Força-Tarefa da MB em Santos-ABERTO PARA VISITAS

[REGATEANO]

O CT Pará, vai ser desativado no fim do ano.

Amém, amém, aleluia!

[JL]

Tenho acompanhado os exercícios da MB. Por isso que fiquei surpreso com relação ao problema das turbinas, talvez não sejam muitos navios, mas por que um tripulante iria falar que a turbina do seu navio tem problemas. Não dá para entender.
Outro ponto por que a MB usa Esquilos embarcados ao invés de usar o Lynx. Junto com os helis pude ver torpedos de manejo mark 46, mas os Esquilo não podem transportá-los. Estranho.
Quanto aos mísseis, em épocas anteriores era comum ver navios com 04 MM 38 ou 04 MM 40 a bordo, mas atualmente está faltando containers ou cilindros como queiram, os suportes vivem vazios. Agora por que nas fotografias de outros navios estrangeiros são vísiveis os cilindros dos mísseis anti-navio. Por exemplo os destróiers japoneses recentemente aqui em Santos carregavam oito cilindros de mísseis harpoon, para que eles estariam com 08 mísseis anti-navio, pegando sol, calor, sal etc. Num cruzeiro de amizade.
Em ocasião anterior ouvi de um militar a bordo de uma tipo 22 que não havia nenhum Sea Wolf real a bordo, pois tudo estava estocado no centro de mísseis.
No Exército também ouvi a mesma coisa, que não tinha nenhum míssil Igla numa base de artilharia anti-aérea, somente simuladores, pois tudo estava guardado não sei aonde por questões de segurança, bem como tem um quartel aqui na baixada que não tem um monte de coisas.
Com relação ao Exército alguém pode alegar vão furtar um Igla ou um AT 4, mas com relação a MB por que os navios navegam sem mísseis.
Somente resta deduzir, que a maioria dos mísseis não são operacionais, ou mesmo seguros para estarem a bordo e por este motivo estão estocados, aguardando uma revitalização que não ocorre porque falta verba. Será esse o motivo real?

[WalterGaudério]

Quanto aos mísseis, em épocas anteriores era comum ver navios com 04 MM 38 ou 04 MM 40 a bordo, mas atualmente está faltando containers ou cilindros como queiram, os suportes vivem vazios. Agora por que nas fotografias de outros navios estrangeiros são vísiveis os cilindros dos mísseis anti-navio. Por exemplo os destróiers japoneses recentemente aqui em Santos carregavam oito cilindros de mísseis harpoon, para que eles estariam com 08 mísseis anti-navio, pegando sol, calor, sal etc. Num cruzeiro de amizade

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JL trata-se de medida de tomada comum que consiste em preservar material. Uma manobra realizada em aguas territoriais, não justifica a exposição de munição real que não será usada .

A MB possui instalações adequadas inclusive Fora da região metropolitana do RJ destinada a manter em condições ótimas de conservação e aferição seus estoques de mísseis e torpedos.

Em ocasião anterior ouvi de um militar a bordo de uma tipo 22 que não havia nenhum Sea Wolf real a bordo, pois tudo estava estocado no centro de mísseis.

A explicação está acima.

No Exército também ouvi a mesma coisa, que não tinha nenhum míssil Igla numa base de artilharia anti-aérea, somente simuladores, pois tudo estava guardado não sei aonde por questões de segurança, bem como tem um quartel aqui na baixada que não tem um monte de coisas.

Não há nada de errado nisso, embora não conheça as normas de estiva de mísseis Igla, coheço apenas as normas de estiva seca de torpedos Mk-37, Tigerfish e sei alguma coisa de versões anteriores do Mk-48 e Exocet.

Estes procedimentos de estiva são normatizados pelos próprios fabricantes dos SdAs e visam preservar suas características de modo a manter estes itens de armamentos válidos pelo maior pe´riodo de tempo possível.

Somente resta deduzir, que a maioria dos mísseis não são operacionais, ou mesmo seguros para estarem a bordo e por este motivo estão estocados, aguardando uma revitalização que não ocorre porque falta verba. Será esse o motivo real?

