É completamente diferente. A Brascopter é brasileira e está investindo no desenvolvimento de um novo helicóptero. Já a Helibras é apenas uma subsidiária da Eurocopter com parte do capital (minoritário) do Governo de Minas Gerais. Nunca investiu, nem investirá, no desenvolvimento de helicópteros. A empresa realiza apenas a montagem dos helicópteros projetados lá fora, com algumas partes produzidas (mas não concebidas) aqui no país.Sideshow escreveu:Mais um motivo para ele ser produzido pela Helibrás.
Gostemos ou não a Helibrás nos seus 30 anos de existência já produziu mais de 700 helicópteros e já tem nome e experiência nesse mercado.
Brascopter
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Re: Brascopter
Vinicius Pimenta
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Re: Brascopter
Isso que eu ia falar..a Helibras é uma grande "Plastimodelista" que monta os kits lá de fora e faz uns scratchs aqui e alí.
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Re: Brascopter
Uma alternativa - tão cara quanto construir uma nova linha de montagem, não mais - seria comprar ações européias da Helibrás para a Brascopter e ter golden share para o governo federal, então passar-se-ia a usar a linha de montagem já existente, devidamente adaptada, e ainda assim continuar a montar os 'eurocópteros', ganhariam os dois lados. Claro que seria uma negociação complexa, há mais do que apenas dinheiro em jogo mas, ao menos a meu ver, seria uma solução possível, fazendo da Helibrás a EMBRAER dos helicópteros, com o tempo. O que acham?
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Re: Brascopter
Não sei se da pra integrar uma linha de montagem de um relativo competidor dentro da Helibras, ainda que a mesma tenha adquirido ações privilegiadas da empresa.
Mas cetamente a proposta do Tulio me parece a mais abrangente e que poderia atender ao maior numero de atores nesse jogo.
Mas cetamente a proposta do Tulio me parece a mais abrangente e que poderia atender ao maior numero de atores nesse jogo.
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Re: Brascopter
Outro passo interessante seria unir-se aos hermanios para produzir em conjunto o novo heli projetado por eles (recon, ataque leve..)
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Re: Brascopter
Eu creio que é uma muito interessante Túlio, sendo desnecessário fazer esse "jogo" de ações para obter algo assim.Túlio escreveu:Uma alternativa - tão cara quanto construir uma nova linha de montagem, não mais - seria comprar ações européias da Helibrás para a Brascopter e ter golden share para o governo federal, então passar-se-ia a usar a linha de montagem já existente, devidamente adaptada, e ainda assim continuar a montar os 'eurocópteros', ganhariam os dois lados. Claro que seria uma negociação complexa, há mais do que apenas dinheiro em jogo mas, ao menos a meu ver, seria uma solução possível, fazendo da Helibrás a EMBRAER dos helicópteros, com o tempo. O que acham?
Nos dias de hoje, na indústria de eletrônica/informática, existem acordos de produção entre grandes empresas dessa area (HP, Motorola, IBM) com empresas especializadas em produzir equipamentos (Flextronics, Solectron, Celestica). Nesses acordos o dono do produto entrega o projeto e estabelece o ritmo de produção e cabe a outra parte estruturar uma linha de produção capaz de cumprir o acordo.
No caso especifico a BRASCOPTER fica com a tarefa de concepção e desenvolvimento do projeto, e com a parte comercial (vendas, promoção) e suporte (assistência técnica, treinamento) e HELIBRAS em montar o heli dentro de sua fábrica e entregar o produto pronto a BRASCOPTER no ritmo de fabricação solicitado (p.ex. 10 aparelhos/mês).
Com um apadrinhamento dessa idéia pelo MinDef e MCT com polpudas verbas do BNDES, creio que seria possível selar uma acordo entre ambas as empresas.
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Re: Brascopter
Acho queumaboamaneira de manter a Helibrás, "mais ligada" seria justamente fazer uma concorrência e entrega-la de bandejapara a Brascopter, só para botar "uma pressãozinha" na francesa.Skyway escreveu:Isso que eu ia falar..a Helibras é uma grande "Plastimodelista" que monta os kits lá de fora e faz uns scratchs aqui e alí.
