NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Muito bom o rumo que a discussão esta tomando.Isto sim pode ajudar a engrandecer e proteger nosso patrimônio.O discurso as vezes apresentados pelo nosso amigo de Portugal, que não rebateu minha última colocação me parece com um Q de protecionismo ou de conformismo.Citar metais raros sem falar do consumo não leva a nada, por se colocarmos a relação dos 17 alguns o consumo mundial não chega a 17 toneladas/ano.Não me alongarei neste ponto por enquanto pois o foco é o Nb41.Colocações inteligentes foram postadas por nossos colegas foristas contrapondo.
Um ponto interessante a ser pesquisado é sobre o consumo (lembrando que quase 100% vem do Brasil) e os dados das exportações Brasileiras de Nióbio.Neste caso surge um número por demais estranho pois os números ficam próximos a 40%.Uma pergunta simples : Onde esta a diferença?Achada a resposta fica fácil entender este mercado.
Gostaria que vissem o primeiro vídeo que postei é um bom começo em busca do conhecimento.E vamos colocar um BASTA no desprezo, por desconhecimento ou mesmo preguiça, com que os Brasileiros tratam desta riqueza.
Um ponto interessante a ser pesquisado é sobre o consumo (lembrando que quase 100% vem do Brasil) e os dados das exportações Brasileiras de Nióbio.Neste caso surge um número por demais estranho pois os números ficam próximos a 40%.Uma pergunta simples : Onde esta a diferença?Achada a resposta fica fácil entender este mercado.
Gostaria que vissem o primeiro vídeo que postei é um bom começo em busca do conhecimento.E vamos colocar um BASTA no desprezo, por desconhecimento ou mesmo preguiça, com que os Brasileiros tratam desta riqueza.
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Sobre a compra de 15% da CBMM pelo Governo Chinês o assunto foi tratado no Radar Online da Veja mas sem repercursão, como tudo relacionado ao Nb41:
"terça-feira, 14 de junho de 2011
18:22 \ Economia
Metal raro no Cade
A corrida por metais raros desembarcou no Cade. O colegiado poderá julgar amanhã a compra de uma fatia de 15% do capital social da mineira Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um grupo de empresas coreanas e japonesas. A CBMM produz e processa nióbio. Os ministérios da Fazenda e da Justiça já se pronunciaram sobre o caso: apresentaram parecer pela aprovação da operação sem restrições.
Por Lauro Jardim "
"terça-feira, 14 de junho de 2011
18:22 \ Economia
Metal raro no Cade
A corrida por metais raros desembarcou no Cade. O colegiado poderá julgar amanhã a compra de uma fatia de 15% do capital social da mineira Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um grupo de empresas coreanas e japonesas. A CBMM produz e processa nióbio. Os ministérios da Fazenda e da Justiça já se pronunciaram sobre o caso: apresentaram parecer pela aprovação da operação sem restrições.
Por Lauro Jardim "
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Não exatamente, isso depende da origem geológica do mineral.pt escreveu:O problema principal da tese do Brasil controlador do Niobio debate-se com a lógica e com a probabilidade.
O Niobio não é um metal especialmente raro (também não é dos mais comuns)
Mas dizem as regras da probabilidade que um metal que é o 33º mais comum, não pode existir de forma assim tão concentrada.
Ou seja, a tese defende que Minas Gerais e o Amazonas têm (por acaso) todo o Niobio do mundo...
Você parte do principio de que o Brasil tem todo o Niobio, quando praticamente ninguém se deu ao trabalho de procurar por ele noutro lugar porque fica mais barato comprar onde ele está disponível ?
A tese não parece muito credivel.
Exemplo:
No inicio do século, as maiores jazidas conhecidas de crude estavam no sul dos Estados Unidos no estado do Texas. Eles tinham 3.000 milhões de barris de reserva.
Partindo do mesmo raciocínio, deveríamos considerar que apenas os Estados Unidos seriam capazes de produzir petróleo ?
Hoje sabemos que, embora tivessem as maiores reservas conhecidas de petroleo no inicio do século XX, (que passaram a quase 40.000 milhões em 1970), eles afinal não tinham nada que se parecesse com as reservas de outros países.
Não fazia sentido que apenas o Texas tivesse quase todo o petróleo, e não faz sentido que Minas Gerais tenha quase todo o Niobio.
É uma questão de lógica, nada mais.
No caso do petróleo é praticamente certo que ele tem origem biológica (em princípio teria sido formado à partir de restos de animais e vegetais pré-históricos, mas agora crescem as evidências de que é formado continuamente à partir dos restos do metabolismo de microorganismos que vivem no interior da crosta), e qualquer que seja o caso sua formação e acumulação ocorrem próximo à superfície da crosta terrestre em função de processos disseminados em todo o mundo.
Já o Nióbio, sendo um metal relativamente pesado, deveria ter afundado para o núcleo do planeta e desaparecido da crosta, como o ferro, muito mais abundante do que ele mas que está quase todo no núcleo do planeta. A concentração do ferro em alguns pontos da crosta se deu por ação bacteriana ainda lá atrás na primeira parte do período proterozóico, quando microorganismos o usavam como "alimento" e absorveram os poucos átomos dispersos de ferro disponíveis em sais e outros compostos dissolvidos nas águas dos mares primitivos e os concentraram na forma de óxidos e compostos sulfonados apenas nas costas litorâneas em que tais bactérias se reproduziam. Com o tempo estas concetrações de ferro se deslocaram, muitas desapareceram por subducção e hoje restam apenas algumas, por isso não se encontra minério de ferro comercialmente viável espalhado em toda a superfície do planeta mas apenas em certos locais.
Já o Nióbio jamais foi usado no mebolismo de organismo algum (pelo menos não em quantidade mensurável), então o pouco que não afundou para o núcleo da Terra só deveria estar disponível na forma compostos extremamente dispersos, assim como outros elementos pesados como a prata, o ósmio e as chamadas terras-raras (pelo menos algumas das concentrações de ouro também parecem ser sub-produto de atividade biológica). A teoria mais recente para explicar a presença de jazidas destes metais mais pesados ainda em concentrações elevadas em alguns pontos da crosta é a de que eles teriam sido trazidos por impactos meteóricos ao final do período hadeano, logo após a crosta se ter solidificado. Se isso for correto só existirão mesmo concentrações locais destes minérios (como acontece com o hélio, produto do decaimento de elementos radioativos e que só está presente em grande quantidade nos EUA e na Polônia).
Algums outros pontos de concentração elevada de Nióbio já foram encontrados e ainda são pouco explorados, no centro da África e alguns outros lugares, mas as reservas não parecem tão grandes e as dificuldades de exploração e comercialização são maiores. De qualquer forma é claro que se poderia pesquisar e encontrar e explorar outras fontes, mas o Brasil também poderia estar ganhando muito mais com este material se controlasse melhor sua exploração e venda, como acontece com o próprio petróleo, os diamantes, etc... .
Abraços,
Leandro G. Card
- varj
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Um ótimo texto para conhecerem um pouco mais sobre uma das maiores riquezas que possuímos e que se escoa nos ralos da corrupção há muito e muitos anos.
Extraido do site:
AURIBERTA E O MUNDO
Blog ativista de Auriberta e sua luta em defesa do mundo
O NIÓBIO E A “OPEN”
admin / maio 25th, 2011 / 1 Comment » Posted in DENUNCIA / Tag: desvio, nióbio, sem, transação, transparencia /
Partido Nacionalista Democrático
O NIÓBIO E A “OPEN”
O nióbio (Nb), elemento metálico de filiação magmática, é uma das substâncias de mais baixa concentração na crosta terrestre, pois aparece apenas na proporção de 24 partes por milhão.
Seu número atômico é 41, traduzindo o total de elétrons que orbitam em torno do núcleo, sendo a massa atômica igual a 92.
Aparece, normalmente, em associação com o tântalo (Ta), eis que ambos exibem propriedades químicas bem semelhantes, devido ao fato de terem os respectivos raios iônicos muito próximos (RNb5+= 0,69 angstron e RTa5+= 0,68 angstron), também pela afinidade com o oxigênio (aparecem sempre como óxidos) e, ainda, por se concentrarem em depósitos vulcogênicos ou plutogênicos alcalino-carbonatíticos.
Há dois minérios tradicionais, tanto para o nióbio, quanto para o tântalo.
O primeiro deles é a “columbita” ou “niobita”, de fórmula geral (Fe,Mn) ( Nb,Ta)2 O6 .
A distinção básica entre as variedades ricas em nióbio, daquelas ricas em tântalo, é a densidade. A columbita apresenta uma densidade igual a 5,2, ao passo que a tantalita atinge o valor de 7,95.
Ambos são minérios pesados, duros, praticamente inalteráveis e explorados em aluviões.
O outro minério de nióbio é o “pirocloro”, que também aparece junto com a “microlita”, minério de tântalo.
A fórmula geral dos dois minérios pode ser expressa como: A2B2O6 (O,OH,F).
