ACORDO BRASIL-FRANÇA
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
É, eles não costumam errar. Mas algumas notas que saíram se analisadas com calma e sem paixão, já mostravam isso. Inclusive uma que falava na tentativa de vender os Rafas no bolo. Mas como essa estratégia já deu errado, acho que os franceses preferiram garantir o sub nuclear, escoltas e helis. Já um beleza de pacote.
jp escreveu:Eu já dizia para analisarmos as coisas com serenidade, o acordo não poderia ser tão "agressivo", diante da postura histórica dos nossos militares e até mesmo da política na AS. Afinal, só tivemos bases militares estrangeiras, não contando com a invasão holandesa, aquelas impostas pelos americanos na llGG no nordeste brasileiro.
O acordo visa, principalmente o desejo brasileiro em uma cadeira na ONU ( a França pode apoiar mas não "sentar" ninguém lá, mas é um grande apoio sem dúvida), o intercãmbio de treinamento militar e a tão sonhada tecnologia de casco oara o subN.
Pelo lado normando são às excelentes condições de acesso à Guiana, ante o olho gordo chavito.
E já que o negócio é champagne com carne seca, que tal sonharmos em tecnologia mais rápida para o nosso VLS?
Afinal, chacun sait où le bât le blesse (cada qual sabe onde lhe aperta o sapato).
Vou começar aprender uns galicismos pra receber o Rafale.
O Chavito esta de olho na Guiana ou na Guiana Francesa?
Como a Venezuela não faz fronteira com a Guiana Francesa, acredito que ele esta de olho é na Guiana (ex colonia britânica).
Então, qual o motivo da preocupação francesa com o chavito?
luisabs escreveu:jp escreveu:Eu já dizia para analisarmos as coisas com serenidade, o acordo não poderia ser tão "agressivo", diante da postura histórica dos nossos militares e até mesmo da política na AS. Afinal, só tivemos bases militares estrangeiras, não contando com a invasão holandesa, aquelas impostas pelos americanos na llGG no nordeste brasileiro.
O acordo visa, principalmente o desejo brasileiro em uma cadeira na ONU ( a França pode apoiar mas não "sentar" ninguém lá, mas é um grande apoio sem dúvida), o intercãmbio de treinamento militar e a tão sonhada tecnologia de casco oara o subN.
Pelo lado normando são às excelentes condições de acesso à Guiana, ante o olho gordo chavito.
E já que o negócio é champagne com carne seca, que tal sonharmos em tecnologia mais rápida para o nosso VLS?
Afinal, chacun sait où le bât le blesse (cada qual sabe onde lhe aperta o sapato).
Vou começar aprender uns galicismos pra receber o Rafale.
O Chavito esta de olho na Guiana ou na Guiana Francesa?
Como a Venezuela não faz fronteira com a Guiana Francesa, acredito que ele esta de olho é na Guiana (ex colonia britânica).
Então, qual o motivo da preocupação francesa com o chavito?
Vai que o Chavez não sabe que existem várias Guianas, e queira elas todas.
[ ]´s
PRick escreveu:luisabs escreveu:jp escreveu:Eu já dizia para analisarmos as coisas com serenidade, o acordo não poderia ser tão "agressivo", diante da postura histórica dos nossos militares e até mesmo da política na AS. Afinal, só tivemos bases militares estrangeiras, não contando com a invasão holandesa, aquelas impostas pelos americanos na llGG no nordeste brasileiro.
O acordo visa, principalmente o desejo brasileiro em uma cadeira na ONU ( a França pode apoiar mas não "sentar" ninguém lá, mas é um grande apoio sem dúvida), o intercãmbio de treinamento militar e a tão sonhada tecnologia de casco oara o subN.
Pelo lado normando são às excelentes condições de acesso à Guiana, ante o olho gordo chavito.
E já que o negócio é champagne com carne seca, que tal sonharmos em tecnologia mais rápida para o nosso VLS?
Afinal, chacun sait où le bât le blesse (cada qual sabe onde lhe aperta o sapato).
Vou começar aprender uns galicismos pra receber o Rafale.
O Chavito esta de olho na Guiana ou na Guiana Francesa?
Como a Venezuela não faz fronteira com a Guiana Francesa, acredito que ele esta de olho é na Guiana (ex colonia britânica).
Então, qual o motivo da preocupação francesa com o chavito?
Vai que o Chavez não sabe que existem várias Guianas, e queira elas todas.
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Mas entre as duas Guianas, ainda tem o Suriname (ex colônia holandesa)!!!???
Só se ele quer abocanhar a vizinha Guiana, o Suriname e a Guiana Francesa!!??
