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Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Ter Abr 01, 2008 10:58 am
por Fábio Nascimento
cicloneprojekt escreveu:
Fábio Nascimento escreveu:Não é pouco não?
Além disso, exixte o SAK 40/L70 Trinity, dois tubos triplos lança-torpedos de 324mm, e, claro, o helicóptero orgânico.
Agora melhorou um pouquinho, mas estava pensando em uns :twisted: Tomahawk (é assim que escreve?)

Abraço

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Ter Abr 01, 2008 11:03 am
por crubens
Aí não é querer de mais não !?!?!? :lol: :lol: :mrgreen: :mrgreen:

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Ter Abr 01, 2008 2:33 pm
por Fábio Nascimento
Talvez sim, talvez não!?!? :mrgreen:
Depende da Mectron!

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Ter Abr 01, 2008 2:47 pm
por JL
Meus caros amigos da Marinha, algumas questões:

1) O que pensam de classificar navios como a Barroso e a Inhauma de corvetas, elas não deveriam ser classificadas como fragatas, deixando a classificação de corveta para navios menores, exemplo Visby sueca 600 ton.

2) O canhão de 40 mm Trinity é um CIWS eficiente, que testes já foram feitos para provar essa perfomance. E um reparo só basta para prover a defesa do navio.

3) Na vossa opinião de experts as corvetas Inhauma e as fragatas Niterói, não deveriam possuir reparos singelos de metralhadoras pesadas de 20 mm ou .50, armas úteis para tarefa de fiscalização ou defesa do navio quando entra em águas restritas ou esta atracado no porto. A marinha opera esse tipo de armas nas Tipo 22, nos Grajaú e .50 no Mattoso Maia.

4) Acrescer ao armamento das escoltas brasileiras mísseis tipo Mampads, como o Igla ou o Mistral, seria útil para complementar o armamento ou algo dispensável, lembrando que o Exército tem um projeto com especificações para o desenvolvimento de artefato nacional desse tipo.
Bem como que navios peruanos e venezuelanos (fragatas Lupo, que tem canhões Breda de 40mm, mísseis Aspide, possuem também mísseis Igla) as fragatas colombianas também possuem este tipo de armamento.
Lembrando ainda que o famoso RAM é um desenvolvimento do Stinger terrestre.

5) Para aproveitar a mensagem, mais uma perguntinha para o pessoal da marinha, existe ainda utilidade para o Bofors de 375 mm na guerra anti-submarina, realmente é útil em águas costeiras, fazendo uma comparação com o RBU 6000 russo, o que vocês pensam. Me alongando um pouco mais e aqueles foguetinhos anti-submarinos Elma suecos, não seriam armas interessantes de se ter em navios menores, como os Grajaú.

6) Para finalizar que defesas anti-torpedo, decoys ou mascaramento as Inhauma, Barroso e Niterói possuem.

Por favor, mesmo que leve um tempo, poderiam responder. Muito obrigado.

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 9:13 am
por JL
Pessoal não querendo ser chato, mas alguém se habilitar a responder ou comentar.

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 9:31 am
por crubens
Isso é coisa pro marino responder ou qualquer um do "povo do mar" [000]

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 9:52 am
por JL
Espero que alguém leia a mensagem na garrafa. :oops:

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 11:03 am
por Vinicius Pimenta
Tarefa especial pro Walter, Marino, Lord Nauta e outros amigos mais especializados. Excelentes perguntas!

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 11:19 am
por talharim
Marinhas de águas azuis costumam classificar navios de tonelagem maior como Corvetas ao contrário de marinhas de mares fechados como a Suécia por exemplo.

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 4:17 pm
por flavio pereira montes
Por facor, o radar principal da Barroso não é igual aos atuais das Fragatas Niteroi, o Ran 20 da Alenia, pela foto parece que ele não está instalado????? Procede minha visão?

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 5:05 pm
por WalterGaudério
flavio pereira montes escreveu:Por facor, o radar principal da Barroso não é igual aos atuais das Fragatas Niteroi, o Ran 20 da Alenia, pela foto parece que ele não está instalado????? Procede minha visão?
Primeiramente bem vindo. Procede sua visão. O radar RAN-20S será instalado por estes dias.

