INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#16 Mensagem por Boss » Qui Jan 13, 2011 12:11 am

As empresas que o Governo Federal tem interesse em manter nacionais ele tem a mão no meio. Embraer tem golden share, Avibrás tem golden share, a Petrobras é majoritariamente da União, a Vale tem DOZE golden shares (não entendo por que diabos uma só não basta :lol: ), enfim. Tem várias outras empresas por aí com boas parcelas das ações nas mãos do BNDES ou do BNDESPar, ou da Previ.

O que o Túlio falou é verdade. Vai a Embraer, com o BNDES por trás, querer comprar a Boeing para vocês verem :lol: SE já não tiver uma regra da companhia que impeça a compra para estrangeiros (a BAE Systems tem, impede que estrangeiros tenham mais de 15% do capital), certamente vai render algumas boas idas de representantes da Embraer ao congresso americano discursar sobre, até as mulas entregarem. Foi assim com a JBS, quando comprou um frigorífico lá (que nem era grande coisa) e aquele escarcéu que fizeram quando a InBev comprou a Anheuser-Busch.

Eu acho que um empresário que atua na área de defesa, com uma empresa relativamente estratégica às Forças Armadas de seu país, deveria ter, por si só, a noção de que sua empresa não deveria cair nas mãos de gente de fora. Claro, vão falar que estamos no capitalismo e tudo mais, enfim... o que vale é o lucro. Mas creio se qualquer um de nós aqui fossemos dono de uma empresa com um mínimo de serventia estratégica ao Brasil, não venderíamos ela à estrangeiros, ou venderíamos ?

Para evitar esses debates sobre capitalismo, etc, acho que a END deveria clamar, por si só, uma regra que estabelecesse que empresas estrangeiras só poderiam ter no máximo uns 30% do capital de empresas de material bélico/segurança/defesa do Brasil (não li a END toda, se já tiver algo do tipo, desculpem - mas não creio que tenha, ou a situação não estaria alarmante assim). Assim, evitaríamos que por qualquer cesta básica nossos empresários super-patriotas entreguem boas empresas aos estrangeiros.

Marino escreveu:Túlio, sugiro que postem aqui a notícia do "conglomerado" que terá a Embraer como empresa líder.
A Mectron, para sua tranquilidade, melhor, nossa, fará parte do mesmo.
Eu queria ver essa notícia. Iria falar sobre no post, mas depois que vi seu post, quero saber mais sobre o que é. Talvez seja o que eu desejo mesmo, um conglomerado nacional de empresas de defesa. Setor de defesa é o único que a concorrência INTERNA não é lá muito importante. Tendo uma empresa/grupo só já basta (ao menos em cada setor da defesa).




Editado pela última vez por Boss em Qui Jan 13, 2011 2:23 am, em um total de 1 vez.
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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#17 Mensagem por ciclope » Qui Jan 13, 2011 12:34 am

Tambem poderemos usar a forma americana de a tecnologia ser desenvolvida pelas forças armadas e as empresas serem meras prestadoras de serviço, no caso fabricaçã odo que foi desenvolvido pelas forças.
Todo o conhecimento permanece no pais dessa forma independente da empresa ser nacional ou não.
Infelismente isso e o capitalismo gente, ou voçê e o predador ou será a presa!
Não podemos impedir que nossas indústrias sejam compradas por empresas internacionais pois isso seria protecionismo e portanto os demasi paises poderiam agir da mesma forma.
O que podemos fazer e controlar as patentes desenvolvendo a tecnologia e esigindo que a nossa tecnologia seja usada ou compramos umja parcela da empresa para manter o controle acionário.




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#18 Mensagem por Sterrius » Qui Jan 13, 2011 5:37 am

Não podemos impedir que nossas indústrias sejam compradas por empresas internacionais pois isso seria protecionismo e portanto os demasi paises poderiam agir da mesma forma.


Nao se pode impedir delas participarem mas pode-se plenamente e sem problemas impedir o controle acionario das mesmas. Elas ja fazem isso logo a exceção somos nos e não eles.




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#19 Mensagem por Hader » Qui Jan 13, 2011 7:54 am

Vamos colocar alguns pontos importantes nesta discussão:

1- A indústria de defesa, assim como outra qualquer, pode ser dividida em duas grandes classes sob o ponto de vista do tipo e densidade do emprego de tecnologia de ponta: as que demandam uso intensivo de tecnologias de ponta e as que empregam tecnologia de domínio comum, disponível. Nas primeiras teremos um tipo de desafio, nas demais outro. Um exemplo seria a indústria de defesa aeroespacial e a indústria de armas leves.

2- Um Complexo Industrial Militar, como o título sugere, é uma cadeia produtiva, não apenas no sentido industrial, mas também de ensino e pesquisa e financeiro. Não se pode abordar o assunto sem colocá-lo nesta perspectiva.

3- Esta atividade, a indústrial de defesa, é, por definição, tutelada pelo Estado, na medida que representa o atendimento aos anseios estratégicos deste Estado. Não pode ser compreendida como um ramo da atividade econômica somente.

4- Em que pese o descrito no item 3, a Indústria de Defesa está inserida em um mercado extremamente dinâmico e agressivo e não se pode fugir a esta realidade. A competitividade neste mercado é determinada por variáveis não típicas e depende de uma maturidade complexa.

[]'s




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#20 Mensagem por gribel » Qui Jan 13, 2011 8:02 am

Caríssimos;
No caso das vbr, dos sub e das naves.....no curso de seus projetos, as empresas envolvidas seriam consideradas brazucas? Alguma tecnologia nova porventura advinda daí seria nossa, ou fica esse gosto de prateleira enrustida? Talvez o subnuc se salve disso?
Tendo a pensar como o Túlio em relaçao à AAA. Só temos a ganhar desenvolvendo nosso sistema a partir do que JÁ DOMINAMOS.
Abraços.




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#21 Mensagem por Túlio » Qui Jan 13, 2011 8:25 am

Pois é, também ignoro qualquer notícia em que figurem os nomes EMBRAER e MECTRON. Seria ótimo lê-la. MECTRON + ORBISAT + AVIBRAS = independência em mísseis e bombas inteligentes, além de sistemas de foguetes e um possível (eu diria INEVITÁVEL) futuro concorrente do Tomahawk. E de brinde, radares. Tudo coordenado pela EMBRAER, com sua sobejamente conhecida competência. Excelente!

Mas nossa área de aviônicos e torretas para carros de combate está em mãos estrangeiras. FATO! Um conglomerado que deveria ter sido criado por Brasileiros e estar em mãos de Brasileiros o foi mas já não o está! E logo os Hebreus, conhecidos por sua disposição em compartilhar tecnologia (o que seria do programa de mísseis Sul-Africano e da DENEL sem os filhos de Judá?)! Isso pode e deve ser revertido, e a forma é simples: BNDES! Bota dinheiro na parada e os Israelenses se amansam sem chiar. Não somos a Bolívia do Evil Morales, nada de mandar tropa lá e bradar "expropie-se en el nombre del pueblo", é comprar a bom preço a parte majoritária das ações e meter 'golden share' mas sem correr com eles, que muito podem ajudar. E têm demonstrado pelo mundo que é assim que jogam. Aqui foi uma excrescência, uma desatenção CRIMINOSA para com um setor estratégico, agora não teremos o que estas empresas são especializadas em fazer sem nos entendermos com Israel. E repito, falamos inclusive em PROSUB aqui!

Mas há um outro ponto que não foi sequer tocado. Detesto citar a mim mesmo mas de vez em quando TENHO que fazer:
(...)vejamos o carro que vem por aí para substituir os vetustos Cascavel e Urutu, veículos desenvolvidos, produzidos, usados e mesmo exportados a partir daqui. É um veículo de seis rodas derivado de um similar ITALIANO de oito, uma espécie de irmão menor, a ser desenvolvido e produzido aqui pela Italiana IVECO. Apregoa-se que a tecnologia pertencerá ao Exército (o nosso, não o deles) mas QUAL tecnologia? Apenas o carro bruto (chassis)? É o que parece porque o conjunto motor/transmissão já existem e não há o mínimo sentido em a Iveco simplesmente passar a considerá-los "PROPRIEDADE DO EB", pagando-lhe royalties a cada unidade produzida. Outras partes feitas por outras companhias como os sistemas de comunicações; estabilização da torre (a menor da Elbit...errr, ARES, a média da mesma Elbit..errr, Aeroeletrônica com canhão de 30 mm e a grande da CMI Belga com canhão de 90 mm) e seus sensores, além da própria torre, NÃO serão propriedade do EB. E assim vai, vamos desmontando o veículo e vendo o quão pouco o EB tem dele como seu. Em linhas gerais, blindagem, montagem do chassis, integração de torres e sensores estrangeiros, tudo o que já tivemos um dia e era NOSSO. Os pneus a prova de balas, vendidos aos Tchecos, também não temos mais. Que eu saiba a Iveco não fabrica pneus. O que sobra de 'propriedade do EB'? Bem pouco, temo. É algo do tipo 'propriedade intelectual', a Iveco não pode vender ESTE exato veículo sem o aval do EB e pagando-lhe royalties. Fim.
Uma pergunta: não temos o CTEx para desenvolver, como fez com o Urutu/Cascavel? A Randon e a Agrale e até a IMBEL para fabricar? As únicas desculpas que encontro para se escolher a empresa Italiana foram ela já ter uma divisão de Defesa especializada em carros leves e isso TALVEZ possibilitar queimar etapas (ao custo de grande perdas em P&D) e TALVEZ esse acordo ter sido feito em tempos pré-END. Fora isso, NADA! E, QED, na prática nos restará bem pouca tecnologia em mãos! E as torretas serão TODAS estrangeiras, mesmo que se as fabrique aqui. Milhares de veículos que poderiam perfeitamente ser desenvolvidos e feitos aqui serão apenas FEITOS aqui. MONTADOS, para ser preciso! À exceção do chassis, claro. E não me venham com essa de 'perdemos a expertise', quando desenvolvemos os URURU/CASCAVEL sequer a tínhamos, POWS!!!

E isso não nos impediu de desenvolver e produzir veículos de grande sucesso mundial, que operam até hoje por aí. Sem END, acrescento...




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#22 Mensagem por Túlio » Qui Jan 13, 2011 8:45 am

gribel escreveu:Caríssimos;
No caso das vbr, dos sub e das naves.....no curso de seus projetos, as empresas envolvidas seriam consideradas brazucas? Alguma tecnologia nova porventura advinda daí seria nossa, ou fica esse gosto de prateleira enrustida? Talvez o subnuc se salve disso?
Tendo a pensar como o Túlio em relaçao à AAA. Só temos a ganhar desenvolvendo nosso sistema a partir do que JÁ DOMINAMOS.
Abraços.

Aí a pergunta do milhão, Gribel véio! Das VBR já falei acima, já os subs e meios flutuantes, bem, são a grande incógnita. Nos anos setenta assinamos com a Inglaterra para fabricar fragatas e partimos de um desenho (se não me engano Alemão) para as corvetas. Ambos puderam ser desenvolvidos/evoluídos, das fragatas nasceu o NE Brasil (U27) e das corvetas uma versão melhorada, a Barroso. Com a Alemanha os IKL-209-1400, dos quais veio a lume uma versão aperfeiçoada, um IKL-209-1500 com a nossa cara. Então descobrimos que todo aquele investimento de nada serviu e aqui estamos, novamente comprando desenhos de fragatas, navios-patrulha do porte das corvetas e...subs! Estes ainda têm a desculpa do SSN, tecnologia que não nos poderia ser ENSINADA pelos Alemães, eis que jamais fizeram sequer UM! Agora, fragata e NaPaOc é mais difícil de explicar e a simples troca de papel e lápis por Autocad não basta como justificativa. O CPqM está aí, digam para a gurizada fazer um desenho EM AUTOCAD e testar nos laboratórios de lá uma fragata stealth e um NapaOc e vamos ver a cara de tristeza que irão fazer: É SÓ O QUE QUERIAM, MOSTRAR O QUANTO VALEM, POWS!!!

Assim, carro blindado e meios flutuantes já aprendemos a fazer, então, ao menos para mim, são PRATELEIRA ENRUSTIDA; o sub ainda encontra desculpa, o SSN...




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#23 Mensagem por RobsonBCruz » Qui Jan 13, 2011 8:48 am

Lembro-me que a Embraer um pouco antes do F-X fez uma aliança estratégica com troca de ações com empresas francesas, que passaram a deter 20% do controle da Embraer, tudo a revelia do GF/FAB, ou seja, ignoraram a goldem share.




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#24 Mensagem por gribel » Qui Jan 13, 2011 8:54 am

Foda....a piaba tá rebolando na mão depois de pescada. Segura, Brasil!




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#25 Mensagem por Túlio » Qui Jan 13, 2011 8:54 am

RobsonBCruz escreveu:Lembro-me que a Embraer um pouco antes do F-X fez uma aliança estratégica com troca de ações com empresas francesas, que passaram a deter 20% do controle da Embraer, tudo a revelia do GF/FAB, ou seja, ignoraram a goldem share.
Com isso tentaram nos empurrar goela abaixo o Mirage2000Br no FX-1. Deu no que deu e os Franceses acabaram se desfazendo da maioria das ações, ao verem que este movimento foi o mais contraproducente que poderiam fazer... 8-]




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#26 Mensagem por RobsonBCruz » Qui Jan 13, 2011 9:30 am

Entendo que as ações em gestação para proteger e desenvolver nossa industrua de defesa são importantes, mas deveria ser feita também uma reestruturação, de modo que cada empresa tivesse um foco sem concorrência interna. É um setor que requer muito investimento e o mercado é restrito.

Exemplo:
Hoje temos a IMBEL e a Taurus fabricando armas leves (e nenhuma capaz de oferecer um fuzil moderno "aceitável"). Por que não deixar esse segmento para a Taurus e redirecionar o foco da IMBEL para canhões, obuses, morteiros, etc, que não tem empresa atuando.
Por que a IMBEL tem que produzir rádios e equipamentos de comunicação?

Quantas empresas estão desenvolvendo projetos ou produzindo misseis?
Quantas empresas estão desenvolvendo projetos ou produzindo radares?

Penso que o MD, através dos órgão de P&D das FAs deveria centralizar a P&D e repassar para cada empresa para a industrialização. O MD seria o proprietário do projeto e caso determinada empresa tivesse "problemas" buscaria-se outra empresa para atuar (como industria) naquele segmento.

Assim, qualquer empresa nacional com controle estrangeiro seria em essencia uma "planta industrial" especializada, como as outras do setor.

Evidentemente que temos, como no caso do Guarani, o fato que a empresa "multinacional" irá forçar a barra para que sejam utilizados sistemas e produtos da própria empresa (matriz).




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#27 Mensagem por FOXTROT » Qui Jan 13, 2011 9:42 am

Por que a indústria de defesa passaria ilesa diante da política de aquisição de tudo que é rentável pelos países dominantes? As instituições bancárias, setor alimentício e telecomunicações são exemplos dessa política.

Efeito globalização, e é irreversível!

Saudações




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#28 Mensagem por Wingate » Qui Jan 13, 2011 10:16 am

Uma pergunta: não temos o CTEx para desenvolver, como fez com o Urutu/Cascavel? A Randon e a Agrale e até a IMBEL para fabricar?
Túlio, uma pergunta de leigo: Como funciona no Brasil o conceito de arsenal de guerra?
O arsenal da MB já contruiu (e contrói, se necessário) navios para nossa defesa e o do EB por certo é capaz de produzir armas e carros de combate, em caso de necessidade.

Neste tema de Indústria Bélica, não se poderia criar um Arsenal de Guerra Nacional, onde projetos seriam elaborados (juntando-se inteligências do EB, MB, FAB, universidades e centros de pesquisas brasileiros) e depois, passar esses projetos (desenhos, gabaritos, etc.) à iniciativa privada (Randon, Agrale, etc...) e para execução, dentro dos parâmetros exigidos, com propriedade plenamente brasileira)?

Perdoe-me se estou viajando, é uma pergunta de leigo.

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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#29 Mensagem por Marino » Qui Jan 13, 2011 10:23 am

Túlio, a MB possui centros de pesquisa de novas tecnologias.
É diferente ter um centro de engenharia naval para projetar navios. Isto é tarefa da indústria, não de uma Força Armada. A MB não pode formar e manter "N" engenheiros para projetar navios, pois não trabalha como indústria, não tem um estaleiro para funcionar como na iniciativa privada (precisa da Engepron), não quer concorrer com estaleiros nacionais, etc.
Então, o meio visto foi capacitar a indústria nacional, construir em estaleiros nacionais os novos meios, interessar estes estaleiros por construção militar (veja a notícia de que o Eisa, se ganhar a nova licitação, vai construir um estaleiro puramente militar).
O estaleiro em construção em Itaguai é nacional, pois a maioria das ações é de uma empresa nacional, a Odebrecht, e depois de 20 anos, se não me engano, pois escrevo de memória, passa integralmente para a MB, que pode, ou não, prorrogar o contrato de cessão do mesmo.




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Re: INDÚSTRIA BÉLICA NACIONAL: NACIONAL???

#30 Mensagem por ciclope » Qui Jan 13, 2011 10:38 am

Roson a sua duvia foi a mesma que eu levantei. Seria o caminho mais prático para mantermos a nossa espertise.
Agora realmente eu não itendo o porque de não projetarmos nós mesmos as nossas fragatas e patrullhas. Não projetamos nem mesmo as patrulhas de 500 toneladas que são um projeto Frances!
Como diria o bores casoi: Isso e uma vergonha.




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