EGITO

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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#16 Mensagem por Brasileiro » Dom Ago 21, 2011 2:55 pm

Túlio escreveu:Ah, eles também possuem 9 baterias (4 lançadores por bateria) de SLAMRAAM, o AMRAAM lançado do solo. além de 18 baterias (seis lançadores por bateria) de Improved Hawk. Como são ambos sistemas de engajamento a baixa/média altitude, não seria essa molezinha toda ficar lá em cima, longe dos canhões e MANPADS só soltando bomba...

E nem falei nas quatro baterias de Patriot PAC-3 (a mais moderna versão), além das 43 baterias de SA-3 modernizadas pela Rússia para o padrão Pechora 2M, capazes de abater até mísseis de cruzeiro... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Um monte de armas americanas.

A lição da guerra do Yom Kipur e das Malvinas deveria estar na ponta da língua dos Egípcios. Se Israel pedir a senha, os EUA dão no mesmo ato. Se o Egito quiser mandar alguma coisa (a longo prazo) terá que investir na indústria local e/ou diversificar a origem de seus equipamentos militares.



abraços]




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#17 Mensagem por Túlio » Dom Ago 21, 2011 3:01 pm

O que também acabará de vez com a carteira de clientes de produtos ianques mais sofisticados. Quem vai querer 'isso'? Algo que, de acordo com as veleidades do fornecedor, vira sucata na mesma hora?




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#18 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 22, 2011 2:11 pm

O Egito possui forças armadas profissionais, o exemplo disso foi seu comportamento na revolução que tirou o Mubarak. Esse profissionalismo distancia seu emprego em aventuras a médio prazo. Podem mudar, daqui a alguns anos, como aconteceu no Irã. Mas a eficiência...
O impacto que a fidelidade ao antigo faraó era levada em conta no critério de promoção das FA egípcias é um fator a ser observado durante um bom tempo.
A dependência do armamento e assistência americanos também é outro fator muito interessante, assim como Jordânia e Arábia Saudita, como determinar qual seria a eficiência do emprego desse armamento sem apoio americano e ainda com o fornecimento das informações necessárias à Israel?




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#19 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 22, 2011 2:12 pm

O que também acabará de vez com a carteira de clientes de produtos ianques mais sofisticados. Quem vai querer 'isso'? Algo que, de acordo com as veleidades do fornecedor, vira sucata na mesma hora?
Ianques e do restante também. Isso depende dos interesses envolvidos. Vide Inglaterra/França no episódio das Malvinas.




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#20 Mensagem por Túlio » Seg Ago 22, 2011 3:01 pm

rodrigo escreveu: Vide Inglaterra/França no episódio das Malvinas.

Até hoje essa charla do suposto psicólogo do Presidente Francês me rescende a TEORIA DE CONSPIRAÇÃO. Por esse critério nossos Derbys são inúteis (Israel repassaria os 'pulos do gato' a um suposto inimigo nosso), o SIVAM inteiro (EUA), os DACTAs (França), os E/R-99 (Radar Sueco, aviônicos ianques), os radares e mísseis dos navios da MB, os sensores dos subs, em suma, TODA a nossa Defesa seria uma grande piada de mau gosto, bastaria umas conversinhas por telefone/MSN e nossos melhores equipamentos virariam automaticamente sucata. Brabo de engolir...

Aliás, a seguir essa idéia, melhor cancelar de vez o FX, o PROSUB e nem iniciar o PROSUPER, partindo de imediato para o desenvolvimento de simplesmente TODOS os componentes eletrônicos e softwares empregados em nossos meios (isso inclui o URUVECO, claro), só assim se teria alguma certeza de que, em caso de necessidade, tudo iria funcionar... 8-]




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#21 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 22, 2011 4:40 pm

É exatamente o que um país faz para modificar o armamento comprado ou desenvolvido no exterior o que diferencia a sua capacidade de emprego. Dois exemplos dentro do assunto do tópico: Egito e Israel. Quem depende mais dos EUA para manter, por exemplo, seus F-16, AH-64?




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#22 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 22, 2011 6:56 pm

Túlio, se fosse mentira, os países não alinhados abraçariam todos o FMS.
É o paraíso, bom, barato, rápido, logística impecável...
Mas então, porque os países mais independentes compras armas piores, mais caras, com logística ruim, feias, fedidas e etc?

Existe sim essa coisa de se repassar frequências e códigos destas armas.

Por essas e por outras que a MB quer fazer um Exocet B-II. Nasce obsoleto, mas é nosso e ninguém tem os códigos e frequências.
É mil vezes mais letal para um navio da US NAVY and alies do que um Tomahawk-BlockXXER-PLUS ADCAP and beyond.

Por isso também os americanos "vendem a alma" para impedir armas fora do seu alcance nas mãos de alguns países.




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#23 Mensagem por FoxHound » Seg Ago 22, 2011 8:13 pm

Túlio, se fosse mentira, os países não alinhados abraçariam todos o FMS.
É o paraíso, bom, barato, rápido, logística impecável...
Mas então, porque os países mais independentes compras armas piores, mais caras, com logística ruim, feias, fedidas e etc?

Existe sim essa coisa de se repassar frequências e códigos destas armas.

Por essas e por outras que a MB quer fazer um Exocet B-II. Nasce obsoleto, mas é nosso e ninguém tem os códigos e frequências.
É mil vezes mais letal para um navio da US NAVY and alies do que um Tomahawk-BlockXXER-PLUS ADCAP and beyond.

Por isso também os americanos "vendem a alma" para impedir armas fora do seu alcance nas mãos de alguns países.
Eu sei que os chineses vendem excelente misseis anti navios os russos iden, só que duvido muito material chines ou russo na MB.




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#24 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 22, 2011 8:20 pm

Buana simplesmente não permitiria.




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#25 Mensagem por FOXTROT » Seg Ago 22, 2011 8:57 pm

terra.com.br

Egito vai investir na fronteira; tensão com Israel cresce
22 de agosto de 2011

O Egito anunciou na segunda-feira planos para desenvolver sua região na fronteira com Israel, após autoridades israelenses acusarem o Cairo de negligenciarem a área, que foi usada na semana passada por militantes armados que mataram oito israelenses, num incidente que gerou tensões entre os dois países.
Cinco membros das forças egípcias de segurança foram mortos na reação israelense aos ataques no balneário de Eilat, no mar Vermelho, na quinta-feira. O Egito disse que a ação israelense violou um tratado de paz de 1979.

Israel diz que os militantes responsáveis pela emboscada eram palestinos da Faixa de Gaza que entraram na península do Sinai (nordeste do Egito) e de lá se infiltraram no sul de Israel.

O Cairo tem dificuldades para impor sua autoridade no Sinai, uma região remota e desértica. Esse problema se agravou depois da deposição, em fevereiro, do presidente Hosni Mubarak, o que deixou um vazio de poder que foi prontamente explorado por habitantes do Sinai ressentidos com o governo central egípcio.

Israel lamentou a morte dos soldados egípcios e disse estar investigando o incidente, mas ao mesmo tempo há pressão para que o Egito tome medidas mais rigorosas.

Vários políticos, entre eles Amr Moussa, ex-chefe da Liga Árabe, e outros candidatos à presidência egípcia pediram que o embaixador do país em Israel seja chamado ao Cairo, que haja mais presença militar no Sinai, e que os israelenses responsáveis pelas mortes sejam levados a julgamento.

"O Egito depois da revolução de janeiro não é como o Egito de antes. O regime corrupto, opressor e complacente se foi para sempre", disseram os políticos numa carta aberta publicada nos jornais.

Eles disseram que o governo de Mubarak era um "patrimônio estratégico para Israel". "Ele foi substituído por uma vontade forte e popular, que não conhece as fraquezas nem a cumplicidade, e entende bem como obter a retribuição pelo sangue dos mártires."

No fim de semana, centenas de pessoas fizeram um inflamado protesto em frente à embaixada de Israel no Cairo. Na época de Mubarak, qualquer protesto perto da embaixada, por menor que fosse, seria prontamente dissolvido.

A crise diplomática ilustra o dilema enfrentado pela junta militar que governa o Egito - pressionada simultaneamente a preservar o tratado de 1979 com Israel e a lidar com a hostilidade da população ao Estado judeu.

O Exército tenta controlar a tensão social no país enquanto prepara eleições neste semestre, como parte da prometida transição para um regime civil após a derrubada de Mubarak.




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#26 Mensagem por LeandroGCard » Ter Ago 23, 2011 12:18 pm

Túlio escreveu:O que também acabará de vez com a carteira de clientes de produtos ianques mais sofisticados. Quem vai querer 'isso'? Algo que, de acordo com as veleidades do fornecedor, vira sucata na mesma hora?
Túlio,

Os sistemas americanos não precisariam falhar miseravelmente, bastariam pequenos problemas de confiabilidade e desempenho, junto com a ocorrência de defeitos mínimos de vez em quando (como uma detonação prematura) para que Israel obtivesse uma vantagem esmagadora sobre o Egito, sem que a "aura de superioridade" das armas yankes fosse sequer arranhada. Isso é muito fácil de conseguir em sistemas de armas repletos com as milhares e milhares de linhas de programação (completamente inacessíveis, aliás) que os fazem funcionar.

Depois, qualquer derrota do Egito, por mais fragorosa que fosse, poderia ser facilmente creditada à já reconhecida competência militar superior dos israelenses, que afinal estariam usando muitas das mesmas armas.


Até hoje essa charla do suposto psicólogo do Presidente Francês me rescende a TEORIA DE CONSPIRAÇÃO. Por esse critério nossos Derbys são inúteis (Israel repassaria os 'pulos do gato' a um suposto inimigo nosso), o SIVAM inteiro (EUA), os DACTAs (França), os E/R-99 (Radar Sueco, aviônicos ianques), os radares e mísseis dos navios da MB, os sensores dos subs, em suma, TODA a nossa Defesa seria uma grande piada de mau gosto, bastaria umas conversinhas por telefone/MSN e nossos melhores equipamentos virariam automaticamente sucata. Brabo de engolir...
Inúteis completamente não são. Mas eu teria imenso cuidado ao confiar em qualquer um destes sistemas que usasse programação ou computadores para funcionar, dependendo das ligações geopolíticas do inimigo que tivermos que enfrentar. Lembre-se do que aconteceu com os poderosos sistemas AAe do Iraque na Primeira Guerra do Golfo.



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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#27 Mensagem por LeandroGCard » Ter Ago 23, 2011 12:31 pm

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Egito vai investir na fronteira; tensão com Israel cresce
22 de agosto de 2011

O Egito anunciou na segunda-feira planos para desenvolver sua região na fronteira com Israel, após autoridades israelenses acusarem o Cairo de negligenciarem a área, que foi usada na semana passada por militantes armados que mataram oito israelenses, num incidente que gerou tensões entre os dois países.
Cinco membros das forças egípcias de segurança foram mortos na reação israelense aos ataques no balneário de Eilat, no mar Vermelho, na quinta-feira. O Egito disse que a ação israelense violou um tratado de paz de 1979.

Israel diz que os militantes responsáveis pela emboscada eram palestinos da Faixa de Gaza que entraram na península do Sinai (nordeste do Egito) e de lá se infiltraram no sul de Israel.

O Cairo tem dificuldades para impor sua autoridade no Sinai, uma região remota e desértica. Esse problema se agravou depois da deposição, em fevereiro, do presidente Hosni Mubarak, o que deixou um vazio de poder que foi prontamente explorado por habitantes do Sinai ressentidos com o governo central egípcio.

Israel lamentou a morte dos soldados egípcios e disse estar investigando o incidente, mas ao mesmo tempo há pressão para que o Egito tome medidas mais rigorosas.

Vários políticos, entre eles Amr Moussa, ex-chefe da Liga Árabe, e outros candidatos à presidência egípcia pediram que o embaixador do país em Israel seja chamado ao Cairo, que haja mais presença militar no Sinai, e que os israelenses responsáveis pelas mortes sejam levados a julgamento.

"O Egito depois da revolução de janeiro não é como o Egito de antes. O regime corrupto, opressor e complacente se foi para sempre", disseram os políticos numa carta aberta publicada nos jornais.

Eles disseram que o governo de Mubarak era um "patrimônio estratégico para Israel". "Ele foi substituído por uma vontade forte e popular, que não conhece as fraquezas nem a cumplicidade, e entende bem como obter a retribuição pelo sangue dos mártires."

No fim de semana, centenas de pessoas fizeram um inflamado protesto em frente à embaixada de Israel no Cairo. Na época de Mubarak, qualquer protesto perto da embaixada, por menor que fosse, seria prontamente dissolvido.

A crise diplomática ilustra o dilema enfrentado pela junta militar que governa o Egito - pressionada simultaneamente a preservar o tratado de 1979 com Israel e a lidar com a hostilidade da população ao Estado judeu.

O Exército tenta controlar a tensão social no país enquanto prepara eleições neste semestre, como parte da prometida transição para um regime civil após a derrubada de Mubarak.
O grande problema para Israel é que com ditaduras corruptas no poder de seus vizinhos ela podia fazer o que bem entendesse nos territórios ocupados ou mesmo além das fronteiras da palestina, sem dar a menor bola para a opinião pública destes países, pois apenas os interesses pessoais de seus governantes interessava.

Agora a situação mudou radicalmente, e Israel terá que pesar muito bem suas ações ou verá a antipatia que os povos de todo o oriente médio nutrem por ela (e que em grande parte foi insuflada por seus governos por interesse próprio) crescer até se tornar uma ameaça real à própria manutenção do estado judeu em suas fronteiras atuais.


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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#28 Mensagem por Túlio » Ter Ago 23, 2011 1:41 pm

LEANDRO e CARLOS MATHIAS: se acreditam realmente que aquela pilantragem do Exocet aconteceu, o que queremos então com Rafale? Afinal, umas pequenas falhas aqui e ali e nossa imensa incompetência seria posta sobre a mesa... :wink: 8-]

Como eu disse, acho brabo de acreditar mas, em acreditando, restaria apenas e unicamente a alternativa que citei.




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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#29 Mensagem por LeandroGCard » Ter Ago 23, 2011 1:54 pm

Túlio escreveu:LEANDRO e CARLOS MATHIAS: se acreditam realmente que aquela pilantragem do Exocet aconteceu, o que queremos então com Rafale? Afinal, umas pequenas falhas aqui e ali e nossa imensa incompetência seria posta sobre a mesa... :wink: 8-]

Como eu disse, acho brabo de acreditar mas, em acreditando, restaria apenas e unicamente a alternativa que citei.
Bem,

Eu pessoalmente nunca tive o Rafale como meu preferido no FX. Mas não custa dizer, em tempo de paz, que diferença faz?


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Re: O Novo Egito e o velho problema.

#30 Mensagem por FoxHound » Ter Ago 23, 2011 1:58 pm

O grande problema para Israel é que com ditaduras corruptas no poder de seus vizinhos ela podia fazer o que bem entendesse nos territórios ocupados ou mesmo além das fronteiras da palestina, sem dar a menor bola para a opinião pública destes países, pois apenas os interesses pessoais de seus governantes interessava.

Agora a situação mudou radicalmente, e Israel terá que pesar muito bem suas ações ou verá a antipatia que os povos de todo o oriente médio nutrem por ela (e que em grande parte foi insuflada por seus governos por interesse próprio) crescer até se tornar uma ameaça real à própria manutenção do estado judeu em suas fronteiras atuais.
Eu não quero ser mensageiro do apocalipse, mas se tiver que começar terceira guerra mundial o oriente méio é o palco perfeito.




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