Fórum Defesa Brasil

Era bom demais para ser verdade. Mas não perdendo o tópico podemos discutir a viabilidade do desenho. Que motores, avionica, radar, etc

[[]]'s

soultrain escreveu:Era bom demais para ser verdade. Mas não perdendo o tópico podemos discutir a viabilidade do desenho. Que motores, avionica, radar, etc

[[]]'s

Mas só pelo desenho fica dificil espetular, tem algum dado, tipo dimensões, peso de decolagem máximo ou vazio, pelo desenho é um bimotor, estranho, já que a SAAB sempre optou por fabricar monomotores.

[]´s

PRick escreveu:

soultrain escreveu:Era bom demais para ser verdade. Mas não perdendo o tópico podemos discutir a viabilidade do desenho. Que motores, avionica, radar, etc

[[]]'s

Mas só pelo desenho fica dificil espetular, tem algum dado, tipo dimensões, peso de decolagem máximo ou vazio, pelo desenho é um bimotor, estranho, já que a SAAB sempre optou por fabricar monomotores.

[]´s

Interessante, com a Dassault também era assim, apenas monotores. E hoje? Estão oferecendo o Rafale...O que impede a Saab de seguir o mesmo caminho?

Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu:

PRick escreveu: Mas só pelo desenho fica dificil espetular, tem algum dado, tipo dimensões, peso de decolagem máximo ou vazio, pelo desenho é um bimotor, estranho, já que a SAAB sempre optou por fabricar monomotores.

[]´s

Interessante, com a Dassault também era assim, apenas monotores. E hoje? Estão oferecendo o Rafale...O que impede a Saab de seguir o mesmo caminho?

Abraços,

Wesley

Oras, o nome do negócio é din-din, money, grana! A Dassault fez a opção, mas até agora, não conseguiu exportar o bimotor, o preço é maior para desenvolver, produzir, vender e operar. A Suécia já teve dificuldades para tocar o programa Gripen, os outros países Europeus, foram em consórcios, os únicos malucos que bancaram fazer um caça bimotor sozinhos foram os croassantes. Um programa de caça de 5ª geração, novo, do zero, quanto vai sair se tiver por exemplo um peso máximo de decolagem de 25 toneladas e 02 motores de uns 8.000 kgs de empuxo?

[ ]´s

Bem, eu desconheço essas tais “dificuldades para tocar o programa Gripen” (seria o problema com FBW?). Mas pode ser por desinformação minha mesmo, faz tempo que não acompanho as notícias. Além do mais, mesmo com essas “dificuldades” ele foi o primeiro caça genuinamente de quarta geração a entrar em operação e está vendendo bem. Mas isso são detalhes, certo?

Sobre o desenvolvimento de um caça de quinta geração sueco penso que não seria muito diferente do que foi feito com o F-35 e que está sendo proposto para o PAK-FA, buscar parceiros. Nenhum país hoje está em condições de bancar um desenvolvimento assim sozinho. Mesmo se eles mantiverem a sua política de não “reinventarem a roda” e buscarem itens já consolidados como motores, radar e avionicos, seriam necessários ainda P&D relativas à capacidade stealth e integração dos diversos sistemas.

Ao ingressarem no programa do F-35 (Itália, Inglaterra, Holanda, Noruega...), a Europa perdeu uma grande oportunidade de juntar forças (e recursos) num projeto que desse maior impulso às suas empresas e que possibilitasse maior independência em relação ao EUA. Quinta geração Europeu? Duvido muito, quem sabe sexta, sétima...


Abraços,

Wesley

Quais dificuldades os suecos tiveram para tocar o programa Gripen, Paulo? Poderia dizer que os franceses tiveram com o Rafale, que demorou 14 desde seu primeiro vôo para entrar num esquadrão operacional, sem contar alguns atrasos posteriores. Os suecos demoraram 12 anos para fazer o Gripen entrar num grupo operacional da Flygvapnet e entregaram todos os Batch 1, 2 e 3 prometidos. Se hoje existe um monte de versões Alpha estocados, se os Charlie não estão vendendo muito, isso é outra história. O programa era criar um caça de quarta geração, com entregas em 3 lotes, para equipar toda a Flygvapnet. E foi feito, hoje o Gripen é o único caça que voa com as cores suecas, substituindo todos os Draken e Viggens em diversas versões. O Gripen NG é outro avião, que não foi feito pensado para voar na Suécia, mas sim para ser exportado. Não existe um comprometimento do governo sueco quanto a isso, pois não equipará a sua força aérea. Para mim isso é uma critica séria, a mais importante contra o Gripen e a unica que realmente levo a sério. Bobagens como dizer que o motor e o FBW é americano eu nem considero. Vou confessar uma coisa para vocês: não gosto muito do Gripen NG. Acho que pegaram um caça que era perfeito e fizeram o programa Gripen perder o seu foco principal, que é de um caça tal como é a versão Charlie: eficiente, simples e barato. O caça dos meus sonhos para uma FAB dos sonhos seria um Gripen Charlie, com mesmo motor RM-12, mas com imput (os sulafricanos tem 400lbs de empuxo a mais); com o radar NORA, no lugar do PS-05 padrão; e todo resto da eletronica do NG. Daí teríamos um bom avião, sem ser um "outro avião", como é o caso do NG, que por suas modificações, pouca coisa terá em comum com as versões mais antigas a não ser o nome. Não é a toa que a Suíça nem quis saber do NG e pediu o Charle/Delta. Eles querem um avião que tenha comprometimento do Estado sueco, com é com os Gripen mais antigos, pois será o caça sueco pelos próximos 30 anos, e não do NG, que é para exportação. Sem contar que o atual governo sueco está nem se importando com a própria industria de Defesa, onde eles fizeram até cortes de gastos. Entendo a idéia por trás do NG, que é de ter um caça mais "competitivo" para exportação, mas como eu disse, estão fazendo o programa Gripen perder o seu foco.

