CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Moderador: Conselho de Moderação
- Izaias Maia
- Sênior
- Mensagens: 843
- Registrado em: Seg Fev 12, 2007 5:51 am
- Localização: Eusébio -CE
- Agradeceu: 9 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Análise: Fim de escudo antimísseis marca novo rumo na política externa dos EUA
Paul Reynolds
Analista de Assuntos Internacionais da BBC News
A decisão dos Estados Unidos de abandonar os planos de instalar um sistema de defesa antimísseis na Polônia e na República Checa será uma grande mudança de rumo nas políticas externa e de defesa americanas, por parte do governo do presidente Barack Obama.
A notícia foi dada nesta quinta-feira pelo diário americano The Wall Street Journal, e confirmada pelo governo americano.
A decisão traz consigo várias implicações. Primeiramente, seria um grande sinal de que os Estados Unidos estão adotando uma política externa muito mais cautelosa sob a administração Obama do que sob o comando do ex-presidente George W. Bush.
Bush estava determinado em manter o escudo baseado na Europa, e seu governo já tinha fechado acordos com a Polônia para instalar dez interceptores antimísseis no país, e com a República Checa, que abrigaria o radar do sistema.
Obama pediu uma revisão dos planos quando tomou posse, e aparentemente não vê a necessidade para tanta pressa. Seus conselheiros parecem estar dizendo a ele que o Irã - que era a principal causa dessa movimentação - não está afinal tão avançado em sua tecnologia para mísseis balísticos.
Rússia
O segundo efeito estaria nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia. Os russos ficarão satisfeitos e, por isso, as relações entre os dois países podem ficar mais relaxadas. Os russos haviam alegado que o sistema poderia ser uma ameaça a eles, apesar de os Estados Unidos negarem. Os americanos acreditavam que os russos estavam apenas procurando uma desculpa para se meter nos negócios de seus vizinhos.
Mas os russos também podem se sentir triunfantes e concluir que sua maneira dura de tratar os assuntos é a que traz mais respeito e resultados.
Em terceiro lugar, a notícia pode indicar que a equipe de Obama estaria cética diante das alegações de que o Irã está desenvolvendo armas nucleares. Isso significaria uma relutância em atacar as usinas nucleares iranianas sem informações confirmadas com segurança, apesar de isso não necessariamente impedir os israelenses de fazê-lo.
Em quarto lugar, os governos polonês e checo poderão reagir de maneira indefinida à decisão. Eles investiram um capital considerável ao concordar com a instalação do escudo. Alguns membros mais linha-dura dos governos poderão se sentir decepcionados. Outros poderão se sentir aliviados. Haverá debates sobre os compromissos de longo prazo dos Estados Unidos com a Europa.
Em quinto lugar, no lado militar, o fato anuncia uma mudança na ênfase de toda a estratégia de defesa antimísseis dos Estados Unidos.
Segundo o Wall Street Journal, a ênfase agora seria na defesa regional. Tomemos como exemplo a situação de Israel, que está recebendo ajuda dos Estados Unidos para a construção do míssil antimísseis Arrow e de outro interceptor de curta distância, conhecido como David's Sling.
Sistemas de defesa baseados em navios, como o Aegis, já estacionado próximo ao Japão, também terão sua importância renovada.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... seml.shtml
Paul Reynolds
Analista de Assuntos Internacionais da BBC News
A decisão dos Estados Unidos de abandonar os planos de instalar um sistema de defesa antimísseis na Polônia e na República Checa será uma grande mudança de rumo nas políticas externa e de defesa americanas, por parte do governo do presidente Barack Obama.
A notícia foi dada nesta quinta-feira pelo diário americano The Wall Street Journal, e confirmada pelo governo americano.
A decisão traz consigo várias implicações. Primeiramente, seria um grande sinal de que os Estados Unidos estão adotando uma política externa muito mais cautelosa sob a administração Obama do que sob o comando do ex-presidente George W. Bush.
Bush estava determinado em manter o escudo baseado na Europa, e seu governo já tinha fechado acordos com a Polônia para instalar dez interceptores antimísseis no país, e com a República Checa, que abrigaria o radar do sistema.
Obama pediu uma revisão dos planos quando tomou posse, e aparentemente não vê a necessidade para tanta pressa. Seus conselheiros parecem estar dizendo a ele que o Irã - que era a principal causa dessa movimentação - não está afinal tão avançado em sua tecnologia para mísseis balísticos.
Rússia
O segundo efeito estaria nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia. Os russos ficarão satisfeitos e, por isso, as relações entre os dois países podem ficar mais relaxadas. Os russos haviam alegado que o sistema poderia ser uma ameaça a eles, apesar de os Estados Unidos negarem. Os americanos acreditavam que os russos estavam apenas procurando uma desculpa para se meter nos negócios de seus vizinhos.
Mas os russos também podem se sentir triunfantes e concluir que sua maneira dura de tratar os assuntos é a que traz mais respeito e resultados.
Em terceiro lugar, a notícia pode indicar que a equipe de Obama estaria cética diante das alegações de que o Irã está desenvolvendo armas nucleares. Isso significaria uma relutância em atacar as usinas nucleares iranianas sem informações confirmadas com segurança, apesar de isso não necessariamente impedir os israelenses de fazê-lo.
Em quarto lugar, os governos polonês e checo poderão reagir de maneira indefinida à decisão. Eles investiram um capital considerável ao concordar com a instalação do escudo. Alguns membros mais linha-dura dos governos poderão se sentir decepcionados. Outros poderão se sentir aliviados. Haverá debates sobre os compromissos de longo prazo dos Estados Unidos com a Europa.
Em quinto lugar, no lado militar, o fato anuncia uma mudança na ênfase de toda a estratégia de defesa antimísseis dos Estados Unidos.
Segundo o Wall Street Journal, a ênfase agora seria na defesa regional. Tomemos como exemplo a situação de Israel, que está recebendo ajuda dos Estados Unidos para a construção do míssil antimísseis Arrow e de outro interceptor de curta distância, conhecido como David's Sling.
Sistemas de defesa baseados em navios, como o Aegis, já estacionado próximo ao Japão, também terão sua importância renovada.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... seml.shtml
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Novo plano antimísseis de Obama para Europa terá bases em navios
da Folha Online
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, explicou em anúncio à imprensa que o novo plano de defesa antimísseis incluirá em sua primeira fase interceptores de mísseis em navios Aegis para ajudar a defender os aliados da Europa contra ameaças de mísseis de curto e médio alcance do Irã.
Gates fez o anúncio pouco depois do presidente Barack Obama anunciar o cancelamento dos planos da administração anterior de construir um escudo terrestre fixo na República Tcheca e Polônia.
Segundo Gates, que participou da confecção da primeira versão do programa durante o governo de George W. Bush (2001-2008), o novo plano utiliza tecnologia mais moderna disponível atualmente e oferece melhor proteção à Europa do que a versão anterior.
"A segurança da Europa foi prioridade em toda minha carreira. As circunstâncias e as fronteiras podem ter mudado, mas a ameaça continua", disse Gates, acrescentando que, enquanto a ameaça iraniana persistir, os EUA continuarão buscando formas de proteção.
Segundo o acordo fechado pelo governo de George W. Bush entre Varsóvia e Washington, dez interceptores de mísseis balísticos de longo alcance seriam instalados até 2013 na Polônia. O projeto inclui ainda um potente radar na República Tcheca. A ideia da administração Obama é investir em tecnologia mais moderna, bases marítimas em vez de apenas terrestres e interceptores móveis --capazes de se adaptar às ameaças quando e onde estiverem.
O secretário disse que os navios a serem utilizados a médio prazo serão equipados com os mísseis interceptores SM-3, fabricados pela Raytheon Co., que dariam flexibilidade para mover o sistema de defesa antimísseis dos EUA para onde fosse necessário.
James Cartwright, vice-presidente da Joint Chiefs of Staff, comissão que reúne os mais graduados das Forças Armadas americanas, afirmou que o Pentágono pretende manter três navios no Mediterrâneo e no Mar do Norte para proteger "areas de interesse", com a possibilidade de enviar navios adicionais à região caso seja necessário.
Segunda fase
Gates explicou ainda que, até 2015, o plano de defesa entrará em uma segunda fase com a adoção de uma nova versão do interceptor SM-3, conhecida como Block IB, em bases terrestres.
"Nós temos a oportunidade de usar novos sensores e interceptores no norte e no sul da Europa que providenciarão, em curto prazo, cobertura antimísseis contra ameaças mais imediatas do Irã e outros", disse Gates.
Segundo o secretário, a administração Obama já iniciou o diálogo com a Polônia e a República Tcheca para a construção das bases terrestres para os novos mísseis.
Princípios
Cartwright, que participou do anúncio ao lado de Gates, ressaltou que a mudança no plano de defesa na Europa não é uma mudança de princípios e prioridades.
"Uma das coisas que não mudaram foi a prioridade, protegeremos primeiro nossa casa, depois nossos militares e nossos aliados", disse Cartwright, ressaltando que a revisão foi feita para se adaptar à nova tecnologia disponível.
"Isso não é desvio de principio, mas reconhecimento de que há capacidade de enfrentar ameaça que vemos agora. Estamos adaptando para um sistema flexível, que permite adaptar a defesa conforme a ameaça muda efetivamente e não conforme gostaríamos que ela evoluísse", disse.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5345.shtml
da Folha Online
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, explicou em anúncio à imprensa que o novo plano de defesa antimísseis incluirá em sua primeira fase interceptores de mísseis em navios Aegis para ajudar a defender os aliados da Europa contra ameaças de mísseis de curto e médio alcance do Irã.
Gates fez o anúncio pouco depois do presidente Barack Obama anunciar o cancelamento dos planos da administração anterior de construir um escudo terrestre fixo na República Tcheca e Polônia.
Segundo Gates, que participou da confecção da primeira versão do programa durante o governo de George W. Bush (2001-2008), o novo plano utiliza tecnologia mais moderna disponível atualmente e oferece melhor proteção à Europa do que a versão anterior.
"A segurança da Europa foi prioridade em toda minha carreira. As circunstâncias e as fronteiras podem ter mudado, mas a ameaça continua", disse Gates, acrescentando que, enquanto a ameaça iraniana persistir, os EUA continuarão buscando formas de proteção.
Segundo o acordo fechado pelo governo de George W. Bush entre Varsóvia e Washington, dez interceptores de mísseis balísticos de longo alcance seriam instalados até 2013 na Polônia. O projeto inclui ainda um potente radar na República Tcheca. A ideia da administração Obama é investir em tecnologia mais moderna, bases marítimas em vez de apenas terrestres e interceptores móveis --capazes de se adaptar às ameaças quando e onde estiverem.
O secretário disse que os navios a serem utilizados a médio prazo serão equipados com os mísseis interceptores SM-3, fabricados pela Raytheon Co., que dariam flexibilidade para mover o sistema de defesa antimísseis dos EUA para onde fosse necessário.
James Cartwright, vice-presidente da Joint Chiefs of Staff, comissão que reúne os mais graduados das Forças Armadas americanas, afirmou que o Pentágono pretende manter três navios no Mediterrâneo e no Mar do Norte para proteger "areas de interesse", com a possibilidade de enviar navios adicionais à região caso seja necessário.
Segunda fase
Gates explicou ainda que, até 2015, o plano de defesa entrará em uma segunda fase com a adoção de uma nova versão do interceptor SM-3, conhecida como Block IB, em bases terrestres.
"Nós temos a oportunidade de usar novos sensores e interceptores no norte e no sul da Europa que providenciarão, em curto prazo, cobertura antimísseis contra ameaças mais imediatas do Irã e outros", disse Gates.
Segundo o secretário, a administração Obama já iniciou o diálogo com a Polônia e a República Tcheca para a construção das bases terrestres para os novos mísseis.
Princípios
Cartwright, que participou do anúncio ao lado de Gates, ressaltou que a mudança no plano de defesa na Europa não é uma mudança de princípios e prioridades.
"Uma das coisas que não mudaram foi a prioridade, protegeremos primeiro nossa casa, depois nossos militares e nossos aliados", disse Cartwright, ressaltando que a revisão foi feita para se adaptar à nova tecnologia disponível.
"Isso não é desvio de principio, mas reconhecimento de que há capacidade de enfrentar ameaça que vemos agora. Estamos adaptando para um sistema flexível, que permite adaptar a defesa conforme a ameaça muda efetivamente e não conforme gostaríamos que ela evoluísse", disse.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5345.shtml
![Imagem](http://imgvid.com/data/media/1/JA_007.gif)
![Imagem](http://imgvid.com/data/media/1/JA_009.gif)
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55659
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2876 vezes
- Agradeceram: 2536 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Ah, são tão amigos....o novo plano de defesa antimísseis incluirá em sua primeira fase interceptores de mísseis em navios Aegis para ajudar a defender os aliados da Europa contra ameaças de mísseis de curto e médio alcance do Irã.
![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
Já posso dormir mais tranquilo...
*Turn on the news and eat their lies*
- Clermont
- Sênior
- Mensagens: 8842
- Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
- Agradeceu: 632 vezes
- Agradeceram: 644 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Nunca consegui entender direito por quê o Irã iria querer lançar mísseis contra a Polônia, a República Tcheca, a Alemanha ou a França. Ou qualquer país na Europa.Edu Lopes escreveu:para ajudar a defender os aliados da Europa contra ameaças de mísseis de curto e médio alcance do Irã.
Realmente, a idéia do Irã bombardeando a Europa parece tão sem propósito...
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55659
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2876 vezes
- Agradeceram: 2536 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
É , não é ? ![[051]](./images/smilies/051.gif)
mas se os nossos "protectores" dizem que eles podem fazer isso, quem somos nós,vassalos agradecidos, para os desmentir?![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
![[051]](./images/smilies/051.gif)
mas se os nossos "protectores" dizem que eles podem fazer isso, quem somos nós,vassalos agradecidos, para os desmentir?
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
*Turn on the news and eat their lies*
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Pois é. O Irã foi invadido pelo Iraque e os EUA aplaudiram de pé... agora, no início deste século, o Iraque é invadido pelos EUA! Isso tudo em sua fronteria ocidental; fora também estarem em sua fronteira oriental (Afeganistão). Enfim, mesmo q os iranianos estejam correndo atrás de nukes será q o receio deles é "descabido"... Além do q jura q eles iriam atacar a Europa e correr o risco de ter q enfrentar uma coalização do tipo Guerra do Golfo I q os pulverizaria... mais uma mentira descarada do país q representa a maior ameaça a paz mundial: EUA... fonte de instablidade em todos os continentes do mundo...Clermont escreveu:Nunca consegui entender direito por quê o Irã iria querer lançar mísseis contra a Polônia, a República Tcheca, a Alemanha ou a França. Ou qualquer país na Europa.Edu Lopes escreveu:para ajudar a defender os aliados da Europa contra ameaças de mísseis de curto e médio alcance do Irã.
Realmente, a idéia do Irã bombardeando a Europa parece tão sem propósito...
Editado pela última vez por Enlil em Sex Set 18, 2009 7:40 am, em um total de 2 vezes.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55659
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2876 vezes
- Agradeceram: 2536 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Mas infelizmente há muita gente ceguinha, que continua a ir no canto da sereia deles...e em ambos os lados do atlântico...
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
*Turn on the news and eat their lies*
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
P44 escreveu:Mas infelizmente há muita gente ceguinha, que continua a ir no canto da sereia deles...e em ambos os lados do atlântico...![]()
E o pior é esse papo de levar DEMOCRACIA para certos países.Operações do tipo LIBERDADE DURADOURA e afirmar que certos são bons e outros maus.Esse papo americano na minha opinião é um verdadeiro 171, conto pra boi dormir.
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Una victoria diplomática para Rusia
La decisión facilita un nuevo tratado de reducción de armas estratégicas - Para los expertos rusos es el fin de la 'visión mesiánica del mundo' de Bush
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 18/09/2009
La decisión estadounidense de no emplazar el escudo antimisiles en Polonia y la República Checa se saborea en el Kremlin como una victoria diplomática. Por suerte, el presidente ruso, Dmitri Medvédev, lejos ayer de sacar pecho con el asunto, reaccionó con un tono conciliador, asegurando que la decisión de Obama suponía "un impulso al trabajo conjunto para abordar los riesgos de la proliferación de armas nucleares". A Moscú no le hace falta cantar victoria, sabe que ha ganado.
El entusiasmo que intentó ocultar Medvédev quedó patente en otras voces rusas. Para muchos especialistas en temas militares y los políticos del país, la retirada del proyecto es un signo del final de la llamada "visión mesiánica del mundo" del ex presidente Bush. El plan del escudo atizó el enfrentamiento entre Moscú y Washington y disparó el temor al inicio de un nuevo periodo de Guerra Fría.
El entusiasmo polaco por el escudo estadounidense también agravó la histórica tensión entre Varsovia y Moscú. En el verano de 2008, durante la guerra entre Rusia y Georgia, el Gobierno polaco señaló que la agresión rusa justificaba con creces el sistema de defensa. Hace unas semanas, la enemistad entre rusos y polacos saltó a la primera plana en el 70 aniversario del comienzo de la II Guerra Mundial. Para entonces, Polonia ya tenía indicios de que Obama iba a abandonar el proyecto del escudo.
Los temores polacos y checos se hicieron realidad y son los rusos los únicos que sonríen. El portavoz ruso de Asuntos Exteriores, Andréi Nesterenko, calificó la decisión de "signo positivo" y subrayó que hará posible la firma de un nuevo tratado para reducir las armas nucleares, en sustitución del que caduca en diciembre.
El Kremlin siempre ha considerado que los planes de emplazar misiles interceptores en Polonia y un potente radar en la República Checa iban en realidad dirigidos contra Rusia -los expertos señalaban que el radar podía "ver" todo lo que hicieran hasta los Urales- y que la amenaza de Irán era sólo un pretexto. El despliegue del escudo en Europa Oriental era el mayor obstáculo para que los rusos firmaran la reducción de sus misiles balísticos. Por el contrario, impulsó al Kremlin a prometer que produciría muchos más misiles y más potentes para asegurarse que, en caso de guerra, pararían la barrera del escudo polaco para hacer blanco al otro lado en el Oeste europeo y Estados Unidos. Moscú arrojó el órdago para producir más misiles a sabiendas de que, si tenía que hacerlo, se iba a encontrar con un gasto muy inoportuno en un momento de crisis económica.
El diputado Andréi Kokoshin, ex secretario del Consejo de Seguridad de Rusia, resume la posición de los expertos: "El escudo nuclear elaborado en época de Bush era, por una parte, una enorme provocación para Rusia y, por la otra, no garantizaba la seguridad de EE UU. Desde cualquier punto de vista, era un mal plan". El general Víctor Yesin, ex jefe del Estado Mayor de las Tropas de Misiles Estratégicos, destacó que Obama haya hecho pública su decisión en vísperas de la reunión con Medvédev durante la cumbre del G 20 en Pittsburgh la semana próxima. "Esto muestra que las preocupaciones que había manifestado Moscú respecto al despliegue en Europa del escudo han sido tomadas en cuenta por Washington. Y significa que la relaciones Rusia-EE UU se está reencauzando en la dirección correcta, en la que responde a los intereses de ambos países".
Konstantín Kosachov, presidente del comité de Asuntos Internacionales de la Cámara de Diputados, opinó que la nueva colaboración en seguridad entre Washington y Moscú es mucho más eficaz para solucionar los problemas de seguridad de los dos países que "cualquier tipo de defensa antimisil, de tropas o de operaciones militares". Y agregó: "Que el diálogo entre las dos potencias avance -el que algunos países orientales como Polonia y la República Checa no lograran hundirlo- es una señal de que la situación en el mundo se normaliza".
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_3/Tes
La decisión facilita un nuevo tratado de reducción de armas estratégicas - Para los expertos rusos es el fin de la 'visión mesiánica del mundo' de Bush
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 18/09/2009
La decisión estadounidense de no emplazar el escudo antimisiles en Polonia y la República Checa se saborea en el Kremlin como una victoria diplomática. Por suerte, el presidente ruso, Dmitri Medvédev, lejos ayer de sacar pecho con el asunto, reaccionó con un tono conciliador, asegurando que la decisión de Obama suponía "un impulso al trabajo conjunto para abordar los riesgos de la proliferación de armas nucleares". A Moscú no le hace falta cantar victoria, sabe que ha ganado.
El entusiasmo que intentó ocultar Medvédev quedó patente en otras voces rusas. Para muchos especialistas en temas militares y los políticos del país, la retirada del proyecto es un signo del final de la llamada "visión mesiánica del mundo" del ex presidente Bush. El plan del escudo atizó el enfrentamiento entre Moscú y Washington y disparó el temor al inicio de un nuevo periodo de Guerra Fría.
El entusiasmo polaco por el escudo estadounidense también agravó la histórica tensión entre Varsovia y Moscú. En el verano de 2008, durante la guerra entre Rusia y Georgia, el Gobierno polaco señaló que la agresión rusa justificaba con creces el sistema de defensa. Hace unas semanas, la enemistad entre rusos y polacos saltó a la primera plana en el 70 aniversario del comienzo de la II Guerra Mundial. Para entonces, Polonia ya tenía indicios de que Obama iba a abandonar el proyecto del escudo.
Los temores polacos y checos se hicieron realidad y son los rusos los únicos que sonríen. El portavoz ruso de Asuntos Exteriores, Andréi Nesterenko, calificó la decisión de "signo positivo" y subrayó que hará posible la firma de un nuevo tratado para reducir las armas nucleares, en sustitución del que caduca en diciembre.
El Kremlin siempre ha considerado que los planes de emplazar misiles interceptores en Polonia y un potente radar en la República Checa iban en realidad dirigidos contra Rusia -los expertos señalaban que el radar podía "ver" todo lo que hicieran hasta los Urales- y que la amenaza de Irán era sólo un pretexto. El despliegue del escudo en Europa Oriental era el mayor obstáculo para que los rusos firmaran la reducción de sus misiles balísticos. Por el contrario, impulsó al Kremlin a prometer que produciría muchos más misiles y más potentes para asegurarse que, en caso de guerra, pararían la barrera del escudo polaco para hacer blanco al otro lado en el Oeste europeo y Estados Unidos. Moscú arrojó el órdago para producir más misiles a sabiendas de que, si tenía que hacerlo, se iba a encontrar con un gasto muy inoportuno en un momento de crisis económica.
El diputado Andréi Kokoshin, ex secretario del Consejo de Seguridad de Rusia, resume la posición de los expertos: "El escudo nuclear elaborado en época de Bush era, por una parte, una enorme provocación para Rusia y, por la otra, no garantizaba la seguridad de EE UU. Desde cualquier punto de vista, era un mal plan". El general Víctor Yesin, ex jefe del Estado Mayor de las Tropas de Misiles Estratégicos, destacó que Obama haya hecho pública su decisión en vísperas de la reunión con Medvédev durante la cumbre del G 20 en Pittsburgh la semana próxima. "Esto muestra que las preocupaciones que había manifestado Moscú respecto al despliegue en Europa del escudo han sido tomadas en cuenta por Washington. Y significa que la relaciones Rusia-EE UU se está reencauzando en la dirección correcta, en la que responde a los intereses de ambos países".
Konstantín Kosachov, presidente del comité de Asuntos Internacionales de la Cámara de Diputados, opinó que la nueva colaboración en seguridad entre Washington y Moscú es mucho más eficaz para solucionar los problemas de seguridad de los dos países que "cualquier tipo de defensa antimisil, de tropas o de operaciones militares". Y agregó: "Que el diálogo entre las dos potencias avance -el que algunos países orientales como Polonia y la República Checa no lograran hundirlo- es una señal de que la situación en el mundo se normaliza".
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_3/Tes
- jumentodonordeste
- Sênior
- Mensagens: 3239
- Registrado em: Sex Mai 01, 2009 9:01 pm
- Localização: SP
- Agradeceu: 46 vezes
- Agradeceram: 226 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Se começarem a fazer reabastecimentos com tupolev em cuba e Venezuela os americanos voltam com o plano, duvido que não voltem.
O próximo republicano que assumir a presidência vai instalar logo na Ucrânia.
O próximo republicano que assumir a presidência vai instalar logo na Ucrânia.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55659
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2876 vezes
- Agradeceram: 2536 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Qual é o problema? Os americanos não fazem reabastecimentos ás portas da Rússia.Se começarem a fazer reabastecimentos com tupolev em cuba e Venezuela os americanos voltam com o plano, duvido que não voltem.
INCLUSIVÉ recentemente foi aberto um corredor aéreo americano sobre a Rússia para auxiliar á guerra no Afeganistão
![Arrow :arrow:](./images/smilies/icon_arrow.gif)
http://www.nytimes.com/2009/07/04/world ... ussia.htmlRussia to Open Airspace to U.S. for Afghan War
By PETER BAKER
Published: July 3, 2009
MOSCOW — The Russian government has agreed to let American troops and weapons bound for Afghanistan fly over Russian territory, officials on both sides said Friday. The arrangement will provide an important new corridor for the United States military as it escalates efforts to win the eight-year war.
há que perceber que os tempos dos delirios bushistas, que só aceleraram o declinio do império americano, já fazem parte da história
![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
O próximo republicano que assumir a presidência vai instalar logo na Ucrânia.
na Ucrânia? duvido, mais a mais com o ódio que o povo ucraniano tem ao ainda presidente Yushenko e á restante camarilha pró-washington...
Não esquecer que este final de ano há eleições presidenciais na ucrânia , tudo indica que os pró-russos vão cilindrar os ainda detentores do poder.
além de que, se nem um lunático como o W. Bush
![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
Falar assim é não ter o minimo conhecimento sobre a realidade ucraniana e os fortes vinculos com a Rússia.
Editado pela última vez por P44 em Sex Set 18, 2009 9:01 am, em um total de 1 vez.
*Turn on the news and eat their lies*
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
P44 escreveu:na Ucrânia? duvido, mais a mais com o ódio que o povo ucraniano tem ao ainda presidente Yushenko e á restante camarilha pró-washington...
Não esquecer que este final de ano há eleições presidenciais na ucrânia , tudo indica que os pró-russos vão cilindrar os ainda detentores do poder.
acho que os pró-washington tem medo que a parte oriental da ucrânia peça independencia do resto do país, e que se junte a Rússia.Em Sebastopol a bandeira que tremula é da Rússia e não da Ucrânia.
abraços
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55659
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2876 vezes
- Agradeceram: 2536 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
kurgan escreveu:P44 escreveu:na Ucrânia? duvido, mais a mais com o ódio que o povo ucraniano tem ao ainda presidente Yushenko e á restante camarilha pró-washington...
Não esquecer que este final de ano há eleições presidenciais na ucrânia , tudo indica que os pró-russos vão cilindrar os ainda detentores do poder.
acho que os pró-washington tem medo que a parte oriental da ucrânia peça independencia do resto do país, e que se junte a Rússia.Em Sebastopol a bandeira que tremula é da Rússia e não da Ucrânia.
abraços
não vai ser preciso chegar a tanto. Os grandes "democratas" da "Revolução laranja " de 2004 , revelaram tão incompetentes e corruptos, que vão ser corridos a pontapé nas próximas eleições.
O Yuschenko tem uma taxa de popularidade na casa dos 1%
*Turn on the news and eat their lies*
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55659
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2876 vezes
- Agradeceram: 2536 vezes
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
mais uma prova de que os tempos mudaram.
Nato chief reaches out to Russia
Nato's Secretary General Anders Fogh Rasmussen has called for a new strategic partnership with Russia.
In his first major foreign policy address as Nato chief, Mr Rasmussen called for a "joint review" with Moscow of global security challenges.
Mr Rasmussen was speaking in Brussels after the US announced it was shelving plans for controversial missile defence bases in Poland and the Czech Republic.
He urged the US, Nato and Russia to study a joint missile defence system.
"We should explore the potential for linking the US, Nato and Russia missile defence systems at an appropriate time," he said.
"I would like Russia and Nato to agree to carry out a joint review of the new 21st Century security challenges, to serve as a firm basis for our future co-operation."
The former Danish prime minister, who took over as Nato's head in August, also called for Moscow's co-operation on Afghanistan and Iran.
A revitalised Nato-Russia Council would provide "a forum for serious dialogue", he said.
Dmitry Rogozin, Russia's ambassador to Nato, welcomed Mr Rasmussen's remarks as "very positive, very constructive".
Pressure on Iran
Nato-Russia ties improved after the end of the Cold War but deteriorated as the 28-nation alliance expanded to take in former Soviet bloc countries, and suffered greatly after Russia's brief conflict with Georgia in 2008.
Mr Rasmussen called on Moscow for a "genuine new beginning in our relationship, in our own interests and that of the entire international community".
“ There is no reason to fear these (missile defence) plans will weaken the defence of any ally ”
Anders Fogh Rasmussen
Referring to the US missile defence rethink, he said "the new plans will make capabilities ready sooner than the previous plans and will provide us with broader coverage".
"There is no reason to fear these plans will weaken the defence of any ally.
"Improved relations between Nato and Russia will also be to the benefit of our eastern allies," he said.
Russian Prime Minister Vladimir Putin on Friday welcomed President Barack Obama's shift in US missile defence strategy as a "correct and brave" decision.
Russia had long objected to plans pursued by the administration of former President George W Bush to base a missile interceptor system close to its borders.
After the US decision was announced on Thursday, Mr Rogozin said Moscow would not deploy short-range missiles in its Baltic enclave Kaliningrad.
"If we have no radars or no missiles in the Czech Republic and Poland, we don't need to find some response," said the envoy.
Afghanistan co-operation
Mr Rasmussen said tackling the proliferation of ballistic missile technology was in the fundamental strategic interests of both Nato and Russia.
Russia should put "maximum political and diplomatic pressure on Iran to stop its nuclear aspirations", he added.
There should also be more co-operation over policy on Afghanistan, which was important for both Moscow and Nato, he said.
Asked about Nato expansion, Mr Rasmussen said Georgia and Ukraine would become Nato members as and when they satisfied the necessary criteria, but added that Moscow should not see that as a threat.
"We have to provide an atmosphere and security environment within Europe within which the open-door policy can continue, while at the same time ensuring Russia does not feel threatened."
His speech showed that Nato realises it needs to come up with a new strategic concept and essentially reinvent itself, says the BBC's defence and security correspondent, Nick Childs.
"In that sense it's generally agreed that having Russia as a partner on broad global security concerns is better than having new divisions," says our correspondent.
"But just how to put that into practice, and overcome the obstacles that are clearly still there, is a question that still has to be answered."
Story from BBC NEWS:
http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/2/hi/e ... 262515.stm
Published: 2009/09/18 11:55:17 GMT
Nato chief reaches out to Russia
Nato's Secretary General Anders Fogh Rasmussen has called for a new strategic partnership with Russia.
In his first major foreign policy address as Nato chief, Mr Rasmussen called for a "joint review" with Moscow of global security challenges.
Mr Rasmussen was speaking in Brussels after the US announced it was shelving plans for controversial missile defence bases in Poland and the Czech Republic.
He urged the US, Nato and Russia to study a joint missile defence system.
"We should explore the potential for linking the US, Nato and Russia missile defence systems at an appropriate time," he said.
"I would like Russia and Nato to agree to carry out a joint review of the new 21st Century security challenges, to serve as a firm basis for our future co-operation."
The former Danish prime minister, who took over as Nato's head in August, also called for Moscow's co-operation on Afghanistan and Iran.
A revitalised Nato-Russia Council would provide "a forum for serious dialogue", he said.
Dmitry Rogozin, Russia's ambassador to Nato, welcomed Mr Rasmussen's remarks as "very positive, very constructive".
Pressure on Iran
Nato-Russia ties improved after the end of the Cold War but deteriorated as the 28-nation alliance expanded to take in former Soviet bloc countries, and suffered greatly after Russia's brief conflict with Georgia in 2008.
Mr Rasmussen called on Moscow for a "genuine new beginning in our relationship, in our own interests and that of the entire international community".
“ There is no reason to fear these (missile defence) plans will weaken the defence of any ally ”
Anders Fogh Rasmussen
Referring to the US missile defence rethink, he said "the new plans will make capabilities ready sooner than the previous plans and will provide us with broader coverage".
"There is no reason to fear these plans will weaken the defence of any ally.
"Improved relations between Nato and Russia will also be to the benefit of our eastern allies," he said.
Russian Prime Minister Vladimir Putin on Friday welcomed President Barack Obama's shift in US missile defence strategy as a "correct and brave" decision.
Russia had long objected to plans pursued by the administration of former President George W Bush to base a missile interceptor system close to its borders.
After the US decision was announced on Thursday, Mr Rogozin said Moscow would not deploy short-range missiles in its Baltic enclave Kaliningrad.
"If we have no radars or no missiles in the Czech Republic and Poland, we don't need to find some response," said the envoy.
Afghanistan co-operation
Mr Rasmussen said tackling the proliferation of ballistic missile technology was in the fundamental strategic interests of both Nato and Russia.
Russia should put "maximum political and diplomatic pressure on Iran to stop its nuclear aspirations", he added.
There should also be more co-operation over policy on Afghanistan, which was important for both Moscow and Nato, he said.
Asked about Nato expansion, Mr Rasmussen said Georgia and Ukraine would become Nato members as and when they satisfied the necessary criteria, but added that Moscow should not see that as a threat.
"We have to provide an atmosphere and security environment within Europe within which the open-door policy can continue, while at the same time ensuring Russia does not feel threatened."
His speech showed that Nato realises it needs to come up with a new strategic concept and essentially reinvent itself, says the BBC's defence and security correspondent, Nick Childs.
"In that sense it's generally agreed that having Russia as a partner on broad global security concerns is better than having new divisions," says our correspondent.
"But just how to put that into practice, and overcome the obstacles that are clearly still there, is a question that still has to be answered."
Story from BBC NEWS:
http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/2/hi/e ... 262515.stm
Published: 2009/09/18 11:55:17 GMT
*Turn on the news and eat their lies*
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: CONFIRMADO:Plano misseis para Polónia e R. Checa abandonado
Otan propõe integrar seu sistema antimísseis com EUA e Rússia
da Folha Online
O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, propôs nesta sexta-feira "explorar" possibilidades para integrar os sistemas antimísseis da aliança militar com os sistemas dos Estados Unidos e da Rússia --país ao qual pediu "um novo começo" nas relações bilaterais.
Rasmussen afirmou que as três partes devem avaliar uma ação conjunta contra as novas potenciais ameaças nucleares da Ásia e do Oriente Médio e esquecer as animosidades da Guerra Fria.
O apelo à uma ação conjunta vem um dia após o anúncio dos Estados Unidos de que renunciava a instalação de um escudo antimísseis no leste europeu por um novo plano mais moderno e com tecnologia móvel. A decisão foi comemorada pela Rússia, que já anunciou em troca a desistência de instalar mísseis em Kaliningrado.
"Nós devemos explorar o potencial de integrar os sistemas de defesa antimísseis dos EUA, Otan e Rússia em uma hora apropriada", disse Rasmussen. "Tanto a Otan quanto a Rússia tem muita experiência em defesa de mísseis. Nós deveríamos agora trabalhar para combinar esta experiência para nosso interesse mútuo."
"Nossas nações e forças no terreno vão ser cada vez mais vulneráveis aos ataques com mísseis de outros países", disse Rasmussen, em seu primeiro grande discurso após ser eleito secretário-geral da Otan.
Ele considerou que há um "interesse partilhado" na prevenção da proliferação de armas de destruição em massa e seu transporte, já que, 'se a Coreia do Norte mantiver seu poder nuclear e o Irã obtiver o mesmo, seus vizinhos podem se sentir tentados a seguir seu exemplo".
"A proliferação de tecnologia de mísseis balísticos não é só uma preocupação para os países aliados, mas também para a Rússia", disse.
Cooperação
Rasmussen propôs ainda que a Otan e a Rússia reforcem sua cooperação em todos os domínios e revitalizem seu diálogo no Conselho Otan-Rússia.
"Acho que a Otan e a Rússia podem recomeçar", declarou Rasmussen, em discurso em Bruxelas.
Ele apresentou três propostas concretas para obter este acordo. A primeira consiste em analisar imediatamente o reforço da cooperação em todos os âmbitos considerados por eles de interesse comum --como a luta contra o terrorismo, a proliferação de armas em destruição em massa e a estabilização do Afeganistão.
Para restabelecer a confiança, Rasmussen deseja "revitalizar" o Conselho Otan-Rússia (órgão de consulta entre a Aliança e Moscou), para poder abordar estes temas sem prejulgamento.
Ele também ofereceu nesta sexta-feira à Rússia a revisão conjunta dos novos desafios de segurança do século 21.
Rasmussen levantou ainda a hipótese de examinar a proposta para nova arquitetura de segurança euro-atlântica do presidente russo, Dimitri Medvedev, para tentar tranquilizar Moscou.
Reação
O embaixador da Rússia na Otan, Dmitry Rogozin, comemorou o discurso de Rasmussen por mais cooperação entre a aliança e a Rússia.
"Foi muito positiva, muito construtiva e nós temos que analisar juntos todas as propostas de Rasmussen para um novo começo na cooperação entre a Otan e a Rússia", disse Rogozin, em entrevista coletiva.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5773.shtml
da Folha Online
O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, propôs nesta sexta-feira "explorar" possibilidades para integrar os sistemas antimísseis da aliança militar com os sistemas dos Estados Unidos e da Rússia --país ao qual pediu "um novo começo" nas relações bilaterais.
Rasmussen afirmou que as três partes devem avaliar uma ação conjunta contra as novas potenciais ameaças nucleares da Ásia e do Oriente Médio e esquecer as animosidades da Guerra Fria.
O apelo à uma ação conjunta vem um dia após o anúncio dos Estados Unidos de que renunciava a instalação de um escudo antimísseis no leste europeu por um novo plano mais moderno e com tecnologia móvel. A decisão foi comemorada pela Rússia, que já anunciou em troca a desistência de instalar mísseis em Kaliningrado.
"Nós devemos explorar o potencial de integrar os sistemas de defesa antimísseis dos EUA, Otan e Rússia em uma hora apropriada", disse Rasmussen. "Tanto a Otan quanto a Rússia tem muita experiência em defesa de mísseis. Nós deveríamos agora trabalhar para combinar esta experiência para nosso interesse mútuo."
"Nossas nações e forças no terreno vão ser cada vez mais vulneráveis aos ataques com mísseis de outros países", disse Rasmussen, em seu primeiro grande discurso após ser eleito secretário-geral da Otan.
Ele considerou que há um "interesse partilhado" na prevenção da proliferação de armas de destruição em massa e seu transporte, já que, 'se a Coreia do Norte mantiver seu poder nuclear e o Irã obtiver o mesmo, seus vizinhos podem se sentir tentados a seguir seu exemplo".
"A proliferação de tecnologia de mísseis balísticos não é só uma preocupação para os países aliados, mas também para a Rússia", disse.
Cooperação
Rasmussen propôs ainda que a Otan e a Rússia reforcem sua cooperação em todos os domínios e revitalizem seu diálogo no Conselho Otan-Rússia.
"Acho que a Otan e a Rússia podem recomeçar", declarou Rasmussen, em discurso em Bruxelas.
Ele apresentou três propostas concretas para obter este acordo. A primeira consiste em analisar imediatamente o reforço da cooperação em todos os âmbitos considerados por eles de interesse comum --como a luta contra o terrorismo, a proliferação de armas em destruição em massa e a estabilização do Afeganistão.
Para restabelecer a confiança, Rasmussen deseja "revitalizar" o Conselho Otan-Rússia (órgão de consulta entre a Aliança e Moscou), para poder abordar estes temas sem prejulgamento.
Ele também ofereceu nesta sexta-feira à Rússia a revisão conjunta dos novos desafios de segurança do século 21.
Rasmussen levantou ainda a hipótese de examinar a proposta para nova arquitetura de segurança euro-atlântica do presidente russo, Dimitri Medvedev, para tentar tranquilizar Moscou.
Reação
O embaixador da Rússia na Otan, Dmitry Rogozin, comemorou o discurso de Rasmussen por mais cooperação entre a aliança e a Rússia.
"Foi muito positiva, muito construtiva e nós temos que analisar juntos todas as propostas de Rasmussen para um novo começo na cooperação entre a Otan e a Rússia", disse Rogozin, em entrevista coletiva.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5773.shtml
![Imagem](http://imgvid.com/data/media/1/JA_007.gif)
![Imagem](http://imgvid.com/data/media/1/JA_009.gif)