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Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Qua Dez 24, 2008 7:43 pm
por Bolovo
Santiago escreveu:"In June 2006, Australian Minister of Defence the Hon. Dr Brendan Nelson announced that Government has approved an A$ 2 billion (USD $1.475 billion at current rates) buy of 34 more NH90 multi-role helicopters."

http://www.defenseindustrydaily.com/aus ... 90s-02366/


Esses helis estao sendo construidos na Australia pela Australian Aerospace (Eurocopter/EADS company) com participacao de fornecedores locais.
Agora pego. :twisted:

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Qua Dez 24, 2008 8:06 pm
por PRick
Santiago escreveu:
PRick escreveu: Os fatores são muitos;

1- Preço é o primeiro, o NH-90 é 50 milhas a versão comum. Os EC-725 apenas 20 serão da versão comum, as outras são versões do tipo C-SAR, nem foram desenvolvidas ainda para o NH-90, a França usa os C-SAR EC-725 CARACAL, que foram entregues não fazem 05 anos. Um EC-725 C-SAR ou naval deve sair por pelo menos 45 milhas, os 20 versão básica algo como 25/30 milhões.

2- Repasse de tecnologia e revenda para terceiros, no caso dos NH-90 a Eurocopeter colocaria barreiras para as duas coisas;

3- Manter os dois helos em produção, uma grande vantagem para a Eurocopter, aumentando assim sua gama de produtos, tanto o EC-725, como o EC-225, tem grande procura de clientes ainda.

[ ]´s

"In June 2006, Australian Minister of Defence the Hon. Dr Brendan Nelson announced that Government has approved an A$ 2 billion (USD $1.475 billion at current rates) buy of 34 more NH90 multi-role helicopters."

http://www.defenseindustrydaily.com/aus ... 90s-02366/


Esses helis estao sendo construidos na Australia pela Australian Aerospace (Eurocopter/EADS company) com participacao de fornecedores locais.
Sim, mas qual o preço? Eles podem revender a produção? Ou será como no caso dos nossos submarinos nucleares. Apenas para suprimento local. :wink:

[]´s

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 3:22 am
por Raphael
Os chilenos poderão receber também os mesmos EC-725 do Brasil

Chile negocia compra de helicópteros como los adquiridos por Brasil

El fabricante europeo de helicópteros Eurocopter negocia con algunos países latinoamericanos, como México y Chile, la venta de helicópteros militares de transporte como los comprados esta misma semana por Brasil, donde se llevará a cabo la mitad de la carga de trabajo para su fabricación.

La información la dio el presidente de Eurocopter, Lutz Bertling, que en una entrevista publicada hoy por "Les Echos", señaló que tanto el helicóptero vendido al Ejército brasileño, el EC725, como su versión civil, el EC225 "responde idealmente a las necesidades de explotación" de las plataformas petroleras en el mar.

Además, Bertling indicó que con los aparatos producidos por su filial brasileña Helibras podrán responder mejor a licitaciones en todo el mundo.

El pasado miércoles, los presidentes de Francia, Nicolas Sarkozy, y Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, firmaron contratos bilaterales que, entre otras cosas, permitirán a este último país construir cinco submarinos, 50 helicópteros, un astillero militar y una base naval con tecnología francesa.

El contrato de los helicópteros, de un valor total de 1.900 millones de euros, prevé que Eurocopter realizará en Brasil la mitad de su producción (la otra mitad en Francia), con lo que sus efectivos en ese país de la filial Helibras pasarán de las 275 personas actualmente a 600.

Bertling no descartó que en la próxima década se lance un programa franco-brasileño de helicóptero a partir de esta colaboración, y subrayó las perspectivas "muy importantes" del mercado brasileño.


En ese país, donde operan 500 helicópteros, la cuota de mercado de Eurocopter es del 50% en el sector civil, del 67% en el militar y del 80% en el para-público.

Preguntado sobre los efectos de la crisis sobre la empresa, el presidente del grupo europeo (filial de EADS) reconoció que este año "no será un año normal" en términos de anulaciones de encargos, aunque no avanzó cifras y sólo recordó que los habitual en ejercicios anteriores era entre 30 y 50 anulaciones. Tampoco quiso avanzarse sobre qué ocurrirá en 2009.

EFE

http://www.elmostrador.cl/index.php?/no ... or-brasil/

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 11:20 am
por Sniper
Excelente notícia. O Brasil deverá virar base de exportação dos produtos Eurocopter para a AL! [009]

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 1:40 pm
por PRick
Videos do EC-725 CARACAL


Aproximação para o pouso:



Sendo usado no Afeganistão como C-SAR:



Entrevista com o comandante deles no Afeganistão e algumas tomadas:



[]´s

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 6:19 pm
por Pedro Gilberto
Outra notícia em português
26/12/2008 - 08h16
Eurocopter negocia com México e Chile helicópteros como os do Brasil

Paris, 26 dez (EFE).- O fabricante europeu de helicópteros Eurocopter está negociando com alguns países latino-americanos, como o México e Chile, a venda de helicópteros militares de transporte como os comprados esta semana pelo Brasil, onde acontecerá a metade da carga de trabalho para a fabricação.

A informação foi dada pelo presidente da Eurocopter, Lutz Bertling, que, em entrevista publicada hoje pelo jornal "Les Echos", disse que tanto o helicóptero vendido ao Exército brasileiro quanto sua versão civil "atende às necessidades de exploração" das plataformas petrolíferas no mar.

Além disso, Bertling disse que, com os aparelhos produzidos pela filial brasileira Helibras, poderão responder melhor a licitações no mundo todo.

Na quarta-feira passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe de Estado da França, Nicolas Sarkozy, assinaram contratos bilaterais que, entre outros, permitirão ao Brasil construir cinco submarinos, 50 helicópteros, um estaleiro militar e uma base naval com tecnologia francesa.

O contrato dos helicópteros, de um valor total de 1,9 bilhão de euros, prevê que a Eurocopter realizará no Brasil a metade de sua produção (a outra metade na França), com o que seus efetivos da filial Helibras passarão das 275 pessoas atuais para 600.

Bertling não descartou que, na próxima década, seja lançado um programa franco-brasileiro de helicópteros a partir desta colaboração, e ressaltou as perspectivas "muito grandes" do mercado brasileiro.

http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 36919.jhtm
[]´s

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 7:16 pm
por binfa
prezados(as) boa noite! aos entendidos por gentileza alguem poderia explicar-me qual a finalidade daquela "caixa" (indicado pela letra P) no final da fuselagem do Caracal???

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att
binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 8:46 pm
por PRick
binfa escreveu:prezados(as) boa noite! aos entendidos por gentileza alguem poderia explicar-me qual a finalidade daquela "caixa" (indicado pela letra P) no final da fuselagem do Caracal???

Imagem

att
binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
Um tanque de combustível de 1.000 litros descartável.

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Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 8:47 pm
por Bolovo
Mas tem foto do EC-725 sem esta bundinha caixotada?

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 8:50 pm
por PRick
Bolovo escreveu:Mas tem foto do EC-725 sem esta bundinha caixotada?
Eu nunca vi nenhuma foto deles sem o tanque. Mesmo porque, apesar de descartável, o uso deles é quase permamente, afinal não atrapalha em nada a operação do helo, agora, nem sempre estão cheios de combustível. 8-]

[]´s

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 8:55 pm
por Bolovo
Obrigado. Eu pensava que era uma extensão da área interna.

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Sáb Dez 27, 2008 9:00 pm
por PRick
Bolovo escreveu:Obrigado. Eu pensava que era uma extensão da área interna.
Isso ocorre na versão EC-225, a civil, nesse modelo ele tem uma porta na base do "tanque" que abaixada vira uma escada, um recurso interessante, mas não sei de nenhuma versão militar assim configurada.

[ ]´s

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Dom Dez 28, 2008 9:20 am
por binfa
obrigado pelo esclarecimento PRick...

walk around of the Eurocopter EC 725 Caracal (desculpe o tamanho das fotos)

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binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:47 am
por faterra
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A FN MAG mounted on an EC-725 Cougar MkII

Re: EC 725 Made in Itajubá

Enviado: Dom Dez 28, 2008 11:23 am
por Penguin
Bolovo escreveu:
Santiago escreveu:"In June 2006, Australian Minister of Defence the Hon. Dr Brendan Nelson announced that Government has approved an A$ 2 billion (USD $1.475 billion at current rates) buy of 34 more NH90 multi-role helicopters."

