Fórum Defesa Brasil

Com todo o respeito aos israelenses e adoradores de Israel aqui do DB mas... Vão pra @#$%
Esse cara já visitou até os EUA que são inimigos declarados e Israel vem encher o saco do Brasil porque recebemos a visita de um político de um país neutro?
A fama de república das bananas parece ser bem difundida mesmo...

Israel convocou o embaixador, isso não ameaça a soberania de ninguém, é uma reclamação diplomatica, particularmente, acho que se temos coisas para ganhar uma grana no Irã não devemos deixar de vender por conta de Israel, a menos claro, que eles possam oferecer algo melhor; a coisa entre Israel e Brasil já ficou balançada naquele episódio cretino onde apenas a delegação de petistas brasileiros ficou na ONU enquanto Almadinerjad prefava a xenofobia em uma reunião sobre combate ao racismo.

Ter negócios com o Irã é uma coisa, apoiar o discurso racista e belicista do Ahmadinejad é outra totalmente diferente e o Itamaraty e o presidente Lula já deixaram bem claro que NÃO APOIAM o discurso do presidente iraniano.

Se queremos ser ator importante no cenário global temos que estar mais preparados para desagradar do que agradar. Minha opinião.

Israel e Brasil já ficou balançada naquele episódio cretino onde apenas a delegação de petistas brasileiros ficou na ONU enquanto Almadinerjad prefava a xenofobia em uma reunião sobre combate ao racismo.

Pra mim duvido que tenha afetado algo, aquilo la foi muito jogo de midia e pouca coisa de fato. Até parece que israel tava na porta anotando o nome de todo mundo que ficou na reunião subentendendo que quem ficou apoia o irã e colocou todos no mesmo buraco.

ficou mais que claro que quem ficou tentou ignorar almadinerjad e seguir normalmente com a reunião.

Por sinal ta longe de ser a primeira bagunça de israel com essas reuniões. Sempre tem alguem querendo critica-los e eles obviamente boicotam com os EUA e resto. (Algumas com razão como essa, outras nem tanto).

Edu Lopes escreveu:Ter negócios com o Irã é uma coisa, apoiar o discurso racista e belicista do Ahmadinejad é outra totalmente diferente e o Itamaraty e o presidente Lula já deixaram bem claro que NÃO APOIAM o discurso do presidente iraniano.

Se queremos ser ator importante no cenário global temos que estar mais preparados para desagradar do que agradar. Minha opinião.

Minha também, cupincha.

Essa choradeira aí é puro jogo de cena diplomático, os Judeus sabem muito bem que vamos fazer negócios com quem quisermos e não é por receber o Persa em BSB que vamos virar sócios do programa de nukes lá dele (e olhem que para ter nuke inté com o Irã eu jogaria... ) ou começar a financiar homem-bomba, POWS!!!

Agora, uma kôza eu acho buena: já repararam em alguma notícia do tipo 'Brasil protesta contra a visita do Presidente do País 'x' ao País 'y'? Eu nunca vi algo assim. E depois NÓS é que não somos SÉRIOS...

De fato Ahmadinejad foi inclusive aplaudido no início de seu discurso, depois q começou a exacerbar seu anti-semitismo é q ele começou a perder a razão... De qualquer maneira esses boicotes foram pré-anunciados.

No entanto, em relação a Europa (os representantes q saíram), não deixa de ser verdade, obviamente q não na "intensidade conspiratória" relata por Ahmadinejad, q o sinal verde dos EUA e principalmente da Europa para a criação de um Estado judeu na Palestina, como assim queria o Movimento Sionista Internacional, por questões sobretudo religiosas (foi proposto pela ONU sua criação até na África, Uganda se não me engano), foi um certa "mea culpa" pela omissão em relação ao holocausto; como é sabido os aliados tinham conhecimento dos campos de extermínio muito antes do fim da guerra...

De qualquer maneira o Estado de Israel é uma realidade, e os árabes q também foram criados de acordos com conveniências de grupos locais (clãs) em conluio com as grandes potências não têm nenhuma moral para falar na falta de legitimidade para a existência do Estado judeu. No entanto, Israel também não tem moral para falar dos árabes e em paz (q só aceita em suas condições) enquanto não voltar as fronteiras de 1967 e devolver as colinas de Golã para Síria, Jerusalém Oriental e o controle total da Cisjordânia em um Estado palestino q seus governos sempre inviabilizam com descupas por motivos de "segurança". O extremismo islâmico é inegável e indefensável, no entanto ele também o é no lado israelense com sua extrema-direita e judeus ortodoxos assentados ilegalmente e ilegitimamente no territórios ocupandos e q ainda estão em expansão...

nukualofa77 escreveu:De fato Ahmadinejad foi inclusive aplaudido no início de seu discurso, depois q começou a exacerbar seu anti-semitismo é q ele começou a perder a razão... De qualquer maneira esses boicotes foram pré-anunciados.

No entanto, em relação a Europa (os representantes q saíram), não deixa de ser verdade, obviamente q não na "intensidade conspiratória" relata por Ahmadinejad, q o sinal verde dos EUA e principalmente da Europa para a criação de um Estado judeu na Palestina, como assim queria o Movimento Sionista Internacional, por questões sobretudo religiosas (foi proposto pela ONU sua criação até na África, Uganda se não me engano), foi um certa "mea culpa" pela omissão em relação ao holocausto; como é sabido os aliados tinham conhecimento dos campos de extermínio muito antes do fim da guerra...

De qualquer maneira o Estado de Israel é uma realidade, e os árabes q também foram criados de acordos com conveniências de grupos locais (clãs) em conluio com as grandes potências não têm nenhuma moral para falar na falta de legitimidade para a existência do Estado judeu. No entanto, Israel também não tem moral para falar dos árabes e em paz (q só aceita em suas condições) enquanto não voltar as fronteiras de 1967 e devolver as colinas de Golã para Síria, Jerusalém Oriental e o controle total da Cisjordânia em um Estado palestino q seus governos sempre inviabilizam com descupas por motivos de "segurança". O extremismo islâmico é inegável e indefensável, no entanto ele também o é no lado israelense com sua extrema-direita e judeus ortodoxos assentados ilegalmente e ilegitimamente no territórios ocupandos e q ainda estão em expansão...

Eu acho miuto interessante o que você escreve.

Você atua em alguma area relativa a relações internacionais?

Belos posts do Nukualofa e do Delmar.

O Brasil tem interesses estratégicos na Pérsia, como já falei antes.

E o sopa de letrinhas tem popularidade baixa, bem baixa. Talvez um reformista venha aí, com interesses nas exportações brasileiras (carne e frango) e, principalmente, na tecnologia de águas profundas da Petrobrás, mesmo porque eles têm o Cáspio à sua frente, clamando por ser explorado.

Sejamos pragmáticos, pows !!!

Israel está marcando uma posição. Somente isso. Está declarando abertamente que não vê com bons olhos uma aproximação de qualquer nação que considere importante com o Irã. A ação do estado judeu mostra que para eles o Brasil é relevante no cenário internacional e seria muito ruim que Brasília emitisse qualquer sinal de apoio ao regime iraniano. É claro que os israelenses não acham que o Brasil irá apoiar as sandices do líder iraniano. Está apenas dando um recado claro e muito interessante.
Deixem eles fazer o papel deles e vamos fazer o nosso: vender o máximo possível aos persas (prefiro assim também) e ter uma balança comercial muito favorável. Vamos manter um canal de diálogo aberto com o líder transloucado deles pois isto pode ser útil, inclusive aos judeus. E os israelenses sabem que será assim.
O resto é jogo de cena, calculado e discutido nos bastidores com muita naturalidade.

[]'s

suntsé escreveu:

nukualofa77 escreveu:De fato Ahmadinejad foi inclusive aplaudido no início de seu discurso, depois q começou a exacerbar seu anti-semitismo é q ele começou a perder a razão... De qualquer maneira esses boicotes foram pré-anunciados.

