O Exército que temos e o Exército que precisamos
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
riqueza é motivo de cobiça por parte de qualquer um, os Eua tem base nos arredores da Russia, tem base na alemanha, projeto do escudo na polonia, pra equilibrar a balança, daqui a pouco como foi falado na mídia, sobre o oferecimento à russia de uma área na venezuela para instalação de uma base, se assim ela desejasse, supondo que se concretize e ai?
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- Bourne
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Vejo a presença de um fetiche territorialista na visão de vocês. Porém, hoje em dia, um país não vai ocupar outro e transformá-lo em colônia, no máximo, efetivar alguma operação e se retirar o mais rápido possível. Por exemplo, a Rússia no ataque a Georgia. Ou, outro exemplo, é a invasão do Iraque pelos EUA, no fundo, os norte-americanos planejavam se retirar o mais rápido possível, mas acabaram entrando num atoleiro.
O Brasil tá muito mais para uma Rússia ou EUA, do que para uma Suécia ou Suiça, a final é um país gigante. Assim, uma "grande força de guerrilha" não vai responder as necessidades do país, pois a maioria dos conflitos vai se desenrolar no exterior. Essa guerrilha funciona muito bem na Amazônia, mas, entretanto, é um braço de um estrutura maior das FA's, que tem que estar preparado para rechasar ameaças de qualquer país e combater e vencer forças tecnologicamente superiores.
Desse modo, a FAB deve ter a capacidade de garantir a suplemacia aérea e atacar qualquer alvo na América Latina, Oceano Atlântico Sul e África Ocidental; a MB de garantir o dominio sobre o Atlântico Sul; o exercito tem que estar preparado para combater como um exercíto moder, com equipamentos e estrutura adequada para complementar e ser apoiado pela a MB e FAB.
O Brasil tá muito mais para uma Rússia ou EUA, do que para uma Suécia ou Suiça, a final é um país gigante. Assim, uma "grande força de guerrilha" não vai responder as necessidades do país, pois a maioria dos conflitos vai se desenrolar no exterior. Essa guerrilha funciona muito bem na Amazônia, mas, entretanto, é um braço de um estrutura maior das FA's, que tem que estar preparado para rechasar ameaças de qualquer país e combater e vencer forças tecnologicamente superiores.
Desse modo, a FAB deve ter a capacidade de garantir a suplemacia aérea e atacar qualquer alvo na América Latina, Oceano Atlântico Sul e África Ocidental; a MB de garantir o dominio sobre o Atlântico Sul; o exercito tem que estar preparado para combater como um exercíto moder, com equipamentos e estrutura adequada para complementar e ser apoiado pela a MB e FAB.
- Moccelin
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Imagino que esse Coronel usou os TG justamente com a idéia de "descarregar" parte do peso das costas do EB e passar pra grandes prefeituras, não que eu concorde, mas imagino que a idéia foi essa.jauro escreveu:Isso faz bastante sentido e poderia funcionarde imediato.O ideal é transformar os CPOR em Centros de Preparação de Quadros da Reserva – CPQR. Um por Região Militar. Estes formariam sargentos temporários no primeiro semestre e oficiais temporários no segundo. Livres da formação básica militar, já que seria requisito para a matrícula o serviço no Tiro de Guerra, (com ingresso mediante concurso) o CPQR ensinaria a ser sargento, e em função específica. Todos os terceiro sargentos seriam temporários. A partir de 3 anos de sargento poderiam fazer concurso para o Curso de Aperfeiçoamento, na ESA, onde, concluído o curso, seriam promovidos a segundo sargentos a passariam a profissionais, de carreira. Assim o Exército teria todos os terceiros e segundos sargentos que necessitasse, sem se preocupar com o gargalo nas promoções. Analogamente no segundo semestre seriam formados os oficiais temporários. Requisitos para prestar concurso: ter concluído o curso de sgt e sido aprovado em um vestibular. Tal como no curso de sargentos, a formação será para funções específicas, a partir dos ensinamentos aprendidos nos cursos de sargento (cobrados no concurso).
Isso também faz sentido, desde que a solução não seja o TG.Na tropa não haveria recrutas. Isto nos permitirá que a mantenhamos permanentemente em condições de pronto emprego, livrando-as da atual função de serem pouco mais do que escolas de recrutas, ao contrário da situação atual, em que as tropas só estão em condições de emprego poucos meses por ano.
TG não é do EB e sim das prefeituras. O EB só entra com a instrução e alguns poucos MEM.
