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Re: PIRANHA III C
Enviado: Ter Set 18, 2007 10:26 pm
por Vinicius Pimenta
Luís Henrique escreveu:1- O Brasil estava sendo ameaçado???
2- O Brasil estava em guerra???
3- Se a missão é da ONU, porque a ONU não nos deu os equipamentos necessários...
4- Essa compra de Piranha so é aceitável se a ONU pagar a conta.
5- Nacionalização, como bem disse o Vinicius, é estratégica....
6- Nenhuma potência tem grande poder dissuasório se é dependente de terceiros em armamentos....
1- Sim,
está. Nossas tropas em missão REAL de combate estão expostas à fogo inimigo.
2- De certa forma, sim. É uma missão de imposição de paz, mas com pesados confrontos com armas de guerra. É uma guerra não convencional, mas sim um MOUT.
3- Porque não é assim que funciona. A ONU não é Papai Noel. A missão de paz é da ONU mas NÓS enviamos nossas tropas e NÓS devemos equipá-las. A ONU apenas reembolsa grande parte desses gastos.
4- Por quê? Então, caso contrário, na sua opinião, é preferível deixar os fuzileiros navais mais expostos e, conseqüentemente, sob risco maior de baixas?
5- Sim, é estratégica. Mas há limites. Nacionalização sempre que possível. Quando não é, é necessário buscar fora equipamentos que satisfaçam as necessidades operacionais.
6- De fato, por isso nacionalização é estratégica. No entanto, como disse, com critérios.
Enviado: Ter Set 18, 2007 10:44 pm
por Carlos Mathias
Conheço um camarada do CFN que me disse que já tão dando pau direto. Não estão aguentando os mão-de-ferro.
O cara é da manutenção, onde conserta estas viaturas. CRESUMAR.
Enviado: Ter Set 18, 2007 10:53 pm
por Vinicius Pimenta
Carlos Mathias escreveu:Conheço um camarada do CFN que me disse que já tão dando pau direto. Não estão aguentando os mão-de-ferro.
O cara é da manutenção, onde conserta estas viaturas. CRESUMAR.
As viaturas acabaram de chegar. Se tiver dando problema, o fabricante vai ter que resolver. Até que ponto "seu camarada" está certo, nós não sabemos...
Enviado: Ter Set 18, 2007 10:59 pm
por Carlos Mathias
Bem Vinícius, o cara é lá de dentro da oficinas, conserta esses blindados, viu in loco. Só se mandaram umas cópias chinesas prá enganar a gente...
Re: PIRANHA III C
Enviado: Ter Set 18, 2007 11:58 pm
por RenaN
Vinicius Pimenta escreveu:3- Porque não é assim que funciona. A ONU não é Papai Noel. A missão de paz é da ONU mas NÓS enviamos nossas tropas e NÓS devemos equipá-las. A ONU apenas reembolsa grande parte desses gastos.
Ta aí uma dúvida que sempre tive. Quer dizer que a ONU não banca os equipamentos? Todos aqueles equipamentos que tem o "símbolo" da ONU são bancados pelas forças dos respectivos países?
A ONU tem gastos com quê em uma missão? Com os salários dos militares?
Se alguém puder me responder.
Enviado: Qua Set 19, 2007 9:30 am
por Ricardo Rosa
Carlos Mathias escreveu:Bem Vinícius, o cara é lá de dentro da oficinas, conserta esses blindados, viu in loco. Só se mandaram umas cópias chinesas prá enganar a gente...
Bom dia a todos,
Pessoal, indiscutivelmente, é o que de melhor existe no mercado. Acho que, até dominarmos os parâmetros de operação do novo equipamento, bem, alguns
probleminhas irão acontecer. Isso é normal.
Abraços.
Re: PIRANHA III C
Enviado: Qua Set 19, 2007 9:47 am
por PRick
RenaN escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:3- Porque não é assim que funciona. A ONU não é Papai Noel. A missão de paz é da ONU mas NÓS enviamos nossas tropas e NÓS devemos equipá-las. A ONU apenas reembolsa grande parte desses gastos.
Ta aí uma dúvida que sempre tive. Quer dizer que a ONU não banca os equipamentos? Todos aqueles equipamentos que tem o "símbolo" da ONU são bancados pelas forças dos respectivos países?
A ONU tem gastos com quê em uma missão? Com os salários dos militares?
[ ]´s
Se alguém puder me responder.
Isso já foi respondido, em uma msg anterior de minha autoria. Aqui no tópico.
