Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados
Enviado: Sáb Abr 11, 2009 4:19 pm
Mas onde é que isso se adequa a este tópico, Santiago?
https://defesabrasil.com/forum/
soultrain escreveu:Mas onde é que isso se adequa a este tópico, Santiago?
O topico eh direcionados a embargos de tecnologia militar envolvendo os EUA ou podem entrar outros paises?1) O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006;
2) O depósito inicial de 750.000 euros pago aos franceses no início do projeto passou a ser o cerne da disputa judicial entre as duas partes. Os brasileiros acreditam que os franceses não cumpriram adequadamente sua parte acertada no contrato, e desejam, por isso, encerrar o contrato sem ter a obrigação de realizar qualquer pagamento adicional.
Nao cumpriram um contrato de ToT para um barco de patrulha. Criaram todo tipo de dificuldade para o INACE. Por sorte, o item (barco de patrulha) nao envolve grandes tecnologias e o INACE conseguiu se safar. E se isso ocorre com o Submarino ou com o Rafale (se este ganha)? Ha o outro precedende, da tecnologia de propulsão líquida prevista em acordo de transferência de tecnologia, nao cumprido, feito com o governo da França em 1994, como contrapartida ao lançamento dos satélites brasileiros de telecomunicações no foguete Ariane.soultrain escreveu:Mas onde foi o embargo, a que tecnologia, por favor não substime a inteligência dos outros.
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A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
A materia abaixo eh de dezembro/2008.soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?
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Se os francese venderam e assinaram o contrato, nao tem esse de projeto antigo. Isso eh descula esfarrapada. O descrito abaixo nao se limita apenas ao formato dos arquivos...soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?
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O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra.
Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.
Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE.
Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses.
O que você está relatando é problema de execução de qualquer contrato, não existiu nenhuma negativa de transferência de tecnologia, mas problemas inerentes a contratos complexos, não estamos aqui debatendo qualidade de plantas! E olha que mesmo assim, foram dadas condições para o cumprimento do contrato.Santiago escreveu:Se os francese venderam e assinaram o contrato, nao tem esse de projeto antigo. Isso eh descula esfarrapada. O descrito abaixo nao se limita apenas ao formato dos arquivos...soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?
Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?
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O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra.Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE.Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses.
Soultrain,soultrain escreveu:Santiago,
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
O que o faz estar tão nervoso, o que o motiva para desculpar vezes sem conta, contrapor, combater moinhos de vento como D. Quixote?
Se não tem nada de util para este tópico, outros tópicos não faltam no DB.
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O que você está relatando é problema de execução de qualquer contrato, não existiu nenhuma negativa de transferência de tecnologia, mas problemas inerentes a contratos complexos, não estamos aqui debatendo qualidade de plantas! E olha que mesmo assim, foram dadas condições para o cumprimento do contrato.PRick escreveu:Se os francese venderam e assinaram o contrato, nao tem esse de projeto antigo. Isso eh descula esfarrapada. O descrito abaixo nao se limita apenas ao formato dos arquivos...Santiago escreveu:[ quote="soultrain"]O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.
O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?
Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?
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O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra.Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE.Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses.