Conflito: Israel - Turquia
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Re: Conflito: Israel - Turquia
08/09/2011 - 19h01
Forças turcas escoltarão navios até Gaza
DUBAI, Emirados Árabes Unidos, 8 Set 2011 (AFP) -O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta quinta-feira que as forças navais do seu país escoltarão os barcos turcos que levarem ajuda humanitária à Faixa de Gaza, após a negativa de Israel de se desculpar pelo sangrento assalto a um navio turco em maio de 2010.
"Os navios de guerra turcos se encarrgarão de proteger os barcos turcos com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza", submetida a um bloqueio israelense, declarou Erdogan ao canal de televisão Al Jazeera.
"De agora em diante não permitiremos que estes barcos sejam objeto de ataques de parte de Israel, como foi o caso da flotilha da Liberdade, já que Israel enfrentará a resposta adequada", afirmou Erdogan.
"A Turquia será firme em seu direito de controlar as águas territoriais no leste do Mediterrâneo", e já "adota medidas para impedir que Israel explore unilateralmente os recursos naturais" desta região.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -gaza.jhtm
Forças turcas escoltarão navios até Gaza
DUBAI, Emirados Árabes Unidos, 8 Set 2011 (AFP) -O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta quinta-feira que as forças navais do seu país escoltarão os barcos turcos que levarem ajuda humanitária à Faixa de Gaza, após a negativa de Israel de se desculpar pelo sangrento assalto a um navio turco em maio de 2010.
"Os navios de guerra turcos se encarrgarão de proteger os barcos turcos com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza", submetida a um bloqueio israelense, declarou Erdogan ao canal de televisão Al Jazeera.
"De agora em diante não permitiremos que estes barcos sejam objeto de ataques de parte de Israel, como foi o caso da flotilha da Liberdade, já que Israel enfrentará a resposta adequada", afirmou Erdogan.
"A Turquia será firme em seu direito de controlar as águas territoriais no leste do Mediterrâneo", e já "adota medidas para impedir que Israel explore unilateralmente os recursos naturais" desta região.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -gaza.jhtm
- suntsé
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Seria muito bom se o atual governo de Israel fosse formado por pessoas mais ponderadas e que fossem dignas de prestigio internacional.
Quanto aos tripulantes da fotilha, eu acho que a ação de Israel foi precipitada. Os tripulantes da fotilha pretendiam atracar em um porto egipicio e furar o bloqueio da gaza pela fronteira Egípcia, e como o Egito era governado por Hosni Mubarak , Israel deveria ter deixado o pepino estourar nas mãos dos Egipicios.
Quanto aos tripulantes da fotilha, eu acho que a ação de Israel foi precipitada. Os tripulantes da fotilha pretendiam atracar em um porto egipicio e furar o bloqueio da gaza pela fronteira Egípcia, e como o Egito era governado por Hosni Mubarak , Israel deveria ter deixado o pepino estourar nas mãos dos Egipicios.
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Citando o relatório: “Forensic evidence showing that most of the deceased were shot multiple times, including in the back, or at close range has not been adequately accounted for in the material presented by Israel". Sem querer ofende-lo, peço desculpa, mas isto não indica execuções atrás da nuca. Aliás, pergunto-me: porque é que uma unidade, treinada para matar, executaria assim alguém? para ser apanhado?P. K. Liulba escreveu:Não. Legistas sabem a diferença entre execução e tiros feitos à distância.
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Re: Conflito: Israel - Turquia
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa
Turquia ameaça enviar força naval à costa de Israel
07/09/2011
Premiê turco diz que reforçará bases que dão acesso ao sul do Mar Mediterrâneo e rompe comércio do setor militar com israelenses
ANCARA
Visivelmente irritado, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou ontem o corte de todo o comércio com Israel ligado ao setor de Defesa e ameaçou enviar navios de guerra para perto da costa israelense no Mediterrâneo, colocando as forças navais dos dois países aliados dos EUA sob um clima de forte tensão.
A decisão ocorre menos de cinco dias depois de Ancara expulsar o embaixador de Israel, rebaixando os contatos entre os dois países para o nível de terceiro secretário - um dos postos mais baixos na hierarquia diplomática. Toda a cooperação militar entre os governos também foi rompida e, na segunda-feira, turistas israelenses reclamaram de maus tratos no aeroporto de Istambul.
