Argentina 200 anos...

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Argentina 200 anos...

#16 Mensagem por Túlio » Qua Set 01, 2010 3:24 pm

Esperemos y veamos, como diria o SUT... 8-]




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Re: Argentina 200 anos...

#17 Mensagem por romeo » Qui Set 02, 2010 12:46 am

Slotrop escreveu:Bastante forçado relacionar adoção por pais homossexuais com pedofilia.
Sei não heim amigo...

Esperar uma atitude coerente, de um sujeito que gosta de bafo de macho no cangote; isso é que me parece forçado.

Em tempo: Continuo achando que esse tipo de assunto não coaduna com o tópico em pauta.

Melhor abrir outro: "As bichas guerreiras" ou "A boiolada corajosa"...


:mrgreen:




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Re: Argentina 200 anos...

#18 Mensagem por wagnerm25 » Qui Set 02, 2010 10:39 am

romeo escreveu:
Slotrop escreveu:Bastante forçado relacionar adoção por pais homossexuais com pedofilia.
Sei não heim amigo...

Esperar uma atitude coerente, de um sujeito que gosta de bafo de macho no cangote; isso é que me parece forçado.
Como se não houvessem homens casados com mulheres praticantes de pedofilia. Como se não hovessem padres ditos celibatários praticantes de pedofilia. A lista é infinita e certamente não se restringe a homossexuais.




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Re: Argentina 200 anos...

#19 Mensagem por U-27 » Qui Set 02, 2010 10:54 am

Tulio esta certo
estava vendo que nos EUA ja esta avançado o processo de legalização da pedofilia, tem muitos ativistas a favor, por sinal de maioria gay
é como eu ja disse, um disturbio leva a outro...
a ideia dos gays é fazer todas as taras retaradadas deles algo normal eq ue todo mundo te de aceitar, como disse tflash, como as vacas sagradas da india, ninguem pode tocar nem falar nada.




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Re: Argentina 200 anos...

#20 Mensagem por tflash » Qui Set 02, 2010 12:22 pm

A pedofilia é uma situação que não se restringe ao fenómeno homossexual e também acho que existe muita generalização.

As vezes aparecem umas fulanas de 16, 17 anos que já tem corpo de mulheres. Essas, a gente só sabe a idade se vir a identificação. Outra coisa, são crianças de 7, 8 anos, ou menos e as pessoas que se excitam com isso. Algo realmente abjecto e demonstrador de enormes distúrbios emocionais.




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Re: Argentina 200 anos...

#21 Mensagem por marcelo l. » Ter Set 14, 2010 10:52 pm

Apesar do texto ser uma discussão com a campanha atual, a discussão é boa no sentido de ver as raízes dos problemas argentinos da era Menen





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Re: Argentina 200 anos...

#22 Mensagem por Paisano » Qua Set 15, 2010 12:20 am

Parabéns aos Hermanos!!!




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Re: Argentina 200 anos...

#23 Mensagem por WalterGaudério » Qua Set 15, 2010 6:49 pm

U-27 escreveu:Tulio esta certo
estava vendo que nos EUA ja esta avançado o processo de legalização da pedofilia, tem muitos ativistas a favor, por sinal de maioria gay
é como eu ja disse, um disturbio leva a outro...
a ideia dos gays é fazer todas as taras retaradadas deles algo normal eq ue todo mundo te de aceitar, como disse tflash, como as vacas sagradas da india, ninguem pode tocar nem falar nada.
Ei baguais, qual é? O tópico é sobre a Argentina, mas estão falando de baitolagem???!!!
Daqui a pouco aparece um argie falando cobras e lagartos de nós macaquitos.




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Re: Argentina 200 anos...

#24 Mensagem por Túlio » Qui Set 16, 2010 12:52 am

Não estamos chamando os Argentinos de gays nem de pedófilos, o assunto surgiu paralelamente.

(((A propósito, eles não gostam de ser chamados de 'Argies', algo como 'Argentinito'... :wink: )))




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Re: Argentina 200 anos...

#25 Mensagem por marcelo l. » Qui Set 16, 2010 11:00 am

O político mais popular da década na Argentina é um brasileiro...essa uma das notícias positivas.

http://www.clarin.com/zona/Chau-Lula-fe ... 66833.html

¿Por quién va a votar?
-Por Lula.
-Pero si Lula no es candidato.
-No importa. Yo voto por Lula.
El diálogo absurdo se repite decenas de veces. La gente más pobre del nordeste de Brasil no repara en formalidades. Cree en un solo político. Uno como ellos que gobernó en los últimos ocho años y que logró que 90 millones de personas tuvieran algún tipo de ascenso social.
-Y si Lula no aparece en la boleta, ¿por quién va a votar?
-Por Dilma, que es Lula.