No caso, o termo A poderá ser o sódio (Na), o cálcio (Ca), o bário (Ba), o bismuto (Bi), o urânio (U), o tório (Th), o zircônio (Zr), o chumbo (Pb), o antimônio (Sb), o ítrio (Y) e os demais elementos metálicos da série dos lantanídeos, conhecidos como “terras raras” (TR).
O termo B, por seu turno, poderá ser o nióbio ou o tântalo, podendo incluir, também, o titânio (Ti) e o ferro (Fe3+ ).
Na sua manifestação menos complexa o pirocloro tem a densidade igual a 4,2 e identifica-se pela fórmula NaCaNb2O6(F,OH).
Note-se, por importante, que tanto o pirocloro quanto a microlita podem conter quantidades apreciáveis de minérios de titânio (ilmenita-FeTi O3 e rutilo-Ti O2), de urânio (uraninita – UO2 e, ainda, o cátion U4+ combinado com o anion Nb ou Ta), de tório (uma série de minérios complexos como a betafita, a somarskita, a fergunsonita e a euxenita), além das terras raras.
O nióbio, enfim, é um dos chamados “metais novos”, no sentido de que teve a sua utilização realçada pelas tecnologias de ponta surgidas nos últimos anos.
A grosso modo, oitenta por cento da produção do nióbio destina-se ao preparo de ligas ferro-nióbio, dotadas de elevados índices de elasticidade e alta resistência a choques, como devem ser os materiais usados em pontes, dutos, locomotivas, etc. Em função das propriedades refratárias e da resistência à corrosão, o nióbio é ainda solicitado para o preparo de superligas, à base de níquel (Ni ) e, algumas vezes, de cobalto (Co), usadas na indústria aeroespacial (turbinas a gás, canalizações etc.), bem como na construção de reatores nucleares e respectivos aparelhos de troca de calor. O nióbio ainda entra na composição das ligas supracondutoras de eletricidade e, mais recentemente, no processo de produção de lentes óticas.
A despeito do baixo índice de concentração na camada externa do planeta, por mais uma generosidade do Criador em relação ao Brasil, quase todo o nióbio existente acha-se armazenado no subsolo pátrio.
Das reservas mundiais, medidas e indicadas, que totalizam 5,7 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, 5,2 milhões concentram-se no território brasileiro.
Os primeiros depósitos nacionais foram detectados em Araxá (MG), Catalão (GO) e Ouvidor (GO).
O “Complexo de Araxá”, a maior reserva de nióbio, medida e indicada do planeta, foi avaliado em 1982 como um jazimento de 462 milhões de toneladas de pirocloro, com teor médio de 2,5% de óxido de nióbio (Nb2O5). Além do mineral principal, portava ele, na ocasião, 560 milhões de toneladas de fosfato, com teor de 11,8% de pentóxido de fósforo (P2O5), e 800 mil toneladas de terras raras, com 13,5% de óxidos dos elementos metálicos denominados terras raras (fórmula geral: O3TR2).
Em Goiás, os depósitos de Catalão/Ouvidor apresentavam-se, na mesma época, mais modestos em nióbio, com 35 milhões de toneladas de pirocloro, a 1,2% de óxido de nióbio, todavia mais diversificados, pois continham 79 milhões de toneladas de terras raras, a 2% de óxidos de terras raras, 200 milhões de toneladas de anatásio, a 10% de óxido de titânio, 120 milhões de toneladas de fosfatos, a 10% de pentóxido de fósforo e, ainda, 6 milhões de toneladas de vermiculita, a 14%.
Bem mais tarde, na mina de Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo (AM), onde se achou a maior concentração de estanho (cassiterita) do planeta, foi medida uma reserva de 170 mil toneladas de columbita, portando 351 toneladas de nióbio metálico.
Note-se, todavia, que a dupla columbita-tantalita desponta em numerosas áreas do pré-cambriano amazônico, sempre em aluviões, das quais as mais conhecidas, pela freqüência de garimpeiros, são as do rio Cupixi (Amapá), do Carecuru (afluente do Jarí, Pará), do Uraricoera e do Mucajai, ambos em Roraima. Tanto as reservas, quanto a produção, nesses garimpos, são incógnitas que precisam ser reveladas.
Segundo os últimos dados do “Sumário Mineral”, edição 2002, publicação oficial do “Departamento Nacional de Produção Mineral”, o Brasil detém hoje, 91,1% das reservas mundiais de nióbio, reservas essas medidas e indicadas, como já se mencionou anteriormente.
Seguem-se, na lista de países com reservas expressivas, o Canadá, com 7% do total, a Nigéria, com 1,6%, e a Austrália, com 0,3%. O total mundial foi considerado igual a 5,706 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios.
As reservas oficiais brasileiras, segundo a mesma publicação, distribuem-se entre Minas Gerais (Araxá), com 96,3%, Goiás (Catalão e Ouvidor), com 1,0%, e Amazonas (Presidente Figueiredo), com 2,7%.
As minas de Araxá, Catalão e Ouvidor (minas são jazidas em fase de lavra) são exploradas a céu aberto, por serem depósitos de caráter secundário ou residual, resultantes que são da concentração do minério principal em decorrência da lixiviação das rochas matrizes, pelos agentes intempéricos. A columbita da mina de Pitinga também pode ser explorada a céu aberto. O mesmo não acontece com a mina de Saint Honoré, no Canadá, que por ser um depósito primário, exige para a lavra, o concurso de elevadores, que chegam à profundidade de 400 metros. A mina de Saint Honoré pertence à empresa “Cambior”, de capital totalmente canadense.
As minas de Araxá têm a titularidade dividida entre a “Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM” e a “Companhia de Mineração de Minas Gerais – COMIG”, esta última estatal. As duas empresas, todavia, criaram uma terceira empresa, a “Companhia Mineradora de Pirocloro da Araxá – COMIPA”, para lavrar, com exclusividade, os minérios de nióbio existentes no município de Araxá, que são destinados ao estabelecimento metalúrgico da primeira empresa.
A “CBMM” tem o capital dividido entre o “Grupo Moreira Sales” e a “Molybdenium Corporation – Molycorp”, subsidiária da “Union Oil”, por seu turno empresa do grupo “Occidental Petroleum – Oxxi”, muito embora seja fácil deduzir a prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do banqueiro Walther Moreira Sales, tradicional “homem de palha” de capitalistas estrangeiros, inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que tanto se intrometeu na política do Brasil.
As minas de Catalão e Ouvidor são exploradas pela “Anglo American of South Africa”, estrangeira cem por cento.
Destarte, das três áreas onde se lavra o nióbio, apenas uma, a do Amazonas, está sob controle de empresa nacional. A exploração da columbita da mina de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo (AM) está a cargo da “Mineração Taboca”, empresa do “Grupo Paranapanema’.
Há, no entanto, um outro jazimento de nióbio, de suma importância, descoberto pelos geólogos do “RADAMBRASIL”, no início da década de 70, e posteriormente submetido à pesquisa básica pela “Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM”, empresa pública subordinada ao “Ministério de Minas e Energia”, que mantém, até hoje, os direitos minerários do ambiente geológico em pauta.
Trata-se do “Carbonatito dos Seis Lagos”, chaminé vulcânica localizada a 64 quilômetros a nordeste de São Gabriel da Cachoeira, antiga Vaupés, no alto rio Negro, Amazonas.
Em meio às rochas do “Complexo Guianense” destacam-se, na superfície pediplanada, três estruturas de forma aproximadamente circular, situadas nas proximidades do igarapé Iazinho, afluente do rio Cauaburi. A maior delas, denominada “Seis Lagos”, eleva-se a uns 300 metros, exibindo um diâmetro da ordem de 6 quilômetros. As outras duas, situadas ao norte da primeira e dela separadas por distancia pouco superior a 1 quilômetro, medem respectivamente 750 metros e 500 metros de diâmetro.
Carbonatito dos Seis Lagos. As três estruturas circulares destacadas na superfície pediplanada.
O interesse inicial pelas três estruturas circulares surgiu devido às anomalias radioativas, de fortíssima intensidade, detectadas logo no início do reconhecimento, ocasião em que chegaram a atingir 15.000 cps, limite máximo do cintilômetro em uso (SPP-ZNF). Trabalhos posteriores demonstraram que tais anomalias ultrapassavam a casa dos 35.000 cps, enquanto a média regional era da ordem de 1.300 cps. O emprego de um gama-espectômetro DI-SA-400A permitiu que se concluísse que as anomalias eram causadas pela presença dominante do tório (Th), uma vez que as medições da relação tório-urânio mostraram-se sempre superiores a 4:1.
As pesquisas da “CPRM”, outrossim, foram suficientes para revelar que a combinação perfeita do clima, das rochas matrizes e da topografia geraram um depósito excepcional de minérios, notadamente de nióbio, de titânio e de substâncias metálicas do grupo dos lantanídeos (terras raras). Um intenso processo de lixiviação ocorreu nas chaminés, causando um enriquecimento notável das três substâncias citadas, até uma profundidade de 250 metros, a partir dos topos das elevações.