As medidas foram tomadas pela Turquia diante da recusa de Israel em pedir desculpas pela morte - em mãos de soldados israelenses - de nove ativistas turcos que estavam a bordo da flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, interceptada em maio de 2010 pela Marinha israelense.
Na semana passada, uma investigação da ONU concluiu que Israel usou a força "de modo excessivo" contra a embarcação turca. O relatório, porém, reconheceu a legalidade do bloqueio imposto a Gaza. O governo israelense aceitou o resultado do inquérito, mas o gabinete turco irritou-se com as conclusões.
"O sul do Mar Mediterrâneo não é um lugar estranho para nós. Askaz e Iskenderun (bases navais turcas) têm o poder e a chance de efetuar escoltas", afirmou Erdogan ontem. "Claro que nossos navios serão vistos com maior frequência por aquelas águas." Ao mesmo tempo, Erdogan anunciava que negocia com o Egito uma visita a Gaza - em outro movimento que deve ampliar a tensão com Israel.
Momentos antes das declarações do premiê turco, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, pediu moderação e diálogo para resolver a crise. "Israel e Turquia são os países mais fortes do Oriente Médio e, em muitos aspectos, os mais importantes. Temos desentendimentos, mas é importante que os dois lados ajam de modo racional. Seria o melhor para todos os envolvidos e para a estabilidade regional", disse.
O único alto funcionário de Israel a se pronunciar após as declarações de Erdogan foi Dan Meridor, vice do prêmie Binyamin Netanyahu. "Lamento que tenhamos chegado a esse ponto. Espero que, no fim, a raiva diminua e a razão prevaleça."
Nos bastidores, a Casa Branca e o Departamento de Estado dos EUA indicaram ontem que estão trabalhando para evitar que o clima entre turcos e israelenses piore ainda mais. A Turquia integra a Otan, tem bases da aliança atlântica e está prestes a assinar um acordo para instalar em seu território radares voltados para o Irã. Aliado histórico de Washington, Israel é um dos principais destinos de ajuda militar dos EUA no mundo.
A porta-voz da diplomacia dos EUA, reconheceu que a crise entre os aliados é motivo de "preocupação". Fontes disseram que funcionários de alto escalão do governo dos EUA, incluindo a secretária de Estado, Hillary Clinton, já estão empenhados em evitar que o distanciamento entre Israel e Turquia cresça.
Aliança estratégica. As relações entre o governo Erdogan e Israel estão abaladas desde 2008, quando o líder turco criticou duramente a ofensiva israelense contra Gaza. Meses depois, ele deixou o presidente de Israel, Shimon Peres, falando sozinho numa mesa de debate no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Turcos e israelenses compartilhavam informações de segurança e inteligência havia cerca de três décadas. A relação diplomática entre os países era considerada um dos principais eixos estratégicos do Oriente Médio. / AP e REUTERS
Para ex-secretário de Defesa dos EUA, "Bibi é um ingrato"
Pouco antes de deixar seu cargo, em julho, o ex-secretário da Defesa dos EUA Robert Gates teria dito ao presidente Barack Obama que o premiê de Israel, Binyamin "Bibi" Netanyahu, era "um ingrato". Gates supostamente reclamou ainda que, apesar dos grandes esforços americanos para garantir a segurança do aliado, o governo israelense "não retribuiu com nada".
Segundo o chefe do Pentágono, Netanyahu colocaria Israel em perigo por ser incapaz de compreender como seu país está se isolando internacionalmente e sofre uma pressão demográfica insustentável com a ocupação da Cisjordânia.
As revelações foram feitas por Jeffrey Goldberg, um dos repórteres mais prestigiados dos EUA, colunista da revista "The Atlantic" e da "Bloomberg View". As informações teriam sido transmitidas ao jornalista por funcionários de alto escalão dos EUA que estavam na reunião em que Gates fez o comentário a Obama.
