Revanchismo sem fim
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Re: Revanchismo sem fim
Indicado pelo Marino nas Gerais, acho que vale a pena colocar aqui:
Vinicius Pimenta
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- Franz Luiz
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Re: Revanchismo sem fim
O Lula não é ingênuo. Isto tudo está mais parecendo
um tiro no pé da candidatura Dilma.
Isto porquê aqui no sudeste e acredito também no sul, estes
que são chamados "guerrilheiros" têm péssima imagem.
Os militares não são tão mal vistos como eles imaginam (com exceção do meio acadêmico - USP-UNESP-UNICAMP-Federais).
Os planos de Dilma de conseguir reverter a vantagem de Serra em SP vão por água
abaixo se isto tudo continuar.
Não acredito que o Presidente se arriscará a tanto.
Um abraço
Franz
um tiro no pé da candidatura Dilma.
Isto porquê aqui no sudeste e acredito também no sul, estes
que são chamados "guerrilheiros" têm péssima imagem.
Os militares não são tão mal vistos como eles imaginam (com exceção do meio acadêmico - USP-UNESP-UNICAMP-Federais).
Os planos de Dilma de conseguir reverter a vantagem de Serra em SP vão por água
abaixo se isto tudo continuar.
Não acredito que o Presidente se arriscará a tanto.
Um abraço
Franz
- delmar
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Re: Revanchismo sem fim
O Tarso Genro é candidato a governador do RS. Ele começou sendo o favorito total mas vem perdendo pontos a cada dia que passa. Inicialmente o grande alvo dos petistas era a governadora do estado. Todo o aparato do Ministério da Justiça foi usado para atingi-la e enfraquece-la. Como a maioria das denúncias não tinha fundamento juridico nem provas concretas virou um bate boca, ou seja, nenhum processo prosperou e tanto a governadora quanto o PT (leia-se Tarso Genro) ficaram desgastados. Então surge, correndo por fora, o prefeito de Porto Alegre como candidato e já começa com a mesma intenção de voto que o Tarso. Penso que a idéia de Tarso, de colocar-se como um candidato da esquerda radical vai acabar de vez com suas chances de ser eleito governador. Já antevejo que Fogaça será o nosso futuro governador.
O ministro Tarso vai morder o pó da derrota.
saudações
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- delmar
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Re: Revanchismo sem fim
Faltou colocar isto. Muito correta a posição do ministro Jobim, sendo solidário com seus comandados e defendendo a sua área de atuação. Além do que ele, no RS, deverá apoiar o Fogaça, já que ambos são do mesmo partido.
saudações
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- Marino
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Re: Revanchismo sem fim
Bom, para sermos íntegros, temos que colocar o que pensam as duas partes:
30 de dezembro de 2009
Vannuchi x Jobim. Um novo general Médici no Planalto
Tags:lei de anistia, ministros Jobim e Vannuchi, o novo general Médici no Planalto., programa nacional de direitos humanos - walterfm1 às 12:30
Ministro Nelson Jobim em ação militar
1. Durante a ditadura militar (1964-1985), cerca de 144 pessoas morreram torturadas e 125 desapareceram.
Essa tragédia, por si só, autorizaria, num Estado Democrático de Direito e numa nação civilizada, compromissada com o respeito aos direitos da pessoa humana, a busca da verdade.
A respeito e no governo Lula, existem duas frentes em litígio. Nada de dissenso, como se quer passar à sociedade.
A primeira frente é a liderada pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos.
A outra, sustentada pelos comandantes militares da ativa e por generais da reserva, tem no ministro da Defesa, Nelson Jobim, o porta-voz.
Assim, Jobim, que gosta de vestir uniforme militar para ser fotografado, passou à condição de defensor do golpe militar e da repressão sangrenta. Ou seja, temos um novo general Médici no Planalto.
Jobim, aquele que confessou em livro laudatório haver fraudado a Constituinte e inserido artigos sem exame dos seus pares, luta pela manutenção da Lei de Anistia, ou seja, quer a perpetuação da impunidade.
Para Jobim, deve existir uma “comissão de reconciliação” e não uma comissão apuradora da “verdade e da justiça”.
Para se entender melhor: (1) querem os militares, pela “comissão de reconciliação”, apurar a atuação dos movimentos de resistência de esquerda, em especial as condutas da ministra Dilma e do ministro Martins; (2) não desejam buscas e apreensões em quartéis e comandos militares. Algo semelhante ao alcançado por Daniel Dantas, referente à blindagem dos discos rígidos do Banco Opportunity e mediante a liminar de proibição de perícia determinada pela ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF).
2. Manter a Lei de Anistia de 1979 é “ponto de honra”, avisam os militares, da ativa e da reserva. Diria, até, ser a palavra de ordem entre “pijamas agitados” pela orla carioca.
Num jogo de cena, o porta-voz Jobim entregou ao presidente Lula, no dia 22 de dezembro, uma carta de renúncia.
Jobim não aceitava a redação do Programa Nacional de Direitos Humanos, já anunciado pelo presidente Lula.
Para os militares (que, frise-se, têm em Jobim um porta-voz e não um comandante), no Programa Nacional de Direitos constam trechos considerados “provocatórios e revanchistas”.
Com a carta-renúncia, Jobim pressionou o presidente Lula que, neste fechamento de ano, não quer crise no governo.
Infelizmente, Lula, em vez de exonerar Jobim, avisou o porta-voz dos militares que não sairá nenhum projeto de lei, com base no Programa Nacional de Direitos Humanos, sobre revogação da Lei de Anistia de 1979.
O texto do Programa não será alterado. As suas metas, no entanto, não serão alcançadas, diante do compromisso assumido por Lula.
Pelo jeito, vamos continuar a conviver com a Anistia e, até, com os nomes dos chefes do regime ditatorial nas avenidas, ruas, viadutos, estradas etc.
3. Como se percebe, o ministro Jobim, o novo Médici do Planalto, “dobrou” Lula e os militares venceram mais uma vez.
Ocorreu uma volta ao modelo de Lampedusa, anunciado na sua obra O Gato Pardo: tudo mudar ( Programa Nacional de Direitos Humanos) para tudo permancer como está (acordo Lula-Jobim).
Não se sabe se o ministro Vannuchi terá a dignidade de renunciar à Secretaria de Direitos Humanos. Para os que se agarram ao poder, haverá sempre a desculpa de se manter no cargo para continuar a resistir.
4. PANO RÁPIDO. Necessitamos, urgentemente, escrever a nossa história real. Conhecer a verdade mediante apurações por uma comissão isenta. Abrir arquivos. Acabar com o bill de indenidade propiciado por uma Lei de Anistia elaborada pelos próprios golpistas. Também fazer o Judiciário cumprir o seu papel, ainda que presente a resistência de um Gilmar Mendes, que já antecipou a sua decisão sobre a Lei de Anistia.
O regime de exceção, que durou 21 anos, praticou terrorismo de Estado. Por evidente, era legítima a resistência, ainda que por emprego de armas (luta armada).
Um terrorismo de Estado voltado a manter a ditadura, calar os seus opositores e eliminar os que optaram pela luta armada, como forma de derrubar o regime excepcional, ilegítimo, assassino e torturador.
Wálter Fanganiello Maierovitch
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: Revanchismo sem fim
O texto acima foi postado no TERRA, onde os leitores podem comentar:
14 Comentários »
Qual o poder de Jobim - o mutreteiro da Constituinte - sobre o Preseidente Lula. Terá sido a aprovação do pagamento da contribuição previdenciária para os aposentados. Se é o Ministério Público deve investigar, pois resta claríssima a existêcia do Mensalão do Judiciário, claro, formulado em outras bases.
Comentário por Dalmacio Madruga — 30 de dezembro de 2009 @ 13:39
Presidente LULA, fique tranquilo. Jobim só sairá do Ministério da Defesa no dia em que comprar os aviões franceses. Veja bem Jânio de Freitas estou antecipando o resultado da licitação. Sobre o mesmo Senhor ex (já foi ex-quase tudo)deve ser explicada ao MP a festa de aniversário de sua esposa dentro da Embaixada do Brasil na Itália.
Comentário por Dalmacio Madruga — 30 de dezembro de 2009 @ 13:46
Ia me esquecendo, só para remeorar. Onde estão as cadeiras com distância maior nos aviões da empresas sob o controle do ex-quase tudo. O corpo do Dr. Ulisses não merecia isso. Deve estar revirando nos mares, aliás talvez seja a causa dos tsunamis que afetam os mares e oceanos.
Comentário por Dalmacio Madruga — 30 de dezembro de 2009 @ 13:50
Maierovitch, que tal julgar os capangas de Stalin que pegaram nas armas, como a Dilma Roussef e o Franklin Martins? Por que julgar só os militares? Vamos julgar ambos os lados. Ou você está também defendendo a Indústria das Indenizações, que já premiou diversos amigos do PT e do Lula?
Comentário por Emerson — 30 de dezembro de 2009 @ 14:08
HÁ SEMPRE ALGUÉM DEFENDENDO BANDIDO….NESTE PAIS
Comentário por joão costa — 30 de dezembro de 2009 @ 14:11
Como se já não bastassem as inúmeras “indenizações” e “pensões” obtidas por familiares destes pobres “perseguidos”, ainda há o desejo de se punir… sei lá quem! O pior é que não se ouve dizer uma palavra sobre apurações dos crimes cometidos por estes pobres, mas indenizados… “perseguidos”. Acredito que nem mesmo os familiares das “vítimas” querem, de verdade, “passar os acontecimentos a limpo”. Afinal, o bolso deles já está cheio e o problema resolvido. Ah sim… o problema não é o bolso deles, e sim das ONGs. Tenho certeza que os netos de meus netos ainda ouvirão e lerão, muito, sobre isso.
Comentário por Alexandre Namihira — 30 de dezembro de 2009 @ 14:13
antes de mais nada. vamos analisar e investigar a morte do soldado Mario Cozel Filho, morto covardemente, ( Eu fui colega dele de exercito )
Se o sr tem boa memoria, foi a partir dai que os militaresa engrossaram contra os assassinos. muitos lutaram sem matar inocentes. Esses que mataram inocentes mereceram apanhar, antes
eles tivessem sido cassados de vez assim não teriamos tanto roubo e tanto dinheiro de indenização não merecida para essa corja
Comentário por maurilio — 30 de dezembro de 2009 @ 14:19
Legal Wálter, mas não tem como reescrevermos nossa história sem o apoio politico legal. Sei que você sabe, só estou dizendo aos outros leitores. TENTEM acessar informações, mesmo que não seja confidenciais mas que desmascarem certas informações secretas dos militares e logo logo vc e sua família vão receber a visita indesejada de milicos paranóicos.
Comentário por Hell — 30 de dezembro de 2009 @ 14:22
Me perdoe a observação mas não se faz revolução sem a participação do povo. O coração e a vontade do povo não estava com esse bando de assassinos e ladrões, como eles bem sabem mas fingim ignorar e hoje, recebem polpudas indenizações dos “companheiros” dos nossos suados impostos.
Comentário por Jose Eduardo Juremeira — 30 de dezembro de 2009 @ 14:23
Não querendo defender a ditadura… mas se os militares agiram de forma errada, muito dos que lutaram contra, agiram de forma mais errada ainda. Pois eles perseguiram quem se opunha diretamente a ditadura, jah o grupinho da Dilma, Lamarca e outros, atacaram muitas vezes pessoas inocentes que de militar não tinham nada. Então se é para abrir os arquivos da ditadura… que seja uma abertura total… que sejam divulgadas todas as trocidades cometidas, tanto por militares quanto pelo grupinho da Dilma.
Comentário por Marcio — 30 de dezembro de 2009 @ 14:25
Todo mundo está com ¨medinho¨ok!!!
Comentário por drausio — 30 de dezembro de 2009 @ 14:27
Se a revogação da anistia fosse utilizada para revogar todas as indenizações (bolsas ditadura) estaria de acordo. Pois pelo que se observa a tal de luta pela democracia não tinha nada de ideal. Depois da chegada ao poder de muitos que se elegeram por dizerem participar do movimento o que se vê é a busca da manutenção do poder a qualquer custo e o aparelhamento do Estado e corrupção em todos os campos.
Comentário por Renato — 30 de dezembro de 2009 @ 14:28
Wálter Fanganiello Maierovitch infelismente o regime não foi eficaz pois vossa excelencia continuaa falar bobagens.
Comentário por Paulo — 30 de dezembro de 2009 @ 14:29
Revogar a Lei de Anistia, que seja para todos, incluidos aí os sequestradores, assaltantes de bancos, terroristas, etc. Vamos saber a verdade dos dois lados, julgando, se essa for a intenção, os abusos cometidos por todos os envolvidos
Comentário por José Eduardo Papa dos Santos — 30 de dezembro de 2009 @ 14:29
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Re: Revanchismo sem fim
Globo:
Tarso Genro minimiza controvérsia entre Jobim e Vannuchi por conta do Programa Nacional de Direitos Humanos
Publicada em 30/12/2009 às 13h21m
Chico de Gois e Evandro Éboli
BRASÍLIA - Depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quarta-feira que não há nenhuma controvérsia insanável entre os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e o da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
Os dois entraram em rota de colisão após Lula assinar decreto, no dia 21 de dezembro, criando Programa Nacional de Direitos Humanos , que prevê uma comissão especial para revisão da Lei de Anistia, editada pelo governo militar em 1979. Insatisfeito com a medida, Jobim e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica puseram o cargo à disposição do presidente, que não aceitou.
Os militares ficaram irritados com um trecho do programa que prevê a investigação dos atos cometidos por agentes do Estado durante a ditadura e abre espaço para revisão da Lei de Anistia, que pode levar à condenação de oficiais daquela época. Para eles, o decreto deveria prever, também, punição aos militantes de esquerda que mataram militares.
Para convencer Jobim e os militares a não deixarem seus cargos, Lula argumentou que poderia rever a parte do decreto que gerou o descontentamento. Ele disse que não tinha conhecimento do inteiro teor do decreto.
Se confirmada a decisão de Lula em rever o decreto, o ministro Vannuchi sai enfraquecido. Ele é o mentor e coordenador do programa, que reúne centenas de ações em várias áreas, como segurança pública e educação.
"
Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre Ministério da Defesa e Secretaria de Direitos Humanos
"
--------------------------------------------------------------------------------
.Pela manhã, Tarso minimizou a pendenga entre os companheiros de ministério.
- Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre Ministério da Defesa e Secretaria de Direitos Humanos. Isso [o presidente] vai resolver com a sua capacidade de mediação na volta das férias - afirmou. - Não tem nenhum tipo de alarde e nem de preocupação. É um debate normal que já vinha ocorrendo e que agora o presidente vai dar a palavra final - completou.
Generais deram assunto por encerrado
Jobim reuniu-se com Lula na Base Aérea de Brasília na terça-feira passada, um dia após o presidente lançar o plano. No encontro, não apenas manifestou a insatisfação da caserna como entregou a carta de renúncia coletiva. Antes de reunir-se com Lula, Jobim esteve com os comandantes Enzo Peri (Exército) e Juniti Saito (Aeronáutica). O comandante da Marinha, o almirante Júlio Moura Neto, não estava na cidade, mas apoiou a iniciativa.
Com a garantia de Lula de que o texto seria alterado, Jobim, no dia seguinte, seguiu para o Rio, onde reuniu-se com o Alto Comando. O ministro transmitiu a promessa de Lula aos generais, que, assim como os três comandantes, ficaram satisfeitos com as explicações e deram o assunto por encerrado.
OAB critica Jobim
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, criticou o que chamou de pressão do ministro Jobim.
O Brasil não pode se acovardar e querer esconder a verdade. Anistia não é amnésia. É preciso conhecer a história para corrigir erros e ressaltar acertos. O povo que não conhece seu passado, a sua história, certamente pode voltar a viver tempos tenebrosos e de triste memória como tempos idos e não muito distantes", declarou Britto em comunicado.
A OAB defende no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) ações reivindicando a abertura dos arquivos da ditadura e a punição aos torturadores. Já o ministro Jobim disse que a busca pela verdade não pode significar "revanchismo".
Já o presidente da seção Rio da OAB, Wadih Damous, o correto seria Lula "ter aceitado o pedido de renúncia de Jobim".
Também nesta quarta-feira, o Ministério da Defesa e a Secretaria de Direitos Humanos informaram que os ministros não pretendem falar sobre o assunto nem divulgariam notas a seu respeito.
Tarso Genro minimiza controvérsia entre Jobim e Vannuchi por conta do Programa Nacional de Direitos Humanos
Publicada em 30/12/2009 às 13h21m
Chico de Gois e Evandro Éboli
BRASÍLIA - Depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quarta-feira que não há nenhuma controvérsia insanável entre os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e o da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
Os dois entraram em rota de colisão após Lula assinar decreto, no dia 21 de dezembro, criando Programa Nacional de Direitos Humanos , que prevê uma comissão especial para revisão da Lei de Anistia, editada pelo governo militar em 1979. Insatisfeito com a medida, Jobim e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica puseram o cargo à disposição do presidente, que não aceitou.
Os militares ficaram irritados com um trecho do programa que prevê a investigação dos atos cometidos por agentes do Estado durante a ditadura e abre espaço para revisão da Lei de Anistia, que pode levar à condenação de oficiais daquela época. Para eles, o decreto deveria prever, também, punição aos militantes de esquerda que mataram militares.
Para convencer Jobim e os militares a não deixarem seus cargos, Lula argumentou que poderia rever a parte do decreto que gerou o descontentamento. Ele disse que não tinha conhecimento do inteiro teor do decreto.
Se confirmada a decisão de Lula em rever o decreto, o ministro Vannuchi sai enfraquecido. Ele é o mentor e coordenador do programa, que reúne centenas de ações em várias áreas, como segurança pública e educação.
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Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre Ministério da Defesa e Secretaria de Direitos Humanos
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.Pela manhã, Tarso minimizou a pendenga entre os companheiros de ministério.
- Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre Ministério da Defesa e Secretaria de Direitos Humanos. Isso [o presidente] vai resolver com a sua capacidade de mediação na volta das férias - afirmou. - Não tem nenhum tipo de alarde e nem de preocupação. É um debate normal que já vinha ocorrendo e que agora o presidente vai dar a palavra final - completou.
Generais deram assunto por encerrado
Jobim reuniu-se com Lula na Base Aérea de Brasília na terça-feira passada, um dia após o presidente lançar o plano. No encontro, não apenas manifestou a insatisfação da caserna como entregou a carta de renúncia coletiva. Antes de reunir-se com Lula, Jobim esteve com os comandantes Enzo Peri (Exército) e Juniti Saito (Aeronáutica). O comandante da Marinha, o almirante Júlio Moura Neto, não estava na cidade, mas apoiou a iniciativa.
Com a garantia de Lula de que o texto seria alterado, Jobim, no dia seguinte, seguiu para o Rio, onde reuniu-se com o Alto Comando. O ministro transmitiu a promessa de Lula aos generais, que, assim como os três comandantes, ficaram satisfeitos com as explicações e deram o assunto por encerrado.
OAB critica Jobim
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, criticou o que chamou de pressão do ministro Jobim.
O Brasil não pode se acovardar e querer esconder a verdade. Anistia não é amnésia. É preciso conhecer a história para corrigir erros e ressaltar acertos. O povo que não conhece seu passado, a sua história, certamente pode voltar a viver tempos tenebrosos e de triste memória como tempos idos e não muito distantes", declarou Britto em comunicado.
A OAB defende no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) ações reivindicando a abertura dos arquivos da ditadura e a punição aos torturadores. Já o ministro Jobim disse que a busca pela verdade não pode significar "revanchismo".
Já o presidente da seção Rio da OAB, Wadih Damous, o correto seria Lula "ter aceitado o pedido de renúncia de Jobim".
Também nesta quarta-feira, o Ministério da Defesa e a Secretaria de Direitos Humanos informaram que os ministros não pretendem falar sobre o assunto nem divulgariam notas a seu respeito.
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- Francoorp
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Re: Revanchismo sem fim
saullo escreveu:Esse tal de TG é mala, só mexe em coisa já resolvida e parece que adora proteger safados.
Abraços
Mais safados do que os torturadores tem???
- saullo
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Re: Revanchismo sem fim
Francoorp, você está aí na Europa, mas a sensação para quem mora no interior do Brasil, hoje em dia, como eu, é que o crime compensa. As pessoas cometem as maiores atrocidades, corrompem, matam, e aí ou dizem que não sabia de nada (caso dos políticos) ou, se condenados, cumprem uma fração da pena e logo estão em liberdade condicional prontos a cumprir novos delitos.Francoorp escreveu:saullo escreveu:Esse tal de TG é mala, só mexe em coisa já resolvida e parece que adora proteger safados.
Abraços
Mais safados do que os torturadores tem???
Quanto aos torturadores, pau neles, mas tem que descer o cacete também na turma da esquerda que pegou em armas como a dona Dilma e companhia, que de nobres objetivos não tinha nada, queriam é estabelecer uma ditadura de esquerda nos moldes sovéticos e ir passear em Moscou, Praga e Cuba. Certamente essa ditadura de esquerda seria pior que a de direita. E mais corrupta.
Abraços
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Re: Revanchismo sem fim
Dizer que o PSDB do Rio Grande do Sul é probo, é uma piada de Plantão.
Morra cadela Yeda!
Tasso, próximo Governador!
Morram chacais! Cães sarnentos do “Beira-Rio”, morram todos!
Quero os financiadores da Ditadura, desmascarados e processados: à cadeia com os Marinhos, Frias, Civitas, Sirotskys e Mesquitas!
Morram, cães, morram!
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Revanchismo sem fim
Bom, antes, o Ministro Tarso Genro deveria explicar a perseguição promovida pela PF contra o Delegado Protógenes Queiroz.Ilya Ehrenburg escreveu:Dizer que o PSDB do Rio Grande do Sul é probo, é uma piada de Plantão.
Morra cadela Yeda!
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Re: Revanchismo sem fim
Morra Tasso....morra tasso... morra Battiste
O maior engodo que o grande estado do Rio Grande soltou no Brasil
.....e Viva Novo Hamburgo (terra do Finken) e viva Campo Bom!!!!
O maior engodo que o grande estado do Rio Grande soltou no Brasil
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Re: Revanchismo sem fim
Todos os grandes homens (e mulheres) tivemos em algum momento do passado uma visão marxista do mundo, mas com o tempo vamos amadurecendo e nós incorporando a vida institucional a fim de obter nossos objetivos.
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Re: Revanchismo sem fim
Que perseguição?Paisano escreveu:Bom, antes, o Ministro Tarso Genro deveria explicar a perseguição promovida pela PF contra o Delegado Protógenes Queiroz.Ilya Ehrenburg escreveu:Dizer que o PSDB do Rio Grande do Sul é probo, é uma piada de Plantão.
Morra cadela Yeda!
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A Operação Satiagraha obteve recursos que outras operações não tiveram, e ele ainda reclamava. Isto, diga-se, gerou contra Protógenes, por parte de outros delgados, ressentimentos fortes. Além disto, Protógenes redigiu um relatório pífio, que beira ao ridículo!
Lembro caro Paisano, que o desejo de estrelismo de Protógenes quase pôs tudo a perder, ao beneficiar e favorecer a Rede Globo de Televisão, na cobertura da Operação.
Este senhor, Protógenes, hoje, comporta-se como uma estrela de cinema. Ao menos, filiou-se à esquerda (PC do B).
Aqui, neste espaço, adora-se caluniar o Ministro Tasso Genro, ventilando todos, opniões dos "barões Paulistas", justamente, aqueles que enfrentam investigações da PF. Pois, saibam todos, Tasso é reconhecido como o melhor Ministro da Justiça que já houve, no que tange ao trabalho policial, isto, sem falar que o Ministro, posicionou-se como protetor do Juiz Fausto de Sanctis, frente à perseguição, esta sim verdadeira, do senhor Gilmar Mendes.
Tanto é assim, que a única resistência havida contra o Ministro Tasso, e a atual cúpula da PF, advêm dos velhos delegados, os mesmos que costumavam investigar mal ou destruir por imperícia, provas condenatórias. Hoje, são os peritos criminais, valorizados dentro da PF, por saber-se que não adianta prender, para depois não haver condenação.
A irritação dos velhos evidencia o acerto dos novos...
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Re: Revanchismo sem fim
Engodos Gaúchos:brisa escreveu:Morra Tasso....morra tasso... morra Battiste
O maior engodo que o grande estado do Rio Grande soltou no Brasil
.....e Viva Novo Hamburgo (terra do Finken) e viva Campo Bom!!!!
Jango.
Yeda.
PSDB, DEM e equivalentes.
"Gigante da Beira - Rio".
Um clube espúrio chamado: Internacional...
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!