Dilma Rousseff, la candidata del Partido de los Trabajadores (PT) del presidente Lula da Silva, que lidera las encuestas para las presidenciales del 3 de octubre con un 50% de intención de votos y supera a su rival más próximo el socialdemócrata José Serra por más de 22 puntos, pasa a representar al líder por el que toda esta gente esparcida por la mítica tierra de Pernambuco hoy le pide que se quede, o por lo menos, que se convierta en el garante de que nada va a cambiar. Lula está dejando su gobierno con un 77% de aprobación a nivel nacional y un inédito 96% en esta región del nordeste.

Y es que nunca antes en la historia de este país se había producido una transformación social y económica como la que se vivió en los últimos 15 años, con la estabilidad que trajo Fernando Henrique Cardoso y, por sobre todo, la redistribución realizada en los ocho años de Lula. El PBI brasileño va a crecer este año, al menos, un 7%, una de las mayores expansiones detrás de China. De acuerdo al FMI, en la última década Brasil tuvo un aumento de un 163% en su renta per cápita. En el 2011 se prevé que traspasará la maravillosa barrera de tener cada brasileño un promedio de 10.000 dólares al año. Un ejemplo concreto de que este crecimiento está llegando a los más pobres puede ser el de la cifra de planchas y licuadoras vendidas sólo en el primer semestre de este año: 10,3 millones. O que en este 2010 hay 22 millones de familias reformando o construyendo sus casas. O que el uso de tarjetas de crédito aumentó un 20% en el año, el crecimiento más grande registrado en el planeta.

Y todo esto, por supuesto se traduce en la felicidad y el bienestar de muchos. En la calle Alfonso Pena del tradicional barrio de Boa Vista, en el centro de Recife, me encuentro con un grupo de vecinos jugando al dominó frente a un conventillo medio derruido. Los cuatro jugadores Valmi, Fernando, Beté e Isa, que van de los 20 a los 50 años, coinciden en que están mejor que hace cinco años. “Lula es legal”, dice Valmi y todos dicen “si, si” ríen y levantan el pulgar tratando de que las piezas no se les caigan de las manos. “Hay trabajo, hay subsidios para estudiar, hay crédito…Lula lo hizo bien. Lo hizo por nosotros”, remata Fernando que viene de un pueblo del sertao pernambucano cercano a donde nació el presidente.

La revista Istoé hablaba hace algunas semanas de “la generación del bienestar” y decía que existe un consenso entre los economistas de que hay una relación muy estrecha entre el aumento de la renta de las personas y la sensación de felicidad, particularmente en los países en desarrollo. En un país rico tener un poco más o menos de dinero no hace grandes diferencias. En cambio, para los que no tienen nada, como era la situación de casi 100 millones de brasileños hasta la década pasada, un subsidio de unos pocos reales significa un cambio profundo. Y la clave de esto está en la llamada “Bolsa Familia” un subsidio que da el gobierno a todas las madres pobres proporcionalmente a la cantidad de hijos y los estudios que éstos realicen. “Este programa es una transferencia directa de recursos que beneficia a 42 millones de personas. Nunca antes había sucedido algo así. Es la mayor redistribución de ingresos jamás emprendida aquí”, explica Ermani Carvallo, coordinador del programa de posgraduados de Ciencias Políticas de la Universidad Federal de Pernambuco.

Susana Helia es una chica de 25 años, con tres hijos pequeños y otro por nacer en unos pocos días. Se mueve entre la gente del mercado popular de Santo Antonio. “Hoy cobré el Bolsa Familia. Recibo 185 reales (115 dólares) por los meninos. Vine a ver si puedo comprar un poco de carne barata. En la favela donde vivo todo es muy caro”, dice Susana, mientras sus hijas juegan con el agua podrida de la calle. No le alcanzará para todo el mes, pero esos 185 reales son sólo de ella y los niños. Su marido, alcohólico, no los puede cobrar. Una vez que tenga al nuevo bebé se va a anotar en una escuela de peluquería gratuita para intentar cambiar de vida: “Hay mucho trabajo en peluquería”. Dice no saber nada de política pero que va a “votar por Lula”. “Gracias a él mis hijos pueden comer”, dice con los ojos brillosos, junto a un árbol.

Y no son sólo los más pobres. Los empresarios apoyan en un porcentaje muy alto al gobierno del socialista PT. Tomo una caipirinha con el constructor Manoel Nunes en el bar Central del barrio de Santo Amaro. Él cuenta que está levantando 1.500 casas en tres pueblos alrededor de Recife y que nunca antes hizo tan buenos negocios. “Cuando Lula llegó al gobierno, la verdad es que teníamos miedo. Pensé que era un loco izquierdista. Pero poco tiempo después me di cuenta que era un gran líder y muy centrado. Comenzó a dar crédito y muchos trabajadores salieron a buscar casas. El negocio creció a una velocidad increíble. Hoy tengo 1.000 personas trabajando directa o indirectamente conmigo”, dice. Se refiere al financiamiento inmobiliario que en los primeros seis meses de este año sumaron 3.400 millones de reales, unos 2.000 millones de dólares.