[]´s
Enviado: Qua Set 19, 2007 12:25 pm
por FIGHTERCOM
Enviado: Qua Set 19, 2007 1:40 pm
por fabioglobo10
Se essa compra do Mowag Piranha IIIC pelo CFN se justificar pela necessidade da MB em operar um VBTP (pois sabemos que seus EE-11 Urutu já foram aposentados a muito tempo) e desenvover um doutrina de emprego para tal, não tenho nada contra, pois sabemos que um similar nacional vai demorar muito tempo e os resultados podem ser questionáveis (essa licitação para o programa VBTP-MR do EB foi um tanto esquisita).
No entanto, se a justificativa for para sua utilização na missão do Haiti (MINUSTAH), na minha opinião não faz muito sentido. Se tinham necessidade de um veículo blindado para proteção das tropas, melhor seria encomendarem o Guará 4x4 da Avibrás (é lógico que com proteção adicional e tudo mais que tiverem direito...), que é um veículo mais leve e que se desloca melhor em locais estreitos como as vielas típicas das favelas. A capacidade anfíbia do Piranha IIIC e seu tamanho (principalmente por ser 8x8) não agrega em nada às operações nas favelas. O Guará é um veículo de maior mobilidade e emprega o chassis UNIMOG que já é utilizado pelo CFN em seus caminhões leves (o custo de operação e manutenção seria teoricamente mais baixo). Seu custo de aquisição é com certeza mais baixo e poderíamos comprá-lo em maior quantidade. Além do mais estaríamos apoiando e prestigiando a indústria nacional e colocando o Guará 4x4 à prova, uma ótima oportunidade para testá-lo em condições reais.
Enviado: Qua Set 19, 2007 2:16 pm
por Dieneces
fabioglobo10 escreveu:Se essa compra do Mowag Piranha IIIC pelo CFN se justificar pela necessidade da MB em operar um VBTP (pois sabemos que seus EE-11 Urutu já foram aposentados a muito tempo) e desenvover um doutrina de emprego para tal, não tenho nada contra, pois sabemos que um similar nacional vai demorar muito tempo e os resultados podem ser questionáveis (essa licitação para o programa VBTP-MR do EB foi um tanto esquisita).
No entanto, se a justificativa for para sua utilização na missão do Haiti (MINUSTAH), na minha opinião não faz muito sentido. Se tinham necessidade de um veículo blindado para proteção das tropas, melhor seria encomendarem o Guará 4x4 da Avibrás (é lógico que com proteção adicional e tudo mais que tiverem direito...), que é um veículo mais leve e que se desloca melhor em locais estreitos como as vielas típicas das favelas. A capacidade anfíbia do Piranha IIIC e seu tamanho (principalmente por ser 8x8) não agrega em nada às operações nas favelas. O Guará é um veículo de maior mobilidade e emprega o chassis UNIMOG que já é utilizado pelo CFN em seus caminhões leves (o custo de operação e manutenção seria teoricamente mais baixo). Seu custo de aquisição é com certeza mais baixo e poderíamos comprá-lo em maior quantidade. Além do mais estaríamos apoiando e prestigiando a indústria nacional e colocando o Guará 4x4 à prova, uma ótima oportunidade para testá-lo em condições reais.
Além de possuir capacidades muito inferiores ao Piranha IIIC , o Guará não possui capacidade anfíbia , Fabio.
Enviado: Qua Set 19, 2007 2:30 pm
por trabuco
Dieneces escreveu:fabioglobo10 escreveu:Se essa compra do Mowag Piranha IIIC pelo CFN se justificar pela necessidade da MB em operar um VBTP (pois sabemos que seus EE-11 Urutu já foram aposentados a muito tempo) e desenvover um doutrina de emprego para tal, não tenho nada contra, pois sabemos que um similar nacional vai demorar muito tempo e os resultados podem ser questionáveis (essa licitação para o programa VBTP-MR do EB foi um tanto esquisita).
No entanto, se a justificativa for para sua utilização na missão do Haiti (MINUSTAH), na minha opinião não faz muito sentido. Se tinham necessidade de um veículo blindado para proteção das tropas, melhor seria encomendarem o Guará 4x4 da Avibrás (é lógico que com proteção adicional e tudo mais que tiverem direito...), que é um veículo mais leve e que se desloca melhor em locais estreitos como as vielas típicas das favelas. A capacidade anfíbia do Piranha IIIC e seu tamanho (principalmente por ser 8x8) não agrega em nada às operações nas favelas. O Guará é um veículo de maior mobilidade e emprega o chassis UNIMOG que já é utilizado pelo CFN em seus caminhões leves (o custo de operação e manutenção seria teoricamente mais baixo). Seu custo de aquisição é com certeza mais baixo e poderíamos comprá-lo em maior quantidade. Além do mais estaríamos apoiando e prestigiando a indústria nacional e colocando o Guará 4x4 à prova, uma ótima oportunidade para testá-lo em condições reais.
