Instalações de Manutenção da Venezuela

[Plinio Jr]

O tempo é o Senhor da razão ...

[thiago]

na avibrás

[midnight]

É muito preocupante, ainda mais que os americanos estão a reativar a 4ª frota, depois de 58 anos.


Acho que 90.000 toneladas de diplomacia é muita coisa.

[Bolovo]

Parece que a 4º frota não será ofensiva.

[henriquejr]

Parece que a 4º frota não será ofensiva.

Em teoria não, eles não precisam de um porta aviões nuclear para ser uma força ofenciva na AL.

[bruno mt]

não deve ser contra a AL, pelo que eu estou vendo,o EUA acham que estão em uma nova guerra fria contra a China.

[Vinicius Pimenta]

Senhores, não vamos desviar o tema do tópico que é muito pertinente. Às vezes tópicos bons estão sendo perdidos pelo ciclo vicioso da questão passional.

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Piffer, como o Brasileiro falou, o que parece é que as manutenções mais simples são feitas na própria Venezuela em nível de esquadrão. As mais complexas deverão ser feitas na Rússia ou no Brasil, caso se confirme a tal fábrica, ou mesmo na Venezuela, caso ela consiga investir em infra-estrutura, o que eu considero difícil, e sendo um investimento, no mínimo, de médio prazo. A Venezuela ainda não tem um parque industrial/aeronáutico nem mão de obra que possa fornecer apoio mais complexo à sua aviação. Acredito que na AL, somente Chile, Argentina (apesar da penúria) e Brasil (principalmente) sejam capazes de manter aeronaves com autonomia relativamente razoável.

Outra questão interessante é que essas novas equipagens ainda carecem de pessoal técnico e amadurecimento da doutrina. É a velha questão do "não basta TER". Ainda não há pilotos nem técnicos treinados em número suficiente. Tanto que, segundo as informações, os Su-30 venezuelanos na Cruzex não participarão dos combates aéreos por ainda estarem desenvolvendo a doutrina. E aí, se fizermos uma comparação básica, apesar de eles no final do ano já contarem com 24 Su-30MK2, ainda faltará um bom caminho para podermos considerá-los de fato operacionais. Enquanto isso, embora a FAB tenha apenas 8 Mirage 2000C já entregues (no final do ano, 12) e esses serem bastante inferiores em relação aos venezuelanos, na FAB, os Mirage já assumiram a função de Defesa Aérea e participarão da Cruzex normalmente. A FAB está adquirindo a capacidade de revisão até dos motores das aeronaves. Portanto em termos de autonomia estaremos à frente.

É claro, eles pelo menos têm os equipamentos. Daqui há alguns anos eles vão estar plenamente operacionais, em que pese a questão da manutenção, e nós ainda estaremos com Mirage 2000C.

[Carlos Mathias]

Mas Vinícius, e se eles tiverem pelo menos oito SU-30 operacionais plenos? Você acha que eles viriam aqui mostrar os segredos dos SU-30 deles no meio de chilenos, argentinos e brasileiros? Vai ter umas trocentas antenas por aí fazendo um biblioteca de sinais.

É normal que escondam o jogo nestes exercícios.

[Tigershark]

No meu modo de ver a opção da manutenção ser feita na própria Venezuela é bem plausível,já que com as constantes compras de Chavez aos Russos não seria difícil ter uma fábrica e manutenção dos Sukhoi por lá.Evidentemente em um primeiro momento teriam que importar tudo,inclusive grande parte da mão-de-obra.
Em relação à capacidade técnica e doutrina concordo inteiramente com o Vinícius.Os venezuelanos ainda tem um longo caminho a percorrer até dominarem todos os novos equipamentos adquiridos.Entendo que nós também passaremos por isso,mas de uma forma mais suave,se partirmos para Sukhois e Scorpenes.

[Carlos Mathias]

Com certeza poder pode, mas que é bem mais difícil para a Venezuela, isso é sim.

[Tigershark]

Com certeza poder pode, mas que é bem mais difícil para a Venezuela, isso é sim.

Sem dúvida,Carlos,eles no final vão ter bom senso e trazer a fábrica para cá!

[Carlos Mathias]

Seria o mais lógico e viável. Lá eles teriam de partir do zero para manutenir um número de certa forma reduzido de aviões. Aqui, o tal centro de manutenção viria junto com uma compra ou até mesmo produção conjunta. Logo seriam os nossos mais os venezuelanos, um número perto ou maior que 100 aviões.

[Vinicius Pimenta]

Mas Vinícius, e se eles tiverem pelo menos oito SU-30 operacionais plenos? Você acha que eles viriam aqui mostrar os segredos dos SU-30 deles no meio de chilenos, argentinos e brasileiros? Vai ter umas trocentas antenas por aí fazendo um biblioteca de sinais.

É normal que escondam o jogo nestes exercícios.

Você não entendeu. Não é a quantidade de vetores operacionais. No final do ano eles terão os 24 Su-30 voando. Estou me referindo ao esquadrão estar operacional, apto a aproveitar todas as características que a aeronave oferece, com doutrina consolidada. Isso ainda levará algum tempo. A questão não é vir "mostrar segredos", a questão é que eles ainda não têm segredos pra mostrar.

[Vinicius Pimenta]

No meu modo de ver a opção da manutenção ser feita na própria Venezuela é bem plausível,já que com as constantes compras de Chavez aos Russos não seria difícil ter uma fábrica e manutenção dos Sukhoi por lá.Evidentemente em um primeiro momento teriam que importar tudo,inclusive grande parte da mão-de-obra.

Sim, mas como falei, seria um investimento pesado e, no mínimo, a médio prazo.

[Carlos Mathias]

A questão não é vir "mostrar segredos", a questão é que eles ainda não têm segredos pra mostrar.

Você acha ou está afirmando? Lembremo-nos que o nosso amigo venezuelano já postou aqui coisas diferentes disso. Podem não ser muitos, mas um núcleo de pilotos está sim a pleno, segundo esse forista. Não creio que haja uma razão racional para crer que nossos pilotos possam estar operacionais depois de pouco tempo com os F-5M e Derby, saindo de uma sucataria só; e eles, que já operavam aviões mais modernos como o F-16, demorariam um tempão para conseguir o mesmo.
É partir do presuposto que eles são ruins por natureza( e nós bons) e que a Rússia não sabe ensinar.

Acredito Vinícius que hajam segredos a esconder sim. Esses SU-30MKV são o esteio da defesa deles. Numa irradiada poderia-se definir que radar os SU-30 tem, frequências, potência e etc.

Ou então foi definido o papel de ataque a eles, só isso.