Morro dos Seis Lagos. Um dos lagos, de água preta.
Morro dos Seis Lagos. Um dos lagos, de cor castanho-claro, devido aos afloramentos de canga ferruginosa.
Infelizmente, as pesquisas no “Carbonatito dos Seis Lagos” só chegaram a medir 38,4 milhões de toneladas de minério de nióbio, com 2,85 de óxido de nióbio contido. Todavia, os responsáveis pela pesquisa concluíram que o depósito indicava mais 200,6 milhões de toneladas de minérios, a 2,40% de óxido de nióbio, e permitia inferir outros 2,66 bilhões de toneladas, a 2,84% de óxido de nióbio.
Considerando-se válidas as estimativas da “CPRM”, o Brasil seria o dono de um superdepósito de nióbio, com 2,9 bilhões de toneladas de minérios, a 2,81% de óxido de nióbio, o que representaria 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, nada menos do que 14 vezes as atuais reservas existentes no planeta Terra, incluindo aquelas já conhecidas no subsolo do país.
Os minérios de nióbio acumulados no “Carbonatito dos Seis Lagos”, somados às reservas medidas e indicadas de Goiás, Minas Gerais e do próprio estado do Amazonas, passariam a representar 99,4% das reservas mundiais.
O nióbio, portanto, é um minério essencialmente nacional, essencialmente brasileiro!
Importante assinalar que as mineralizações de nióbio no “Complexo Carbonatítico dos Seis Lagos” são absolutamente incomuns. Lá não está presente o pirocloro, decomposto no intenso processo de lixiviação, mas prevalece uma combinação do óxido de nióbio com o rutilo (óxido de titânio, TiO2 ) e com os metais denominados “terras raras”, notadamente o ítrio (Y) e o cério (Ce). Além disso, o óxido de nióbio ainda aparece na estrutura da hematita ( Fe2O3) e da goethita ( FeO OH) presentes no ambiente geológico.
Note-se que a associação com o rutilo pode resultar em reservas de óxido de titânio tão expressivas quanto às de nióbio, o que poderá tornar a exploração do depósito muito mais atraente. Ademais, avaliações técnicas já confirmaram que o aproveitamento dos minérios dos “Seis Lagos” é perfeitamente viável.
Afora essa incomparável riqueza, o “Carbonatito dos Seis Lagos” ainda contém a fluorita (CaF2), a apatita [Ca5(PO4)3Cl ou Ca5(PO4)3F], a barita (BaSO4), óxidos e carbonatos de ferro e minerais radioativos, principalmente o tório. Também digno de registro é o fato de que ocorrências de manganês, a noroeste e a nordeste da borda do morro dos “Seis Lagos”, permitiram à “CPRM” inferir um volume de 480 mil toneladas de minérios de manganês, a 27% Mn. Os minérios encontrados foram o psilomelano (mMnO.MnO2.nH2O) e a pirolusita (MnO2, quadrático). Nos aluviões dos igarapés que drenam os Carbonatitos é certa a presença de tantalita, columbita, ilmenita, rutilo, wolframita e, possivelmente, diamantes.
A despeito de toda essa fartura de minerais, desde o segundo semestre de 1997 a “Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM” vem demonstrando a intenção de leiloar esse ambiente geológico pelo preço vil de 600 mil reais! No final de agosto de 97, por exemplo, o então Presidente da empresa pública anunciou a medida, com o devido alarde, não sem antes proclamar que o fazia por não ser “xenófobo”, nem tampouco “militarista”. Faltou, apenas, definir-se como “vendilhão da pátria”!
Na ocasião, tive a oportunidade de fulminar a argumentação do “mundano” com uma seqüência de três artigos publicados nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, no jornal “Tribuna da Imprensa”, sob o título “A Internacionalização da Amazônia”. O processo de licitação foi, provisoriamente, suspenso.
Há pouco, no apagar das luzes do governo neoliberal passado, a “C-PRM” voltou à carga, oferecendo a área pelos mesmos 600 mil reais!
Por trás dessa decisão antinacional, parece óbvio que paira o interesse do “Grupo Moreira Sales”, na ânsia de adquirir os direitos minerários sobre a provável maior jazida de nióbio do planeta, apenas para “sentar-se em cima” da mesma, uma vez que as minas de Araxá, exploradas pela CBMM, sozinhas, têm capacidade para sustentar o atual consumo mundial pelo prazo de 270 anos.
A operação criminosa só não foi consumada, ao que tudo indica, devido ao fato da área em questão achar-se encravada numa dessas reservas fantásticas, separadas para que os silvícolas flanem livremente pela Amazônia brasileira.
Por sinal, esta ocorrência, embora tenha revertido agora em favor do país, demonstra claramente o empirismo, amadorismo e emotividade que imperam no equacionamento dos problemas relacionados com os habitantes primitivos da região. Se a racionalidade e o pragmatismo imperassem na demarcação das reservas para os silvícolas, o “Carbonatito dos Seis Lagos” jamais seria incluído numa delas, tanto pelo fato de não existirem aldeamentos nas suas vizinhanças, quanto pelo valor dos minerais que ele encerra, já conhecido antes da fixação dos limites da reserva. Está faltando competência na condução dos problemas ligados aos brasileiros mais primitivos!
Aliás, é, no mínimo estranho, que a “CPRM” esteja tão apressada em alienar as jazidas dos “Seis Lagos”, mesmo tendo consciência das gritantes anomalias radioativas detectadas logo no início das pesquisas. Será que o último governo neoliberal, na calada da noite, revogou os dispositivos legais que vedavam aos particulares a exploração de minerais radioativos?
Esperava-se que a nova equipe governamental, recém-empossada, desse um basta na alienação graciosa dos bens que pertencem a todos os brasileiros.
Preocupação extraordinária, entretanto, aflorou às mentes dos patriotas, segmento maior da população, ao tomarem eles conhecimento de que o novo Chefe do Poder Executivo, antes da posse, passara um fim de semana exatamente na casa de hóspedes da “CBMM”, em Araxá, empresa que está “de olho grande” nos “Seis Lagos” e que, talvez, por esse motivo, se tenha prontificado a financiar projetos do “Instituto da Cidadania” e do “Programa Fome Zero”. As notícias dessa hospedagem apareceram na edição de 5 de novembro de 2002, do prestigioso jornal “Folha de São Paulo”.
Afinal, os verdadeiros nacionalistas, isto é, aqueles que não são destros, nem tampouco sinistros, mas apenas brasileiros, já estão integrados no projeto “Tolerância Zero”, cujo propósito é o de combater, com todos os meios disponíveis, a desnacionalização do nosso Brasil.
Por isso a preocupação de evitar que o nióbio, minério brasileiro, caia todo nas mãos de grupos estrangeiros, a exemplo do que vem acontecendo com a economia nacional!
Ora, se a disputa pela maior reserva de nióbio da Terra tem como objetivo estabelecer uma “reserva estratégica” para uma empresa vinculada a estrangeiros, que pretende, com tal aquisição, dominar o mercado mundial às custas e à revelia do povo brasileiro, por que então não transformar a área em “Reserva Nacional de nióbio e associados”, como previsto no “Código de Mineração” em vigor?
Caso fosse adotado esse caminho, estritamente nacionalista, a própria “CPRM” poderia ser designada para controlar a nova “Reserva Nacional”, inclusive com o encargo de concluir o trabalho de pesquisa e, também, de opinar a respeito da oportunidade do aproveitamento dos minérios concentrados no “Carbonatito dos Seios Lagos”.
No futuro, quando chegada a hora, então tais jazidas poderiam ser transferidas para grupos privados, todavia nacionais de fato.
Em simultaneidade com tal medida, um governo realmente atento aos interesses nacionais, cuidaria de promover a criação da “Organização dos Produtores e Exportadores de Nióbio – OPEN”, nos moldes da “OPEP”, a fim de retirar da “London Metal Exchange – LME” o privilégio descabido de determinar os preços de comercialização de todos os produtos que contenham o nióbio. Evidente que as posições do Brasil, no novo organismo, seriam preenchidas com agentes governamentais que, não só batalhariam para elevar os preços dos produtos que contém o nióbio, mas, ainda, fixariam as quotas desses materiais destinadas à exportação.
É, realmente, inaceitável que o Brasil se submeta à situação de vassalagem, quando dispõe, em seu próprio território, de mais de 99% das reservas mundiais do mineral em pauta.
Uma atitude corajosa, como a que se está propondo, poderá abrir caminho para uma valorização de todos os minerais que, à exceção dos hidro-carbonetos, depois da criação da “OPEP”, são depreciados pelos principais compradores, os países ricos. O valor dos minerais não energéticos, incluindo as substâncias metálicas e não metálicas, em estado bruto, representa apenas 0,7% do “Produto Mundial Bruto”, enquanto que os produtos finais, deles derivados, valem cerca de 40% do mesmo indicador.
