orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:talharim escreveu:Um caça que sempre é obrigado a levar tanques externos aumenta seu RCS significativamente certo ?
E muito!!!
Depende do material que o tanque é construído, a localização do tanque na fuzelagem. E aonde está localizado o radar que está fazendo a busca.
E não podemos esquecer que em caso de combate ar-ar, os tanques serão alijados. Daí a importância do caça ter um bom alcance, mesmo sem os tanques externos, algo que no caso do Gripen é crítico.
Outra coisa interessante são os CFT´s, é um desenvolvimento importante. Pelo que sei tanto Gripen, F-16, Rafale estão ou estarão podendo usar este tipo de tanque.
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Olá PRick,
lamentavelmente as coisas não são assim, tão lindas e perfeitas. O material de um tanque externo não faz milagre algum, melhora mais não muda a "ordem de grandeza" da coisa. Se isto fosse verdadeiro, não podemos esquecer que se aplica igualmente a qualquer vetor, inclusive os mais antigos.
Posição dos tanques: não procede. A posição está relacionada ao centro de gravidade do caça, a distribuição de peso é essencial. Não existe na prática este papo de chegar mais pra lá ou mais pra cá. Talvez você esteja pensando em uma emissão radar frontal.
Tanques alijáveis: evita-se ao máximo esse procedimento. Estes tanques não são baratos e descartáveis como se imagina, ainda mais se for feito com material "nobre", o que os torna mais caros ainda.
As forças aéreas não possuem tanques sobrando, principalmente as mais modestas. E em caso de conflito a coisa piora sensivelmente se todos os pilotos alijarem seus tanques.
Este procedimento, importante claro, pode ser realizado sim, mas quando se está em combate. Nenhum caçador vai alijar um tanque para diminuir o RCS de seu caça, isso não procede.
Os CFT´s são interessantes, mas da mesma forma, aumenta o RCS de um vetor, porém bem menos que tanques externos. Porém não podem ser alijados. É um recurso muito interessante, mas ainda no início. Até onde eu sei, é um recurso utilizado em configuração de ataque ou misto. Não é usado para uma configuração ar-ar pura.
Em tempos de paz, as forças aéreas configuração seus caças para interceptação com tanques externos (ou CFT, se for o caso). Mas em caso de guerra, dificilmente fará esta escolha. Mas isto depende do "perfil" das aeronaves inimigas.
Dou um exemplo singelo: imaginem SU-30 configurados para combates ar-ar e a FAB com Rafale na mesma configuração, mas com três tanques externos. O que aconteceria? Pergunto em geral, ou seja, questão de RCS, manobrabilidade, etc.
Minha opinião: dificilmente a FAB mandaria Rafales com tanques externos para enfrentar um SU-30 venezuelano.
Abraços,
Orestes
Orestes,
Em caso de combate ar-ar os tanques TÊM que ser alijados, porque eles limitam a operação dos caças a puchadas de 5 g´s e não permitem o vôo supersônico. O tanques são baratos para poderem ser alijados, algo incomum em tempos de paz.
Por sinal, os SU com os tanques internos cheios, também estão limitados a puchadas de 5 g´s. A realidade é esta, bem diferentes dos panfletos. Assim que começa um combate ar-ar, os tanque externos vão embora.
No caso dos Rafale e M-2000, que tenho maior conhecimento, o tanque central, embaixo da fuzelagem, foi concebido para puchar 9 g´s, e serem supersônicos.
Por motivos óbvios, os tanques que ficam abaixo da fuzelagem na posição central, acrescentam pouco RCS a aeronaves, em face a sua posição, bem diferente dos tanques nas asas. Mas como falei, em situação real de combate ar-ar, eles vão embora, daí a importância, por exemplo, de a Embraer fabricar eles aqui, caso sejam montados os Rafales. E Empresa já tem experiência nesta área, ate mesmo com tanques em materiais compostos.
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