Carlos Mathias escreveu:É, eles não costumam errar. Mas algumas notas que saíram se analisadas com calma e sem paixão, já mostravam isso. Inclusive uma que falava na tentativa de vender os Rafas no bolo. Mas como essa estratégia já deu errado, acho que os franceses preferiram garantir o sub nuclear, escoltas e helis. Já um beleza de pacote.
A esperança é a ultima que morre né CM.
Pelo andar da carruagem, o Jobim vai a Russia só tomar Vodka e nada mais, a não ser que esteja querendo umas AA, o que não seria nada mal.
Jin
Jin Jones escreveu:Carlos Mathias escreveu:É, eles não costumam errar. Mas algumas notas que saíram se analisadas com calma e sem paixão, já mostravam isso. Inclusive uma que falava na tentativa de vender os Rafas no bolo. Mas como essa estratégia já deu errado, acho que os franceses preferiram garantir o sub nuclear, escoltas e helis. Já um beleza de pacote.
A esperança é a ultima que morre né CM.
Pelo andar da carruagem, o Jobim vai a Russia só tomar Vodka e nada mais, a não ser que esteja querendo umas AA, o que não seria nada mal.
Jin
Dúvido, os franceses dizem que na Rússia só tem uma coisa decente, o CAVIAR. O NJ vai trazer uns quilos, para comer com as estrelas borbulhantes.
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- Immortal Horgh
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Carlos Mathias escreveu:É, eles não costumam errar. Mas algumas notas que saíram se analisadas com calma e sem paixão, já mostravam isso. Inclusive uma que falava na tentativa de vender os Rafas no bolo. Mas como essa estratégia já deu errado, acho que os franceses preferiram garantir o sub nuclear, escoltas e helis. Já um beleza de pacote.
Pelo contrário, Carlos: a transferência de tecnologia para os subs, só virão se o Rafale tiver preferência no FX-2.
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PRick escreveu:Jin Jones escreveu:Carlos Mathias escreveu:É, eles não costumam errar. Mas algumas notas que saíram se analisadas com calma e sem paixão, já mostravam isso. Inclusive uma que falava na tentativa de vender os Rafas no bolo. Mas como essa estratégia já deu errado, acho que os franceses preferiram garantir o sub nuclear, escoltas e helis. Já um beleza de pacote.
A esperança é a ultima que morre né CM.
Pelo andar da carruagem, o Jobim vai a Russia só tomar Vodka e nada mais, a não ser que esteja querendo umas AA, o que não seria nada mal.
Jin
Dúvido, os franceses dizem que na Rússia só tem uma coisa decente, o CAVIAR. O NJ vai trazer uns quilos, para comer com as estrelas borbulhantes.
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CAVIAR OU CÁ, ENFIAR!
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luisabs escreveu:jp escreveu:Eu já dizia para analisarmos as coisas com serenidade, o acordo não poderia ser tão "agressivo", diante da postura histórica dos nossos militares e até mesmo da política na AS. Afinal, só tivemos bases militares estrangeiras, não contando com a invasão holandesa, aquelas impostas pelos americanos na llGG no nordeste brasileiro.
O acordo visa, principalmente o desejo brasileiro em uma cadeira na ONU ( a França pode apoiar mas não "sentar" ninguém lá, mas é um grande apoio sem dúvida), o intercãmbio de treinamento militar e a tão sonhada tecnologia de casco oara o subN.
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E já que o negócio é champagne com carne seca, que tal sonharmos em tecnologia mais rápida para o nosso VLS?
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O Chavito esta de olho na Guiana ou na Guiana Francesa?
Como a Venezuela não faz fronteira com a Guiana Francesa, acredito que ele esta de olho é na Guiana (ex colonia britânica).
Então, qual o motivo da preocupação francesa com o chavito? :roll:
vai na volta nenhuma, só a que vai nas vossas cabeças
Vcs acham sinceramente que algum dia o Chavez tentaria algo contra a Guiana Francesa? Era o fim do poder dele.
amigos carlos quantos submarinos serao construidos para marinha do brasil?
para já falam na compra de UM SCORPENE
http://www.reuters.com/article/rbssIndu ... 3620080128
Triste sina ter nascido português
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Immortal Horgh escreveu:RENN_Akino escreveu:helis e subs franceses e caças russos que tal ?
Sinceramente? Preferiria os helis ianques e tenho certeza que os militares também prefeririam.
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Nesta NÃO estou contigo, cupincha, comprar caixa preta por uma fortuna sem tamanho só porque aparece caindo em filme tipo BH Down é sodas...
