Programa Espacial Brasileiro
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
O que sei já falei...
Em resumo: quem manda já se convenceu que temos que dominar o lançamento e a construção de satelites, mas que tambem não podemos ficar esperando tudo ficar pronto aqui para que TENHAMOS satelites a nossa diposição.
O que vai sair dai eu não sei, mas pelo menos teremos uma mudança.
Eu acho...
Em resumo: quem manda já se convenceu que temos que dominar o lançamento e a construção de satelites, mas que tambem não podemos ficar esperando tudo ficar pronto aqui para que TENHAMOS satelites a nossa diposição.
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- LeandroGCard
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Vou ser totalmente sincero:sapao escreveu:O que sei já falei...
Em resumo: quem manda já se convenceu que temos que dominar o lançamento e a construção de satelites, mas que tambem não podemos ficar esperando tudo ficar pronto aqui para que TENHAMOS satelites a nossa diposição.
O que vai sair dai eu não sei, mas pelo menos teremos uma mudança.
Eu acho...
Existem QUATRO grandes motivos para um país entrar no ramo da pesquisa espacial e do lançamento de foguetes de grande porte, e a disponibilidade satélites aplicativos para uso próprio é apenas UM deles. E apesar de pessoalmente eu ser um entusiasta da pesquisa espacial, na minha opinião este único motivo não justifica os esforços e gastos envolvidos. Se é só para isso melhor seria comprar os satélites prontos lá fora, desistir de um programa espacial próprio e gastar o dinheiro com outra coisa.
Leandro G. Card
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Ou comprar algo pronto e MOSTRAR na ponta do lapis que a pesquisa neste tipo de ramo vale a pena, com resultados e custos palpaveis.
Contra fatos não existem argumentos.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Incentivar o desenvolvimento tecnológico da nação é também mais UM dos motivos dos países lançarem programas espaciais. Ainda ficam faltando dois, o desenvolvimento da tecnologia de mísseis militares de longo alcance e o prestígio nacional (tem também o lucro no mercado de lançamentos, mas isso hoje só é realmente viável para a Rússia e os EUA, então nem costumo mencionar este aspecto).sapao escreveu:Ou comprar algo pronto e MOSTRAR na ponta do lapis que a pesquisa neste tipo de ramo vale a pena, com resultados e custos palpaveis.
Contra fatos não existem argumentos.
A nível global o primeiro acima sempre foi de longe o mais importante para todos os países que iniciaram seus programas espaciais, inclusive foi o motivo do Brasil entrar na área lá no início, trinta anos atrás, e o segundo é considerado importantíssimo em países com o mesmo nível de importância que o Brasil no cenário mundial, como a Índia e a China. Já comprar algo pronto só irá atender ao motivo menos importante (acesso ao espaço), e volto a dizer, se é para isso bem melhor seria encerrar logo o programa espacial de vez e virar simples cliente, como fazemos em muitas outras áreas. Os custos e a vergonha seriam muito menores.
Leandro G. Card
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... e_dg.shtml
Satélite brasileiro e sul-africano lançado pela Índia estudará fenômeno magnético
Daniel Gallas
Enviado especial da BBC Brasil a Pretória
Atualizado em 18 de outubro, 2011 - 05:57 (Brasília) 07:57 GMT
Acordo para lançamento de satélite será assinado por Dilma e por líderes da África do Sul e da Índia
Os líderes de Brasil, África do Sul e Índia devem anunciar nesta terça-feira - durante o encontro de cúpula dos três países - um acordo para o lançamento conjunto de um satélite para estudar um fenômeno magnético do Atlântico Sul.
Segundo o ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, a ideia vem sendo discutida há bastante tempo, mas ganhou contornos finais no último ano.
O ministro diz que o satélite terá o objetivo de fornecer informações aos pesquisadores sobre uma anomalia que acontece no espaço sobre o Atlântico Sul - uma interferência magnética que causa ruídos e problemas de comunicação em satélites desta região.
O satélite será construído com tecnologia da África do Sul e do Brasil - através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) - e será lançado de uma base na Índia. Por se tratar de um fenômeno que afeta mais o Brasil e a África do Sul, a Índia terá uma participação menor no projeto.
"Como se trata de um satélite leve, ele poderia ser lançado pela Índia em qualquer um dos foguetes deles", afirma Mercadante. O Brasil ficaria com a parte de desenvolvimento de tecnologia mais complexa, cabendo à África do Sul a elaboração da plataforma de lançamento.
Segundo o ministro, toda a parte técnica já foi acordada entre as partes, faltando apenas a formalização por parte dos chefes de Estado. Depois do anúncio oficial, Mercadante prevê que demorará três anos para o lançamento do satélite.
O ministro diz que orçamento do projeto do Ibas - R$ 17 milhões - é pequeno se comparado com outros planos mais ambiciosos do ministério.
Ele cita a contratação de um satélite geoestacionário de grande porte - de R$ 700 milhões - que será usado para toda a comunicação do setor de defesa do Brasil e aumentará a capacidade de banda larga no país. Hoje o Brasil aluga satélites estrangeiros para esse tipo de serviço.
O ministro também ressaltou que, além do Inpe, outras empresas como Telebras e Embraer também serão envolvidas no projeto do satélite geoestacionário.
Saudações,
Luciano.
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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
Luciano.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
E se a compra estiver atrelada a outras coisas?LeandroGCard escreveu:Incentivar o desenvolvimento tecnológico da nação é também mais UM dos motivos dos países lançarem programas espaciais. Ainda ficam faltando dois, o desenvolvimento da tecnologia de mísseis militares de longo alcance e o prestígio nacional (tem também o lucro no mercado de lançamentos, mas isso hoje só é realmente viável para a Rússia e os EUA, então nem costumo mencionar este aspecto).sapao escreveu:Ou comprar algo pronto e MOSTRAR na ponta do lapis que a pesquisa neste tipo de ramo vale a pena, com resultados e custos palpaveis.
Contra fatos não existem argumentos.
A nível global o primeiro acima sempre foi de longe o mais importante para todos os países que iniciaram seus programas espaciais, inclusive foi o motivo do Brasil entrar na área lá no início, trinta anos atrás, e o segundo é considerado importantíssimo em países com o mesmo nível de importância que o Brasil no cenário mundial, como a Índia e a China. Já comprar algo pronto só irá atender ao motivo menos importante (acesso ao espaço), e volto a dizer, se é para isso bem melhor seria encerrar logo o programa espacial de vez e virar simples cliente, como fazemos em muitas outras áreas. Os custos e a vergonha seriam muito menores.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Aí são apenas negócios, como em qualquer outra área.sapao escreveu:E se a compra estiver atrelada a outras coisas?LeandroGCard escreveu:Incentivar o desenvolvimento tecnológico da nação é também mais UM dos motivos dos países lançarem programas espaciais. Ainda ficam faltando dois, o desenvolvimento da tecnologia de mísseis militares de longo alcance e o prestígio nacional (tem também o lucro no mercado de lançamentos, mas isso hoje só é realmente viável para a Rússia e os EUA, então nem costumo mencionar este aspecto).
A nível global o primeiro acima sempre foi de longe o mais importante para todos os países que iniciaram seus programas espaciais, inclusive foi o motivo do Brasil entrar na área lá no início, trinta anos atrás, e o segundo é considerado importantíssimo em países com o mesmo nível de importância que o Brasil no cenário mundial, como a Índia e a China. Já comprar algo pronto só irá atender ao motivo menos importante (acesso ao espaço), e volto a dizer, se é para isso bem melhor seria encerrar logo o programa espacial de vez e virar simples cliente, como fazemos em muitas outras áreas. Os custos e a vergonha seriam muito menores.
Leandro G. Card
Hoje podemos comprar computadores e ganhar multifuncionais, comprar apartamentos e ganhar carros, comprar escova de dentes e ganhar fio-dental, etc... . Promoção por promoção, podemos comprar foguetes e ganhar qualquer outra coisa que for negociada, ou podemos simplesmente ganhar desconto no foguete e comprar esta outra coisa de outra origem, ou mesmo não comprar foguete algum, apenas esta outra coisa.
De qualquer forma não precisamos ter este simulacro de programa espacial que temos para isso, podemos simplesmente economizar a verba para comprar o que quisermos no lugar. Hoje o programa espacial brasileiro custa um dinheiro que poderia ir para um míssil AAe, um BVR, para novos navios para a MB, etc... , e ainda seríamos poupados da vergonha de estarmos até hoje trabalhando em uma experiência acadêmica como o VLS quando todos os países que possuem programas espaciais sérios já tem foguetes de fato funcionais.
Leandro G. Card
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Bom, em nenhum lugar eu falei em promoção, falei?
Quem deduziu isso foi você, o que eu falei foi "compra atrelada". Acho que você está um pouco radical na descrença, mas com certeza deve ter seus motivos.
Com compras atreladas é que chegamos ao A-DARTER, ao Pro-Sub e ao 725.
Será que só no ramo espacial e que não sabemos negociar desta maneira?
Quem deduziu isso foi você, o que eu falei foi "compra atrelada". Acho que você está um pouco radical na descrença, mas com certeza deve ter seus motivos.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
A questão é que só se deve adquirir tecnologia quando se tem algum objetivo a atingir com ela que valha à pena, e não sei se este seria o caso do Programa Espacial Brasileiro.sapao escreveu:Com compras atreladas é que chegamos ao A-DARTER, ao Pro-Sub e ao 725.
Será que só no ramo espacial e que não sabemos negociar desta maneira?
Comprando por exemplo um foguete fora ganharíamos exatamente o que? As plantas de algum foguete já antigo e o apoio para desenvolver sua nacionalização? Quanto isso custaria (não só o preço direto mas em infra-estrutura também)? Não seria melhor se ater então apenas aos satélites e comprar os lançamentos fora de uma vez? Ou realizar apenas parcerias e levá-las a sério, sem dispersar os recursos? Vamos fazer como no caso da ACS, gastar centenas de milhões em infra-estrutura apenas para assistir ao foguete decolando de nosso território? Ou como no caso do nosso astronauta, que pagamos para ir ao espaço fazer turismo? Qual o objetivo destas ações?
Em dois dos casos que você mencionou o objetivo era claro, obter a capacidade de atender a nossa defesa sem depender de terceiros. E mesmo assim apenas no caso do Prosub se pode falar em compra casada, no A-darter estamos pagando pelo desenvolviemnto e depois produziremos aqui, não precisamos comprar nada antecipadamente. No caso dos EC-750 eles são um produto genuinamente europeu apenas montado aqui, com umas poucas peças menos importantes produzidas locamente (inclusive jamais poderemos produzir este heli sem depender do fabricante original, nem desenvolver nenhum outro com os conheciemntos adquiridos no programa). Portanto não foi portanto uma compra casada, apenas aquisição pura e simples mesmo.
O problema do PEB é justamente este, quais os objetivos a serem atingidos? Sem definir isso muito claramente é impossível definir qual a melhor estratégia (desenvolvimento local, parceria, compra-casada ou simples compra dos serviços). E estes objetivos não estão definidos até hoje (como estavam na época em que o programa foi iniciado e era responsabilidade da aeronáutica).
Leandro G. Card
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Nos tres casos citados poderemos paritr para algo nacional no futuro, sendo que nossa participação em cada um deles varia.
Os objetivos militares já estão bem definidos.
Os objetivos militares já estão bem definidos.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
E você pode mencionar quais seriam hoje os objetivos militares do nosso programa espacial? Lá atrás, no início de tudo, era criar uma base tecnológica para se algum dia quem sabe fosse preciso podermos desenvolver mísseis estratégicos nacionais (até porque os táticos já eram dominados, a Avibras já fabricava e vendia o Astros). Mas jamais chegou-se a especificar um míssil de fato, no máximo foram feitos estudos para usar o motor do VLS (na verdade do Sonda-IV) que já estava disponível mas não daria um míssil muito útil.sapao escreveu:Os objetivos militares já estão bem definidos.
Hoje o governo afirma de pés juntos que não quer mais desenvolver mísseis estratégicos (e sem bombas nucleares concordo com esta posição). Quais os objetivos militares hoje então?
Leandro G. Card
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Não consigo visualizar nnujmobjetivo militar no programa aéro espacial Brasileiro.
Eu tenho a impressão que depois que os militares foram afastados do programas a coisa desandou, investimos em média 900 milhões para não ter resultados palpáveis.
Eu tenho a impressão que depois que os militares foram afastados do programas a coisa desandou, investimos em média 900 milhões para não ter resultados palpáveis.
Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Qualificação Estrutural do Sara Suborbital

Campo Montenegro, 30/11/2011
Visando o vôo do veículo VS-40/Sara Suborbital a ser realizado em finais de 2012, a Divisão de Integração e Ensaios do IAE (AIE) realizou o ensaio dinâmico da estrutura completa do Sara Suborbital entre os dias 22 e 26 de novembro de 2011. O ensaio foi acompanhado pelo Grupo de Projeto do Sara, pertencente á Divisão de Sistemas Espaciais (ASE).
No ensaio, depois de realizadas as assinaturas, foram aplicadas as cargas de qualificação estrutural no regime senoidal e no regime aleatório. Segundo o gerente do projeto, Luís Loures, os resultados foram satisfatórios: “- Estamos 95% satisfeitos com os resultados do ensaio, pois o comportamento geral do veículo SARA foi muito bom, correspondendo aos nossos cálculos teóricos, restando apenas alguns pequenos ajustes em problemas pontuais encontrados”. Na opinião do Dr. Loures, nada que preocupe: “- De fato, ensaios de qualificação servem para isso mesmo, ou seja, para garantir que o projeto possa convergir para uma solução confiável e segura”.
Na seqüência do desenvolvimento, o modelo de qualificação do SARA deverá sofrer ainda outro ensaio de vibração, agora com a eletrônica “viva”. “- O próximo passo só poderia ser realizado depois que tivéssemos a certeza de que não ocorreriam problemas estruturais que pudessem danificar a eletrônica embarcada e essa certeza foi alcançada com o ensaio realizado”.




vai bem a nossa ogiva de reentrada.....ooooooppppssss....satélite de reentrada
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Campo Montenegro, 30/11/2011
Visando o vôo do veículo VS-40/Sara Suborbital a ser realizado em finais de 2012, a Divisão de Integração e Ensaios do IAE (AIE) realizou o ensaio dinâmico da estrutura completa do Sara Suborbital entre os dias 22 e 26 de novembro de 2011. O ensaio foi acompanhado pelo Grupo de Projeto do Sara, pertencente á Divisão de Sistemas Espaciais (ASE).
No ensaio, depois de realizadas as assinaturas, foram aplicadas as cargas de qualificação estrutural no regime senoidal e no regime aleatório. Segundo o gerente do projeto, Luís Loures, os resultados foram satisfatórios: “- Estamos 95% satisfeitos com os resultados do ensaio, pois o comportamento geral do veículo SARA foi muito bom, correspondendo aos nossos cálculos teóricos, restando apenas alguns pequenos ajustes em problemas pontuais encontrados”. Na opinião do Dr. Loures, nada que preocupe: “- De fato, ensaios de qualificação servem para isso mesmo, ou seja, para garantir que o projeto possa convergir para uma solução confiável e segura”.
Na seqüência do desenvolvimento, o modelo de qualificação do SARA deverá sofrer ainda outro ensaio de vibração, agora com a eletrônica “viva”. “- O próximo passo só poderia ser realizado depois que tivéssemos a certeza de que não ocorreriam problemas estruturais que pudessem danificar a eletrônica embarcada e essa certeza foi alcançada com o ensaio realizado”.
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- henriquejr
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- Naval
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Rapaz, quando existem vontade política e investimento o resultado não pode ser diferente.
Vc duvida da capacidade do povo Brasileiro? eu não, sem ser ufanista, é claro.
O problema é que foi muito raro as vezes que esses dois requisitos caminharam juntos.
Abraços.
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"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)