Além de possuir capacidades muito inferiores ao Piranha IIIC , o Guará não possui capacidade anfíbia , Fabio.
Para que capacidade anfíbia no Haiti?
Enviado: Qua Set 19, 2007 2:36 pm
por Marino
A MB, e o CFN por conseguinte, não pode adquirir um material que será utilizado somente em uma operação, ou em uma situação específica.
Assim, um blindado adquirido para o CFN obrigatoriamente tem que ser anfíbio, 8X8, com capacidade de transporte de um GC, etc.
Não se esqueçam de outra coisa: os soldados profissionais que foram a princípio para o Haiti foram os FN. Depois o EB mandou Comandos, etc, mas os FN foram utilizados como ponta de lança em todas as operações. A necessidade de quem estava levando tiro dia e noite tinha que ser levada em conta, com urgência.
Enviado: Qua Set 19, 2007 2:37 pm
por Dieneces
trabuco escreveu:Dieneces escreveu:fabioglobo10 escreveu:Se essa compra do Mowag Piranha IIIC pelo CFN se justificar pela necessidade da MB em operar um VBTP (pois sabemos que seus EE-11 Urutu já foram aposentados a muito tempo) e desenvover um doutrina de emprego para tal, não tenho nada contra, pois sabemos que um similar nacional vai demorar muito tempo e os resultados podem ser questionáveis (essa licitação para o programa VBTP-MR do EB foi um tanto esquisita).
No entanto, se a justificativa for para sua utilização na missão do Haiti (MINUSTAH), na minha opinião não faz muito sentido. Se tinham necessidade de um veículo blindado para proteção das tropas, melhor seria encomendarem o Guará 4x4 da Avibrás (é lógico que com proteção adicional e tudo mais que tiverem direito...), que é um veículo mais leve e que se desloca melhor em locais estreitos como as vielas típicas das favelas. A capacidade anfíbia do Piranha IIIC e seu tamanho (principalmente por ser 8x8) não agrega em nada às operações nas favelas. O Guará é um veículo de maior mobilidade e emprega o chassis UNIMOG que já é utilizado pelo CFN em seus caminhões leves (o custo de operação e manutenção seria teoricamente mais baixo). Seu custo de aquisição é com certeza mais baixo e poderíamos comprá-lo em maior quantidade. Além do mais estaríamos apoiando e prestigiando a indústria nacional e colocando o Guará 4x4 à prova, uma ótima oportunidade para testá-lo em condições reais.
Além de possuir capacidades muito inferiores ao Piranha IIIC , o Guará não possui capacidade anfíbia , Fabio.
Para que capacidade anfíbia no Haiti?
Em se tratando de Fuzileiros NAVAIS , a capacidade anfíbia sempre é desejável . Seria pouco inteligente de nossa parte achar que essa aquisição é exclusivamente para uso no Haiti ou que lá ficaríamos para o todo e sempre . Logo estarão de volta ao RJ e para um perfil operacional semelhante aos desativados Urutus , também anfíbios.
Enviado: Qua Set 19, 2007 2:45 pm
por Sniper
Não estou atirando nos mensageiros, mas vejamos:
Esta semana um colega disse que um conhecido da manutenção da FAB o relatou que os C-295 já estão com rachaduras na fuselagem. Isso com pouco mais de 1 ano de operação.
Agora após alguns mêses de recebimento e adestramentos vemos relatos de problemas com os Piranha.
EADS-CASA e MOWAG são empresas muito respeitadas e seus respectivos produtos muito conceituados sendo operados pelas melhores FA's do planeta. Porque será que só no Brasil eles dão problema?
Re: PIRANHA III C
Enviado: Qua Set 19, 2007 3:23 pm
por RenaN
PRick escreveu:Isso já foi respondido, em uma msg anterior de minha autoria. Aqui no tópico.
[]´s
Sim PRick, eu li sua mensagem. Daí surgiu minha curiosidade.
Em que basicamente a ONU tem gastos? Desde alimentação dos militares até aquisição de equipamentos?