Nunes también habla del desarrollo en el interior. Voy a comprobarlo. Hago 250 kilómetros por la ruta 232 hasta Arcoverde y doblo en la 424 para pasar por Caetés, el pueblo donde nació Lula, y luego retornar por Garanhuns hacia Recife. Hasta hace 20 años esto era un desierto. Millones de personas escapaban de la pobreza y se iban a San Pablo, la gran ciudad industrial del país. Hoy, esta geografía se modificó. Un acueducto que traspasa la zona hizo posible que se desarrollara la agricultura. Y a su alrededor florece una agroindustria de nivel internacional gracias a los incentivos que dio el gobierno para zonas desprotegidas. A esta región, que era históricamente la más desprotegida, se le transfirió más riqueza que a cualquier otro punto del país. El sertao pernambucano está desconocido. Y no es sólo agricultura. El puerto de Suape ya tiene 70 grandes compañías internacionales trabajando allí; construye más de 20 barcos y levanta una refinería impresionante junto a capitales venezolanos.

De regreso a Recife me topo con otro buen ejemplo de progreso. Josue de Oliveira, 48, sale de la casa de materiales de construcción Achaqui, en la calle Duque de Caxias. Lleva varias latas de pintura, bolsas de yeso y diluyentes. También cuatro chapas de zinc. Parte de la pintura es para un vecino al que le está haciendo un trabajo de reparación. El resto, es para levantarse una mediagua en el barrio de Baixada, donde vive con su mujer y seis hijos. “Siempre construí para otros. Ahora voy a hacer una pieza bien legal (muy buena) para mis hijas más grandes”, comenta Josue mientras sube las latas en la camioneta destartalada de un amigo. Camino a su barrio tendrá que pasar el puente sobre el río Capibaribe donde podrá ver una enorme favela levantada sobre pilotes que son arrasados con cada crecida. Allí la pobreza tradicional brasileña que afecta al 40% de la población sigue intacta. Hasta ese lugar todavía no llegó el crédito ni la posibilidad de construir nada. “No hay trabajo para gente como yo. Ahora hay que ser un operario especializado para que te tomen en una constructora. Y el Bolsa Familia no da para que comamos los diez que somos nosotros. Nos obligan a salir a robar”, dice Luiz, un garoto de 21 años y un rostro curtido por la vida en la entrada de la Ilha do Leite.

Las voces críticas también se hacen escuchar dentro de la campaña electoral. El martes pasado, en los festejos del Día de la Independencia marcharon por la avenida Boa Vista las organizaciones de izquierda extraparlamentaria que piensan que el gobierno dejó a mucha gente fuera del progreso. Una enorme columna, llena de color y música, con una gran bandera en la que se leía “El grito de los excluidos”, avanzaba lentamente. Muchos exhibían carteles a favor de la candidatura de Dilma. ¿No es esta una gran contradicción?, pregunté a Roberta da Silva, una mulata que bailaba entusiasmada. “No, nosotros somos el apoyo crítico del PT. Pensamos que hay que profundizar las políticas sociales y hay que empezar a perjudicar un poco más al capitalismo. Votamos por Dilma para que lo haga”, dice antes de seguir sambando.

El profesor Marcos Costa Lima, del Centro de Filosofía y Ciencias Humanas de la Universidad de Pernambuco, explica así lo que sucede. “La verdad es que Lula arrasa con toda la política. Hay muy pocos que se atreven a enfrentarlo. La gran mayoría de los coroneles (caudillos) locales presentan candidatos propios a nivel estatal pero apoyan a Dilma a nivel nacional”, sostiene. “Por eso es bueno que exista una oposición que presione. Acá aún queda pendiente una gran reforma política que modernice el sistema. Y también una reforma de la tenencia de la tierra. Si Dilma no emprende esto que le quedó pendiente a Lula, le va a ser difícil avanzar”, afirma Costa Lima. “Nos falta mucho por hacer -explica Jorge Pérez, el veterano líder del PT de Pernambuco y ex diputado, cuando charlamos en su oficina comiendo abacaxi (ananá) dulce- pero lo que hicimos fue monumental. Tenemos orgullo como generación por lo que estamos haciendo en términos históricos”.

A pocos metros de donde marchan los “excluidos” se desarrolla el desfile oficial que comienza con el paso de decenas de fantásticas bandas de las escuelas secundarias de Recife y termina con una parada militar. Unas 20.000 personas están en las tribunas. Agitan banderas verde-amarelas y se mueven con enorme gracia ante los diferentes ritmos. Me subo a una de las gradas y hago una pequeña encuesta. Todos dicen estar mucho mejor que hace ocho años. La mayoría cuenta que en los últimos meses compró a crédito lo que siempre había soñado con tener. Esto explica que entre enero y julio se hayan vendido 1,9 millones de autos fabricados enteramente en el país. En el mismo período se vendieron 6,4 millones de televisiones. A fin de año se habrán vendido 14 millones de computadoras, lo que convierte a Brasil en el tercer mercado mundial detrás de Estados Unidos y China. Y para la Navidad, las asociaciones nacionales de comerciantes prevén vender por 9.800 millones de reales (5.700 millones de dólares).

Pasa la banda de la escuela Pessoa tocando A Felicidade, el tradicional samba de Antonio Carlos Jobim y Vinicius de Moraes. “Tristeza nao tem fim, felicidade sim”, tararea la familia Oliveira que tengo a mi lado. Pero acá bajo este sol de primavera, con la brisa que llega de la bahía, los chicos desfilando con enormes sonrisas, la gente tranquila y divertida, pareciera que lo único que no tiene fin es esta felicidad que está disfrutando hoy la mayoría de los brasileños.




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Re: Argentina 200 anos...

#26 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 09, 2010 11:52 am

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http://www.clarin.com/politica/muerte-M ... 63360.html

Al conocerse la muerte de Emilio Massera, ideólogo del terrorismo de Estado de la última dictadura militar, la web fue llenándose de comentarios y opiniones referentes al triste papel que ejerció en la historia argentina.
"Que en las modificaciones de la RAE (Real Academia Española) diga: 'Represor, genocida, asesino, golpista: sinónimos de Massera'", propuso Fabián Galdi, usuario de la red social Twitter, donde también fue catalogado de "vendedor de niños".
Leonel De Ruba posteó: "Massera, ahora te juzgará Cristo Obrero junto con Alfonsín, que ya te encarcelo una vez."
El diputado porteño Juan Cabandie, hijo de desaparecidos y nacido en la ESMA, se lamentó de que "El genocida Massera se llevo a la tumba el secreto de los responsables".
Juan Amarilla posteó: "Ojalá donde este el Sr Massera pueda cosechar lo que sembró nada más que eso!".
También hubo comentariosde humor negro burlándose de Massera. Ante eso, otro usuario de Twitter, Cristian Montequino, argumentó: "Si Massera no respetó la vida, por qué habría que respetar su muerte?".
Lo que sorprendió fue el silencio oficial en Twitter, donde los perfiles de la presidenta Cristina Kirchner y el jefe de Gabinete, Aníbal Fernández, no había ningún comentario sobre la noticia.
En tanto, como es costumbre, Wikipedia actualizó apenas minutos después de conocida la noticia la entrada de Emilio Massera con el dato de su fallecimiento.
Pero eso no fue todo, un rato después el artículo fue modificado con insultos hacia el ex almirante, que entre otras cosas lo tildaban de practicar la zoofilia, y que permanecieron online durante casi una hora.




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Re: Argentina 200 anos...

#27 Mensagem por marcelo l. » Qua Nov 10, 2010 12:18 pm

http://blogs.estadao.com.br/ariel-palacios/

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Massera, sorridente, ao lado da presidente Isabelita Perón. Era um dos militares preferidos da presidente. Mas, Massera, junto com o general Jorge Rafael Videla e o brigadeiro Orlando Ramón Agosti, derrubaram Isabelita com um golpe militar em março de 1976.

“Serial killer com sorriso de Gardel”. Desta forma o escritor e jornalista Miguel Bonasso definia uma das figuras mais sinistras da última ditadura militar argentina (1976-83), o ex-almirante Emílio Massera, famoso pela sua crueldade, maquiavelismo e personalidade esquizofrênica. Quando em 1985 sentou no banco dos réus, o sorridente – e sempre bronzeado – militar foi acusado de 83 homicídios, 632 sequestros, 267 torturas, 102 roubos, 201 falsificações de documentos, 23 casos de pessoas reduzidas à escravidão, além de 11 sequestros de bebês e uma extorsão. Dono desse peculiar curriculum vitae, Massera morreu nesta segunda-feira no final da tarde em Buenos Aires de um AVC.

Massera – constantemente preocupado em ostentar impecáveis uniformes – foi o responsável pela criação do centro clandestino de torturas da Escola de Mecânica da Armada (ESMA), onde foram torturados 4.500 civis. Destes, apenas 150 sobreviveram.
Casanova (assassinou os maridos de algumas amantes) e vaidoso, tentava desesperadamente dissimular o tom citrino de sua pele (mal-vista pela elistista e europeizada Marinha). Para isso, bronzeava-se constantemente. Desta forma, quem o visse, pensaria que era um homem branco intensamente bronzeado. Para destacar mais ainda que estava “bronzeado” – e que não era um “morocho” (palavra usada para “moreno”, ocasionalmente usada em tom despectivo), vestia uniformes brancos (mesmo no inverno).