Não leva a mesma quantidade de soldados nem carga que um Cougar ou Mi-17, não tem a mesma potência, alcance, credo, na Amazônia, então...
Não, para mim que fique tudo entre a Vodka e o Champanhe, que ganhe um, outro ou AMBOS - preferência pessoal, ADORO o Flanker, mas pensas que irei chorar se vierem uns buenos duns Rafales tranche 3? NECAS!!! - no que tange a subs, fragatas, helis, caças, vindo tecnologia junto é o que interessa, traz INDEPENDÊNCIA e EMPREGOS DE ALTO NÍVEL, isso é o importante, não meras compras direto da prateleira...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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BRASIL-FRANÇA
Militares terão livre trânsito
Acordo firmado em Paris pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, prevê que forças dos dois países não precisarão prestar contas às aduanas. Aliança compreende ainda áreas da cultura, educação e economia
--------------------------------------------------------------------------------
Claudio Dantas Sequeira
Da equipe do Correio
Defense Ministry/AP
Nelson Jobim (d) e o colega Herve Morin, durante assinatura de acordo no Ministério da Defesa francês: futuras manobras militares conjuntas
Os governos de Brasil e França deram ontem um passo decisivo para o estabelecimento de uma aliança estratégica. Como o Correio antecipou no sábado, foi assinado o primeiro Acordo de Status das Forças (Sofa), que prevê a livre circulação de militares brasileiros e franceses nos respectivos territórios. As duas forças também ficarão livres de prestar contas às aduanas, e os efetivos só poderão ser processados civil ou criminalmente na Justiça de suas respectivas pátrias — escapando assim da jurisdição do Tribunal Penal Internacional. O tratado, que precisará ser aprovado pelos Parlamentos de ambos os países, permite a prestação de serviços, condição básica para parcerias que compreendem a troca de tecnologia e viagens de técnicos.
O acordo foi firmado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e seu colega francês, Hervé Morin, em ato formal no Ministério da Defesa, em Paris. Jobim estava acompanhado do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e do ministro das Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger; além da embaixadora Vera Pedrosa. Fontes militares confirmaram à reportagem que a assinatura do Sofa favorece a realização de manobras e exercícios conjuntos, inclusive o patrulhamento dos rios fronteiriços na Amazônia. “Se a soberania dos rios é compartilhada, significa que há direitos e responsabilidades comuns”, afirmou um oficial graduado que acompanhou as negociações.
A iniciativa é oportuna, num momento em que se intensificam os esforços de integração com a Guiana Francesa. Para Salvador Raza, diretor do Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança (Cetris), o novo acordo é marcante. “Trata-se de um ato político importantíssimo, que coloca o Brasil em uma nova era. O país passa a ser reconhecido como ator global, por meio de um mecanismo com certo peso no cenário internacional”, disse. O especialista vê na França a porta de acesso à tecnologia de toda a União Européia (UE) em matéria de defesa. “É a oportunidade de ganharmos certa autonomia depois da longa dependência tecnológica norte-americana. Em contrapartida, o Brasil será obrigado a construir um sistema de defesa articulado globalmente”, avisa.
Sarkozy
Antes de se se reunir com Morin, Jobim foi recebido no Palácio Eliseu pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que teria se mostrado de acordo com o conteúdo geral da proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A parceria estratégica entre Brasil e França teria como pedra angular o princípio da transferência de tecnologia. “Eu disse ao presidente Sarkozy que a premissa de todos os nossos entendimentos está no desenvolvimento de um parque estratégico tecnológico no Brasil com autonomia”, declarou Jobim. Presente à audiência no Eliseu, Morin disse que as linhas gerais da aliança compreendem também os setores cultural, educacional e econômico. “Desejamos que o Brasil seja o parceiro estratégico da França na América do Sul, do mesmo modo que desejamos que nosso país seja o parceiro privilegiado do Brasil na Europa”, afirmou Morin. “Estamos convencidos de que o mundo do século 21 terá o Brasil como potência.”
Os detalhes do acordo serão debatidos no encontro entre Lula e Sarkozy no próximo dia 12. “Será uma parceria estratégica não a curto, mas a longo prazo”, comentou o ministro francês. Jobin e Morin também conversaram sobre a colaboração para construir no Brasil um submarino de propulsão nuclear e helicópteros Super Cougar. Antes disso, a idéia é fechar a compra de submarinos de propulsão a diesel e elétrica do tipo Scorpene, por US$ 600 milhões. Também se estuda a aquisição de cerca de 30 aviões-caça supersônicos Rafale. Jobim visitará hoje a base aeronaval de Dugny, em Le Bourget, ao norte de Paris. De lá, partirá para Tolón, a base naval francesa no Mediterrâneo, a fim de conhecer um submarino nuclear de ataque. O ministro demonstrou interesse em aplicar diretrizes do programa Soldado do Futuro, desenvolvido pelas forças armadas da França.