Algumas idéias são bem interessantes, parecidas com o funcionamento de alguns exércitos grandes, o USArmy, por exemplo. Muitos temporários nas bases, justamente onde se necessita de um número maior (Tenentes e 3o Sargentos) e se tirar desse grupo os que são aptos pra subir e passar a ser militar "de carreira").
Agora, o que eu achei bem estranho foi essa parte aqui:
Possui dois erros, um, não existe essa de medir vocação guerreira com teste psicotécnico, muito menos colocar nota nisso... O segundo erro que eu percebi é justamente esse pré-requisito de ingressar na Escola Preparatória... Pra quem não sabe existem Alunos com 15 anos na prep... Ou seja, longe de ingressar no serviço militar obrigatório... E a própria Prep possui uma formação similar à de um Recruta.Ter cursado um Tiro de Guerra deve ser um dos pré-requisitos para os candidatos á Escola Preparatória, que equivaleria a um curso de sargentos no CPQR. Para o ingresso, uma média ponderada da prova intelectual com um exame psicotécnico que possa medir a vocação guerreira. Um chefe militar não pode ter como aspiração uma carreira dedicada à burocracia de tempo de paz.
Quando a pátria está em perigo, todos entram na luta, mas o sucesso é mais difícil quando ela não é conduzida por guerreiros vocacionados.
Um conceito que sempre achei interessante é o que o USArmy usa pra mobiliar seu oficialato. Existem os temporários, que engrossam o número de Tenentes e são de N origens (formados em faculdades civis, militares cursando o ensino superior ou formados e que foram recomendados para o oficialiato...) e existem os de carreira, sendo estes em parte saídos da Academia (West Point) e em parte saídos de faculdades civis e que cursaram o curso de formação de oficiais depois. Desse jeito eles contam com oficiais com formação acadêmica bem diversificada... Sem contar que os próprios oficiais egressos de West Point estudaram com outros Cadetes que não tinham a intenção de serem militares de carreira, e sim administradores, políticos e por aí vai... O próprio ingresso na academia é feito de forma bem interessante, mas acredito que inaplicável no contexto atual do Brasil.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Vilmar, nas Forças Armadas Americanas, praças também podem se tornarem oficiais, desde que sejam recomendados pelos seus Oficiais comandantes.
Além de que lá os Oficiais temporarios também podem seguir carreira, um exemplo é o Colin Powel, que mesmo sendo formado no ROTC (o CPOR de lá) seguiu carreira e chegou ao generalato, e ele não é um caso excepcional, existem varios outros.
Além de que lá os Oficiais temporarios também podem seguir carreira, um exemplo é o Colin Powel, que mesmo sendo formado no ROTC (o CPOR de lá) seguiu carreira e chegou ao generalato, e ele não é um caso excepcional, existem varios outros.
- knigh7
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Bourne escreveu: Vejo a presença de um fetiche territorialista na visão de vocês. Porém, hoje em dia, um país não vai ocupar outro e transformá-lo em colônia, no máximo, efetivar alguma operação e se retirar o mais rápido possível. Por exemplo, a Rússia no ataque a Georgia. Ou, outro exemplo, é a invasão do Iraque pelos EUA, no fundo, os norte-americanos planejavam se retirar o mais rápido possível, mas acabaram entrando num atoleiro.
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Claro que nós não vamos virar umas colônia. A nossa Amazônia é qie corre o risco de ser internacionalizada. Aliiás, algo que fora proposto por Al Gore (quando era vice-presidente) e pelo ex-presidente da França, na década de 90, Fransoise Miterrand
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
knigh7 escreveu:PQD escreveu:Concordo com o coronel Fregapani, e digo mais os unicos que podem querer encher o "saco" (na minha analise) "para anexar territorios" os motivos varios nao conta, sao os E.U.A e a Russia com guerra convencional, hoje em dia, diferentemente da 2 GM ninguem quer apertar o botao dos Nukes pois estariam dando direito de fazer o mesmo com os demais e motivo para quebrar tratados de nao proliferação de armas Nucleares. Numa situação onde está se configurando uma parceria Xaves/Russia (peso)pela lógica seria mesmo a contragosto de alguns Brasil /E.U.A (medida) como parceria, o que nos dá um possivel resultado de intenção de anexação pelos Russos e nao pelos E.U.A, mesmo essa intenção não se demonstrando ostensiva, mas implicita. Claro que os E.U.A também desejam nosso territorio mas em 1º plano para se contrapor a Russia.