No entanto, em relação a Europa (os representantes q saíram), não deixa de ser verdade, obviamente q não na "intensidade conspiratória" relata por Ahmadinejad, q o sinal verde dos EUA e principalmente da Europa para a criação de um Estado judeu na Palestina, como assim queria o Movimento Sionista Internacional, por questões sobretudo religiosas (foi proposto pela ONU sua criação até na África, Uganda se não me engano), foi um certa "mea culpa" pela omissão em relação ao holocausto; como é sabido os aliados tinham conhecimento dos campos de extermínio muito antes do fim da guerra...

De qualquer maneira o Estado de Israel é uma realidade, e os árabes q também foram criados de acordos com conveniências de grupos locais (clãs) em conluio com as grandes potências não têm nenhuma moral para falar na falta de legitimidade para a existência do Estado judeu. No entanto, Israel também não tem moral para falar dos árabes e em paz (q só aceita em suas condições) enquanto não voltar as fronteiras de 1967 e devolver as colinas de Golã para Síria, Jerusalém Oriental e o controle total da Cisjordânia em um Estado palestino q seus governos sempre inviabilizam com descupas por motivos de "segurança". O extremismo islâmico é inegável e indefensável, no entanto ele também o é no lado israelense com sua extrema-direita e judeus ortodoxos assentados ilegalmente e ilegitimamente no territórios ocupandos e q ainda estão em expansão...

Eu acho miuto interessante o que você escreve.

Você atua em alguma area relativa a relações internacionais?

Sou formado em Humanas, entusiasta e anspirante a uma pós-graduação em RI, mas somente depois q entrar para "burocracia federal"...

Vejo que o que vale para a maioria aqui são os negocios (e são importantes mesmo), porém, eu me foco mais é na questão da soberania, como já foi dito aqui com muita propriedade o Brasil, não veta, não protesta contra este ou aquele país, logo, o minimo que devemos esperar é reciprocidade.

Israel vive de passado (é só a minha opinião), protestando contra tudo e a todos, um dia é na ONU, no outro porque um de seus aliados (a Turquia) esta realizando manobras militares com seus inimigos (a Siria), na outra semana protesta contra a visita de um inimigo a um país aliado, francamente....

Vejo que o que vale para a maioria aqui são os negocios (e são importantes mesmo), porém, eu me foco mais é na questão da soberania, como já foi dito aqui com muita propriedade o Brasil, não veta, não protesta contra este ou aquele país, logo, o minimo que devemos esperar é reciprocidade.

1-> Creio que o caso do equador ta bem fresco na memoria do DB so pra lembrar um caso que em alguns pontos é parecido. (chamar diplomata para enfatizar o interesse na questão).

2-> Assim como o Brasil é totalmente soberano para ignorar esta ação israelense o mesmo é totalmente soberano para chamar seu embaixador de volta caso queira ou simplesmente "esteja afim". È um direito deles pois o embaixador não vira propriedade brasileira so pq esta no Brasil.

a criação de um Estado judeu na Palestina, como assim queria o Movimento Sionista Internacional, por questões sobretudo religiosas (foi proposto pela ONU sua criação até na África, Uganda se não me engano)

acho que era Madagáscar

FOXTROT escreveu:Qual a opinião dos colegas sobre este protesto? Somos um país soberano, livres para mantermos relações diplomáticas e comerciais com quem quisermos, ou devemos nos submeter à vontade de outros povos?

Em minha opinião, O estado Israelense deve respeitar a soberania das nações com que possui relações diplomáticas, não se metendo na política externa dos outros países.

Um protesto é mesmo isso, é apenas uma forma de um governo dizer a outro que não concorda com algo que outro governo fez/fará. Mas como o Brasil é um país independente, pode ou não responder de uma forma positiva ao governo em questão (na verdade só responde se quiser).

Ou será que o governo Brasileiro nunca apresentou um protesto formal a outro governo? Se não...é de estranhar.

Convocar embaixador é exagero. O Brasil fez isso quando eles moeram os palestinos?