Há, ainda, dois outros pontos a esclarecer, o primeiro relativo ao valor das jazidas do “Carbonatito dos Seis Lagos” e o segundo a respeito do descaminho de minérios de nióbio.
Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de nióbio dos “Seis Lagos” valem em torno de 1 trilhão de dólares. Difícil descobrir como se pode chegar a tal número, uma vez que a CPRM estima que o “Carbonatito dos Seis Lagos” contenha 81,4 X 106 toneladas de óxido de nióbio, cuja cotação média, em 2001, foi igual a US$15,448. O resultado da multiplicação, como é fácil verificar, é igual a US$ 1.257.467.2 00, número quase mil vezes menor do que o propalado valor.
Todavia, o valor de uma jazida, para alienação, não se calcula por uma simples operação aritmética, por vários motivos.
O primeiro deles é o investimento necessário para transformar a jazida em mina.
O segundo é outro investimento, exigido para montar a usina de beneficiamento dos minérios.
A seguir, há que se levar em conta um determinado prazo para o retorno do capital investido. Ora, sendo o nióbio um metal de liga, seu emprego é deveras limitado, em termos volumétricos. O consumo mundial, em 2002, atingiu o montante de 44.302 toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios, tendo sido de 3.000 toneladas/ano a média de crescimento do consumo nos últimos 10 anos. A estimativa para os “Seis Lagos”, como já foi visto, é de uma reserva de 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios, quantidade essa suficiente para sustentar o atual consumo mundial por 1.837 anos.
Nenhuma empresa estará disposta a bancar um retorno do capital investido em 1.837 anos.
Detalhe importante: o preço justo, para a alienação dos “Seis Lagos” só poderá ser estabelecido depois da conclusão da pesquisa, uma vez que há grande possibilidade de aproveitamento do rutilo, minério de titânio, e de outros minérios disponíveis na chaminé vulcânica, inclusive os radioativos, tório e urânio.
Por todas as razões expostas, chega a ser grotesco o preço estipulado pela CPRM, para transferências dos direitos minerários da área.
Num outro devaneio aritmético, fez-se uma mistura de dados e valores absolutamente irreais. O Brasil não é o único produtor de nióbio, como afirma o trabalho que sugeriu um valor estratosférico para os depósitos minerais dos “Seis Lagos”. O Canadá, a Nigéria e a Austrália também o são, embora em escala modesta. A seguir, o mundo já consome hoje mais de 40.000 toneladas de óxido de nióbio contido, e não 37.000 toneladas de minério, como consta do mesmo trabalho. Finalmente, as exportações do Brasil, e as dos outros produtores, são restritas a dois produtos: óxido de nióbio e liga ferro-nióbio. As cotações respectivas, no ano de 2001, foram US$15,488 e US$13,197, a tonelada.
Tudo indica que toda a confusão aritmética tenha sido causada pela falta de diferenciação entre “minério”, “metal contido” e “substância contida”. Minério é a substância natural acumulada nas jazidas, que além do mineral principal, ainda contém outras substâncias não desejadas, inclusive impurezas. A substância contida, no caso o óxido de nióbio, é produto que se obtém depois do primeiro processo de beneficiamento.Em outro estágio de beneficiamento, caso necessário, obter-se-á o metal puro. Cada um tem o seu próprio valor de comercialização, sendo o preço mais baixo o do concentrado de minério e o mais elevado o do metal.
Com relação ao descaminho (e não contrabando, que é a introdução ilegal de bens no interior do país) dos minérios de nióbio poder-se-ia compor um outro trabalho só para levantar todas as possibilidades.
Entre 1977 e 1984, enquanto servia na minha região de origem, acompanhei atentamente essas atividades ilegais, mantendo o Poder Executivo bem informado sobre o assunto.
No período, ao mesmo tempo em que os órgãos oficiais informavam uma produção de ouro compreendida entre 30 e 40 toneladas anuais, avaliou-se, com pequena margem de erro, em 1.250 toneladas a quantidade de ouro descaminhada no período de oito anos que, aos preços praticados na época, teriam carreado para o país uns 20 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, foi emitido um alerta para o fato do mercado mundial de pedras coradas apresentar um movimento anual de 4 bilhões de dólares. Como era fato conhecido, no mundo inteiro, que 60% das gemas coloridas comercializadas no planeta provinham do Brasil, lógico seria que as exportações oficiais do país superassem, no mínimo, a casa de 1 bilhão de dólares. Isso, depois de efetuar um substancial desconto referente à lapidação do material bruto. No entanto, na ocasião, não chegavam a ultrapassar 100 mil dólares!
Embutidas no “pacote do descaminho” figuravam, com certeza, a columbita e a tantalita, tal a abundância dos dois minérios nas áreas cratônicas da Amazônia brasileira.
O descaminho, na época, era tão “risonho e franco” que o “Grupo Ludwig”, do Projeto Jarí, chegou a desviar do país, entre 67 e 80, mais de 1,2 bilhão de dólares, em madeiras serradas e em toras, segundo inventário feito por técnicos do “GEBAM” e de acordo com informações colhidas junto aos práticos do rio Jarí, que conduziam os navios do próprio Ludwig, desde Monte Dourado até a confluência com o rio Amazonas. Note-se que o armador norte-americano mantinha bons contatos com altas autoridades governamentais, além de ter dado emprego a outras.
O conhecimento dessas irregularidades obrigou-me a elaborar diversos trabalhos, todos submetidos ao Poder Executivo, propondo medidas para saná-las.
A principal sugestão encaminhada, vale relembrar, foi aquela de revigorar a velha estratégia portuguesa aplicada à Amazônia, de tamponamento das vias de acesso à região. Enfatizou-se, então, o “buraco” existente no espaço aéreo, por onde se escoavam os bens mais preciosos, e outros locais de “vazamentos” representados pelas passagens sensíveis existentes nos rios da região, com destaque para a verdadeira foz do rio Amazonas, então denominada “braço norte do rio”, e para o rio Içá, por onde transitavam livremente embarcações colombianas.
Vinte anos já decorridos e a situação continua a mesma!
Urge, portanto, que se acelerem as providências para impedir que os argumentos lançados por antigo responsável pela “CPRM”, “antimilitarismo” e “anti-xenofobismo”, sejam novamente usados para que se entregue, de mão beijada, os bens preciosos que o Criador resolveu colocar à disposição dos brasileiros, não para serem repassados aos estrangeiros, mas para que com eles seja edificado um país próspero e feliz, povoado por raça cósmica, modelo de civilização fraterna!
ROBERTO GAMA e SILVA
Contra-Almirante Reformado
Presidente do “Partido Nacionalista Democrático-PND”
Rio de Janeiro, em 5 de maio de 2003 – Aniversário da promulgação do Alvará que “manda estabelecer a Real Academia de Guardas-Marinha no Convento de São Bento” (1808).
Divulgado neste blog por
Extraido do site:
AURIBERTA E O MUNDO
Blog ativista de Auriberta e sua luta em defesa do mundo
O NIÓBIO E A “OPEN”
admin / maio 25th, 2011 / 1 Comment » Posted in DENUNCIA / Tag: desvio, nióbio, sem, transação, transparencia /
Partido Nacionalista Democrático
O NIÓBIO E A “OPEN”
O nióbio (Nb), elemento metálico de filiação magmática, é uma das substâncias de mais baixa concentração na crosta terrestre, pois aparece apenas na proporção de 24 partes por milhão.
Seu número atômico é 41, traduzindo o total de elétrons que orbitam em torno do núcleo, sendo a massa atômica igual a 92.
Aparece, normalmente, em associação com o tântalo (Ta), eis que ambos exibem propriedades químicas bem semelhantes, devido ao fato de terem os respectivos raios iônicos muito próximos (RNb5+= 0,69 angstron e RTa5+= 0,68 angstron), também pela afinidade com o oxigênio (aparecem sempre como óxidos) e, ainda, por se concentrarem em depósitos vulcogênicos ou plutogênicos alcalino-carbonatíticos.
Há dois minérios tradicionais, tanto para o nióbio, quanto para o tântalo.
O primeiro deles é a “columbita” ou “niobita”, de fórmula geral (Fe,Mn) ( Nb,Ta)2 O6 .
A distinção básica entre as variedades ricas em nióbio, daquelas ricas em tântalo, é a densidade. A columbita apresenta uma densidade igual a 5,2, ao passo que a tantalita atinge o valor de 7,95.
Ambos são minérios pesados, duros, praticamente inalteráveis e explorados em aluviões.
O outro minério de nióbio é o “pirocloro”, que também aparece junto com a “microlita”, minério de tântalo.
A fórmula geral dos dois minérios pode ser expressa como: A2B2O6 (O,OH,F).
