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Enviado: Seg Out 18, 2004 12:38 pm
por FinkenHeinle
rodrigo escreveu:invasão naval: constantemente existem notificações da marinha mercante da presença de periscópios em vários pontos da costa brasileira, periscópios alheios.
invasão aérea: a mais comum, aviões U-2 fotografam o que querem, os AWACS de vários países efetuam vôos na região da fronteira, com a intenção de registrar as frequências de radar, e em caso de interceptação pela FAB, conferem o tempo de reação e a aeronave empregada(como se tivéssemos várias opções)
Perdão, mas desconheço essa história de submarinos invadindo o litoral brasileiro. Além do mais, AWACS de quem? Do Chile? Hehuaheuahue...
Enviado: Qua Out 20, 2004 5:28 pm
por Lauro Melo
César escreveu:Acidente do Kursk: Parte 2, o retorno, capítulo 1 da segunda saga. Os governos Ocidentais estavam mesmo com vontade de ver o que havia dentro. Apesar do treinamento consistir o lançamento de um velho torpedo, o ocidente achava que o K-141 lançaria no exercício o mortífero Shkval, o tão falado super veloz torpedo russo.
Pra terminar, ficou provado para o mundo que um Torpedo havia explodido, os responsáveis foram todos demitidos pelo Mão de Ferro Vladimir Putin. As famílias das vítimas foram indenizadas com somas enormes de benefícios para os padrões Russos.
E o Submarino foi resgatado do fundo do mar em uma incrível e caríssima missão em 2001.Que eu conto em uma outra mensagem se vocês tiverem interesse.Abraço a todos
César
Salve, salve, César,
Novamente excelente texto.
E estamos no aguardo ( quando puder ) da Parte 3, o resgate, capítulo 1.
sds,
Enviado: Qui Out 21, 2004 9:40 am
por rodrigo
Perdão, mas desconheço essa história de submarinos invadindo o litoral brasileiro. Além do mais, AWACS de quem? Do Chile? Hehuaheuahue...
Se vc quer uma fonte pública, leia a Revista Força Aérea, a atual edição e várias passadas trazem informações sobre as constantes invasões de aviões de espionagem eletrônica ao território brasileiro. Em relação aos submarinos, a MB tem dezenas de fotos tiradas por navios mercantes, que mostram periscópios dentro de águas territoriais brasileiras, mas pode ficar tranquilo, pois eles nunca chegarão aos arroios do Rio Grande.
Enviado: Qui Out 21, 2004 7:59 pm
por Slip Junior
A ação de meios militares dos mais diversos tipos é algo que pode até ser dito costumeiro. Eu acho que o Rodrigo só cometeu um pequeno deslize quando falou em AWACS; na verdade, as aeronaves geralmente utilizadas para missões de data-gathering são pequenas aeronaves sendo as mais conhecidas os EC-135 da USAF, EC-12 do US Army (um Beech King Air cheio de antenas) e o EP-3 da USN. Sobre esse último, existe um relato bastante recente (não deve ter 2 anos) de uma dessas aeronaves ter sido interceptada por caças equatorianos os quais chegaram a disparar tiros de advertência contra a "aeronave-espiã". Também me lembro de já ter lido no falido fórum militar relatos de um sargento da AvEx sobre "encontros inesperados" entre helicópteros de nosso EB com similares venezuelanos.
Abraços
Enviado: Sex Out 22, 2004 10:12 am
por rodrigo
Eu acho que o Rodrigo só cometeu um pequeno deslize quando falou em AWACS
São operantes na América do Sul quase todos os tipos de aeronave de inteligência da USAF. Existem AWACS baseados na Colômbia e no Panamá, e registram as atividades da FAB quase diariamente. Os EC-135 têm função coletora de informações, e em um ambiente com poucas emissões eletromagnéticas como a Amazônia, esse avião é subutilizado.
O Paraguai e o Chile têm sido usados constantemente como base de operações de aviões fotográficos norte-americanos. Com o desenvolvimento de novas tecnologias de longo alcance, hoje pode-se monitorar um país vizinho, com eficiência, a partir de seu próprio espaço aéreo. Prova disso foi o planejamento da FAB de monitorar um exercício que os EUA iriam realizar na Argentina, mas que foi cancelado por falta de condições econômicas do nosso vizinho.
As invasões de território ocorrem mutuamente centenas de vezes por ano. Na maioria das vezes ocorrem de maneira secreta, de forma que o país invadido não tenha conhecimento de sua existência durante a operação. Depois de acontecido, não resta nada a não ser reclamar, por meios diplomáticos, da invasão. Foi assim durante muitos anos, nas invasões soviéticas à costa sueca, onde as forças comunistas treinaram infiltração e operação de mini-submarinos.
