Serra propõe tirar o "MILITAR" da PM de SP

[Pablo Maica]

É verdade tio Tulio, não ha intenção e muito menos vontade de mudar algo para melhor enquanto certas influências continuarem...


Mas como diria o sábio luiz carlos junior... "Um dia isso muda... ou não" hehehe!!


Um abraço e t+

[henriquejr]

A Camara dos Deputados ta pegando fogo por causa da PEC300!!!!!

http://www.camara.gov.br/internet/tvcam ... lecao=vivo

[Pablo Maica]

Se fosse aumento de 30% no liquido para os deputados, ja estaria votada e sem dois minutos sequer de discussão.



Um abraço e t+

[Túlio]

Sodas...

[Enlil]

Eu penso que aqui está valendo aquela afirmação "mudar tudo para tudo continuar igual". Ou seja, todos sabem que há uma campanha para acabarem com as policias militares, herança do regime militar. O que se faz? Simples, troca-se o nome de PM para FP, e aplica-se um novo discurso para o público externo " agora para defender o cidadão". Na prática não vai mudar nada mas tira-se muito dos argumentos daqueles que pregam o fim das PM. Tudo vai continuar igual, como naqueles reclames de rádios do interior "... avisa que continua a atender seus estimados clientes no mesmo endereço, agora sob nova orientação".

saudações

Sem dúvida, muito provavelmente a mudança só será de nome mesmo ...

[Enlil]

Na prática essa mudança de nome não muda em nada!!! As atribuições das polícias são definidas pela CF/88, não podem ser mudadas pelo executivo estadual! Na prática haverá apenas uma mudança de apelido e um grande gasto público com as mudanças institucionais que essa medida trará (mudanças de fardamentos, simbulos, etc).

Pois é, e não custará barato. Quiçá SP não tenha tantas outras prioridades assim. Deve ser a "estiagem"...

[delmar]

Não podemos esquecer também a tradição. A parte mais gloriosa da história da corporação, que foi a revolução constitucionalista de 1932, foi feita com o nome de Força Pública. Na história paulistana já há um culto aos heróis constitucionalistas. O retorno ao nome original pode ser também uma busca das raízes paulistanas. Talvez da idéia da polícia militar de São Paulo ter um identidade própria, ligada à terra e ao povo de São Paulo.
O Rio Grande do Sul nunca mudou o nome da corporação. Enquanto em todos estados foram criadas Polícias Militares a corporação de nosso estado permaneceu sempre com o nome tradicional de "Brigada Militar". Os policiais aqui são chamados de "brigadianos". Ninguém chama a PM em caso de necessidade; chama a brigada ou um brigadiano. É a tradição mantida de que "a brigada é nossa". Pode parecer meio rídiculo mas funciona.
Ou tudo seja apenas parte da eterna luta entre aqueles que apoiam um país mais centralizado, unitário, contra os que querem um federação mais forte, com os estados mais independentes do poder central.

saudações

[ninjanki]

Imagino que esta seja uma mostra de como ainda pensa o governador de São Paulo.

Mais uma das maluquices de nosso desgovernador...

Minha família é vítima desses vagabundos.

Escola pública que já foi orgulho e qualidade, hoje é um manicômio de viciados e profissionais desmotivados em todos os aspectos. Minha mãe trabalha na educação, o último aumento dela acho que deve fazer mais de 5 anos...

Polícia Militar então nem se fala... Meu pai é reformado, e a única esperança é aquela PEC federal que está em tramitação.

E por fim eu, que sou estudante... O cara escolhe reitor na USP, faz aquela pouca vergonha com a Unesp e agora está querendo enganar o povo com faculdade a distância (Univesp).

Serra? Nunca! Por mim já estaria a sete palmos sob o chão.


abraços]

Seu problema com a escola pública tem de ser direcionado ào congresso, e não ao governador. Quem inventou o ECA, e criou a idéia que é perfeitamente possível educar jovens normais e criminosos mirins num único ambiente, sem qualquer disciplina, foram eles...

[WalterGaudério]

Olha..., vou te cointar eim..., os meus colegas paulistas podem dormir sossegados agora..., todos os seus problemas acabaram...!!!!!!!!