No caso, o termo A poderá ser o sódio (Na), o cálcio (Ca), o bário (Ba), o bismuto (Bi), o urânio (U), o tório (Th), o zircônio (Zr), o chumbo (Pb), o antimônio (Sb), o ítrio (Y) e os demais elementos metálicos da série dos lantanídeos, conhecidos como “terras raras” (TR).
O termo B, por seu turno, poderá ser o nióbio ou o tântalo, podendo incluir, também, o titânio (Ti) e o ferro (Fe3+ ).
Na sua manifestação menos complexa o pirocloro tem a densidade igual a 4,2 e identifica-se pela fórmula NaCaNb2O6(F,OH).
Note-se, por importante, que tanto o pirocloro quanto a microlita podem conter quantidades apreciáveis de minérios de titânio (ilmenita-FeTi O3 e rutilo-Ti O2), de urânio (uraninita – UO2 e, ainda, o cátion U4+ combinado com o anion Nb ou Ta), de tório (uma série de minérios complexos como a betafita, a somarskita, a fergunsonita e a euxenita), além das terras raras.
O nióbio, enfim, é um dos chamados “metais novos”, no sentido de que teve a sua utilização realçada pelas tecnologias de ponta surgidas nos últimos anos.
A grosso modo, oitenta por cento da produção do nióbio destina-se ao preparo de ligas ferro-nióbio, dotadas de elevados índices de elasticidade e alta resistência a choques, como devem ser os materiais usados em pontes, dutos, locomotivas, etc. Em função das propriedades refratárias e da resistência à corrosão, o nióbio é ainda solicitado para o preparo de superligas, à base de níquel (Ni ) e, algumas vezes, de cobalto (Co), usadas na indústria aeroespacial (turbinas a gás, canalizações etc.), bem como na construção de reatores nucleares e respectivos aparelhos de troca de calor. O nióbio ainda entra na composição das ligas supracondutoras de eletricidade e, mais recentemente, no processo de produção de lentes óticas.
A despeito do baixo índice de concentração na camada externa do planeta, por mais uma generosidade do Criador em relação ao Brasil, quase todo o nióbio existente acha-se armazenado no subsolo pátrio.
Das reservas mundiais, medidas e indicadas, que totalizam 5,7 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, 5,2 milhões concentram-se no território brasileiro.
Os primeiros depósitos nacionais foram detectados em Araxá (MG), Catalão (GO) e Ouvidor (GO).
O “Complexo de Araxá”, a maior reserva de nióbio, medida e indicada do planeta, foi avaliado em 1982 como um jazimento de 462 milhões de toneladas de pirocloro, com teor médio de 2,5% de óxido de nióbio (Nb2O5). Além do mineral principal, portava ele, na ocasião, 560 milhões de toneladas de fosfato, com teor de 11,8% de pentóxido de fósforo (P2O5), e 800 mil toneladas de terras raras, com 13,5% de óxidos dos elementos metálicos denominados terras raras (fórmula geral: O3TR2).
Em Goiás, os depósitos de Catalão/Ouvidor apresentavam-se, na mesma época, mais modestos em nióbio, com 35 milhões de toneladas de pirocloro, a 1,2% de óxido de nióbio, todavia mais diversificados, pois continham 79 milhões de toneladas de terras raras, a 2% de óxidos de terras raras, 200 milhões de toneladas de anatásio, a 10% de óxido de titânio, 120 milhões de toneladas de fosfatos, a 10% de pentóxido de fósforo e, ainda, 6 milhões de toneladas de vermiculita, a 14%.
Bem mais tarde, na mina de Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo (AM), onde se achou a maior concentração de estanho (cassiterita) do planeta, foi medida uma reserva de 170 mil toneladas de columbita, portando 351 toneladas de nióbio metálico.
Note-se, todavia, que a dupla columbita-tantalita desponta em numerosas áreas do pré-cambriano amazônico, sempre em aluviões, das quais as mais conhecidas, pela freqüência de garimpeiros, são as do rio Cupixi (Amapá), do Carecuru (afluente do Jarí, Pará), do Uraricoera e do Mucajai, ambos em Roraima. Tanto as reservas, quanto a produção, nesses garimpos, são incógnitas que precisam ser reveladas.
Segundo os últimos dados do “Sumário Mineral”, edição 2002, publicação oficial do “Departamento Nacional de Produção Mineral”, o Brasil detém hoje, 91,1% das reservas mundiais de nióbio, reservas essas medidas e indicadas, como já se mencionou anteriormente.
Seguem-se, na lista de países com reservas expressivas, o Canadá, com 7% do total, a Nigéria, com 1,6%, e a Austrália, com 0,3%. O total mundial foi considerado igual a 5,706 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios.
As reservas oficiais brasileiras, segundo a mesma publicação, distribuem-se entre Minas Gerais (Araxá), com 96,3%, Goiás (Catalão e Ouvidor), com 1,0%, e Amazonas (Presidente Figueiredo), com 2,7%.
As minas de Araxá, Catalão e Ouvidor (minas são jazidas em fase de lavra) são exploradas a céu aberto, por serem depósitos de caráter secundário ou residual, resultantes que são da concentração do minério principal em decorrência da lixiviação das rochas matrizes, pelos agentes intempéricos. A columbita da mina de Pitinga também pode ser explorada a céu aberto. O mesmo não acontece com a mina de Saint Honoré, no Canadá, que por ser um depósito primário, exige para a lavra, o concurso de elevadores, que chegam à profundidade de 400 metros. A mina de Saint Honoré pertence à empresa “Cambior”, de capital totalmente canadense.
As minas de Araxá têm a titularidade dividida entre a “Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM” e a “Companhia de Mineração de Minas Gerais – COMIG”, esta última estatal. As duas empresas, todavia, criaram uma terceira empresa, a “Companhia Mineradora de Pirocloro da Araxá – COMIPA”, para lavrar, com exclusividade, os minérios de nióbio existentes no município de Araxá, que são destinados ao estabelecimento metalúrgico da primeira empresa.
A “CBMM” tem o capital dividido entre o “Grupo Moreira Sales” e a “Molybdenium Corporation – Molycorp”, subsidiária da “Union Oil”, por seu turno empresa do grupo “Occidental Petroleum – Oxxi”, muito embora seja fácil deduzir a prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do banqueiro Walther Moreira Sales, tradicional “homem de palha” de capitalistas estrangeiros, inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que tanto se intrometeu na política do Brasil.
As minas de Catalão e Ouvidor são exploradas pela “Anglo American of South Africa”, estrangeira cem por cento.
Destarte, das três áreas onde se lavra o nióbio, apenas uma, a do Amazonas, está sob controle de empresa nacional. A exploração da columbita da mina de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo (AM) está a cargo da “Mineração Taboca”, empresa do “Grupo Paranapanema’.
Há, no entanto, um outro jazimento de nióbio, de suma importância, descoberto pelos geólogos do “RADAMBRASIL”, no início da década de 70, e posteriormente submetido à pesquisa básica pela “Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM”, empresa pública subordinada ao “Ministério de Minas e Energia”, que mantém, até hoje, os direitos minerários do ambiente geológico em pauta.
Trata-se do “Carbonatito dos Seis Lagos”, chaminé vulcânica localizada a 64 quilômetros a nordeste de São Gabriel da Cachoeira, antiga Vaupés, no alto rio Negro, Amazonas.
Em meio às rochas do “Complexo Guianense” destacam-se, na superfície pediplanada, três estruturas de forma aproximadamente circular, situadas nas proximidades do igarapé Iazinho, afluente do rio Cauaburi. A maior delas, denominada “Seis Lagos”, eleva-se a uns 300 metros, exibindo um diâmetro da ordem de 6 quilômetros. As outras duas, situadas ao norte da primeira e dela separadas por distancia pouco superior a 1 quilômetro, medem respectivamente 750 metros e 500 metros de diâmetro.
Carbonatito dos Seis Lagos. As três estruturas circulares destacadas na superfície pediplanada.
O interesse inicial pelas três estruturas circulares surgiu devido às anomalias radioativas, de fortíssima intensidade, detectadas logo no início do reconhecimento, ocasião em que chegaram a atingir 15.000 cps, limite máximo do cintilômetro em uso (SPP-ZNF). Trabalhos posteriores demonstraram que tais anomalias ultrapassavam a casa dos 35.000 cps, enquanto a média regional era da ordem de 1.300 cps. O emprego de um gama-espectômetro DI-SA-400A permitiu que se concluísse que as anomalias eram causadas pela presença dominante do tório (Th), uma vez que as medições da relação tório-urânio mostraram-se sempre superiores a 4:1.
As pesquisas da “CPRM”, outrossim, foram suficientes para revelar que a combinação perfeita do clima, das rochas matrizes e da topografia geraram um depósito excepcional de minérios, notadamente de nióbio, de titânio e de substâncias metálicas do grupo dos lantanídeos (terras raras). Um intenso processo de lixiviação ocorreu nas chaminés, causando um enriquecimento notável das três substâncias citadas, até uma profundidade de 250 metros, a partir dos topos das elevações.
Morro dos Seis Lagos. Um dos lagos, de água preta.
Morro dos Seis Lagos. Um dos lagos, de cor castanho-claro, devido aos afloramentos de canga ferruginosa.
Infelizmente, as pesquisas no “Carbonatito dos Seis Lagos” só chegaram a medir 38,4 milhões de toneladas de minério de nióbio, com 2,85 de óxido de nióbio contido. Todavia, os responsáveis pela pesquisa concluíram que o depósito indicava mais 200,6 milhões de toneladas de minérios, a 2,40% de óxido de nióbio, e permitia inferir outros 2,66 bilhões de toneladas, a 2,84% de óxido de nióbio.
Considerando-se válidas as estimativas da “CPRM”, o Brasil seria o dono de um superdepósito de nióbio, com 2,9 bilhões de toneladas de minérios, a 2,81% de óxido de nióbio, o que representaria 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, nada menos do que 14 vezes as atuais reservas existentes no planeta Terra, incluindo aquelas já conhecidas no subsolo do país.
Os minérios de nióbio acumulados no “Carbonatito dos Seis Lagos”, somados às reservas medidas e indicadas de Goiás, Minas Gerais e do próprio estado do Amazonas, passariam a representar 99,4% das reservas mundiais.
O nióbio, portanto, é um minério essencialmente nacional, essencialmente brasileiro!
Importante assinalar que as mineralizações de nióbio no “Complexo Carbonatítico dos Seis Lagos” são absolutamente incomuns. Lá não está presente o pirocloro, decomposto no intenso processo de lixiviação, mas prevalece uma combinação do óxido de nióbio com o rutilo (óxido de titânio, TiO2 ) e com os metais denominados “terras raras”, notadamente o ítrio (Y) e o cério (Ce). Além disso, o óxido de nióbio ainda aparece na estrutura da hematita ( Fe2O3) e da goethita ( FeO OH) presentes no ambiente geológico.
Note-se que a associação com o rutilo pode resultar em reservas de óxido de titânio tão expressivas quanto às de nióbio, o que poderá tornar a exploração do depósito muito mais atraente. Ademais, avaliações técnicas já confirmaram que o aproveitamento dos minérios dos “Seis Lagos” é perfeitamente viável.
Afora essa incomparável riqueza, o “Carbonatito dos Seis Lagos” ainda contém a fluorita (CaF2), a apatita [Ca5(PO4)3Cl ou Ca5(PO4)3F], a barita (BaSO4), óxidos e carbonatos de ferro e minerais radioativos, principalmente o tório. Também digno de registro é o fato de que ocorrências de manganês, a noroeste e a nordeste da borda do morro dos “Seis Lagos”, permitiram à “CPRM” inferir um volume de 480 mil toneladas de minérios de manganês, a 27% Mn. Os minérios encontrados foram o psilomelano (mMnO.MnO2.nH2O) e a pirolusita (MnO2, quadrático). Nos aluviões dos igarapés que drenam os Carbonatitos é certa a presença de tantalita, columbita, ilmenita, rutilo, wolframita e, possivelmente, diamantes.
A despeito de toda essa fartura de minerais, desde o segundo semestre de 1997 a “Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM” vem demonstrando a intenção de leiloar esse ambiente geológico pelo preço vil de 600 mil reais! No final de agosto de 97, por exemplo, o então Presidente da empresa pública anunciou a medida, com o devido alarde, não sem antes proclamar que o fazia por não ser “xenófobo”, nem tampouco “militarista”. Faltou, apenas, definir-se como “vendilhão da pátria”!
Na ocasião, tive a oportunidade de fulminar a argumentação do “mundano” com uma seqüência de três artigos publicados nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, no jornal “Tribuna da Imprensa”, sob o título “A Internacionalização da Amazônia”. O processo de licitação foi, provisoriamente, suspenso.
Há pouco, no apagar das luzes do governo neoliberal passado, a “C-PRM” voltou à carga, oferecendo a área pelos mesmos 600 mil reais!
Por trás dessa decisão antinacional, parece óbvio que paira o interesse do “Grupo Moreira Sales”, na ânsia de adquirir os direitos minerários sobre a provável maior jazida de nióbio do planeta, apenas para “sentar-se em cima” da mesma, uma vez que as minas de Araxá, exploradas pela CBMM, sozinhas, têm capacidade para sustentar o atual consumo mundial pelo prazo de 270 anos.
A operação criminosa só não foi consumada, ao que tudo indica, devido ao fato da área em questão achar-se encravada numa dessas reservas fantásticas, separadas para que os silvícolas flanem livremente pela Amazônia brasileira.
Por sinal, esta ocorrência, embora tenha revertido agora em favor do país, demonstra claramente o empirismo, amadorismo e emotividade que imperam no equacionamento dos problemas relacionados com os habitantes primitivos da região. Se a racionalidade e o pragmatismo imperassem na demarcação das reservas para os silvícolas, o “Carbonatito dos Seis Lagos” jamais seria incluído numa delas, tanto pelo fato de não existirem aldeamentos nas suas vizinhanças, quanto pelo valor dos minerais que ele encerra, já conhecido antes da fixação dos limites da reserva. Está faltando competência na condução dos problemas ligados aos brasileiros mais primitivos!
Aliás, é, no mínimo estranho, que a “CPRM” esteja tão apressada em alienar as jazidas dos “Seis Lagos”, mesmo tendo consciência das gritantes anomalias radioativas detectadas logo no início das pesquisas. Será que o último governo neoliberal, na calada da noite, revogou os dispositivos legais que vedavam aos particulares a exploração de minerais radioativos?
Esperava-se que a nova equipe governamental, recém-empossada, desse um basta na alienação graciosa dos bens que pertencem a todos os brasileiros.
Preocupação extraordinária, entretanto, aflorou às mentes dos patriotas, segmento maior da população, ao tomarem eles conhecimento de que o novo Chefe do Poder Executivo, antes da posse, passara um fim de semana exatamente na casa de hóspedes da “CBMM”, em Araxá, empresa que está “de olho grande” nos “Seis Lagos” e que, talvez, por esse motivo, se tenha prontificado a financiar projetos do “Instituto da Cidadania” e do “Programa Fome Zero”. As notícias dessa hospedagem apareceram na edição de 5 de novembro de 2002, do prestigioso jornal “Folha de São Paulo”.
Afinal, os verdadeiros nacionalistas, isto é, aqueles que não são destros, nem tampouco sinistros, mas apenas brasileiros, já estão integrados no projeto “Tolerância Zero”, cujo propósito é o de combater, com todos os meios disponíveis, a desnacionalização do nosso Brasil.
Por isso a preocupação de evitar que o nióbio, minério brasileiro, caia todo nas mãos de grupos estrangeiros, a exemplo do que vem acontecendo com a economia nacional!
Ora, se a disputa pela maior reserva de nióbio da Terra tem como objetivo estabelecer uma “reserva estratégica” para uma empresa vinculada a estrangeiros, que pretende, com tal aquisição, dominar o mercado mundial às custas e à revelia do povo brasileiro, por que então não transformar a área em “Reserva Nacional de nióbio e associados”, como previsto no “Código de Mineração” em vigor?
Caso fosse adotado esse caminho, estritamente nacionalista, a própria “CPRM” poderia ser designada para controlar a nova “Reserva Nacional”, inclusive com o encargo de concluir o trabalho de pesquisa e, também, de opinar a respeito da oportunidade do aproveitamento dos minérios concentrados no “Carbonatito dos Seios Lagos”.
No futuro, quando chegada a hora, então tais jazidas poderiam ser transferidas para grupos privados, todavia nacionais de fato.
Em simultaneidade com tal medida, um governo realmente atento aos interesses nacionais, cuidaria de promover a criação da “Organização dos Produtores e Exportadores de Nióbio – OPEN”, nos moldes da “OPEP”, a fim de retirar da “London Metal Exchange – LME” o privilégio descabido de determinar os preços de comercialização de todos os produtos que contenham o nióbio. Evidente que as posições do Brasil, no novo organismo, seriam preenchidas com agentes governamentais que, não só batalhariam para elevar os preços dos produtos que contém o nióbio, mas, ainda, fixariam as quotas desses materiais destinadas à exportação.
É, realmente, inaceitável que o Brasil se submeta à situação de vassalagem, quando dispõe, em seu próprio território, de mais de 99% das reservas mundiais do mineral em pauta.
Uma atitude corajosa, como a que se está propondo, poderá abrir caminho para uma valorização de todos os minerais que, à exceção dos hidro-carbonetos, depois da criação da “OPEP”, são depreciados pelos principais compradores, os países ricos. O valor dos minerais não energéticos, incluindo as substâncias metálicas e não metálicas, em estado bruto, representa apenas 0,7% do “Produto Mundial Bruto”, enquanto que os produtos finais, deles derivados, valem cerca de 40% do mesmo indicador.