Os comentários do ex-secretário teriam sido feitos durante um encontro do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca. Nenhum dos outros participantes do encontro teria discordado de Gates. O chefe do Pentágono supostamente reclamou ainda das críticas de Bibi à venda de armas à Arábia Saudita.
Turquia ameaça enviar força naval à costa de Israel
07/09/2011
Premiê turco diz que reforçará bases que dão acesso ao sul do Mar Mediterrâneo e rompe comércio do setor militar com israelenses
ANCARA
Visivelmente irritado, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou ontem o corte de todo o comércio com Israel ligado ao setor de Defesa e ameaçou enviar navios de guerra para perto da costa israelense no Mediterrâneo, colocando as forças navais dos dois países aliados dos EUA sob um clima de forte tensão.
A decisão ocorre menos de cinco dias depois de Ancara expulsar o embaixador de Israel, rebaixando os contatos entre os dois países para o nível de terceiro secretário - um dos postos mais baixos na hierarquia diplomática. Toda a cooperação militar entre os governos também foi rompida e, na segunda-feira, turistas israelenses reclamaram de maus tratos no aeroporto de Istambul.
As medidas foram tomadas pela Turquia diante da recusa de Israel em pedir desculpas pela morte - em mãos de soldados israelenses - de nove ativistas turcos que estavam a bordo da flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, interceptada em maio de 2010 pela Marinha israelense.
Na semana passada, uma investigação da ONU concluiu que Israel usou a força "de modo excessivo" contra a embarcação turca. O relatório, porém, reconheceu a legalidade do bloqueio imposto a Gaza. O governo israelense aceitou o resultado do inquérito, mas o gabinete turco irritou-se com as conclusões.
"O sul do Mar Mediterrâneo não é um lugar estranho para nós. Askaz e Iskenderun (bases navais turcas) têm o poder e a chance de efetuar escoltas", afirmou Erdogan ontem. "Claro que nossos navios serão vistos com maior frequência por aquelas águas." Ao mesmo tempo, Erdogan anunciava que negocia com o Egito uma visita a Gaza - em outro movimento que deve ampliar a tensão com Israel.
Momentos antes das declarações do premiê turco, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, pediu moderação e diálogo para resolver a crise. "Israel e Turquia são os países mais fortes do Oriente Médio e, em muitos aspectos, os mais importantes. Temos desentendimentos, mas é importante que os dois lados ajam de modo racional. Seria o melhor para todos os envolvidos e para a estabilidade regional", disse.
O único alto funcionário de Israel a se pronunciar após as declarações de Erdogan foi Dan Meridor, vice do prêmie Binyamin Netanyahu. "Lamento que tenhamos chegado a esse ponto. Espero que, no fim, a raiva diminua e a razão prevaleça."
Nos bastidores, a Casa Branca e o Departamento de Estado dos EUA indicaram ontem que estão trabalhando para evitar que o clima entre turcos e israelenses piore ainda mais. A Turquia integra a Otan, tem bases da aliança atlântica e está prestes a assinar um acordo para instalar em seu território radares voltados para o Irã. Aliado histórico de Washington, Israel é um dos principais destinos de ajuda militar dos EUA no mundo.
A porta-voz da diplomacia dos EUA, reconheceu que a crise entre os aliados é motivo de "preocupação". Fontes disseram que funcionários de alto escalão do governo dos EUA, incluindo a secretária de Estado, Hillary Clinton, já estão empenhados em evitar que o distanciamento entre Israel e Turquia cresça.
Aliança estratégica. As relações entre o governo Erdogan e Israel estão abaladas desde 2008, quando o líder turco criticou duramente a ofensiva israelense contra Gaza. Meses depois, ele deixou o presidente de Israel, Shimon Peres, falando sozinho numa mesa de debate no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Turcos e israelenses compartilhavam informações de segurança e inteligência havia cerca de três décadas. A relação diplomática entre os países era considerada um dos principais eixos estratégicos do Oriente Médio. / AP e REUTERS
Para ex-secretário de Defesa dos EUA, "Bibi é um ingrato"
Pouco antes de deixar seu cargo, em julho, o ex-secretário da Defesa dos EUA Robert Gates teria dito ao presidente Barack Obama que o premiê de Israel, Binyamin "Bibi" Netanyahu, era "um ingrato". Gates supostamente reclamou ainda que, apesar dos grandes esforços americanos para garantir a segurança do aliado, o governo israelense "não retribuiu com nada".
Segundo o chefe do Pentágono, Netanyahu colocaria Israel em perigo por ser incapaz de compreender como seu país está se isolando internacionalmente e sofre uma pressão demográfica insustentável com a ocupação da Cisjordânia.
As revelações foram feitas por Jeffrey Goldberg, um dos repórteres mais prestigiados dos EUA, colunista da revista "The Atlantic" e da "Bloomberg View". As informações teriam sido transmitidas ao jornalista por funcionários de alto escalão dos EUA que estavam na reunião em que Gates fez o comentário a Obama.
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Conflito: Israel - Turquia
Isso vai dar 'merdelê'...
[]'s a todos.
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Re: Conflito: Israel - Turquia
É fato que 09 Turcos desarmados foram mortos pelos sionistas a bordo de navios de ajuda humanitária, isso já me parece bem grave!
Saudações
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Quero ver na hora H se os EUA fornecerão os códigos das armas americanas usadas pela Turquia.
Ou vice-versa.
Os Standard das fragatas OHP, por exemplo.
Harpoon.
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Os Standard das fragatas OHP, por exemplo.
Harpoon.
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Carlos Mathias escreveu:Quero ver na hora H se os EUA fornecerão os códigos das armas americanas usadas pela Turquia.
Ou vice-versa.
Os Standard das fragatas OHP, por exemplo.
Harpoon.
Você tem duvidas?
Israel é Israel.
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Essa questão toda me parece uma jogada de mestre dos turcos:
1) É uma forma de aliviar as tensões internas da Turquia. O problema econômico daquela região (que não atingiu só Egito e Síria, mas também Israel que há poucos dias teve uma grande manifestação em Tel Aviv) deriva das políticas neoliberais e da crise EUA/Europa. Buscar atrito com Israel desvia a tensão e a atenção interna.
2) É uma forma de catalizar a relação com o governo americano. De uma maneira ou outra, o problema vira moeda de troca. Se o Barak Hussein Obama ou a Hilária Clinton solicitarem um passo atrás da Turquia terão que dar algo em troca.
3) É uma forma de se re-dimensionar como líder regional, num momento de declínio de Síria e Egito.
4) É uma forma de fragilizar Israel. Não há saída que seja adequada, ou Israel mete o galho dentro e fica quietinho, pianíssimo (o que é muito improvável), ou Israel reage e colhe a reprovação da comunidade internacional, às portas da deliberação da ONU acerca do Estado Palestino.
Pois, é... esse sionismo nazista tomou xeque-mate!!! (Só para constar, os grandes de Israel são os pacifistas, aliás minhas referências pessoais, como Viktor Frankl e Janus Korczak).
MAS, UMA PERGUNTA AO PESSOAL DE PORTUGAL:
Imagino que os Brics (Brasil entre eles) vão apoiar a Turquia. No entanto, como ficam os lusitanos, que são Beligerantes NATOS (conquanto não o sejam beligerantes natos). A posição de Portugal será a de seguir a OTAN contra Israel? Ou de seguir a OTAN expulsando os mouros, digo, os turcos?
È só uma dúvida,
Candido
1) É uma forma de aliviar as tensões internas da Turquia. O problema econômico daquela região (que não atingiu só Egito e Síria, mas também Israel que há poucos dias teve uma grande manifestação em Tel Aviv) deriva das políticas neoliberais e da crise EUA/Europa. Buscar atrito com Israel desvia a tensão e a atenção interna.
2) É uma forma de catalizar a relação com o governo americano. De uma maneira ou outra, o problema vira moeda de troca. Se o Barak Hussein Obama ou a Hilária Clinton solicitarem um passo atrás da Turquia terão que dar algo em troca.
3) É uma forma de se re-dimensionar como líder regional, num momento de declínio de Síria e Egito.
4) É uma forma de fragilizar Israel. Não há saída que seja adequada, ou Israel mete o galho dentro e fica quietinho, pianíssimo (o que é muito improvável), ou Israel reage e colhe a reprovação da comunidade internacional, às portas da deliberação da ONU acerca do Estado Palestino.
Pois, é... esse sionismo nazista tomou xeque-mate!!! (Só para constar, os grandes de Israel são os pacifistas, aliás minhas referências pessoais, como Viktor Frankl e Janus Korczak).
MAS, UMA PERGUNTA AO PESSOAL DE PORTUGAL:
Imagino que os Brics (Brasil entre eles) vão apoiar a Turquia. No entanto, como ficam os lusitanos, que são Beligerantes NATOS (conquanto não o sejam beligerantes natos). A posição de Portugal será a de seguir a OTAN contra Israel? Ou de seguir a OTAN expulsando os mouros, digo, os turcos?
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Não quero ser palpiteiro não mas já sendo, os russos,chineses e iranianos estão amando isso quanto mais gosolina jogar no fogo melhor.
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Re: Conflito: Israel - Turquia
não acredito que a Russia e China apoiarão a Turquia por que os russos e chineses veem a Turquia como concorrente na disputa pela asia central poisa muitos paises que são ex-republicas soviéticas que tem muita influência turca herdado do imperio otomano, resumindo ali é um barril de polvora extremamnete complicado de compreender a sintuação é muito volatil.Imagino que os Brics (Brasil entre eles) vão apoiar a Turquia. No entanto, como ficam os lusitanos, que são Beligerantes NATOS (conquanto não o sejam beligerantes natos). A posição de Portugal será a de seguir a OTAN contra Israel? Ou de seguir a OTAN expulsando os mouros, digo, os turcos?
Tambem não acredito no apoio sino-russo para Israel eles vão simplesmenter ficar sentados para ver o resultado e que por sinal os dois países tanto Israel quanto a Turquia vão se desgastar assim os russos e chineses terão poder de barganha maior no oriente medio e na ásia central os EUA e a União Europeia vão se desgastar mais ainda com esse problema e se enfraqueçendo por que provavelmente havera divisão entre ele, só a India vai apoiar Israel por que a Turquia sempre ficou ao lado do Paquistão nas disputas com a india sendo a Turquia o segundo amior parceiro comercial do Paquistão logo após a China, ágora a posição do brasil vai ser provavelmente de neutralidade.
O Irã é na minha opinião o maior beneficiado depois da Russia e da China.
Que deus me perdoe e não desejo isso nunca mas se a terceira guerra mundial começar, lá é o local mais provavel.
- soultrain
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Re: Conflito: Israel - Turquia
A Turquia é de um interesse estratégico tremendo para a Europa, Israel nem por isso. Israel é vista como um estado extremista actualmente, além disso há uma imensidão de Turcos na Europa.
A Europa vai fazer de tudo para evitar qualquer acto belicista e vai tentar mediar o assunto com ambas as partes, uma guerra ali não serve os interesses de ninguém a não ser dos Gregos. Portugal não vai tomar uma posição isolada, vai entrar num consenso com os aliados.
No caso extremo de ter de se fazer a escolha, é bem pior ter uma Turquia fundamentalista e inimiga que Israel inimiga. Acho que não é difícil a decisão, mas com os lideres europeus actuais espero tudo.
Além disso os serviços secretos estão apinhados de gente como nunca e quando há muita gente há muita idiotice, só os EUA tem actualmente quase um milhão de agentes com clearance top secret. Os serviços secretos Israelitas costumavam ser ágeis e eficazes, ultimamente...
A Europa vai fazer de tudo para evitar qualquer acto belicista e vai tentar mediar o assunto com ambas as partes, uma guerra ali não serve os interesses de ninguém a não ser dos Gregos. Portugal não vai tomar uma posição isolada, vai entrar num consenso com os aliados.
No caso extremo de ter de se fazer a escolha, é bem pior ter uma Turquia fundamentalista e inimiga que Israel inimiga. Acho que não é difícil a decisão, mas com os lideres europeus actuais espero tudo.
Além disso os serviços secretos estão apinhados de gente como nunca e quando há muita gente há muita idiotice, só os EUA tem actualmente quase um milhão de agentes com clearance top secret. Os serviços secretos Israelitas costumavam ser ágeis e eficazes, ultimamente...
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Conflito: Israel - Turquia
O dono dos cães [EUA] é que vai decidir a opinião da OTAN, o resto só vai seguir para onde a coleira puxar.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Conflito: Israel - Turquia
Ancara deu luz verde ao sistema de alerta precoce antimíssil
Irão cada vez mais zangado com a Turquia por causa de escudo da NATO
08.09.2011 - 10:08 Por PÚBLICO
À contenção verbal dos primeiros dias seguiu-se a reacção azeda e uma ameaça velada: Teerão avisa que a decisão da Turquia em acolher um radar de alerta precoce do escudo antimíssil da NATO “vai gerar tensões” que não devem existir “entre países amigos”.
“A instalação de elementos do escudo não vai melhorar nem a segurança nem a estabilidade na região. E esperamos que os países nossos amigos e vizinhos não adoptem políticas criadoras de tensões que só vão seguramente complicar a situação”, afirmou porta-voz do Ministério iraniano nos Negócios Estrangeiros.
Ramin Mehmanparast, citado pela televisão estatal do Irão, sublinhou ainda que o seu país “condena toda e qualquer acção que gere uma corrida ao armamento no mundo e nesta região”, claramente acentuando o tom de críticas a Ancara, com a qual Teerão tem vindo nos últimos anos a abraçar uma política de aproximação, depois de a Turquia se ter distanciado das sanções do Ocidente contra o programa nuclear iraniano.
Esta crítica surge na esteira do anúncio feito na semana passada pela Turquia de que as negociações entre Ancara e a NATO para receber o radar de alerta precoce – parte da estratégica de defesa transatlântica saída da cimeira da Aliança, em Lisboa em Novembro passado – tinham já “chegado à fase final”. A decisão turca “reforça as capacidades de defesa da NATO e também o sistema de defesa da Turquia”, argumentou então o ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país, Selcuk Unal.
Logo na segunda-feira, Teerão fez os primeiros reparos, mas então bastante contidos no tom, avaliando que tal “não irá melhorar a segurança regional, antes produzirá o efeito contrário”. E mais longe não foi do que argumentar que tanto o Irão como a Turquia são “capazes de assegurar totalmente e por si próprios a segurança, sem nenhuma intervenção exterior”.
Irão cada vez mais zangado com a Turquia por causa de escudo da NATO
08.09.2011 - 10:08 Por PÚBLICO
À contenção verbal dos primeiros dias seguiu-se a reacção azeda e uma ameaça velada: Teerão avisa que a decisão da Turquia em acolher um radar de alerta precoce do escudo antimíssil da NATO “vai gerar tensões” que não devem existir “entre países amigos”.
“A instalação de elementos do escudo não vai melhorar nem a segurança nem a estabilidade na região. E esperamos que os países nossos amigos e vizinhos não adoptem políticas criadoras de tensões que só vão seguramente complicar a situação”, afirmou porta-voz do Ministério iraniano nos Negócios Estrangeiros.
Ramin Mehmanparast, citado pela televisão estatal do Irão, sublinhou ainda que o seu país “condena toda e qualquer acção que gere uma corrida ao armamento no mundo e nesta região”, claramente acentuando o tom de críticas a Ancara, com a qual Teerão tem vindo nos últimos anos a abraçar uma política de aproximação, depois de a Turquia se ter distanciado das sanções do Ocidente contra o programa nuclear iraniano.
Esta crítica surge na esteira do anúncio feito na semana passada pela Turquia de que as negociações entre Ancara e a NATO para receber o radar de alerta precoce – parte da estratégica de defesa transatlântica saída da cimeira da Aliança, em Lisboa em Novembro passado – tinham já “chegado à fase final”. A decisão turca “reforça as capacidades de defesa da NATO e também o sistema de defesa da Turquia”, argumentou então o ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país, Selcuk Unal.
Logo na segunda-feira, Teerão fez os primeiros reparos, mas então bastante contidos no tom, avaliando que tal “não irá melhorar a segurança regional, antes produzirá o efeito contrário”. E mais longe não foi do que argumentar que tanto o Irão como a Turquia são “capazes de assegurar totalmente e por si próprios a segurança, sem nenhuma intervenção exterior”.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