http://www.defenseindustrydaily.com/aus ... 90s-02366/


Esses helis estao sendo construidos na Australia pela Australian Aerospace (Eurocopter/EADS company) com participacao de fornecedores locais.
Agora pego. :twisted:

OESP, 28-12-2008
EDITORIAL - Uma aventura cara

Uma coisa são as manifestações de entusiasmo do ministro da Defesa, Nelson Jobim, pela assinatura do acordo entre o Brasil e a França para a construção de submarinos, um dos resultados da visita do presidente Nicolas Sarkozy. Outra é o frio texto do documento - que é o que vale. Pelos cálculos do ministro, “no vigésimo ano (de vigência do acordo), vamos terminar recebendo o submarino nuclear. Tudo isso com transferência total de tecnologia, inclusive treinamento de engenheiros brasileiros junto a fábricas francesas”. Essa previsão, contudo, é um mero exercício de wishful thinking.

É política do governo brasileiro, nos últimos anos, só comprar equipamento militar acompanhado de transferência de tecnologia. Essa exigência cria graves limitações para o reequipamento das Forças Armadas de um país que não tem contenciosos internacionais que exijam meios militares abundantes e de última geração. Nenhum fornecedor se dispõe a transferir tecnologia em troca de uma venda relativamente pequena. É esse o caso dos 16 aviões de caça que a Força Aérea tenta comprar há mais de uma década.

No máximo, dependendo do tamanho e valor da encomenda, o fornecedor aceita produzir o armamento no país comprador, sob licença. Nesses casos, a transferência de tecnologia é limitada e o vendedor se beneficia com o prolongamento da vida útil de um produto que já entrou em fase de obsolescência ou enfrenta no mercado a concorrência de equipamentos mais modernos. É o caso dos 50 helicópteros franceses que serão montados pela Helibrás, ao custo de 1,899 bilhão.

O acordo para a construção de quatro submarinos convencionais Scorpéne e do casco de um outro, que poderá receber propulsão nuclear, num estaleiro a ser erguido no litoral do Rio de Janeiro, prevê, de fato, a transferência de tecnologia. Mas limita essa transferência à tecnologia de construção do estaleiro, de uma base de submarinos e do casco do submersível. Ou seja, refere-se a produtos e serviços que poderiam ser feitos pela engenharia nacional.

E como o quinto casco poderá acomodar um reator nuclear, o acordo está repleto de salvaguardas. A principal delas é que a França não repassará para o Brasil qualquer tipo de conhecimento que envolva a produção ou o uso de equipamentos nucleares. Isso começa com o estaleiro e a base. “A concepção, a construção e a manutenção das infra-estruturas e dos equipamentos necessários às operações de construção e manutenção da parte nuclear do submarino nuclear estão excluídas do âmbito do presente acordo” - esclarece o documento.

Além disso, “a parte brasileira não receberá assistência da parte francesa para a concepção, a construção e a colocação em operação do reator nuclear embarcado, das instalações do compartimento do reator nuclear e dos equipamentos e instalações cuja função seja destinada principalmente ao funcionamento do reator ou à segurança nuclear”.

Da mesma forma, a França não fornecerá “equipamentos e instalações que contribuam de forma acessória ao funcionamento do reator ou à segurança nuclear” - e com isso a construção do estaleiro e da base de submarinos fica praticamente reduzida a uma questão de engenharia civil.

O Brasil, ao assinar o acordo, ainda aceitou condicionantes políticas. A tecnologia e os equipamentos fornecidos pela França não poderão ser repassados a terceiros e só poderão ser usados para os fins definidos no acordo. Além dessa cláusula de usuário final, a França - que se eximiu explicitamente de colaboração na parte nuclear - exigiu que o Brasil assumisse a responsabilidade exclusiva, em relação a terceiros, por danos nucleares causados pelo submarino ou instalações nucleares associadas ao apoio terrestre.

O acordo estabelece as bases da cooperação. A partir de agora, o governo brasileiro terá de negociar com empresas francesas os custos de construção do estaleiro, da base e dos submarinos - afinal, o acordo prevê que equipamentos, serviços e tecnologia serão vendidos. E, como o ministro Jobim pretende que em 20 anos o submarino nuclear esteja navegando, o Tesouro terá de providenciar recursos para o desenvolvimento da tecnologia de propulsão nuclear, ainda não dominada pela Marinha. Haja dinheiro!