Isso é só uma vertente de pensamento pois as peças no tabuleiro estao sempre se reposicionando
o curioso é que sempre quando falam numa possivel invasão ao Brasil de um inimigo com poder bélico maior nao se fala em aliados! com certeza um ponto a se discutir com mais profundidade.
Isso que voce disse sobre Russia e a nossa amazonia não faz nenhum sentido, uma vez que não há nenhum interesse (ou pseudo interesse) sobre a Ecologia ou direito dos Indios.
Vale ressalta que quem faz e fez discursos a respeito da internacioanlização da Amazônia são países da Europa ocidental e EUA.
Vale ressaltar que não é de interesse de países que compõem o BRIC de tirar o territorio de nós, iuma vez que eles em disputas internas separatistas
India, com a Caxemira,
China com o Tibet
Rússia, com o Dagustão, Chechênia e Sibéria.
Portanto, se esses países de forma alguma apoiam disputas separatistas de outras nações . No caso da Ossétia do Sul, os Ossetianos eram russos. A Ossétia fora dividida por Stálin, que era Georgiano, passando a parte sul a República da Geórgia.
Atenciosamente
Chávez está sendo usado por Moscou, diz analista
Para cientista político, Rússia quer ampliar influência na América Latina
Renata Miranda
O balanço da viagem do presidente venezuelano, Hugo Chávez, à Rússia pode ser medido mais pelos acordos militares que ele assinou do que pelos avanços diplomáticos obtidos. Mas o armamento russo adquirido pelo governo de Caracas, juntamente com a aproximação de Chávez com Moscou, pode ser prejudicial para o líder venezuelano, afirmam analistas. "Chávez acredita que pode usar a tensão entre Rússia e Estados Unidos a seu favor para continuar a satanização dos americanos na região", disse ao Estado, por telefone, o cientista político Alfredo Ramos Jiménez, da Universidade dos Andes, em Mérida. "Mas o que Chávez não percebe é que é ele quem está sendo usado pela Rússia para impor seu poder na América Latina e no Caribe."
Os vínculos entre Rússia e Venezuela foram estreitados no início do mês, quando os dois países anunciaram exercícios militares conjuntos no Caribe em novembro. A ação marca a retomada da presença militar da Rússia na região pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria e foi anunciada em resposta ao crescente número de navios de guerra da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Mar Negro.
"A viagem de Chávez mostra sua intenção de sair da esfera de influência dos EUA no âmbito da defesa e também a vontade de criar vínculos políticos significativos com potências que desafiam a hegemonia de Washington", disse a analista política Elsa Cardozo. Antes de chegar a Moscou, Chávez passou pela China, onde afirmou ter comprado aviões chineses - informação negada por Pequim.
Caracas é o principal cliente na América Latina da indústria bélica russa e, desde 2005, assinou com Moscou 12 contratos de compras de armas estimados em US$ 4,4 bilhões. Nos últimos anos, a Venezuela comprou 24 caças-bombardeiros Sukhoi-30 MK2, 50 helicópteros de vários modelos e 100 mil fuzis Kalashnikov AK-103 - além de aviões de combate e veículos blindados.
Segundo o relatório anual do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz em Estocolmo, 92% das importações de armas da Venezuela provêm da Rússia. O Kremlin também anunciou na quinta-feira que daria um crédito de US$ 1 bilhão à Venezuela para estimular a cooperação militar entre os dois países. "A compra desenfreada de armas pelo governo de Chávez tem como objetivo fortalecer um bloco de poder na região", disse a professora de História Dora Dávila, da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas. "Mais do que uma ameaça para a América Latina, a compra é uma advertência que Chávez manda para os EUA, afirmando que a Venezuela também pode ter grande poder militar." Para Ramos Jiménez, a aquisição de armas pode afetar as relações de Caracas com os países vizinhos. "Os laços com a Colômbia podem se degradar por causa da proximidade entre Bogotá e Washington."
CRISE FINANCEIRA
Chávez deu ontem continuidade a sua viagem, reunindo-se em Paris com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. O presidente venezuelano apoiou a proposta francesa de realizar uma cúpula de líderes para discutir a crise financeira mundial. Ele ainda pediu que a reunião não fique restrita ao G-8 (os sete países mais ricos do mundo mais a Rússia). A viagem de Chávez deve terminar hoje, em Portugal.COM AFP E EFE
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Defesanet 02 Outubro 2008
Missão Amazônia
General Heleno: Entrevista exclusiva com o Comandante Militar da Amazônia
Manaus: É o maior comando militar em área de selva do mundo e o de maior extensão territorial da América Latina. Está situado numa região de constante tensão. No panorama externo é onde o Brasil faz fronteira com sete países, onde há forte presença de guerrilheiros, tráfico internacional de drogas, crimes ambientais, biopirataria e a cobiça internacional. No seu interior, a preocupação maior é com a agitação provocada pelos movimentos sociais e questão indigenista, que por vezes promovem ações e discussões que colocam em risco a segurança nacional e a soberania territorial.
O Comando Militar da Amazônia, sediado em Manaus, é hoje o comando de área com maior expressão no cenário nacional. Ele inclui seis estados e parte de outros dois numa área de responsabilidade operacional de 3 milhões e 600 mil km², reunindo um efetivo de 25 mil militares, podendo chegar a 28 mil com a instalação de três novos batalhões.
Seu comandante é General-de-Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Com um extenso e singular currículo militar, ele foi em 2004 o primeiro comandante da força militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. Polêmico ao criticar abertamente a política indigenista do Brasil, ele é hoje um dos militares mais admirados e reconhecidos na caserna e, principalmente fora dela, já que colocou na agenda nacional a discussão de um tema que está relacionado ao futuro de todos os brasileiros.
Defesanet esteve no Comando Militar da Amazônia. Acompanhe uma entrevista exclusiva com o General Heleno:
Transferência de unidades de outras regiões do País à Amazônia
General Heleno: Já tivemos três brigadas transferidas para o CMA. A mais antiga saiu de Petrópolis-RJ para Boa Vista, atualmente a 1ª Brigada de Infantaria de Selva. A 2º Brigada de Infantaria de Selva que saiu de Niterói-RJ está sediada em São Gabriel da Cachoeira, e a Brigada das Missões, que tinha sede em Santo Ângelo-RS foi para Teffé. Essas brigadas foram resultado de um esforço enorme do Exército para transferi-las à área amazônica, devido à crescente importância da região e a diminuição da importância estratégica em outras regiões do país.
Em termos de equipamentos, quais as necessidades do CMA?
General Heleno: Se nós verificarmos os nossos sistemas de armas, podemos começar pelo equipamento de uso individual, que precisa ser reformulado e aonde temos sérias deficiências. Usamos um fuzil que tem 43 anos. Existe a intenção de começar a raciocinar com o conceito de soldado do futuro, que usa uma equipagem leve e permite ao combatente acessar tecnologias sofisticadas. Se pensarmos em termos de artilharia antiaérea, nós temos muita coisa a acrescentar neste teatro de operações, assim como na artilharia de campanha. Devemos buscar também uma melhora considerável no sistema de armamento anticarro.
General Heleno e ao fundo o mapa com a área de atuação do Comando Militar da Amazônia
Existe a necessidade da aquisição de helicópteros de ataque?
General Heleno: É óbvio. No caso na Amazônia, raciocinando que na guerra moderna, além da Dissuasão, a estratégia mais importante é a da Projeção de Poder: a capacidade de colocar a força desejada no local escolhido dentro do menor tempo possível. E quando se fala nisso, ainda que vulnerável, a plataforma de combate necessária é o helicóptero. E obviamente os helicópteros de ataque são prioritários e eu os quero aqui com urgência.
Aeronaves de asa fixa?
General Heleno: Existe um estudo ao nível do Comando do Exército e Ministério da Defesa sobre a aquisição de aviões de Comando e Controle capazes de atender a determinados níveis de comando e que nos dariam uma mobilidade maior dentro de nossa área de atuação. Sobre outras aeronaves, entendo que o poder aeroespacial é responsabilidade da Força Aérea Brasileira e não queremos nada que possa interferir nas missões dela.
A possibilidade de acontecer uma guerra na região
General Heleno: A possibilidade é remota embora eu acredite que temos que nos preparar para isso. Se fizermos uma análise do nosso relacionamento com as nações vizinhas veremos que não temos nenhum problema, somente aqueles que são comuns. Eventualmente há alguma tensão, natural de países livres, independentes e soberanos, que podem ter interesses antagônicos mas que também podem ser resolvidos pelas vias diplomáticas. Com relação a outras potências que possam vir a se interessar num conflito com o Brasil, não vejo a curto-prazo esta possibilidade. Tenho dito que seria no mínimo imprudente achar que o Brasil não tenha que respaldar algumas decisões políticas num poder militar compatível com sua estatura estratégica.
