Fórum Defesa Brasil

Sim como meio de desembarque é realmente algo impressionante, grande velocidade e quantidade de carga!
Mas para patrulha fluvial acho meio inadequado.

Prezado Amigo Edson,

Atualmente estão em serviço apenas duas corvetas da classe Imperial Marinheiro, a Imperial Marinheiro e a Caboclo. Estes navios foram submetidos a um programa de revitalização. Por terem sido soberbamente construidas apesar de mais de 50 anos de serviço ainda irão operar por mais alguns anos. Entretanto seu emprego, entre outros, fica limitado a eventos SAR, patrulha naval e o que e muinto importante o lançamento de minas navais. Seria inviavel receberam as modificações sugeridas pelo colega. Quanto aos NaPaFlu classe Pedro Teixeira e Roraima foram realizadas obras de remotorização destes navios. Em minha opinião estas classes deveriam apenas receber alguma proteção anti-aérea de ponto. O novo sistema de lançamento de misseís mistral acredito que poderia ser pensado para estas duas classes. Quanto ao emprego de helicópteros mais pesados na classe Pedro Teixeira existem varias questões técnicas que inviabilizam esta possibilidade. Para dar apenas um exemplo existe a questão de resistência da estrutura do convés de vôo. Quanto a novas classes de NaPaFlu sou partidario ao emprego de blindagens nas aréas vitais dos navios e armamento de maior calibre, embora limitado aos 57 mm. Quanto aos navios sob colchão de ar os mesmos não são adequados para navegar em rios com as caracteristicas dos amazonicos. Para sua informação os helices de navios fluviais são protegidos por ''gaiolas'' para evitar danos pelo impacto com troncos.

Sds

Lord Nauta

Lord, se as Inhaumas/Barroso não tem Mistral como as fluviais podem te-las? Se já foi comentado aqui no forum que canhões Trinity/57mm/76mm e Mistral não são justificaveis (pelo investimento) para estes navios construidos nos anos 90 como justificar para os fluviais dos anos 70?

Existe ja um projeto pronto para estes navios????

O desenho é da Engepron ou extrangeiro?

Não sou marinheiro e só andei pelos rios da amazonia como turista, perto de Manaus. Penso, no entanto, que deveriamos ter duas vertentes no caso de navios fluviais. A primeira é a navegação nos grandes rios como o Amazonas, o Negro e outros que tem uma largura de kilometros. O outro seriam os barcos destinados a penetrar em pequenos cursos de água, furos e canais, onde navegarão perigosamente próximos das margens, vulneráveis ao ataque com armas anti tanques ou ao fogo intenso de armas automáticas, lançadores de granada e similares.

alex escreveu:Lord, se as Inhaumas/Barroso não tem Mistral como as fluviais podem te-las? Se já foi comentado aqui no forum que canhões Trinity/57mm/76mm e Mistral não são justificaveis (pelo investimento) para estes navios construidos nos anos 90 como justificar para os fluviais dos anos 70?

Prezado Amigo

Esclarecendo os pontos levantados. Os lançadores para os NaPaFlu a que me referi seriam do novo modelo lançado recentemente com capacidade simultanea para dois misseís. Estes lançadores não exigem grandes investimentos e modificações nos navios. Poderiam inclusive serem instalados nas corvetas. Quanto aos canhões de 57 mm e blindagem eu os citei para serem utilizados em projetos de novos NaPaFlu e nunca em navios atualmente em serviço.

Sds

Lord Nauta

Então teria mais sentido armar as corvetas e posteriori, os fluviais.

alex escreveu:Então teria mais sentido armar as corvetas e posteriori, os fluviais.

Penso como você, adequar primeiramente os Na da Esquadra!

Lord Nauta escreveu:Prezado Amigo Edson,

Atualmente estão em serviço apenas duas corvetas da classe Imperial Marinheiro, a Imperial Marinheiro e a Caboclo. Estes navios foram submetidos a um programa de revitalização. Por terem sido soberbamente construidas apesar de mais de 50 anos de serviço ainda irão operar por mais alguns anos. Entretanto seu emprego, entre outros, fica limitado a eventos SAR, patrulha naval e o que e muinto importante o lançamento de minas navais. Seria inviavel receberam as modificações sugeridas pelo colega. Quanto aos NaPaFlu classe Pedro Teixeira e Roraima foram realizadas obras de remotorização destes navios. Em minha opinião estas classes deveriam apenas receber alguma proteção anti-aérea de ponto. O novo sistema de lançamento de misseís mistral acredito que poderia ser pensado para estas duas classes. Quanto ao emprego de helicópteros mais pesados na classe Pedro Teixeira existem varias questões técnicas que inviabilizam esta possibilidade. Para dar apenas um exemplo existe a questão de resistência da estrutura do convés de vôo. Quanto a novas classes de NaPaFlu sou partidario ao emprego de blindagens nas aréas vitais dos navios e armamento de maior calibre, embora limitado aos 57 mm. Quanto aos navios sob colchão de ar os mesmos não são adequados para navegar em rios com as caracteristicas dos amazonicos. Para sua informação os helices de navios fluviais são protegidos por ''gaiolas'' para evitar danos pelo impacto com troncos.

Sds

Lord Nauta

Olá Lord Nauta.

Um Navio de Patrulha Fluvial pode ser alvejado por RPG de forma que ele fique fora de combate ou precisaria de vários disparos?

Você indagou sobre a blindagem dos navios em partes virtais, este tipo de blindagem é a mesma de blindados leves tipo o Guarani?

Transcrevo parte da matéria que saui na Revista Tecnologia e Defesa nº120 ANO27:

"O aço para blindagem estrutural está sendo desenvolvido, pela Villares Metals e pela Usiminas, conformenorma MI(L-DTL-46100E (MR) de aço homogêneo com dureza de 500 Brinnel.
A Villares Metals (ex-Eletrometal - que fez o aço do caminhão EC - 90 da Engesa) já aprontou quatro lingotesde 13 toneladas de aço balístico e dois foram transformados, por forjamento, em quatro placas pesando, cadauma, cinco toneladas. Essas placas foram envidadas á iINDUSTEEL CREUSOT (França) que as laminou e realizou tratamento térmico. Os painéis balísticos das chapas seguiram para o Aberdeen Proving Ground(USA) onde foram testados e aprovados. A Usiminas, por sua vez, tem aprevisão de que, em dois anos e meio, deverás iniciar a produçãoindustrial do aço balístico."

É possível usalos em navios de patrulha fluvial?


A idéia de usar os dois ultimos navios da Classe Imperial Marinherio para patrulhamento dos rios é justamente pelo fato de que há projetos mais prioritários como as Forças Navais Oceanicas, portanto acho mesmo que vai demorara até sair o novo projeto de Patrulha Fluvial. Como não sou projetista Naval só estava especulando, pois parece que tem espaço suficiente para um convoo , só não sabia que isto não era viável.

Prezado Amigo


Os aços de emprego balistico podem ser uma alternativa a ser utilizada no projeto de novos NaPaFlu.

Sds

Lord Nauta

Uma pergunta: O alcance do Mistral é maior do que o dos canhões das Inhaumas? Lembrem-se que a munição usada nos canhões para AA é diferente.

Corsário01 escreveu:Uma pergunta: O alcance do Mistral é maior do que o dos canhões das Inhaumas? Lembrem-se que a munição usada nos canhões para AA é diferente.

É menor.

Marino escreveu:

Corsário01 escreveu:Uma pergunta: O alcance do Mistral é maior do que o dos canhões das Inhaumas? Lembrem-se que a munição usada nos canhões para AA é diferente.

É menor.

Bom dia a todos,

Não me parece uma questão de alcance e sim de maiores meios para proteção/saturação. Já pensaram se porventura uma das Inhaúmas/Barroso estiverem operando isoladas, ex: em missão de piquete-radar, e os Trinity/Bofors L70 apresentarem algúm tipo de problema? Bem, os navios irão ficar totalmente desprotegidos na questão anti-aérea. Na minha opinião, as Inhaúmas/Barroso (consideradas praticamente fragatas leves) precisam melhorar a sua capacidade anti-aérea, pois são unidades da Esquadra.

Abraços.

Ricardo o que vc coloca é que elas deveriam possuir mais meios(quantidade), para se defender.
É isso?
Mas o problema é a falta de grana. Tudo o que poderiamos fazer, está sendo feito.

O dinheiro para um up-grade teria que ser orçado e isso se assim fosse, só apareceria em 2012.
Até lá, a MB estará 150% focada nos novos Escoltas que possuirão uma novissima geração de misseis AA.

Acho que todo o empenho irá para os novos. Os velhinhos terão que se virar como estão.

Tô errado Marino?

Está correto.