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 5:18 pm
por WalterGaudério
Meus caros amigos da Marinha, algumas questões:

1) O que pensam de classificar navios como a Barroso e a Inhauma de corvetas, elas não deveriam ser classificadas como fragatas, deixando a classificação de corveta para navios menores, exemplo Visby sueca 600 ton.
A questão da classificação de embarcações militares é bem menor do que vc está considerando.
E vai muito além da questão da tonelagem. Incide nesta questão até mesmo fatores históricos.
Penso que se nós formos mudar alguma classificação atual, deveria ser o de contra-torpedeiro(CT).
A questão de se classificar as Inhaúma/Barroso como corvetas se dá pelo fato de que na sua concepção inicial elas foram pensadas como "escoltas de comboio", ou seja navios complementares, apesar de originalmente terem sido pensadas como NaPaOc de 700t

2) O canhão de 40 mm Trinity é um CIWS eficiente, que testes já foram feitos para provar essa perfomance. E um reparo só basta para prover a defesa do navio.
Sim, testes extensivos, mas ébom lembrar que a Barroso foi pensada para operar integrada a GTs/FTs.
3) Na vossa opinião de experts as corvetas Inhauma e as fragatas Niterói, não deveriam possuir reparos singelos de metralhadoras pesadas de 20 mm ou .50, armas úteis para tarefa de fiscalização ou defesa do navio quando entra em águas restritas ou esta atracado no porto. A marinha opera esse tipo de armas nas Tipo 22, nos Grajaú e .50 no Mattoso Maia.


Este tipo de arma já é utilizado desde 2002 de maneira corrente nas classes de navios mencionados acima, mas obviamente apenas em situação de fundeio/atracação.
4) Acrescer ao armamento das escoltas brasileiras mísseis tipo Mampads, como o Igla ou o Mistral, seria útil para complementar o armamento ou algo dispensável, lembrando que o Exército tem um projeto com especificações para o desenvolvimento de artefato nacional desse tipo.
Bem como que navios peruanos e venezuelanos (fragatas Lupo, que tem canhões Breda de 40mm, mísseis Aspide, possuem também mísseis Igla) as fragatas colombianas também possuem este tipo de armamento.
Lembrando ainda que o famoso RAM é um desenvolvimento do Stinger terrestre.
O tipo de sistema de armas citado por vc, já foi utilizado pelo NAel Minas Gerais A-11 em sua última fase de serviço operativo.
O emprego de sistemas de defesa aproximada é alvo de constantes consultas e estudos por parte da administração naval. estes estudo apontam como arma ideal uma do tipo RAM, não obrigatoriamente o RAM propriamente dito. Novidades ainda este ano.



5) Para aproveitar a mensagem, mais uma perguntinha para o pessoal da marinha, existe ainda utilidade para o Bofors de 375 mm na guerra anti-submarina, realmente é útil em águas costeiras, fazendo uma comparação com o RBU 6000 russo, o que vocês pensam. Me alongando um pouco mais e aqueles foguetinhos anti-submarinos Elma suecos, não seriam armas interessantes de se ter em navios menores, como os Grajaú.
Positivo, o Bofors "375" ainda é umaarma efetiva em diversas situações táticas, não apenas como arma de emprego anti-submarino apenas, mas até mesmo como anti-torpedo.
6) Para finalizar que defesas anti-torpedo, decoys ou mascaramento as Inhauma, Barroso e Niterói possuem.
Parcialmente respondido acima, no entanto esta questão aí é mais restrita, spo sei que deve ser coisa bem mais avançada do que havia 8 anos atrás qdo. estava na ativa.
Por favor, mesmo que leve um tempo, poderiam responder. Muito obrigado.
sds

Walter

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qua Abr 02, 2008 10:35 pm
por JL
Walter


Primeiramente muito obrigado pelas respostas, mas visando a ampliação do conhecimento, gostaria de completar as perguntas a partir das suas respostas.

1- Voltando a questão n.º 02 sobre o canhão Bofors Trinity de 40mm, você afirmou que é um sistema CIWS efetivo. Gostaria que você justificasse e comparace com outros modelos. Eu li, num fórum de debates português há alguns anos atrás que o CIWS sueco de 40 mm não era tão eficiente quanto o Phanlax de 20 mm norte americano, porque o Phanlax possui um radar para acompanhar os projéteis e outro para acompanhar o míssil alvo e o 40 mm, bem como o Oto Melara de 76 mm, somente possuíam diretoras de tiro para acompanhar o míssil alvo, o que não permitia tiros tão precisos quanto o Phanlax e que outras questões, também limitavam o alcance maior da munição de 40mm quando comparada a de 20 mm. E por último que perfurar o míssil com balins de tungstênio não tão efetivo quanto os projéteis sub-calibrados de urânio exaurido dos Phanlax, ou seja, o 40 mm não garantiria a destruição da ogiva do míssil, o que em tese poderia atingir o navio caso o míssil continasse numa trajetória balística. Veja caro Walter não estou afirmando que esta minha consideração seja correta, apenas estou repassando uma dúvida, para quem conhece explicar.
2- Quanto as armas menores para a defesa no porto, o que é usado nas Inhaúma e nas Niterói, quando atracadas existe algum tipo de reparo desmontável para utilizar metralhadoras como a MAG cal. 7.62 mm.
3- Este sistema o RAM é super comentado como excelente e substituto do Phanlax na U.S. Navy, mas ele é baseado no Stinger, assim como o Tetral, o Simbad no Mistral francês, todos são mísseis passivos guiados por sensores IR/UV. Questão esses mísseis não tem o desempenho prejudicado quando utilizados em meio a uma forte chuva ou tempestade, quando a visibilidade é péssima, um navio dependente deste sistema não estaria em situação de risco se atacado em meio ao mal tempo.
4- Outra dúvida, o Sea Sparrow, míssil do qual se originou o Aspide italiano possue uma capacidade superfície-superfície a qual pode ser usada contra lanchas rápidas torpedeiras a curta distância. A questão o Aspide possui essa capacidade secundária e o RAM também possui ou não.
5- Agora com relação ao Bofors de 375 mm, este sistema sumiu das marinhas ocidentais, mais os modelos russos RBU 6000 continuam onipresentes nos navios orientais. Caro Walter poderia detalhar as situações táticas do uso deste sistema de armas, bem como uma questão hipotética, se o canhão de 4.5 pol não estiver efetivo é possível atirar um foguete de 375 mm contra um alvo de superfície.
6- Que tipo de sistemas ou armas a marinha usa contra mergulhadores de combate a fim de proteger os seus navios quando no porto.
7- No caso acima, o sonar pode ser utilizado para impedir que mergulhadores se aproximem de num navio atracado, em certa ocasião um tripulante de um submarino classe Guppy me relatou que ninguém conseguiu dormir a bordo durante um exercício das Unitas, pois os navios norte americanos mesmo atracados, continuavam emitir pings com o sonar para afastar eventuais mergulhadores sabotadores, verdade ou mentira?

Desculpa Walter, por encher o saco, mas acho que as perguntas podem esclarecer dúvidas de outros foristas. Responda quando puder, mas por favor responda. Obrigado.

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qui Abr 03, 2008 7:36 am
por luis F. Silva
Desculpa Walter, por encher o saco, mas acho que as perguntas podem esclarecer dúvidas de outros foristas. Responda quando puder, mas por favor responda. Obrigado.
Desculpe por meter a colher.Quanto aos CIWS existe um artigo muito bom da Srta Koslova. Procure nos assuntos gerais. Creio que é este:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... a&start=30

Re: Classe Inhauma/Barroso - Radares

Enviado: Qui Abr 03, 2008 9:59 am
por flavio pereira montes
Ciclone, obrigado pelas boas vindas e sds. a todos do Forum;

Abraços
FMontes