofrimentos .