Operações da FAB

[AlbertoRJ]

Thor,

Você poderia explicar mais sobre esse ciclo OODA? Do que se trata?

Agradeço.

[]'s

[R.A.Barros]

Aqui só passou um C-130, pena que o tempo ta muito feio em MS. Aqui passa HM-1 toda primavera, e repito 1000x, o mais belo helicóptero do planeta.
Acho que todas as unidades que estão aí em CG vão ir pra Nioaque/Jardim amanhã.

Mas qual será o emprego dos F-5EM nessa história?

Como vc tá sabendo tanto??
Até parece que pertence a FAC (Força Aérea Componente)...
O que seu informante passou está no rumo certo. Seria dificil explicar um fluxo de C2 em posts de forum, mas diria que tem um ciclo OODA e que em alguma célula da FAC são planejadas as ações ofensivas, defensivas e de suporte, com os meios alocados a esse comando.
Imagino que os F-5 farão as escoltas do pacote de assalto aeroterrestre e missões defensivas em nosso território fictício. Isso apoiados por Revo e E-99, além do R-99 fazendo em uma só saída (escoltado) SIGINT, Rec SAR e PCOM.
É mais ou menos assim que é feita a guerra no nível Estado-Maior da FAC. Agora é esperar que as Unidades Aéreas cumpram as missões que já foram planejadas no ciclo de C2 e assim gira a roda num ciclo de 48h.
Abraços

Que idioma é este? Vocês da FAB estão falando em Japonês agora é?
Mas bem, você sabe como um avião da FAB prossegue se precisar pousar em Ponta Porã mas com baixa visibilidade(neblina forte) ?!

[Thor]

Imagino que os F-5 farão as escoltas do pacote de assalto aeroterrestre e missões defensivas em nosso território fictício. Isso apoiados por Revo e E-99, além do R-99 fazendo em uma só saída (escoltado) SIGINT, Rec SAR e PCOM.
É mais ou menos assim que é feita a guerra no nível Estado-Maior da FAC. Agora é esperar que as Unidades Aéreas cumpram as missões que já foram planejadas no ciclo de C2 e assim gira a roda num ciclo de 48h.
Abraços

Que idioma é este? Vocês da FAB estão falando em Japonês agora é?
Mas bem, você sabe como um avião da FAB prossegue se precisar pousar em Ponta Porã mas com baixa visibilidade(neblina forte) ?![/quote]

SIGINT = inteligência de sinais = exploração do espectro eletromagnético. Cada equipamento possui características (sensibilidade, faixa de frequencia, etc) e pode ser utilizado para levantamento de dados do inimigo. Por exemplo, na faixa de Não-comunicações pode-se levantar quais sinais de radares estão ativos, com suas característica (PRF, Freq, PW, IRP, Pot Sin), tipo de varredura (Raster, conica, circular, etc), igualando com o que se conhece e localizando onde o inimigo possui esses equipamentos.
Quando falei Rec SAR, quis dizer Reconhecimento Eletrônico usando o radar de abertura sintetica (SAR) do R-99, que pode ser utilizado stand-off, em qq hora do dia/noite.
PCOM= Posto de Comunicações no Ar = capacidade de realizar Relay (ponte) de frequencias, fazendo com que, por exemplo, um orgao de controle transmita de uma antena no solo, passe por uma aeronave bem alta e seja retransmitido para uma aeronave rasante. Nesse exemplo, se não tivesse essa aeronave realizando PCOM, o orgão de controle deixaria de falar após umas 20 Nm, devido características de propagação em VHF/UHF, ao passo que com Relay isso pode subir para mais de 300 Nm, se necessário.
Quanto a segunda pergunta, posso dizer que para cada categoria de aeronave e auxílio disponivel para procedimentos de aproximação IFR, tem-se teto e visibilidade mínimo requerido. Ou seja, se tiver com baixa visibilidade horizontal ou teto baixo, não vai conseguir pousar nunca... a não ser que tenha um procedimento que possibilite valores menores que o tempo presente (ILS catII,por exemplo).
Desculpe se não consegui traduzir o japonês para nosso idioma, é pq algumas palavras são difíceis de se traduzir.
Abraços

[Thor]

Thor,

Você poderia explicar mais sobre esse ciclo OODA? Do que se trata?

Agradeço.

[]'s

Acho que é Observar, Orientar, Decidir e Agir... fica difícil traduzir isso em ações de um comando conjunto, vou tentar sintetizar o que se demora anos para aprender em umas 10 linhas:
Um Comando Conjunto possui Forças Componentes, atuando de maneira integrada para um objetivo comum de campanha.
A Força Aérea Componente (FAC) possui seu staff para transformar a Linha de Ação do comandante do TO em ações de emprego do poder aéreo.
Dentro da FAC, existe um grupo que assessorado por vários especialistas de diversas áreas (inteligencia, GE, missoes ofensivas, defensivas, suporte, ass juridica, logistica, IT, CIS, seleçao de alvos, etc) planejam visando os objetivos da campanha, com os meios disponiveis, as surtidas a frente umas 48hs, por exemplo (orientar). Depois que essa diretriz de operações é feita, um outro grupo, com outros especialistas daquelas mesmas áreas, um dia antes, especificam mais taticamente para as unidades cumprirem, decidindo como empregarão os meios (decidir). As Unidades voam no dia D (agir). Os resultados da missão são analisados pelo grupo inicial e assim vai. Isso é um planejamento com um bom sistema de Comando e Controle (C2). Imagine se as Forças fizessem guerra apenas reativas (me atacaram aqui, respondo ali) ou tudo na pelada, do tipo o general pediu acionar um ataque agora para apoiar x ou y... seria algo meio no jeitão com disperdício de meios, sem planejamento, sem faseamento da campanha aérea (isso poderia exigir mais umas 10 linhas), sem seleção de alvos (mais umas 20) e por ai vai.

Abraços

[AlbertoRJ]

Thor,

Você poderia explicar mais sobre esse ciclo OODA? Do que se trata?

Agradeço.

[]'s

Acho que é Observar, Orientar, Decidir e Agir... fica difícil traduzir isso em ações de um comando conjunto, vou tentar sintetizar o que se demora anos para aprender em umas 10 linhas:
Um Comando Conjunto possui Forças Componentes, atuando de maneira integrada para um objetivo comum de campanha.
A Força Aérea Componente (FAC) possui seu staff para transformar a Linha de Ação do comandante do TO em ações de emprego do poder aéreo.
Dentro da FAC, existe um grupo que assessorado por vários especialistas de diversas áreas (inteligencia, GE, missoes ofensivas, defensivas, suporte, ass juridica, logistica, IT, CIS, seleçao de alvos, etc) planejam visando os objetivos da campanha, com os meios disponiveis, as surtidas a frente umas 48hs, por exemplo (orientar). Depois que essa diretriz de operações é feita, um outro grupo, com outros especialistas daquelas mesmas áreas, um dia antes, especificam mais taticamente para as unidades cumprirem, decidindo como empregarão os meios (decidir). As Unidades voam no dia D (agir). Os resultados da missão são analisados pelo grupo inicial e assim vai. Isso é um planejamento com um bom sistema de Comando e Controle (C2). Imagine se as Forças fizessem guerra apenas reativas (me atacaram aqui, respondo ali) ou tudo na pelada, do tipo o general pediu acionar um ataque agora para apoiar x ou y... seria algo meio no jeitão com disperdício de meios, sem planejamento, sem faseamento da campanha aérea (isso poderia exigir mais umas 10 linhas), sem seleção de alvos (mais umas 20) e por ai vai.

Abraços

Olá Thor,
Deve ser muito complexo mas você resumiu bem mesmo. E "observar", pela lógica, seria o trabalho de inteligência (inclusive eletrônica e reconhecimento) para fornecer os dados necessários para as demais ações (orientar, decidir e agir).

Valeu!

Abraços

[R.A.Barros]

O 11 RcMec de Ponta Porã, rumou hoje cedo pra Nioaque, acho que a cidade lá deve tar um caos de tantas unidades militares. Acho que não vai ter nada de AT-26 aqui em PP, pois no site não consta a presença deles.

[Gerson Victorio]

O 11 RcMec de Ponta Porã, rumou hoje cedo pra Nioaque, acho que a cidade lá deve tar um caos de tantas unidades militares. Acho que não vai ter nada de AT-26 aqui em PP, pois no site não consta a presença deles.

Renan,

eles estão aqui na BACG...são 4.

Gerson

[R.A.Barros]

O 11 RcMec de Ponta Porã, rumou hoje cedo pra Nioaque, acho que a cidade lá deve tar um caos de tantas unidades militares. Acho que não vai ter nada de AT-26 aqui em PP, pois no site não consta a presença deles.

Renan,

eles estão aqui na BACG...são 4.

Gerson

Ah beleza!
Por enquanto a FAB não saiu de Campo Grande né? Só as unidades terrestres estão se movimentando para Nioaque nesse momento. Como ta o tempo em CG ? Aqui ta muito nublado e frio, máxima não vai passar de 18 aqui

[R.A.Barros]

Os xavantes chegaram..

[R.A.Barros]

Ontem, dia 28, um hércules e outro avião que não sei qual tentou pousar, mas como tinha muita neblina, eles foram orientados a rumar para CG. Isso saiu até no jornal, kkkkk.

OK! Voltei agora do Aeroporto de Ponta Porã, tinha três xavantes e um C-130 preparando pra decolar, tinha uma vanzinha da BACG estacionada lá e alguns militares. Um funcionário do aeroporto falou que ia chegar ao todo 7 xavantes e digo: Coitado dos pilotos de xavante que são acostumados com o tempo quente o ano todo... vão ter que dormir no aeroporto com temperatura de 10 graus sem falar da sens. termica. O mais interessante é que montaram um alojamente pra eles, semelhante ao que tem na BACG hoje.

Bom, não posso falar muito das fotos abaixo, a câmera tava mal configurada, as fotos figaram enormes e com pouca luz, mas foi na correria, amanha se o tempo abrir, vocês verão ótimas fotos.


Editado: Novas fotos

[Thor]

R.A. Barros vai ser contratado para passar informações da Força Amarela para a FAC 105...
Legal essa sua vibração por receber essa movimentação em sua cidade.
Abraços

[R.A.Barros]

R.A. Barros vai ser contratado para passar informações da Força Amarela para a FAC 105...
Legal essa sua vibração por receber essa movimentação em sua cidade.
Abraços

Cara, aqui em Ponta Porã só vôa passarinha e Cesna branco. Quando vem um C-130 e algum caça eu "PIRO". Enquanto estiverem aqui estarei fotografando, inclusive no dia 06 que haverá os PQDs. Agora você me explica, qual é a função dos xavantes nesse exercício? Farão ataque ao solo e servirão de cobaias para os F-5EM ?
Abraços

[Thor]

Operação Laguna vive seu Dia "D"

Cerca de 100 militares da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro saltaram hoje (30/09) próximo ao município de Jardim, interior de Mato Grosso do Sul, durante o primeiro de operações, o dia “D” da Operação Laguna, uma manobra conjunta que envolve a Marinha, o Exército e a Força Aérea, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

Na tarde de ontem, 30 precursores paraquedistas reconheceram a área, onde aconteceria o salto. A escolha do município de Jardim foi devido a sua importância estratégica para a Operação.

A partir de agora, a tropa paraquedista manterá o terreno conquistado, aguardando a junção a ser realizada com a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, tropa da Força Terrestre Dourados. Enquanto a junção não for realizada, os paraquedistas receberão suprimentos por meio de aeronaves de transporte da Força Aérea. Sempre que necessário, estes lançamentos de carga terão a proteção de caças.

Apoio aéreo

Os paraquedistas seguiram a bordo de aviões C-130 Hércules e C-105 Amazonas, que decolaram nas primeiras horas da manhã da Base Aérea de Campo Grande. Ao mesmo tempo, uma aeronave KC-130, escoltou os aviões caso houvesse necessidade de reabastecimento em pleno ar. Durante a missão também foi empregado o avião-radar E-99 que foi responsável pelas atividades de coordenação e vigilância.

Ao longo do dia também foram realizadas missões de reconhecimento, com a aeronave R-99 (a mesma que localizou, no Oceano Atlântico, os destroços do voo AF-447), patrulhamento aéreo, escoltas e reabastecimento em vôo.

http://www.laguna.mil.br/index.php?opti ... &Itemid=11

Tem umas fotos legais lá...
Deve ter sido interessante alguns F-5 no ar protegendo aeronaves C-105, C-130 e C-95, com Revo, E-99 e R-99 fazendo reconhecimento eletrônico.
Abraços

[Antunes]

Muito legais as fotos R.A.Barros! Abs

[Gerson Victorio]

hoje dei uma passada em uma avenida em frente a BACG e vi o pouso de um A-29, 3 F-5M, 1 E-99, 1 KC-130, R-99 num espaço de 20 minutos

Foi no final da tarde....eita a cena foi bonita!!!...como os E/R-99 são lindos..PQP!!!

Tinha um Fennec do EB dando umas voltinhas ao redor da BACG

Gerson