Há, ainda, dois outros pontos a esclarecer, o primeiro relativo ao valor das jazidas do “Carbonatito dos Seis Lagos” e o segundo a respeito do descaminho de minérios de nióbio.
Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de nióbio dos “Seis Lagos” valem em torno de 1 trilhão de dólares. Difícil descobrir como se pode chegar a tal número, uma vez que a CPRM estima que o “Carbonatito dos Seis Lagos” contenha 81,4 X 106 toneladas de óxido de nióbio, cuja cotação média, em 2001, foi igual a US$15,448. O resultado da multiplicação, como é fácil verificar, é igual a US$ 1.257.467.2 00, número quase mil vezes menor do que o propalado valor.
Todavia, o valor de uma jazida, para alienação, não se calcula por uma simples operação aritmética, por vários motivos.
O primeiro deles é o investimento necessário para transformar a jazida em mina.
O segundo é outro investimento, exigido para montar a usina de beneficiamento dos minérios.
A seguir, há que se levar em conta um determinado prazo para o retorno do capital investido. Ora, sendo o nióbio um metal de liga, seu emprego é deveras limitado, em termos volumétricos. O consumo mundial, em 2002, atingiu o montante de 44.302 toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios, tendo sido de 3.000 toneladas/ano a média de crescimento do consumo nos últimos 10 anos. A estimativa para os “Seis Lagos”, como já foi visto, é de uma reserva de 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios, quantidade essa suficiente para sustentar o atual consumo mundial por 1.837 anos.
Nenhuma empresa estará disposta a bancar um retorno do capital investido em 1.837 anos.
Detalhe importante: o preço justo, para a alienação dos “Seis Lagos” só poderá ser estabelecido depois da conclusão da pesquisa, uma vez que há grande possibilidade de aproveitamento do rutilo, minério de titânio, e de outros minérios disponíveis na chaminé vulcânica, inclusive os radioativos, tório e urânio.
Por todas as razões expostas, chega a ser grotesco o preço estipulado pela CPRM, para transferências dos direitos minerários da área.
Num outro devaneio aritmético, fez-se uma mistura de dados e valores absolutamente irreais. O Brasil não é o único produtor de nióbio, como afirma o trabalho que sugeriu um valor estratosférico para os depósitos minerais dos “Seis Lagos”. O Canadá, a Nigéria e a Austrália também o são, embora em escala modesta. A seguir, o mundo já consome hoje mais de 40.000 toneladas de óxido de nióbio contido, e não 37.000 toneladas de minério, como consta do mesmo trabalho. Finalmente, as exportações do Brasil, e as dos outros produtores, são restritas a dois produtos: óxido de nióbio e liga ferro-nióbio. As cotações respectivas, no ano de 2001, foram US$15,488 e US$13,197, a tonelada.
Tudo indica que toda a confusão aritmética tenha sido causada pela falta de diferenciação entre “minério”, “metal contido” e “substância contida”. Minério é a substância natural acumulada nas jazidas, que além do mineral principal, ainda contém outras substâncias não desejadas, inclusive impurezas. A substância contida, no caso o óxido de nióbio, é produto que se obtém depois do primeiro processo de beneficiamento.Em outro estágio de beneficiamento, caso necessário, obter-se-á o metal puro. Cada um tem o seu próprio valor de comercialização, sendo o preço mais baixo o do concentrado de minério e o mais elevado o do metal.
Com relação ao descaminho (e não contrabando, que é a introdução ilegal de bens no interior do país) dos minérios de nióbio poder-se-ia compor um outro trabalho só para levantar todas as possibilidades.
Entre 1977 e 1984, enquanto servia na minha região de origem, acompanhei atentamente essas atividades ilegais, mantendo o Poder Executivo bem informado sobre o assunto.
No período, ao mesmo tempo em que os órgãos oficiais informavam uma produção de ouro compreendida entre 30 e 40 toneladas anuais, avaliou-se, com pequena margem de erro, em 1.250 toneladas a quantidade de ouro descaminhada no período de oito anos que, aos preços praticados na época, teriam carreado para o país uns 20 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, foi emitido um alerta para o fato do mercado mundial de pedras coradas apresentar um movimento anual de 4 bilhões de dólares. Como era fato conhecido, no mundo inteiro, que 60% das gemas coloridas comercializadas no planeta provinham do Brasil, lógico seria que as exportações oficiais do país superassem, no mínimo, a casa de 1 bilhão de dólares. Isso, depois de efetuar um substancial desconto referente à lapidação do material bruto. No entanto, na ocasião, não chegavam a ultrapassar 100 mil dólares!
Embutidas no “pacote do descaminho” figuravam, com certeza, a columbita e a tantalita, tal a abundância dos dois minérios nas áreas cratônicas da Amazônia brasileira.
O descaminho, na época, era tão “risonho e franco” que o “Grupo Ludwig”, do Projeto Jarí, chegou a desviar do país, entre 67 e 80, mais de 1,2 bilhão de dólares, em madeiras serradas e em toras, segundo inventário feito por técnicos do “GEBAM” e de acordo com informações colhidas junto aos práticos do rio Jarí, que conduziam os navios do próprio Ludwig, desde Monte Dourado até a confluência com o rio Amazonas. Note-se que o armador norte-americano mantinha bons contatos com altas autoridades governamentais, além de ter dado emprego a outras.
O conhecimento dessas irregularidades obrigou-me a elaborar diversos trabalhos, todos submetidos ao Poder Executivo, propondo medidas para saná-las.
A principal sugestão encaminhada, vale relembrar, foi aquela de revigorar a velha estratégia portuguesa aplicada à Amazônia, de tamponamento das vias de acesso à região. Enfatizou-se, então, o “buraco” existente no espaço aéreo, por onde se escoavam os bens mais preciosos, e outros locais de “vazamentos” representados pelas passagens sensíveis existentes nos rios da região, com destaque para a verdadeira foz do rio Amazonas, então denominada “braço norte do rio”, e para o rio Içá, por onde transitavam livremente embarcações colombianas.
Vinte anos já decorridos e a situação continua a mesma!
Urge, portanto, que se acelerem as providências para impedir que os argumentos lançados por antigo responsável pela “CPRM”, “antimilitarismo” e “anti-xenofobismo”, sejam novamente usados para que se entregue, de mão beijada, os bens preciosos que o Criador resolveu colocar à disposição dos brasileiros, não para serem repassados aos estrangeiros, mas para que com eles seja edificado um país próspero e feliz, povoado por raça cósmica, modelo de civilização fraterna!
ROBERTO GAMA e SILVA
Contra-Almirante Reformado
Presidente do “Partido Nacionalista Democrático-PND”
Rio de Janeiro, em 5 de maio de 2003 – Aniversário da promulgação do Alvará que “manda estabelecer a Real Academia de Guardas-Marinha no Convento de São Bento” (1808).
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Muito drama.
Primeiro, que o controle da CBMM é nacional, com 68,5% do capital nas mãos dos Moreira Salles, com 30% nas mãos de japoneses, chineses e sul-coreanos e 1,5% nas mãos de não sei quem.
Segundo, que a exploração da mina de Araxá não é exclusiva da CBMM, a Codemig, estatal mineira, tem participação.
Ainda não é um cenário de arrancar os cabelos. Duvido que o controle da CBMM mude de mãos, porque deve ter tanto interesse dos atuais donos em não se desfazer (duvido que não tenha havido propostas pela compra total) quanto pressão do governo para não mudar.
No fim do ano parece que vai sair o novo marco regulatório da mineração, vamos ver se vai ter algo específico para esses minerais.
Primeiro, que o controle da CBMM é nacional, com 68,5% do capital nas mãos dos Moreira Salles, com 30% nas mãos de japoneses, chineses e sul-coreanos e 1,5% nas mãos de não sei quem.
Segundo, que a exploração da mina de Araxá não é exclusiva da CBMM, a Codemig, estatal mineira, tem participação.
Ainda não é um cenário de arrancar os cabelos. Duvido que o controle da CBMM mude de mãos, porque deve ter tanto interesse dos atuais donos em não se desfazer (duvido que não tenha havido propostas pela compra total) quanto pressão do governo para não mudar.
No fim do ano parece que vai sair o novo marco regulatório da mineração, vamos ver se vai ter algo específico para esses minerais.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- varj
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Boss escreveu:Muito drama.
Primeiro, que o controle da CBMM é nacional, com 68,5% do capital nas mãos dos Moreira Salles, com 30% nas mãos de japoneses, chineses e sul-coreanos e 1,5% nas mãos de não sei quem.
Segundo, que a exploração da mina de Araxá não é exclusiva da CBMM, a Codemig, estatal mineira, tem participação.
Ainda não é um cenário de arrancar os cabelos. Duvido que o controle da CBMM mude de mãos, porque deve ter tanto interesse dos atuais donos em não se desfazer (duvido que não tenha havido propostas pela compra total) quanto pressão do governo para não mudar.