O problema , meu caro Hindkiller , é o gargalo do alcance . Não há como o Gripen-C vencer o preconceito da baixa autonomia e isso sempre será um limitante para o seu sucesso , independente de upgrades em aviônicos e armamentos , mormente em países com exigências por mais fôlego no tanque . Não haveria como escapar da reconstrução do projeto que culminou no NG . O erro dos suecos foi o de não preverem isso já no nascedouro do Gripen . Me parece que mais combustível não iria afetar em nada o projeto original e muito menos ferir as necessidades da força aérea sueca . Houve excesso de economia desde os rascunhos iniciais e isso reflete-se nas críticas que o caça da Saab recebe . E limita a clientela . Saudações Anti-Hind!

Eu acho que se arriscaram demais e acabaram fazendo algo completamente "novo". Eu teria usado o mesmo motor (com inputs), radar novo, eletronica nova e CFTs no lugar dos novos tanques. Poderia ficar pior tecnicamente, menos eficiente, mas com certeza seria mais garantido e compativel com os antigos Gripen da Flygvapnet do que o NG. Mas sei lá. Vamos ver o que vai ser em 2011 em diante. Saudações anti-Hind, gauderio dos Pampas.

Por questões de coerência, assim como eu não defendia o Su-35 pela falta de unidades operacionais, incerteza do seu uso na Força Aérea local, desconfiança logística que isso acarreta, etc, também tenho muitas dúvidas quanto a validade do Gripen NG. Na época do F-X 1, o Gripen C me parecia a opção mais adequada diante dos problemas do Su-35 apontados acima e da obsolescência dos demais concorrentes. Hoje dentro das limitadas informações as quais nós temos acesso, o SH e o Rafale (não necessariamente nessa ordem) me parecem opções mais adequadas e apostas menos arriscadas. Mas nesse tópico isso é off, mais um tópicode F-X pelo amor de deus ninguém merece.

Vinicius Pimenta escreveu:incerteza do seu uso na Força Aérea local

Para mim isso é um ponto contra do Gripen NG. Posso estar enganado, mas as vezes penso que esse Gripen pode acabar tendo o mesmo fim do Su-35, não passar de um protótipo.

Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:incerteza do seu uso na Força Aérea local

Para mim isso é um ponto contra do Gripen NG. Posso estar enganado, mas as vezes penso que esse Gripen pode acabar tendo o mesmo fim do Su-35, não passar de um protótipo.

Abraços,

Wesley

Interessante tal fato, creio que o anúncio do desenvolvimento de um caça de 5 geração, não seria vantagem, nem bom para o programa Gripen NG, tal como o PAK para o SU-35. Deixa dúvidas sobre qual programa tem a prioridade e coloca as duas aeronaves como uma espécie de tampão.

Ainda sobre o desenho, acho dificil o desenvolvimento de uma aeronave de 5ª geração bimotor, creio que o caminho seria um monomotor mais leve que o F-35, tendo o peso máximo de decolagem na ordem de 24 toneladas e peso vazio de ums 8,5 toneladas. Seria uma forma de manter os custos de compra e operação mais baixos, ainda que, custos de desenvolvimento nem sempre acabem sendo mais baratos.

[]´s

Lendo os posts dá até a impressão de que o Gripen NG existe. Não existe.

Tanto o Su-35, que já está fora do jogo no Brasil, quanto o Gripen NG, são protótipos, estão sendo testados em partes, eletrônicos, motores, dentre outros itens para depois serem todos integrados numa nova plataforma.

Me parece pelo que tem sido noticiado que o Su-35 está mais próximo de sua conclusão, pois se encontra em testes de integração já na nova plataforma, que inclusive tem algumas diferenças para o Su-30 MK...

Grato pela atenção de todos.

Lucius Clay escreveu:Tanto o Su-35, que já está fora do jogo no Brasil, quanto o Gripen NG, são protótipos, estão sendo testados em partes, eletrônicos, motores, dentre outros itens para depois serem todos integrados numa nova plataforma.

Me parece pelo que tem sido noticiado que o Su-35 está mais próximo de sua conclusão, pois se encontra em testes de integração já na nova plataforma, que inclusive tem algumas diferenças para o Su-30 MK...

Grato pela atenção de todos.

O Gripen NG não tem protótipo, o que existe é um Gripen D modificado como um demonstrador de tecnologia.



[ ]s

E parece que o Su-35 voltou ao jogo.