Fórum Defesa Brasil

Boa iniciativa de tópico, P44. [].

outro sismo


Tremor de terra de magnitude 6
Sismo faz pelo menos 41 mortos no Leste da Turquia

08.03.2010 - 08:45 Por PÚBLICO

Um tremor de terra de magnitude 6 na escala de Richter matou esta madrugada pelo menos 41 pessoas no Leste da Turquia. Há ainda algumas pessoas debaixo dos escombros e 50 feridos, incluindo dez com gravidade.


A terra tremeu em seis aldeias na província de Elazig, com 320 mil habitantes, atravessada pela falha sísmica da Anatólia Oriental. As casas desta região são na sua maioria construídas em adobe e pouco resistentes aos frequentes abalos.

“Houve muito medo e pânico entre as pessoas. Durou cerca de um minuto. Sentimo-lo com muita força e toda a gente tentou sair para a rua”, disse à CNN turca Nursel Sengezer, correspondente da agência de notícias Dogan em Elazig.

Seguiram-se entre 20 e 30 réplicas. “A situação é terrível, as pessoas estão assustadas. Há chuva e nevoeiro, ninguém pode regressar a casa”, descreveu Yasar Çagribay, director do Crescente Vermelho na região.

Esta organização tem passado a manhã a distribuir cobertores e refeições aos habitantes, que participam também nos trabalhos de socorro malgrado o intenso frio. Muitos acenderam fogueiras.

O Centro de Crise de Elazig avança com o número de 50 feridos. O sismo derrubou os minaretes de três mesquitas.

Tremores de terra com consequências graves são frequentes na Turquia, país atravessado por várias falhas sísmicas. Em 1999, dois sismos, em Agosto e em Novembro, fizeram 20 mil mortos no Nordeste, zona industrial com alta densidade populacional.

http://www.publico.clix.pt/Haiti/sismo- ... ia_1426033

P44 escreveu:outro sismo


Tremor de terra de magnitude 6
Sismo faz pelo menos 41 mortos no Leste da Turquia

08.03.2010 - 08:45 Por PÚBLICO

Um tremor de terra de magnitude 6 na escala de Richter matou esta madrugada pelo menos 41 pessoas no Leste da Turquia. Há ainda algumas pessoas debaixo dos escombros e 50 feridos, incluindo dez com gravidade.


A terra tremeu em seis aldeias na província de Elazig, com 320 mil habitantes, atravessada pela falha sísmica da Anatólia Oriental. As casas desta região são na sua maioria construídas em adobe e pouco resistentes aos frequentes abalos.

“Houve muito medo e pânico entre as pessoas. Durou cerca de um minuto. Sentimo-lo com muita força e toda a gente tentou sair para a rua”, disse à CNN turca Nursel Sengezer, correspondente da agência de notícias Dogan em Elazig.

Seguiram-se entre 20 e 30 réplicas. “A situação é terrível, as pessoas estão assustadas. Há chuva e nevoeiro, ninguém pode regressar a casa”, descreveu Yasar Çagribay, director do Crescente Vermelho na região.

Esta organização tem passado a manhã a distribuir cobertores e refeições aos habitantes, que participam também nos trabalhos de socorro malgrado o intenso frio. Muitos acenderam fogueiras.

O Centro de Crise de Elazig avança com o número de 50 feridos. O sismo derrubou os minaretes de três mesquitas.

Tremores de terra com consequências graves são frequentes na Turquia, país atravessado por várias falhas sísmicas. Em 1999, dois sismos, em Agosto e em Novembro, fizeram 20 mil mortos no Nordeste, zona industrial com alta densidade populacional.

http://www.publico.clix.pt/Haiti/sismo- ... ia_1426033

O número de mortos é bem maior. Minha solidariedade ao povo turco.

RESOLUÇÃO SOBRE GENOCÍDIO: CASA BRANCA VERSUS CAPITÓLIO

O Congresso dos Estados Unidos não considerará a moção recomendando reconhece o genocídio dos Armênios no Império Otomano. O assunto não foi mais além da resolução promulgada pelo respetivo Comitê da Câmara dos Representantes, a qual foi aprovada na quinta-feira. Todavia, esse documento reconhecendo o genocídio não será submetido à votação na Câmara Baixa, pois, como diz a imprensa, o Governo Barack havia chegado a um entendimento com os Congressistas.
A destruição em massa de armênios no Império Otomano (Turquia) é reconhecida nos Estados Unidos em nível oficial, mas o termo “genocídio” nunca tem sido empregado pelos legisladores. Umas tentativas nesse sentido haviam sido empreendidas várias vezes, especialmente durante o anterior Executivo encabeçado por George Bush Júnior. Todavia, nenhuma foi coroada de êxito. Agora, a história volta a repetir-se. Durante sua campanha eleitoral, Barack Obama havia se manifestado pelo reconhecimento do genocídio dos Armênios. Agora, porém, tudo indica que ele teve que reconsiderar aquela posição.
A explicação para essa viragem está nos interesses políticos que Washington deve levar em linha de conta, como observou em entrevista à nossa emissora Vladimir Zakharov, colaborador científico sênior do Centro de Estudos Caucasianos no Instituto de Relações Internacionais de Moscou. E explicou:
A Turquia é um parceiro dos Estados Unidos na Ásia. E, por sinal, o parceiro mais seguro. E, sabe, durante os momentos de votação, a senhora Clinton intrometeu-se várias vezes no assunto. Porque ninguém quer estragar as relações com a Turquia. É esta a causa fundamental de que o projeto de resolução não será submetido à votação. É que os vinte e dois senadores que votaram “contra” estavam também de acordo com a moção. Sublinharam que sim, que houve tal genocídio, mas ainda não chegou a hora de aprová-la. Considerando que os Estados Unidos não excluem por completo umas prováveis hostilidades contra o Irá, certamente não irão querendo prejudicar seu relacionamento com a Turquia.
Ancara por seu lado, deu a entender abertamente a Washington que não tolerará a adoção de um documento “acusador da Nação turca”. A reação foi dura, sendo o embaixador turco em Washington foi revocado para consultas. Não julgo a decisão tomada como razoável e recebo-a com decepção: foi como o presidente da Turquia, Abdullah Gul, reagiu à resolução adotada pelo Comitè para os Assuntos Exteriores do Congresso dos Estados Unidos. Quanto à mídia turca, já fala abertamente sobre a crise mais séria ocorrida nas relações com Washington.
Se as coisas tivessem chegado até a aprovação da referida moção pelo Congresso em pleno, as posições dos Estados Unidos no Cáucaso Meridional teriam ficado seriamente abalados. Todavia, os políticos em Washington se aperceberam oportunamente dessa perspetiva e acharam por bem dar um passo atrás. A prinxcípio, a Embaixada dos Estados Unidos na Turquia pronunciou-se contra a continuação dos debates parlamentares do projeto de resolução sobre o genocídio dos Armênios. Em seguida, também o Departamento de Estado apelou aos legisladores para procederem com “senso de responsabilidade” em relação a esse assunto. Para a Casa Branca não terá passado despercebido que ultimamente a Turquia e a Armênia têm dado uns passos a fim de melhorar as relações. Então altos funcionários governamentais devem ter julgado que o problema do reconhecimento do genocídio poderá ser resolvido por Erevan e Ancara entre si, quando tiverem entabulado um diálogo normal.