Quem sabe o pessoal da HEELIBRAS não para de se enganar de uma vez por todas.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
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Re: Brascopter
Walter, corre o risco de criarem a concorrência para a Brascopter ganhar, mas devido a pressão francesa a Helibras acabar levando!cicloneprojekt escreveu:Acho queumaboamaneira de manter a Helibrás, "mais ligada" seria justamente fazer uma concorrência e entrega-la de bandejapara a Brascopter, só para botar "uma pressãozinha" na francesa.Skyway escreveu:Isso que eu ia falar..a Helibras é uma grande "Plastimodelista" que monta os kits lá de fora e faz uns scratchs aqui e alí.
Quem sabe o pessoal da HEELIBRAS não para de se enganar de uma vez por todas.
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Re: Brascopter
As coisas podem não ser tão simples assim.
Eu não me meto nessas questòes de mercado, mas em uma palestra que assisti há algum tempo na Embraer, foi dito que para uma aeronave ser economicamente viável, são necessárias aproximadamente 700 vendas. 50 ou 60 não enche a barriga de ninguém. A própria Embraer disse que nunca entrou no ramo dos aviões de rosca pois não havia um nicho para isso (como havia nos aviões médios que a impulsionaram).
O professor Donizeti, gerente do projeto, ministra o módulo de helicópteros da pós de segurança de vôo do ITA. Até agora, o projeto foi muito mais um estudo científico do que um projeto que alguma empresa queira realmente abraçar. Os Robinson e Schweizer são marcas consagradas; acho que a briga será dura para que o nosso realmente ganhe uma parcela do mercado.
Esse helicóptero não substituiria os Esquilos de instrução e sim os complementaria. Tem coisas que se faz na instrução que não dá para fazer num helicóptero desses.
Abraços,
Eu não me meto nessas questòes de mercado, mas em uma palestra que assisti há algum tempo na Embraer, foi dito que para uma aeronave ser economicamente viável, são necessárias aproximadamente 700 vendas. 50 ou 60 não enche a barriga de ninguém. A própria Embraer disse que nunca entrou no ramo dos aviões de rosca pois não havia um nicho para isso (como havia nos aviões médios que a impulsionaram).
O professor Donizeti, gerente do projeto, ministra o módulo de helicópteros da pós de segurança de vôo do ITA. Até agora, o projeto foi muito mais um estudo científico do que um projeto que alguma empresa queira realmente abraçar. Os Robinson e Schweizer são marcas consagradas; acho que a briga será dura para que o nosso realmente ganhe uma parcela do mercado.
Esse helicóptero não substituiria os Esquilos de instrução e sim os complementaria. Tem coisas que se faz na instrução que não dá para fazer num helicóptero desses.
Abraços,
Carpe noctem!
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Re: Brascopter
Perfeito, Piffer. Não sei se a analogia é correta ou próxima do mundo aeronáutico, mas, mal comparando, há montadoras de automóveis que produzem aos milhares ao dia e outras de nicho que produzem na casa das centenas ao ano. Para a Embraer (seria a grande montadora nesse exemplo), provavelmente seria interessante apenas se o número de vendas fosse expressivo a esse ponto. No entanto, para uma pequena desenvolvedora, no caso a Brascopter, pode ser que pequenas vendas do mercado interno seja suficientes para dar maturidade a ela para só então começar a entrar no mercado de maneira mais efetiva. Nesse meio tempo, a empresa precisaria de um aporte governamental razoável. Acredito que por se tratar de um setor estratégico, o aeronáutico, de alta tecnologia, de alto valor agregado, seria sim interessante que o Brasil apoiasse essa iniciativa. Claro, sem amadorismo, com muita seriedade e com prazos, custos, objetivos e metas bem estabelecidas.