Enviado: Sáb Out 23, 2004 8:43 pm
por Slip Junior
rodrigo escreveu:Existem AWACS baseados na Colômbia e no Panamá, e registram as atividades da FAB quase diariamente.
Rodrigo, eu desconheço a operação de E-3 AWACS da USAF na Colômbia em períodos recentes e inclusive coloquei abaixo um artigo que comenta sobre o próprio descontetamento do comandamento do SouthCom (U.S. Southern Command) em não conseguir essas aeronaves para patrulhar essa área. Também é interessante notar que também é comentado o caso do Panamá nessa mesma notícia.
U.S. Officials Cite Trend in Colombia
By Roberto Suro, Washington Post Staff Writer
A key element of the drug war in Colombia is faltering because U.S. surveillance flights over major cocaine-producing regions have declined by two-thirds over the past year, according to administration officials.
The near disappearance of U.S. radar planes from Andean skies severely erodes the ability of U.S. forces to spot smugglers flying low over the jungle and direct intercept missions by South American warplanes.
In Peru those intercepts proved highly successful, helping drive down Peruvian coca production by two-thirds between 1995 and 1999, according to Barry R. McCaffrey, director of the Office of National Drug Control Policy.
For want of such simple equipment as fire trucks and navigational beacons, the interdiction effort has barely gotten underway over an area of southwestern Colombia, which took up the slack from Peru. Colombia doubled its coca production during the same 1995-99 period to an estimated 520 tons last year (twice U.S. annual consumption). That burgeoning cocaine trade finances an anti-government insurgency.
Moreover, in Peru drug traffickers are resurgent because of the decline in surveillance and interdiction, U.S. and Latin American officials said.
That decline is the result of diplomatic setbacks, friction between Congress and the Clinton administration, Pentagon infighting and the competing demands of other military operations, the officials said.
Restoring aerial surveillance is "absolutely critical" to U.S. anti-drug initiatives in South America, Marine Gen. Charles E. Wilhelm, commander-in-chief of the U.S. Southern Command (SouthCom), recently told Congress. "I am in urgent need of help on the intelligence, surveillance and reconnaissance side," Wilhelm said.
Wilhelm said he had reduced SouthCom to the lowest readiness status for those functions, meaning that it could not be expected to carry out its assigned missions.
The $1.6 billion package of counter-narcotics aid for Colombia working its way though Congress includes only minor provisions to boost surveillance flights and does nothing to deliver what Wilhelm says he needs most: E-3 AWACS, the Air Force's largest and most sophisticated radar plane. "Those are the long-reach, long-look airplanes that we need to do the job in the deep source zone," Wilhelm said.
The nation's 30 AWACS are in such heavy demand elsewhere that none are permanently assigned to SouthCom and temporary tours have become increasingly rare since the air campaign in Kosovo last spring.
"We are just way too stretched out between the Balkans, Iraq and North Korea to commit these assets to drug interdiction in South America," said a senior Air Force official.
Concerned that the Pentagon underestimates the importance of the drug war, McCaffrey wrote Defense Secretary William S. Cohen last month warning that weakened capabilities in Latin America could jeopardize the Colombia effort. The retired army general asked for a commitment to rebuild surveillance capacities, according to senior officials.
While declining to discuss the letter, McCaffrey said in an interview that "our ability to get into the Andean ridge has dwindled to about zero." The White House drug official said he had made it known throughout the administration that "I think we have to get going on this, and if we don't, we face a potential disaster within three or four years."
Surveillance flights are essential "because we can't go in there and fight this ourselves. The best thing we can give these countries is good intelligence about the source zones so they can get in there and do it themselves, but since last May, that has not been possible," a senior administration official said.
Last May, U.S. military forces and law enforcement agencies abandoned Howard Air Base in Panama and lost the use of the long runways and first-class maintenance and supply facilities that for decades had supported U.S. air operations throughout Latin America and the Caribbean. Recognizing its importance to counter-narcotic efforts, the Panamanian government initially indicated a willingness to let Howard continue operating after other U.S. installations were closed when the United States ceded control of the Panama Canal. But early last year, the Panamanians unexpectedly insisted that U.S. forces leave Howard.
More than 2,000 flights a year had been taking off from Howard on drug-related missions, including surveillance flights that allowed Peruvian authorities to target coca fields for eradication and to intercept airplanes carrying cocaine from production labs to embarkation points for shipment to the United States.
Just as the United States planned to shift the surveillance strategy from Peru to Colombia, it found itself obliged to seek a replacement for Howard. Concluding that no single facility could do the job, Southern Command and the State Department tried to fill the gap by borrowing space at several airfields.
In recent months, Customs Service radar planes and Air National Guard F-16s have flown out of airports on Curacao and Aruba, two islands in the southern Antilles, to track smugglers crossing the Caribbean in boats or airplanes.
Surveillance of the cocaine-producing regions in Colombia, Peru and Bolivia was to be based out of a military airfield in Manta, Ecuador--a Pacific port roughly midway between the coca-growing regions in Colombia and Peru.
"From Manta and only from Manta can we reach down and cover the deep southern portion of the source zone," said Wilhelm, promoting the Colombia aid package on Capitol Hill.
But the airfield, which had been a training base for Ecuadorian military helicopter pilots, lacked even basic maintenance, storage, safety and navigational facilities and the runway was in disrepair and too short for big jets such as AWACS.
Republican leaders in Congress last year refused to authorize funding for initial improvements at Manta, arguing that the Clinton administration had mishandled the negotiations for Howard and failed to secure a long-term agreement with Ecuador for use of Manta.
SouthCom found funds to make patchwork repairs on the Manta runway after a short-term pact was reached last April and it opened last summer. But only one airplane at a time has been able to use Manta because it lacked a fire truck and other safety equipment. The surveillance aircraft, all small, short-range models, operate only in daylight because Manta lacks basic navigational aids.
"The narcos are smart enough to fly at night and so we have not been able to accomplish much on that front," said an administration official.
A long-term agreement was reached with Ecuador at the end of last year, and the Air Force is due to have the safety and navigation equipment in place by the middle of next month, nearly a year after they were first requested.
Addressing the reluctance to make even a minor investment in Manta, a senior Air Force official said, "Look, we get asked to do everything, and when this one came through the door and we had to do it with our own money, there was a feeling of 'Hey, why shouldn't the Navy or somebody else take care of it?' "
The Colombian counter-narcotics package before Congress includes a request to spend $38 million in fiscal 2001 on reinforcing and lengthening the runways at Manta so they can handle AWACS and the tankers that allow them to fly long missions. Even if the work is completed, the aircraft may not be available.
"At this point the entire fleet of AWACS is committed to missions where Americans are in harm's way or where there is a high threat of conflict, and so if any planes go to Manta on a regular basis, someone is going to have to decide whether it is Iraq or Korea or someplace else that has to give them up," the senior Air Force official said.
In the meantime, McCaffrey, Wilhelm and others are worried about new threats in Colombia and the erosion of gains in Peru. For more than a year, the Peruvian government has been complaining that the lack of U.S. surveillance has crippled its air interdiction program, according to senior officials. As a result, the Peruvians say, the powerful deterrent effect of the "you fly, you die" campaign has worn off and cocaine traffickers are back in the air.
Fonte: Washington Post, Monday, March 13, 2000; Page A01; via
http://www.cannabisnews.com/news/thread5056.shtml
Abraços
Enviado: Sáb Out 23, 2004 9:25 pm
por rodrigo
Slip, de quando é essa notícia?
Evidentemente, as operações de monitoramento da área são confidenciais, assim como as realizadas pela FAB, e portanto ninguém conta como e onde são utilizados os AWACS, é nem só o E-3 é AWACS.
Mas, aqui estão algumas fontes:
Indeed in October 2001 the US, after spending $60 million, opened a new runway at Manta that was especially designed to accommodate huge transport and AWACS aerial reconnaissance aircraft that can be used for counter-guerrilla operations over Colombia.
http://www.anncol.com/march_2002/0803US_ROLE_IN_COLOMBIA.htm
As três guarnições já abrigam aviões-espiões, aeronaves de transporte, modernos caças F-16 e se preparam para receber os sofisticados aviões-radar Awacs, de última geração em rastreamento eletrônico. As bases foram montadas nos dois últimos anos, em substituição à base Howard (no Panamá), desativada em 1999. A idéia é que, juntas, as três bases viabilizem 2 mil missões (vôos) anuais de rastreio e interceptação de aeronaves usadas por narcotraficantes.
http://www.defesanet.com.br/zh/25mar01.htm
In April 2001 a CIA-operated AWACS aircraft reported Peruvian air force of a drug smuggler plane approaching Iquitos. A Peruvian fighter tried to contact the plane without result. The American civil plane was shot and it made emergency landing to river. Two persons died. Quite obviously the question was of an operation to manipulate public opinion in the US in order to accuse south Americans in general. At the same time this incident gave pretext to stop radar control flights above Colombia. Hence coca smugglers may now fly even more freely than before.
http://www.kominf.pp.fi/Rextra.html
No próprio depoimento do General Charles Wilhelm, ele diz que só é necessária a reforma da Base Aérea de Manta, para a operação dos E-3, reformada em 2001, de acordo com a minha 1ª notícia.
The FOL in Manta, Ecuador is my number one theater architecture priority. Manta is crucial to attaining deep Source Zone air coverage with Airborne Early Warning aircraft, and it is the only FOL that enables us to achieve full coverage of Peru and Colombia and nearly all of Bolivia. We concluded a long-term access agreement last November and are now able to operate three medium-size aircraft (e.g., P-3 and C-130) from Manta under visual flight rules during daylight hours. All weather, 24-hour operations will begin this April, following completion of necessary improvements to satisfy mandated safety requirements. The Manta FOL military construction in the proposed supplemental bill will fund infrastructure improvements required for KC-135 and E-3 aircraft, giving us the ability to conduct unconstrained Detection, Monitoring, and Tracking operations.
http://bogota.usembassy.gov/wwwscw08.shtml
Enviado: Sáb Out 23, 2004 9:59 pm
por César
Lauro Melo escreveu:Salve, salve, César,
Novamente excelente texto.
E estamos no aguardo ( quando puder ) da Parte 3, o resgate, capítulo 1.
Salve Lauro,
Tudo blz. Quando liberar um tempo maior pra escrever essa bíblia novamente, eu termino a parte 3, o resgate, capítulo 1(ou 2?
) do salvamento do Kursk
Abraço a todos
César
Enviado: Dom Out 24, 2004 9:24 am
por Sniper
César escreveu:Lauro Melo escreveu:Salve, salve, César,
Novamente excelente texto.
E estamos no aguardo ( quando puder ) da Parte 3, o resgate, capítulo 1.
Salve Lauro,
Tudo blz. Quando liberar um tempo maior pra escrever essa bíblia novamente, eu termino a parte 3, o resgate, capítulo 1(ou 2?
) do salvamento do Kursk
Abraço a todos
César
Estamos aguardando anciosamente!!
hehehe
Enviado: Seg Ago 15, 2005 2:48 pm
por Lauro Melo
Subi o tópico, pelo assunto ter voltado a ser atual.
Enviado: Ter Ago 16, 2005 5:02 am
por P44
Em tempos postei aqui acerca do cenário que envolvia a "perseguição" ao KURSK por 2 Subs da US Navy.
http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... highlight=
Enviado: Qua Ago 17, 2005 5:43 am
por Rui Elias Maltez
Ainda a propósito deste tema, julgo que a Rússia terá que apostar mais na qualidade dos seus sistemas, e na construção das suas plataformas.
Terá também que rever procedimentos, fazer mais saidas de mar para treinos, e preparar melhor as tripulações, para além de uma profunda revisão dos procedimentos e mecanismos de segurança.
A quantidade é importante para um país como a Rússia que não quererá perder alguma aura de potência regional com aptência para se tornar mundial, mas a qualidade, na fase em que estamos, é fundamental.
O último episódio que se verificou com o pequeno submarino de resgate que ficou preso no fundo do mar, e que teve que ser resgatado com recurso a ROV's ingleses dão a imagem da pobreza e limitações da Marinha russa actual.
Enviado: Qua Ago 17, 2005 9:45 pm
por Bolovo
O presidente russo, Vladmir Putin, compareceu aos testes do submarino nuclear Yekaterinburg.
Enviado: Seg Ago 22, 2005 4:25 am
por Guillermo Muñoz
Oi galera!!
Dentro del contexto de este tópico, puedo decir que la realidad de las FFAA rusas ha ido mejorando bastante desde esos tristes días de 1999-2000 hasta ahora. Me explico.
El tamaño de las FFAA ha ido disminuyendo paulatinamente hasta llegar a alrededor de 700.000hh en todos los niveles de la defensa (incluye espionaje, fronteras, guardia de los ffcc, etc), con lo que se logra que los recursos disponibles se utilicen en cada vez menos salarios y sí en más y mejor reequipamiento!!
El presupuesto de la DefNac rusa ha subido hasta US$70.000mill para 2005, lo que representa alrededor de un 12% del PIB. Para 2006 ya se está discutiendo un alza de +o- un 10%, para quedar en unos US$80.000mill.
Con esto, el presupuesto de la DefNac rusa se consolida como el 2º en tamaño a nivel mundial, claramente por sobre el chino (unos US$60.000mill año)
Las FFAA rusas ya no tienen el tamaño ni el propósito de los tiempos de la GF, pero están en franca recuperación.
Enviado: Seg Ago 22, 2005 7:57 am
por Rui Elias Maltez
Guillermo:
Creio que se a Rússia continuar por esse caminho, e apostar mais na qualidade, embora não precinda de alguma quantidade, poderá dentro de 15 anos voltar a ser um actor importante do relacionamento o geo-estratégico mundial, e com um papel decisivo na Ásia e Pacífico.
A aproximação política e militar com a China reforçará esse papel e surge como reação à entrada dos EUA na Ásia Cenral, ou sejam, no umbigo dessas potências.