Cobiça internacional da Amazônia
General Heleno: A cobiça internacional não é uma paranóia dos militares. Ela tem sido expressa nos discursos de autoridades de diferentes países, o que reflete uma cobiça que não é explícita e não tem endereço, ainda, mas é genérica. No momento que verificamos o potencial da Amazônia, tudo que ela já mostrou que tem e o que ainda não foi prospectado mas sabemos existir, tudo isso faz com que devemos nos prevenir contra esta cobiça internacional. A conquista desses objetivos extra-territoriais poderá ser atingida sem guerra, subreptíciamente, por ações políticas e de infiltração e, de repente, poderemos nos deparar com um cenário aonde já temos muita coisa usurpada sem que haja um conflito bélico. Esta é uma questão que nos traz muita preocupação. A presença do Estado brasileiro na região é fundamental para neutralizar quaisquer interesses escusos.
Política indigenista
General Heleno: Tudo que tinha que falar eu já falei. Algumas providências foram tomadas e vamos caminhar para encontrar uma solução ideal. É um tema polêmico e que tem que ser discutido não por poucos indivíduos, mas por toda a sociedade brasileira.
O futuro da presença das Forças Armadas na região amazônica
General Heleno: A presença militar na Amazônia tem um papel preponderante e sua importância pode ser sentida toda vez que nos afastamos das metrópoles regionais e vamos para as proximidades das fronteiras, onde a presença do Estado diminui, e a do Exército, com seu Braço Forte e Mão Amiga aumenta. A FAB realiza há décadas um papel fantástico em proveito das populações desassistidas da região, e a Marinha, que faz um trabalho essencial ao longo da calha dos rios navegáveis. Tenho certeza que esse papel não vai diminuir. O que queremos são parceiros e que eles se façam mais presentes, que é o caso da Polícia Federal, INCRA, IBAMA, Receita Federal e FUNAI, para que nos unamos no trabalho em prol da Amazônia.
Considerações
General Heleno: Quero registrar o orgulho e a honra que tenho por ser o Comandante Militar da Amazônia. Hoje, servir na Amazônia é questão de escolha e não castigo como outrora. Nossos melhores profissionais passam por aqui dando o máximo de si, pois sabem que esta área é importante para o futuro do Brasil.
Se Deus quiser eu ainda vejo este homem ou no comando do exercito ou como ministro da defesa
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Eu duvido muito da existência de um Ministro da Defesa militar... Criaram o cargo justamente pra tirar os militares das Reuniões Ministeriais...
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Sou da mesma opinião sua,mas sonhar não custa.Aqui no RS por exemplo, nem nos mais íntimos pensamentos poderia se imaginar que um governo como o atual, colocaria um general no cargo de secretario de segurança.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Esse general secretário de segurança é do EB ou é da Brigada?
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
O cargo mais alto da BM ou PMRS é, como em todo o Brasil, de Cel.
O Gen SSeg/RS é oriundo do EB e, recentemente convocou outro Gen amigo seu para assessorá-lo.
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Positivo jauro Atualmente o Comando da brigada militar esta com o senhor CEL Paulo Roberto Mendes,sendo este o posto maximo da nossa corporação.Quanto ao secretario de segurança eis o curriculum do mesmo:jauro escreveu:O cargo mais alto da BM ou PMRS é, como em todo o Brasil, de Cel.
O Gen SSeg/RS é oriundo do EB e, recentemente convocou outro Gen amigo seu para assessorá-lo.
O general Edson de Oliveira Goularte é gaúcho, nascido em Bagé em 1942.
Possui mestrado em Aplicações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, doutorado em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e pós-doutorado em Planejamento e Aplicações Militares pela Escola de Guerra do Exército Italiano (Civitavecchia-Itália).
Como coronel, foi comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, comandante do Corpo de Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e subchefe do Gabinete do Ministro do Exército (1996). Desempenhou, como oficial general, as funções de comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada e de diretor de Inativos e Pensionistas do Exército.
Tem formação em Matemática (Pelotas/1968), sendo pós-graduado em Matemática Superior e em Ciência Política, e tem extensão universitária em Estudos de Política e Estratégia Governamental (Porto Alegre/2003).[/b]
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Não sei onde eu tirei essa idéia então... Jurava que a Brigada Militar era comandada por um General...jauro escreveu:O cargo mais alto da BM ou PMRS é, como em todo o Brasil, de Cel.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
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