Vai se preparando que a naba vai entrar qdo.( e SE) este P louca do motosserra assumir a presidência.

É por estas e por outras que eu serei obrigado a votar em uma guerrilheira(Mas se ela estiver muito bem posicionada anulo o meu voto, apenas se o serra tiver chances de ganhar é que voto nela)

[Franz Luiz]

Caro Walter, somos dois a pensar o mesmo quanto ao voto.
Quanto àquele programa da Luciana Gimenez, começou a campanha PSDB.
Tudo para mostrar comoa Polícia de SP está bem equipada, motivada e combatendo
o crime em prol do "privilegiado" cidadão paulista.
A verdade é bem diferente.

Abraços
Franz Luiz

[Hezekiah]

Se esse desgraça se eleger presidente, podem tirar o DB do ar por no minimo 4 anos! Não vamos ter mais nada para discutir a não ser a volta da penúria!

Tenho asco do sapo barbudo e de tolda a cora do PT, mas esse morto vivo ai, consegue ser pior!!



Um abraço e t+

2 X
Alem disto a Candidatura Serra esta indo por ¨agua abaixo ¨

[Vinicius Pimenta]

Nossa, agora acabaram os problemas de São Paulo. Trocar o nome da PM... Puxa, por que ninguém pensou nisso antes?

Tradição por tradição vamos chamar a MB de Marinha Imperial e está tudo certo, não precisa nem de submarino nuclear.

É cada uma...

[matheus...]

Acho essa mudança positiva. Essa padronização que os milicos fizeram é mais um sinal da burrice deles. Alguém sabe como chamava a policia militar de minas gerais antes dessa lei de 1970?

[jauro]

Acho essa mudança positiva. Essa padronização que os milicos fizeram é mais um sinal da burrice deles. Alguém sabe como chamava a policia militar de minas gerais antes dessa lei de 1970?

Quando argumentares o faças embasado em fatos e proposições verdadeiras e não com afirmações levianas e com intenção de atingir pessoas ou uma classe delas.
Veja essa minha afirmação, ela não diz absolutamente nada, não acrescenta nada, mas fere os brios da maioria dos apreciadores do nosso Fórum.

Acho essa mudança negativa. Essa despadronização que os p@i$@#o$ querem fazer é também um sinal da bu##isse deles.
Vamos nos respeitar.

A PM de MG e seu breve histórico:

Pelos testemunhos históricos que chegaram até os nossos dias, sabe-se que no alvorecer do Século XVIII, impulsionados pela cobiça do ouro e pedras preciosas encontrados nas Minas Gerais, afluíram para a promissora Província, expedições oriundas de outros lugarejos mais desenvolvidos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e até mesmo Portugal.

No seio dessa heterogênea "massa" humana, a única lei vigente e que prevalecia era a lei do mais forte, fundamentada na força bruta e na violência. Contudo, somente a questão da fraude fiscal preocupava os dirigentes d'além mar.

Nesse contexto, a lei soava como letra fria e morta para a maioria da população que vivia espalhada em longínquos rincões. A segurança das autoridades, das vilas e o transporte dos valores arrancados da terra exigia, também, mais do que o poder dos simples "almotacés", dos bandos e das ordenanças ou o medo imposto pelos castigos previstos nas "Ordenações Filipinas". Exigia a presença de uma tropa que, superando a cobiça própria, fosse estruturada na disciplina e hierarquia militares e pudesse agir no campo e nas cidades, sem que se deixasse levar pelo brilho do ouro, tornando-se ao mesmo tempo, obediente e tecnicamente apta para cumprir suas missões específicas.

Assim, com a finalidade de impedir a sonegação de impostos e a institucionalização da violência, bem como erradicar o clima de agitação ora instalado na Capitania, o Governador Pedro Miguel de Almeida - o Conde de Assumar - recorre ao Rei de Portugal, que envia a Minas Gerais duas Companhias de Dragões, constituídas somente de portugueses, que tão logo aqui chegaram, foram contaminados pelo sonho da riqueza fácil, trocando suas armas pelas bateias e almocafre.