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Caro JL esta afrimação não resiste a análise, o nível de estoque de mísseis e de alguns outros itens de munição estão abaixo(ou muito abaixo de ideal) mesmo para prontidão de tempo de paz. No entanto justamente por esta fato tais itens sofrem aferição constante para permitir seu pronto-emprego de maneira segura e efetiva a bordo dos navios qd, se fizer nescess´rio.

Tome cuidado ao conversar com marinheiros. Muitos naquela ânsia de adolescência mal acabada, gostam de chamar atenção falando o que não podem ou principalmente o que não tem condições de saber.

[Corsário01]

Eu já cansei de dizer isso.
Nos embarques eu vejo que o conhecimento desses assuntos por parte de praças e subs é muito fraco, alias, ralo, muito ralo.
Eles ouvem um galo cantar e não sabem nem qual era a música!

[deschamps]

é...não acredito 100%,mais também não duvido.

[Ricardo Rosa]

Eu já cansei de dizer isso.
Nos embarques eu vejo que o conhecimento desses assuntos por parte de praças e subs é muito fraco, alias, ralo, muito ralo.
Eles ouvem um galo cantar e não sabem nem qual era a música!

Bom dia a todos,

Concordo com vc, Padilha, porém a situação não é das melhores (com ou sem super-dimensionamento).

Abraços.

[JL]

Caros amigos Cicloneprojekt e Padilha, não tenho nem 1% do vosso conhecimento sobre a Marinha brasileira, sendo que a minha única experiência prática é visitar os navios quando eles estão no porto de Santos, mas como faço isso desde o final da década de 70, já tive oportunidades raras como de andar pelo meio da oficina do antigo Belmonte, nem lembro quando deu baixa ou visitar os antigos submarinos classe Guppy. Nestes anos conversei com todo o tipo de tripulante, exceção claro a altos oficiais, que não ficam na visita.
Já ouvi muita besteira, como praças falando que os torpedos Mark 46 tem guiagem pelo calor. Mas também já ouvi coisas sérias.
Quanto aos pontos anteriomente citados.
1-) os tripulantes que falaram dos problemas das turbinas tinham bastante tempo de marinha, não eram praças. Mas não quero citar detalhes porque os caras foram legais e apenas falaram de forma informal e não sei quem da Marinha le estes postes. Postei o assunto para realmente ouvi as opinições dos colegas, não sei se os fatos correspondem a verdade, mas achei muito estranhos.
2-) quanto a questão do armamento, realmente deixar os navios sem a dotação de armas reais é comum na MB. As razões apontadas pelo cicloneprojekt são claras, apesar que na minha modesta opinião de leigo, deveria haver a bordo o mínimo de armas para um prontidão, ou seja, Sea Wolf, Aspide, Mark 46 nos paióis internos.
3-) quanto a validade dos mísseis a questão é puramente especulativa baseada na vida útil de 10 anos para esta munição, quase tudo que a MB tem superou isso. Quanto aos exocet, temos visto sobre a sua repotenciação mas quanto os Sea Skua, não ouvi nada.
Estou postando um tópico indagativo sobre o como foi o emprego dos Skyhawks da nossa Marinha quando eram usados pelo Kuwait. Se alguém souber alguma coisa para enriquecer a discussão eu agradeço desde já.

[Sérgio M B da Costa]

Concordo que em manobras ao longo do litoral, inclusive aquelas em que não existe previsão para a utilização do armamento, ele deva ficar armazenado em local seguro e em condições ideais.

Porém em manobras (que não são poucas, porém longe de serem em quantidade ideal), onde o navio irá demonstrar (até onde for interessante que os outros saibam) sua capacidade, é de suma importância equipá-los adequadamente, pois poderá surgir uma manobra inopinada e o armamento ficou em casa. Exemplo, a Greenhalgh operou com uma força-tarefa americana recentemente sem um único Exocet a bordo.

Meu filho, inclusive já me perguntou porque os navios e aviões de outros países sempre, pelo menos em fotos, estão carregados com seus mais novos e letais armamentos e os brasileiros, quando muito com tanques sub-alares e os navios sem mísseis ou com mísseis inertes.

É complicado...

[Corsário01]

Bom, as vezes não temos o navio naquele momento operando full, ou 100% do jeito que desejamos. Dai, em algumas visitas, as respostas nãoserem uma unanimidade. Mas, o que naquele dia pode não estar 100%, não quer dizer que amanhã não estará.

Ter ou não a dotação adequada de misseis no navio é sazonal. Eu vi a Niterói operando full Aspide. Mas ele aparece?

Claro que nâo. Por isso digo que nem sempre se deve levar a ferro e fogo estes tipos de comentários.
Sâo se me permitem, irrelevantes para o dia a dia da MB.

Eu defendo a MB mas tb dou minhas estocadas qdo acho que a coisa está errada. Só que aprendi, que muito do que eu achava errado, na verdade era um erro da visão que eu tinha.Visão de quem não vive a realidade do dia a dia de MB.

Nos embarques, na conversas com os comandantes eu ia expondo minhas dúvidas e as respostas que sempre colhi, me levaram e ver a MB de outra forma.

Por isso é que hoje eu defendo que se tenha calma e antes de sair "malhando" a MB, pois muita coisa se desconhece para que seja feito os julgamentos que vemos por aqui e em outros lugares.

[Marino]

Concordo que em manobras ao longo do litoral, inclusive aquelas em que não existe previsão para a utilização do armamento, ele deva ficar armazenado em local seguro e em condições ideais.

Porém em manobras (que não são poucas, porém longe de serem em quantidade ideal), onde o navio irá demonstrar (até onde for interessante que os outros saibam) sua capacidade, é de suma importância equipá-los adequadamente, pois poderá surgir uma manobra inopinada e o armamento ficou em casa. Exemplo, a Greenhalgh operou com uma força-tarefa americana recentemente sem um único Exocet a bordo.

Meu filho, inclusive já me perguntou porque os navios e aviões de outros países sempre, pelo menos em fotos, estão carregados com seus mais novos e letais armamentos e os brasileiros, quando muito com tanques sub-alares e os navios sem mísseis ou com mísseis inertes.

É complicado...

Eu questionei o dado de que a Greenhalgh estava sem um único míssil.
No blog do Poder Naval, que trata do assunto, podemos ver claramente 2 fotos diferentes, tiradas em épocas distintas (veja os detalhes). Em uma delas o navio aparece com 2 mísseis, na outra, mais de perto, sem nenhum.
Uma pergunta: o blog foi aos EUA fotografar o navio?

[Corsário01]

Aquelas fotos vieram do noticiarionaval e nelas aparecem até o comandante da F46 navegando na lancha do navio e recebendo na F46 um oficial americano.

Vejam aqui: http://noticiarionaval.blogspot.com/

Acho que foram estas fotos, não?

[Marino]

Tem razão, vi outras.
Me retrato.

[JL]

Gosto da MB também, e garanto que se toda a cadeia de comando do presidente, passando por todo o ministério pensasse como eu as coisas estariam melhores.
Não se trata de julgar ou atacar a marinha, apenas busco a discutir sobre o assunto.

[Corsário01]

Tem razão, vi outras.
Me retrato.

Que isso Marino! São muitas fotos espalhadas por ai, é comum ficarmos as vezes sem saber qual é qual.

[Sérgio M B da Costa]

Prezados Amigos,

Todos nós do fórum adoramos a MB, caso contrário não perderíamos nosso tempo (menos o FÀBIO que nos quer de OHP), debatendo tópicos polêmicos que devem deixar muitos de nossos oficiais de alto escalão sem dormir.

Minha mensagem (supra) foi no sentido de comentar a opinião de uma criança perguntar onde estão os mísseis e você não ter o que responder, posto que, ao ver fotos de outras marinhas os navios estão eriçados de armas.

Gde abraço,