Vinicius Pimenta
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Re: Brascopter
Piffer, uma pequena correção: o Donizeti ministra as aulas de fundamentos de engenharia aeronáutica (que, por sinal, começaram ontem); o professor da disciplina de engenharia de helicópteros será o Ronaldo.Piffer escreveu:O professor Donizeti, gerente do projeto, ministra o módulo de helicópteros da pós de segurança de vôo do ITA.
Abraços
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Re: Brascopter
Teria algo haver com aquele rotor de cauda Fenestron? Ele parece mal colocado ali, meio pesadão...Piffer escreveu:As coisas podem não ser tão simples assim.
Eu não me meto nessas questòes de mercado, mas em uma palestra que assisti há algum tempo na Embraer, foi dito que para uma aeronave ser economicamente viável, são necessárias aproximadamente 700 vendas. 50 ou 60 não enche a barriga de ninguém. A própria Embraer disse que nunca entrou no ramo dos aviões de rosca pois não havia um nicho para isso (como havia nos aviões médios que a impulsionaram).
O professor Donizeti, gerente do projeto, ministra o módulo de helicópteros da pós de segurança de vôo do ITA. Até agora, o projeto foi muito mais um estudo científico do que um projeto que alguma empresa queira realmente abraçar. Os Robinson e Schweizer são marcas consagradas; acho que a briga será dura para que o nosso realmente ganhe uma parcela do mercado.
Esse helicóptero não substituiria os Esquilos de instrução e sim os complementaria. Tem coisas que se faz na instrução que não dá para fazer num helicóptero desses.
Abraços,
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Re: Brascopter
Tem a ver que ele é um helicoptero de outra classe.cicloneprojekt escreveu:Teria algo haver com aquele rotor de cauda Fenestron? Ele parece mal colocado ali, meio pesadão...Piffer escreveu:As coisas podem não ser tão simples assim.
Eu não me meto nessas questòes de mercado, mas em uma palestra que assisti há algum tempo na Embraer, foi dito que para uma aeronave ser economicamente viável, são necessárias aproximadamente 700 vendas. 50 ou 60 não enche a barriga de ninguém. A própria Embraer disse que nunca entrou no ramo dos aviões de rosca pois não havia um nicho para isso (como havia nos aviões médios que a impulsionaram).
O professor Donizeti, gerente do projeto, ministra o módulo de helicópteros da pós de segurança de vôo do ITA. Até agora, o projeto foi muito mais um estudo científico do que um projeto que alguma empresa queira realmente abraçar. Os Robinson e Schweizer são marcas consagradas; acho que a briga será dura para que o nosso realmente ganhe uma parcela do mercado.
Esse helicóptero não substituiria os Esquilos de instrução e sim os complementaria. Tem coisas que se faz na instrução que não dá para fazer num helicóptero desses.
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Re: Brascopter
Axo que isso é uma realidade pertinente à Embraer, a qual possui uma enorme capacidade instalada.As coisas podem não ser tão simples assim.
Eu não me meto nessas questòes de mercado, mas em uma palestra que assisti há algum tempo na Embraer, foi dito que para uma aeronave ser economicamente viável, são necessárias aproximadamente 700 vendas. 50 ou 60 não enche a barriga de ninguém. A própria Embraer disse que nunca entrou no ramo dos aviões de rosca pois não havia um nicho para isso (como havia nos aviões médios que a impulsionaram).
O professor Donizeti, gerente do projeto, ministra o módulo de helicópteros da pós de segurança de vôo do ITA. Até agora, o projeto foi muito mais um estudo científico do que um projeto que alguma empresa queira realmente abraçar. Os Robinson e Schweizer são marcas consagradas; acho que a briga será dura para que o nosso realmente ganhe uma parcela do mercado.
Esse helicóptero não substituiria os Esquilos de instrução e sim os complementaria. Tem coisas que se faz na instrução que não dá para fazer num helicóptero desses.
Para uma emprese pequena, 50 ou 60 aeronaves já seriam uma grande encomenda. Prava disso é a Aeromot, que nunca vendeu quantias expressivas de seus aviões, mas vem se mantendo lucrativa a muitos anos.
Abraços