AMBIÇÕES PRESIDENCIAIS - Logo após o golpe militar de 1976, Massera conseguiu que a presidente derrubada, Maria Estela “Isabelita” de Perón, ficasse prisioneira em instalações da Marinha. Ele esperava arrancar de Isabelita um respaldo político para suas ambições presidenciais.
O almirante nunca escondeu que queria ser presidente. Para isso, contava com o respaldo da loggia maçônica P2, comandada desde a Itália por Licio Gelli, envolvido também no escândalo do banco Ambrosiano, vinculado ao Vaticano.
Ambicioso de protagonismo internacional, Massera, apoiado pelos EUA, pressionou pela criação de uma “OTAN do Atlântico Sul”, que seria composta pela Argentina, Uruguai, Brasil e a África do Sul. O projeto só naufragou porque o governo brasileiro não apoiava o regime do apartheid sul-africano.

No fim da Ditadura, insistiu com seu sonho de ocupar o comando na Casa Rosada. De olho na transição democrática, tentou organizar-se politicamente com o Partido Democrata Social para lançar sua candidatura, e até publicou um jornal para respaldar suas ambições.

Os historiadores indicam que ele queria ser uma espécie de “sucessor de Perón” e mobilizar as massas, algo que nenhum almirante jamais havia conseguido na Argentina (a Marinha era considerada a arma aristocrática).

Massera considerava que seria possível armar um governo com eleições limitadas – eleição de prefeitos, senadores e deputados – tal como era o governo do presidente e general Ernesto Geisel e de seu sucessor João Batista Figueiredo no Brasil.

Para isso, tentou qualquer tipo de aliança, por mais bizarra que fosse: além de tentar convencer setores do partido Socialista a respaldar seu partido, também tentou seduzir os ex-integrantes da guerrilha Montoneros. No entanto, fracassou de forma retumbante.

Fora do poder, nunca perdeu a chance de mostrar sua capacidade de chocar: em uma ocasião, conversando com uma jornalista em sua casa, Massera mostrou-lhe a lista de desaparecidos políticos em seu computador. Semanas depois, quando a polícia vasculhou seu aparelho, nada foi encontrado.

TRIBUNAIS - Com a volta da democracia, em 1983, os líderes militares foram levados ao banco dos réus, uma medida inédita na América Latina sobre crimes cometidos durante uma ditadura.
Em 1985, durante o julgamento das juntas militares, foi condenado à prisão perpétua. Mas, em vez de passar o resto da vida na cadeia, o ex-almirante permaneceu apenas cinco anos preso. Ele obteve a liberdade ao ser anistiado pelo presidente Carlos Menem em 1990.
No entanto, foi detido novamente em 1998, quando as organizações de defesa dos Direitos Humanos driblaram o indulto presidencial com a abertura de processos pelo sequestro de crianças que haviam nascido no cativeiro das mães prisioneiras na ESMA. Massera, por seu lado, driblou os parentes das vítimas da ditadura ao conseguir o privilégio da prisão domiciliária graças à habilidade de seu advogado, Pedro Bianchi, que também foi advogado do criminoso de guerra nazista Erich Priebke.
Com frequencia ele esquivava o esquema de vigilância e passeava pelas ruas ou ia pegar um bronzeado.
Essa vida de passeios furtivos e muitos banhos de sol começou a acabar no no ano 2000, quando foi internado por graves problemas de saúde.
Em 2002 sofreu um ACV que o deixou em estado semi-vegetal até esta segunda-feira à tarde, quando teve um novo derrame cerebral.
Segundo me disse ontem à noite um capitão de navio crítico com Massera, o ex-almirante “partiu a tempo de tomar o chá das cinco com Adolf Hitler, Stálin e Francisco Franco”.
Os organismos de defesa dos Direitos Humanos não celebraram a morte de Massera, já que o ex-militar levou consigo os segredos do paradeiro de milhares de desaparecidos e da identidade dos bebês sequestrados.

FATOS, NÚMEROS E EXPRESSÕES RELATIVAS AO MODUS OPERANDI DE MASSERA
ESMA (Escola de Mecânica da Armada): O feudo de Massera, onde tinha o poder de decisão sobre a vida e morte dos prisioneiros. Localizada na esquina da Avenida Libertador e a rua Santiago Calzadilla, foi durante cinco décadas a sede do liceu naval, a escola de guerra naval e o departamento de educação naval, entre outros organismos de ensino da Marinha. Mas em 1976 transformou-se no maior centro de torturas da ditadura. Paradoxalmente, estava em pleno bairro residencial de Núñez, sobre uma das mais movimentadas avenidas do país (e a dez quarteirões do estádio do River Plate). Atualmente é o “Espaço para a Memória e Estímulo e Defesa dos Direitos Humanos”.
SEQUESTROS: Do total de sequestros realizados pelos oficiais e suboficiais da Marinha que operavam na ESMA,
- 66% ocorriam durante a noite, para que outros civis não vissem o que ocorria
- 70% dos sequestros eram realizados nas residências das vítimas, já que a maioria não estava em estado de clandestinidade.
PRISIONEIROS - Os prisioneiros da ESMA eram militantes de esquerda, peronistas e integrantes de outros partidos, pessoas sem interesse algum em política, velhos, adolescentes, vizinhos e parentes dos supostos “subversivos”, paraplégicos, rabinos, padres católicos, freiras, garotas bonitas que ao passar na rua despertavam os instintos dos oficiais, universitários e operários.
Grande parte dos prisioneiros, seminus mesmo no inverno, ficavam encapuzados até seis meses ininterruptos, acumulando piolhos e infecções. Ninguém podia conversar, sob o risco de ser espancado. Esta era uma forma dos carcereiros eliminarem qualquer noção de tempo e espaço dos detidos.
BEBÊS: De 500 crianças que teriam sido sequestradas pela ditadura, umas 200 teriam nascido na ESMA. A maioria das crianças foi entregue a famílias de militares estéreis e colaboradores civis.
MÃES DOS BEBÊS: Todas as mulheres que deram à luz ali dentro foram assassinadas. Massera era conhecido por seus toques de humor negro: no natal de 1977, passou pela sala onde diversas mulheres eram torturadas, desejando “feliz Natal”.
T: Letra colocada antes dos nomes dos prisioneiros, que indicava que a pessoa seria “transferida”, isto é, morta.
L: Letra colocada antes dos nomes dos prisioneiros que ficariam livres, já que eram “perdoados” por Massera e seus assessores.
AQUÁRIO: Lugar onde – como escravos – trabalhavam os prisioneiros da ESMA para a falsificação de documentos, preparação de resumos de imprensa e traduções, entre outros serviços. Eram a mão de obra gratuita de Massera.
AVENIDA DE LA FELICIDAD: O corredor que ligava as celas à sala de torturas da ESMA era chamado de “Avenida da Felicidade” pelos militares que ali operavam.
TABIQUE, TABICAR: Capuz, colocar um capuz no prisioneiro. Com frequencia os prisioneiros passavam semanas ou meses com capuzes.
PICANA ELÉTRICA: Criada nos anos 30 na Argentina por Leopoldo Lugones Hijo, filho do escritor Leopoldo Lugones. Era o instrumento para assustar o gado com choques elétricos. Aplicado a seres humanos, tornou-se o instrumento preferido de tortura na Argentina. Coincidentemente, a filha do criador da picana elétrica, a intelectual Piri Lugones, foi torturada com esse instrumento e assassinada pelos militares.
SUBMARINO: Não se referia às belonaves submersas da Marinha, mas sim à modalidade de colocar a cabeça do prisioneiro dentro de um balde d’água ou de urina com fezes. O procedimento consistia em deixar o prisioneiro à beira da asfixia e assim forçá-lo a confessar qualquer coisa.
QUADROS – O Führer Adolf Hitler estava presente na ESMA por meio de fotos penduradas nas paredes da sala de torturas, onde estava pintada em letras garrafais a frase “Viva Hitler”.
MANDAR LÁ PRA CIMA: Matar.
VOOS DA MORTE: Modalidade para eliminar ao máximo possível vestígios de prisioneiros. Eles eram levados a aviões que sobrevoavam o rio da Prata ou o mar. Durante o voo, os prisioneiros eram jogados ainda vivos nas águas. As estimativas indicam que nesta modalidade morreram de 1.200 a 1.500 pessoas. O dia dos voos da morte eram todas as quartas-feiras.
MORTOS (VÍTIMAS DA GUERRILHAS)
- Segundo um relatório das próprias forças armadas argentinas a guerrilha e grupos terroristas de esquerda e cristãos nacionalistas teriam assassinado 900 pessoas (diversos historiadores afirmaram ao longo dos anos que esse número está ligeiramente inflacionado, já que diversos dos mortos da lista militar teriam sido assassinados pelos próprios militares, na miríade de brigas internas, e, convenientemente, teriam colocado a culpa nos terroristas) entre 1974 e 1983.
- Segundo o coronel Eusebio González Breard, ativa figura nas atividades de repressão nos anos 70, o número de militares mortos em confrontos com guerrilheiros entre 1976 e 1983 foi de 515 pessoas.
MORTOS (VÍTIMAS DA DITADURA)
- Segundo os dados de organizações de defesa dos Direitos Humanos e a Anistia Internacional, entre outros, a ditadura assassinou um total de 30 mil civis, entre os quais crianças, adolescentes e idosos.
- Segundo o próprio ex-ditador e general Reynaldo Bignone o número de desaparecidos é de 8 mil. Essa declaração foi realizada em abril passado, quando ele falou durante seu julgamento no município de San Martín, na Grande Buenos Aires. Ele havia indicado um número similar durante uma entrevista com uma jornalista da TV francesa na virada do século. Nunca antes um ex-integrante da ditadura havia revelado um número (eles costumavam negar a existência de centros de torturas e dos assassinatos).
“Falam nesse tal número de 30 mil desaparecidos…mas nunca demonstraram que foram mais de 8 mil”, disse Bignone, antes de ouvir a sentença.
- Segundo Emilio Mignone, ex-presidente do Centro de Estudos Legais e Sociais, do total de desaparecidos, somente entre 5% e 10% eram guerrilheiros. Os restantes 90% ou 95% dos desaparecidos eram civis sem participação em atividades armadas.
ESTUPROS – Massera contava com o almirante Rubén Chamorro como “gerente” da Esma. Chamorro era descrito como “baixinho e feio…um homem insignificante”. Seus colegas afirmavam que tinha “extrema habilidade para colocar no ponto mais alto do crânio o quepe, que por sua vez era esticado na parte superior. Com isso e mais uma grossa sola extra nas botas, aumentava a altura em cinco centímetros”.
Chamorro era conhecido por estimular seus homens a violar as prisioneiras, grande parte delas garotas universitárias, de famílias de classe média, com alto nível cultural, muitas das quais eram filhas de imigrantes europeus, que haviam escolhido a Argentina para fugir dos horrores da Segunda Guerra Mundial. As loiras eram as preferidas dos oficiais da Esma.
Teresa, uma das prisioneiras que morreu na Esma, e cujo sobrenome é desconhecido, era violada cada vez que ia ao banheiro. “Se ela ia uma vez, a estupravam nessa ocasião. Mas, se, horas depois, ia de novo ao banheiro, era novamente violada. Todas as vezes que ia ao banheiro, era impreterivelmente estuprada. Todas”, relata Enrique Fuckman, ex-detido das masmorras da Esma.
SAQUES À PROPRIEDADE PRIVADA - Comandos militares e policiais se encarregavam de saquear as propriedades dos desaparecidos durante a ditadura. Desta forma, jóias, dinheiro, quadros, lustres, geladeiras e automóveis eram retiradas das casas pelos militares me caminhões das forças armadas, como se fosse uma mudança. A proporção do saque era tão grande que foram montados galpões especiais para armazenar os bens. A Marinha tinha na ESMA um salão especial para acumular os bens roubados. Além disso, Massera e seus assessores montaram uma imobiliária que vendeu as casas e apartamentos dos desaparecidos. Diversas fábricas e fazendas também foram apropriadas, muitas vezes, com documentos legais: os sequestrados eram obrigados através de torturas a assinar os certificados de transferência de propriedade.




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Re: Argentina 200 anos...

#28 Mensagem por marcelo l. » Qui Nov 11, 2010 11:38 am

http://nuevamayoria.com/index.php?optio ... &Itemid=39

La mejora en los índices de imagen e intención de voto de la Presidente los lleva a niveles similares a los que tenía casi tres años atrás, al asumir el poder. Esto podría dar la oportunidad de un nuevo inicio, como planteaba dos años atrás Obama tras ganar las elecciones presidenciales en los EE.UU. Al morir Kirchner, un tercio aprobaba al gobierno y dos tercios no. Ahora la desaprobación es de un tercio y el tercio cambiante ha pasado a estar a favor de la Presidente. Pero la cuestión es que el oficialismo ha resuelto profundizar el modelo, es decir que sin Kirchner pasa a haber más y no menos kirchnerismo. La economía ha sido el primer campo en el cual la ratificación se ha hecho más evidente. El ministro de Economía subestimó la importancia de la inflación y anticipó que la propuesta de pago al Club de París, que se lleva en Seúl, sigue sin pasar por el FMI. La continuación del conflicto con los medios es otra área en la cual se ha confirmado también el rumbo. El acto por los derechos humanos convocado para el 10 de diciembre va en la misma línea. La ratificación de la alianza con Hugo Moyano es el cuarto hecho que confirma este rumbo. Las dudas que quedan están centradas, en consecuencia, en la gestión y en particular en el manejo del PJ y el sindicalismo.

Tras el impacto producido por la desaparición de Kirchner, la situación en el peronismo es de lógica cautela. En el oficialismo se ha ratificado el liderazgo político de Cristina Kirchner, aunque Daniel Scioli ha pasado a ser ahora el Presidente del PJ. Pero la candidatura presidencial genera actitudes diferentes. Un sector más kirchnerista presiona para imponerla ya, buscando aprovechar el momento favorable con que cuenta en la opinión pública. A su vez otros funcionarios y dirigentes dicen que plantear la candidatura presidencial no es oportuno en este momento. En líneas generales, los kirchneristas de origen más peronista se expresan por la cautela y los que tienen menos origen en esta fuerza optan más por Cristina 2011. La relación con el PJ Federal es confusa. La propuesta de reunificar el partido ha sido condicionada a sólo algunos de los disidentes. Por su parte el ex presidente Duhalde sostuvo que en diciembre oficializa su candidatura y Reutemann, coherente con su estrategia, tomó distancia, expresando que es necesario desensillar hasta que aclare. Pero la cuestión central ahora es lo que sucede con Daniel Scioli y el peronismo bonaerense. En la reunión que realizó el lunes 1 con 91 intendentes fueron claras las dos posiciones: la encabezada por el intendente de Berazategui, que le exigió renunciar ya a su candidatura y alinearse detrás de la postulación de Cristina, y la que propuso cautela y no hablar por ahora de candidaturas. Si bien la Presidente se mostró en un acto público con Scioli, también participó en un encuentro directo con 20 intendentes bonaerenses, mostrando que busca proyectar su liderazgo a la provincia. El gobernador, por su parte, trata de mantener unidos a los intendentes con el objetivo de resistir la influencia política de Moyano desde la Presidencia del PJ bonaerense y su ministro de economía, contradiciendo a Boudou, dijo que la inflación está afectando a los pobres.

La ratificación más clara de la alianza política con Moyano la hizo el Jefe de Gabinete Aníbal Fernández, al decir que el dirigente sindical seguía siendo la columna vertebral del oficialismo. Al mismo tiempo, La Cámpora, agrupación que lidera Máximo Kirchner, dijo en un comunicado que Moyano sigue incluido en el proyecto oficialista. El intento de tregua o pacto social con el empresariado se diluyó rápidamente. Esta semana el oficialismo busca dictamen en la Comisión de Legislación Laboral de la Cámara Baja, para el proyecto de participación obrera en las ganancias, aunque el tratamiento recién puede tener lugar el año próximo. Cabe señalar que el dirigente camionero no sólo es titular del PJ bonaerense, sino que ha quedado también como Vicepresidente Primero del PJ nacional, después de Scioli. Pero las tensiones alrededor del sindicalismo son importantes. El fallo de la Cámara Federal porteña ratificando un peritaje sobre irregularidades en la obra social de camioneros, implica que avanza la causa que hoy más puede complicar al titular de la CGT. Al mismo tiempo, la investigación judicial sobre el caso Ferreyra podría demostrar el nexo entre el sindicalismo oficialista y los barras bravas ejecutores del hecho. Habiendo ampliado por este caso su espacio político, la izquierda no-kirchnerista representada entre otras agrupaciones por el PO de ideología trotskista, convocó una nueva marcha a la Plaza de Mayo reclamando que se investiguen las vinculaciones del poder político y sindical con el hecho.
En la oposición, la división y la perplejidad siguen dominando. Aun en los sondeos más favorables para el oficialismo, votaría hoy por la Presidente un 45%. Las fuerzas opositoras no encontraron el discurso para expresar al 55% que hoy, en el momento de resurgimiento oficialista, no está votando por el gobierno. En el radicalismo, la primera idea es adelantar la designación del candidato a Presidente para no dejar todo el escenario político al kirchnerismo. Los primeros sondeos difundidos por el gobierno dan una relación de fuerzas pareja hoy entre Cobos y Alfonsín. Este último ha comenzado a retomar un discurso opositor, diciendo que el gobierno va a desperdiciar la empatía que ha generado, y el titular del Bloque de diputados nacionales (Aguad), dijo que el gobierno no cambia sus hábitos políticos. Hermes Binner sostuvo que la Presidente tiene la oportunidad de cambiar y Carrió fue rompiendo su silencio, pero sólo para decir que Cristina no ha realizado el luto necesario. Narváez toma distancia del PJ Federal junto con Reutemann, y Macri dice que mantiene su candidatura, aunque también mira con atención los movimientos del senador santafecino. Sobre la izquierda Pino Solanas oscila ahora entre mantener su candidatura presidencial y optar por la Capital. El kirchnerismo aprovecha esta situación para avanzar en el Congreso.




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Re: Argentina 200 anos...

#29 Mensagem por marcelo l. » Sex Nov 26, 2010 11:11 am

Cristina Kirchner - Remix





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Re: Argentina 200 anos...

#30 Mensagem por WalterGaudério » Dom Dez 12, 2010 4:45 pm

Prestem bastante atenção ao título do Vídeo e tirem, mais uma vez suas conclusões... :!:





Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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