Militares terão livre trânsito
Acordo firmado em Paris pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, prevê que forças dos dois países não precisarão prestar contas às aduanas. Aliança compreende ainda áreas da cultura, educação e economia
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Claudio Dantas Sequeira
Da equipe do Correio
Defense Ministry/AP
Nelson Jobim (d) e o colega Herve Morin, durante assinatura de acordo no Ministério da Defesa francês: futuras manobras militares conjuntas
Os governos de Brasil e França deram ontem um passo decisivo para o estabelecimento de uma aliança estratégica. Como o Correio antecipou no sábado, foi assinado o primeiro Acordo de Status das Forças (Sofa), que prevê a livre circulação de militares brasileiros e franceses nos respectivos territórios. As duas forças também ficarão livres de prestar contas às aduanas, e os efetivos só poderão ser processados civil ou criminalmente na Justiça de suas respectivas pátrias — escapando assim da jurisdição do Tribunal Penal Internacional. O tratado, que precisará ser aprovado pelos Parlamentos de ambos os países, permite a prestação de serviços, condição básica para parcerias que compreendem a troca de tecnologia e viagens de técnicos.
O acordo foi firmado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e seu colega francês, Hervé Morin, em ato formal no Ministério da Defesa, em Paris. Jobim estava acompanhado do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e do ministro das Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger; além da embaixadora Vera Pedrosa. Fontes militares confirmaram à reportagem que a assinatura do Sofa favorece a realização de manobras e exercícios conjuntos, inclusive o patrulhamento dos rios fronteiriços na Amazônia. “Se a soberania dos rios é compartilhada, significa que há direitos e responsabilidades comuns”, afirmou um oficial graduado que acompanhou as negociações.
A iniciativa é oportuna, num momento em que se intensificam os esforços de integração com a Guiana Francesa. Para Salvador Raza, diretor do Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança (Cetris), o novo acordo é marcante. “Trata-se de um ato político importantíssimo, que coloca o Brasil em uma nova era. O país passa a ser reconhecido como ator global, por meio de um mecanismo com certo peso no cenário internacional”, disse. O especialista vê na França a porta de acesso à tecnologia de toda a União Européia (UE) em matéria de defesa. “É a oportunidade de ganharmos certa autonomia depois da longa dependência tecnológica norte-americana. Em contrapartida, o Brasil será obrigado a construir um sistema de defesa articulado globalmente”, avisa.
Sarkozy
Antes de se se reunir com Morin, Jobim foi recebido no Palácio Eliseu pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que teria se mostrado de acordo com o conteúdo geral da proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A parceria estratégica entre Brasil e França teria como pedra angular o princípio da transferência de tecnologia. “Eu disse ao presidente Sarkozy que a premissa de todos os nossos entendimentos está no desenvolvimento de um parque estratégico tecnológico no Brasil com autonomia”, declarou Jobim. Presente à audiência no Eliseu, Morin disse que as linhas gerais da aliança compreendem também os setores cultural, educacional e econômico. “Desejamos que o Brasil seja o parceiro estratégico da França na América do Sul, do mesmo modo que desejamos que nosso país seja o parceiro privilegiado do Brasil na Europa”, afirmou Morin. “Estamos convencidos de que o mundo do século 21 terá o Brasil como potência.”
Os detalhes do acordo serão debatidos no encontro entre Lula e Sarkozy no próximo dia 12. “Será uma parceria estratégica não a curto, mas a longo prazo”, comentou o ministro francês. Jobin e Morin também conversaram sobre a colaboração para construir no Brasil um submarino de propulsão nuclear e helicópteros Super Cougar. Antes disso, a idéia é fechar a compra de submarinos de propulsão a diesel e elétrica do tipo Scorpene, por US$ 600 milhões. Também se estuda a aquisição de cerca de 30 aviões-caça supersônicos Rafale. Jobim visitará hoje a base aeronaval de Dugny, em Le Bourget, ao norte de Paris. De lá, partirá para Tolón, a base naval francesa no Mediterrâneo, a fim de conhecer um submarino nuclear de ataque. O ministro demonstrou interesse em aplicar diretrizes do programa Soldado do Futuro, desenvolvido pelas forças armadas da França.
Tenho Necessidade:
Necessidade de Voar!!!
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