No fim do ano parece que vai sair o novo marco regulatório da mineração, vamos ver se vai ter algo específico para esses minerais.
Para refletir:
"O Brasil como único exportador mundial do minério não dá o preço no mercado externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a US$ 90 o quilo na Bolsa de Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no garimpo o quilo custa 400 reais. Na cotação do dólar de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto, $ 228,57 – $ 90,00 = $ 138,57.
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
O vídeo de hoje é do Professor Eneas.Ele fala sobre Nióbio e Reservas Indígenas.Acredito que todos se lembrem dele.Um gênio que infelizmente não conseguiu dar para o Brasil uma milésima parte de seu potencial.
- romeo
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Lendo este tópico, lembrei de um texto que tinha visto ( abaixo ), que nos relembra que os recursos minerais são finitos, e há que se tirar o melhor proveito enquanto se pode.
........................
O minério de cobre não é comum, e as civilizações que usaram o bronze intensamente descobriram ter exaurido o suprimento local, tendo que importar grandes quantidades de outros países. O minério de estanho era ainda pior. O cobre já não é um componente comum da crosta terrestre, mas o estanho o é menos ainda. Aliás, o estanho é quinze vezes mais raro que o cobre. Isso queria dizer que pelo ano 2500 a.C., tempo em que ainda se encontrava o cobre em vários locais do Oriente Médio, o suprimento local de estanho parecia ter-se exaurido completamente.
Foi a primeira vez na história que os homens enfrentaram o esgotamento de um recurso natural; não apenas um esgotamento temporário, como o do alimento em tempos de seca, mas sim permanente. As minas de estanho esvaziaram-se e nunca mais tornariam a se encher.
................
Fonte : http://reciclabrasil.net/bronze.html
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O minério de cobre não é comum, e as civilizações que usaram o bronze intensamente descobriram ter exaurido o suprimento local, tendo que importar grandes quantidades de outros países. O minério de estanho era ainda pior. O cobre já não é um componente comum da crosta terrestre, mas o estanho o é menos ainda. Aliás, o estanho é quinze vezes mais raro que o cobre. Isso queria dizer que pelo ano 2500 a.C., tempo em que ainda se encontrava o cobre em vários locais do Oriente Médio, o suprimento local de estanho parecia ter-se exaurido completamente.
Foi a primeira vez na história que os homens enfrentaram o esgotamento de um recurso natural; não apenas um esgotamento temporário, como o do alimento em tempos de seca, mas sim permanente. As minas de estanho esvaziaram-se e nunca mais tornariam a se encher.
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Fonte : http://reciclabrasil.net/bronze.html
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Um documento sobre o Nióbio:
http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/ ... mmcs06.pdf
Lembrando que há um documento vazado pelo WikiLeaks revelando que as nossas minas de nióbio são consideradas estratégicas "para eles".
[]'s
http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/ ... mmcs06.pdf
Lembrando que há um documento vazado pelo WikiLeaks revelando que as nossas minas de nióbio são consideradas estratégicas "para eles".
[]'s
Alberto -
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Parabéns aos colegas foristas que estão enriquecendo este importante tópico, pois esta questão é crucial para nossa soberania e infelizmente pouco conhecida.
Dois pontos a serem debatidos foram postados.O primeiro é sobre o estoque finito - dentro da conhecida tecnologia - mas de toda forma finito em nosso pequeno planeta.O segundo se refere ao Wikileaks que coloca no mínimo um grande ponto de interrogação sobre a capacidade do Brasil em garantir sua soberania em um ambiente de escassez de insumos estratégicos.
Sugiro uma pesquisa sobre a Raposa Serra do Sol - Operação Surumu ( agradeço a todos heróis mas principalmente ao falecido Presidente Itamar Franco )
Bom dia a todos
Dois pontos a serem debatidos foram postados.O primeiro é sobre o estoque finito - dentro da conhecida tecnologia - mas de toda forma finito em nosso pequeno planeta.O segundo se refere ao Wikileaks que coloca no mínimo um grande ponto de interrogação sobre a capacidade do Brasil em garantir sua soberania em um ambiente de escassez de insumos estratégicos.
Sugiro uma pesquisa sobre a Raposa Serra do Sol - Operação Surumu ( agradeço a todos heróis mas principalmente ao falecido Presidente Itamar Franco )
Bom dia a todos
- varj
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Para refletir e pesquisar :
"Publicado em 13/07/2008 pelo(a) Wiki Repórter Cesar, São Paulo - SP
Esses sabem tudo sobre quem diz não saber de nada! -
Na CPI dos Correios, o sr. Marcos Valério deixou escapar que "levou o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociar nióbio" e "o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio."
Ninguém teve coragem de investigar..."
Algumas coincidências :
Em uma revista de circulação no Estado de Minas Gerais nesta semana existe uma nota falando que o Sr. Flavio Pentagna Guimarães - leia-se BMG- esta procurando investimentos na área mineral.Novamente banqueiros mineiros - Moreira Salles ( Unibanco - sugiro lida sobre o Proer - época Surumu - Raposa Serra do Sol - Nióbio e Urânio ) e Pentagna Guimarães ( BMG lider e percursor empréstimo consignado setor público ).
Novamente Brasil exporta 95% do Nióbio consumido mundialmente mas na balança comercial estes números somente refletem 40%.Opps ondê esta o Wally????
"Publicado em 13/07/2008 pelo(a) Wiki Repórter Cesar, São Paulo - SP
Esses sabem tudo sobre quem diz não saber de nada! -
Na CPI dos Correios, o sr. Marcos Valério deixou escapar que "levou o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociar nióbio" e "o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio."
Ninguém teve coragem de investigar..."
Algumas coincidências :
Em uma revista de circulação no Estado de Minas Gerais nesta semana existe uma nota falando que o Sr. Flavio Pentagna Guimarães - leia-se BMG- esta procurando investimentos na área mineral.Novamente banqueiros mineiros - Moreira Salles ( Unibanco - sugiro lida sobre o Proer - época Surumu - Raposa Serra do Sol - Nióbio e Urânio ) e Pentagna Guimarães ( BMG lider e percursor empréstimo consignado setor público ).
Novamente Brasil exporta 95% do Nióbio consumido mundialmente mas na balança comercial estes números somente refletem 40%.Opps ondê esta o Wally????
- varj
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
"Amorim critica ações da Otan fora de sua área: 'isso nos incomoda'
20 de outubro de 2011 • 14h31 • atualizado às 15h29
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... cacas.html"
Será que ele não esta coberto de razão e possui informações digamos mais certeiras
NOVAMENTE SURUMU - NIÓBIO - URÂNIO - RAPOSA SERRA DO SOL
OTAN E GUIANAS terminologia da Wikipedia
A Guiana Francesa (em francês Guyane française, oficialmente apenas Guyane) é um departamento ultramarino da França (département d'outre-mer, em francês) na costa atlântica da América do Sul (e, como tal, é o principal território da União Europeia no continente)
Guiana Inglesa ou Guiana Britânica (em inglês: British Guiana) colônia britânica na costa do norte da América do Sul, agora independende (dentro do Commonwealth) e conhecida como República da Guiana.
Suriname, ou, raramente, Surinão[2] (em neerlandês: Suriname; em surinamês: Sranan), oficialmente chamado de República do Suriname (Republiek Suriname)
20 de outubro de 2011 • 14h31 • atualizado às 15h29
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... cacas.html"
Será que ele não esta coberto de razão e possui informações digamos mais certeiras
NOVAMENTE SURUMU - NIÓBIO - URÂNIO - RAPOSA SERRA DO SOL
OTAN E GUIANAS terminologia da Wikipedia
A Guiana Francesa (em francês Guyane française, oficialmente apenas Guyane) é um departamento ultramarino da França (département d'outre-mer, em francês) na costa atlântica da América do Sul (e, como tal, é o principal território da União Europeia no continente)
Guiana Inglesa ou Guiana Britânica (em inglês: British Guiana) colônia britânica na costa do norte da América do Sul, agora independende (dentro do Commonwealth) e conhecida como República da Guiana.
Suriname, ou, raramente, Surinão[2] (em neerlandês: Suriname; em surinamês: Sranan), oficialmente chamado de República do Suriname (Republiek Suriname)
- soultrain
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Não tem nada a ver com isso, trata-se do atlântico sul, desde a costa Brasileira até a África.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
soultrain escreveu:Não tem nada a ver com isso, trata-se do atlântico sul, desde a costa Brasileira até a África.
Concordo que este ponto também é crucial mas não posso deixar de lembrar um passado recente e de ter uma visão para um futura de escassez de insumos básicos.
Acredito que em política internacional nunca exista este ou aquele fato isolado.Seria muito simplista se pensar desta forma.
- soultrain
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Re: NIÓBIO - NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO
Estou a falar de
"Amorim critica ações da Otan fora de sua área: 'isso nos incomoda'
"Amorim critica ações da Otan fora de sua área: 'isso nos incomoda'
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