Diante do enfraquecimento das Companhias de Dragões e de seu desempenho insatisfatório, o Governador de Minas Gerais - Dom Antônio de Noronha - extinguiu-a, criando, no dia 09 de junho de 1775, o Regimento Regular de Cavalaria de Minas, em cujas fileiras foram alistados somente mineiros, que receberiam seus vencimentos dos cofres da Capitania.

À Força recém-criada, a qual pertenceu Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes: Protomártir da Independência e Patrono Cívico da Nação e das Polícias Brasileiras -, caberia cumprir missões de natureza militar, através de ações e operações de enfrentamento dos tumultos, insurreições e defesa do território da Capitania e da Pátria, e, de natureza policial, na prevenção e repressão de crimes, mantendo em ordem a população, para que o ouro pudesse ser extraído, transportado e exportado em favor do Reino Português.

Com o tempo, estabelecida a República, assiste-se também, à militarização da Força Pública Mineira, notadamente após a contratação do Coronel Robert Drexler, do Exército Suíço, para que treinasse os soldados na arte da guerra.

Na Capital do Estado e nas cidades sedes dos Batalhões, a Força Pública apresentava-se com alguma independência e possuía a determinação dos Exércitos que jamais conheceram a derrota; contudo, nas cidades e vilas do interior, seus integrantes viviam a reboque do "mando" e das "vontades" políticas locais das quais dependiam para quase tudo.

Mas, com a Força Pública militarizada e aquartelada, surgem, na Capital e em algumas cidades maiores, as chamadas "Guardas Civis", que se encarregariam do policiamento ostensivo.

A Polícia Militar, apegada ao purismo castrense, mantinha seus Batalhões de Infantaria estruturados em Companhias de Fuzileiros, quando na realidade, seus efetivos se espalhavam pelas cidades, compondo os Destacamentos Policiais (Dst Pol.). Essas frações subordinavam-se, disciplinar e administrativamente, ao Comandante do Batalhão e funcionalmente, pelo poder da requisição e do planejamento do emprego, aos Delegados de Polícia.

Através do Decreto-Lei 667 e suas modificações, garantiu-se às Polícias Militares, a Missão Constitucional de Manutenção da Ordem Pública, dando-lhes exclusividade do planejamento e execução do policiamento ostensivo, com substancial reformulação do conceito de "autoridade policial", assistindo-se, também, a extinção de "polícias" fardadas, tais como: Guarda Civil, Corpo de Fiscais do DET, Guardas Rodoviários do DER e Guardas Noturnos.

Em 1988, os Constituintes da República, estabeleceram um Sistema de Segurança Pública, constituído por órgãos policiais, de acordo com o Art 144 da Constituição da República, com estruturas próprias e independentes, porém, embora com atribuições distintas, interligados funcionalmente, corporificando o esforço do Poder Público para garantir os direitos do cidadão e da coletividade, prevenindo e combatendo a violência e a criminalidade.

[Moccelin]

Não vejo com maus olhos a mudança de nome não... É um gasto supérfluo? É. Mas não vai mudar o que a PMSP é. Ela vai continuar sendo a polícia ostensiva E MILITAR, e vai continuar sendo uma FORÇA AUXILIAR e RESERVA do Exército. Tentar mudar isso é ir contra a Constituição, e se quisessem acabar com os resquícios do militarismo a constituinte não teria colocado isso lá: Art. 144 § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Provavelmente essa mudança é uma busca da própria PMSP pelo seu histórico, já que a única que manteve o seu nome foi a Brigada Militar. Busca que o governador aceitou de bom grado, já que ele não gosta do termo "militar".

Porém o termo sai, mas o militarismo FICA, também por conta da constituição, que no seu Art. 42 diz: "Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Porém isso pode ser ele preparando o meio de campo pra desmilitarizar as PMs num futuro próximo. Mudando o nome da PMSP ele pode, se eleito presidente, alegar em um projeto de lei que as polícias militares não querem ser militares mais (já que a maior PM do Brasil resolveu mudar de nome), enfim, tem um pouco de teoria da conspiração, mas pode ser.