Fórum Defesa Brasil

Não sei Soutrain, são muitos cenários em que a veloc seria imprescindível. Cenários até nunca antes ocorridos poderão vir a ocorrer e no caso da MB com seu imenso litoral, temos que ter um navio veloz.

O Marino ou o Walter podem me corrigir se eu estiver errado, mas acho que para paises com costa pequena, a veloc pode não se um fator muito importante, mas para nós, eu acho que sim.

Padilha,

Sim é verdade, mas imagine ter uma classe de escoltas 6-12 com tudo o que tem direito e umas 4 Absalon. Para Portugal ter 3 no lugar do NAVPOL a juntar às 3 Vasco da Gama e 2 KD, era um sonho.

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Com certeza!

Beronha escreveu: Não entendi... poderiamos nos dar ao luxo de termos algo novo para um improvavel emvolvimento em baixa intensidade?
Ja que é pra ir pro pau que pelo menos ja vá para o tudo ou nada... talvez mais um PA seria o ideal.

Cenário de baixa intensidade no exterior não é improvavel é uma realidade constante. Um exemplo atual é o Haiti. Antes era Angola. Ai temos que ver se compensa usar navios dedicados de escolta e transporte ou ter uma unidade dedicada para este tipo de missão.

A RN já considera esta capacidade para suas escoltas/OPV e seus navios de apoio logístico também terão capacidade de apoiar forças de paz em terra e não só a esquadra.

G-LOC

Resolvi resgatar esse tópico pois as infos aqui postadas sobre os Absalon são de extremo interesse nas discussões acerca da nova classe de 6.000T da MB

Estava lendo um artigo interessantíssimo na Defense Technology International (http://www.aviationweek.com/dti) de jul/ago sobre os incrivelmente baixos custos de construção das novas fragatas dinamarquesas, que casualmente são da faixa de 6.000T.

Pelas três fragatas os dinamarqueses pagarão 635 milhões de euros (arredondemos para U$ 1bi), sem armamentos. Isso porque elas são construídas em estaleiro civil, o OSS (http://www.oss.dk/), onde serão completadas e certificadas como embarcação civil, para então serem repassadas à marinha da Dinamarca e ao FMT (Departamento de aquisição e logística da Dinamarca, numa tradução livre), que serão responsáveis pela instalação do armamento.

O interessante é que esse projeto utiliza o casco básico do Absalon, mas com um deck a menos, fazendo com que sejam adicionados cerca de 30cm de distância entre cada deck, objetivando dar maior espaço ao cabeamento necessário à instalação dos equipamentos militares. O armamento principal é o VLS MK-41, de 32 células, permitindo o uso de variado armamento mar-ar e mar-terra.

A propulsão é semelhante à do Absalon, mas possui quatro motores diesel em vez de dois, prevendo uma velocidade de pelo menos 28 nós.

Esse navio será oferecido à Grécia, que tem uma concorência para 6 fragatas de 6.600T com um orçamento de 2,2 bi de euros. O artigo estima a parte civil do projeto dinamarquês em 1,2 bi de euros para as seis unidades, dando uma sobra de um bilhão para armamentos, o que dizem ser mais que suficiente para equipar o lote.

Será interessante acompanhar a concorrência Grega, cujos concorrentes serão os mesmos a serem oferecidos à MB. Pelo preço baixo e flexibilidade, o projeto dinamarquês merece ser olhado com grande carinho.

Seria genial ver as nossas futuras fragatas serem fabricadas em estaleiros civis a custo baixo, para depois o pessoal especializado da MB instalar os equipamentos militares e armamentos no arsenal no Rio, sob supervisão da Emgepron

o preço de banana das Absalon tem sido discutido bastante e até agora ninguém conseguiu descobrir ao certo como conseguiram um preço tão baixo para navios que na práctica serão Destroyers

Olá P44,

A explicação dada pelo artigo que citei é o uso de técnicas de construção de navios civis em um estaleiro comercial especializado na construção de porta-conteiners. o artigo se entitula "Commercial Shipbulding Strategy Cuts Cost of Frigates".

Na verdade, cada fragata, ops, navio patrulha ( ) terá importantes partes construídas em estaleiros na Lituânia e na Estônia, resultando em redução de custo da ordem de 46% (suponho que devido aos menores custos de mão-de-obra).

O pulo do gato seria o fato de o estaleiro contratado ser encarregado de entregar o navio certificado como plataforma civil, para depois os próprios militares dinamarqueses instalarem o armamento. Suponho que a opção pela propulsão diesel-diesel também ajuda a diminuir os custos de compra (e posterior operação).

Destaco que o valor de cerca de 200 milhões de euros é para o navio sem armamentos.

eu mesmo assim acho muito barato, caro A-29

mas se fôr assim é uma bela "engenharia financeira"

Caros amigos, se nossa marinha tiver pressa em adquirir meios, sujiro que compremos dos coreanos, em especial da Hyundai, teriamos uma frota de 10 fragatas e 4 destroyers em 4 anos apenas, ja pensaram nisso.
Aqui mesmo com recursos se demora muito pra fabricar tais meios, ja a Hyundai consegue fabricar o Maior navio do mundo em 6 meses isso e fantastico.
Abraços

Marino escreveu:

Acho que será encontrada uma solução nacional para a questão de tempo.

compras de oportunidade? fragatas inglesas.

As coisas neste sentido estão caminhando. Espero ter surpresas em breve!

Só que Mercantes em 8 e não 6 meses, são mais fáceis de se fazer. Os Escoltas não dá para ser neste prazo, por serem mais complexos.
E a pressa sempre foi inimiga da perfeição, logo, ter rápido e depois ficar reclamando que os navios não sairam como o esperado, é melhor ir um pouco mais devagar.
Certo ou errado?
Eu ainda prefiro um pouco mais devagar e com qualidade.

Artiguinhos interessantes sobre as fragatas...

http://www.sfu.ca/casr/id-danish-naval- ... rigate.htm

...e sobre os Absalon:

http://www.sfu.ca/casr/id-danish-naval- ... bsalon.htm

Excelente trabalho de pesquisa.

Eu por mim, se a MP tivesse encomendado 3 modelos baseados na Absalon, até poderia dispensar o NavPol.