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Enviado: Qui Set 06, 2007 10:12 am
por P44
LM escreveu:
Ponto 1: A fragata não é um meio de dissuasão, o submarino pela sua invisibilidade sim


Semântica :wink: - o que queria dizer é que até o nosso NPO tem alguma dissuasão para uma esquadra EUA a "invadir" o nosso triangulo... pouca, concedo... um sub tem mais :lol:

b) A SNMG actual tem 4 helicópteros. 1 português, 1 americano, 1 canadiano, 1 holandês. os navios dinamarquês e alemão é que não tem helicóptero.


Tinha ficado com essa impressão (1 heli apenas) de um post no FD... P44, ajuda...?


Realmente li algures que o UNICO HELI neste SNMG-1 é o Lynx da Alvares Cabral 8-]

Enviado: Qui Set 06, 2007 11:43 am
por Carlos Mathias
Eu sempre soube que nossos subs dão nó nos caras.

Enviado: Qui Set 06, 2007 12:52 pm
por WalterGaudério
Malandro escreveu:
Mapinguari escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
b.verde escreveu:Não foi o Tamoio que afundou o Principe de Astúrias, cercado de toda a sua poderosa escoltas de navios Europeus e Americanos, num exercício com a toda poderosa NATO&OTAN? Tinha saído uma reportagem em uma revista Força Aérea mais antiga, se não me engano... 8-] 8-] - Prêmio maior não acham?

Os Marinheiros aqui do DB podiriam confirmar? :wink:


"Creio em Jesus Cristo"


Positivo. O S-31 Tamoio por ocasião da manobra Linked Seas 97, "pôs a pique" o NAe Principe de Asturias, não tendo sido detectado nem na fase de aproximação, nem na de ataque, e nem na fase de evasão pós-ataque. Em comando o CF Paulo Oliveira(o pernambucano). Torcedor do Santa.

sds

Walter


Isso sem contar os seus três contatos contra um USS Los Angeles Class que dava proteção ao GT, antes de que esse obtivesse um contato contra o Tamoio. Ou seja, em tese, o Tamoio poderia ter afundado o Los Angeles, antes de ser detectado.



Essa dos Los Angeles não sabia. Tem certeza que não é fake?


Certeza absoluta. :wink: :wink:

Inclusive foi gerada solução de tiro no KAFS. :shock: :shock: :shock: 8-] 8-] :wink:

sds

Walter

Enviado: Dom Out 14, 2007 6:36 am
por LM
Fonte:DN 14/Out

NATO contribuiu para dissuadir imigração ilegal e pirataria marítima

A fragata portuguesa Álvares Cabral concluiu ontem uma missão de quase três meses, integrada na frota da NATO que pela primeira vez circum--navegou África.

Com dezenas de familiares à espera, na base naval de Lisboa (Alfeite), as chefias da guarnição da fragata mostravam-se satisfeitas por, mais uma vez, terem visto o seu trabalho destacar-se no conjunto dos seis navios que compunham a Standing Naval Maritime Group 1 (SNMG1) da NATO.

A provar esse reconhecimento, o comandante da Álvares Cabral, capitão-de-mar-e-guerra Luís Sousa Pereira, lembrou duas decisões do contra-almirante norte-americano que dirigia a frota: o navio português foi escolhido para abrir caminho na travessia do canal de Suez e, principalmente, ficou encarregado (juntamente com a corveta dinamarquesa Olfert Fischer) de controlar "a zona mais crítica" do Corno de África - onde a pirataria constitui uma grande ameaça à navegação marítima.

Esta missão acabou por ser facilitada porque, segundo disse um oficial ao DN, os piratas "estavam junto a terra, a negociar a libertação do navio que tinham apreendido" algum tempo antes. Recorde-se que o efeito de dissuasão pretendido pela SNMG1 nesta viagem a levou a participar em acções de combate à imigração ilegal, em especial nas áreas do estreito de Gibraltar e do golfo da Guiné.

Os dois pilotos do helicóptero da fragata - o único da SNMG1 - também deram visibilidade à Álvares Cabral e à própria missão da NATO naquela região, pois o seu trabalho permitiu salvar duas pessoas da ilha de Jabal al-Tair, a cerca de 130 quilómetros do Iémen, atingida pelas erupções de um vulcão. A pedido das autoridades iemenitas, o capitão-tenente Paulo Sobral e a primeiro-tenente Mónica Martins iniciaram a operação de busca e salvamento à noite e pelo Norte do território, sob altas temperaturas mas com o luar a permitir ver por entre o fumo e as poeiras na área.

O papel do médico português, primeiro-tenente David Botelho, também foi importante: urologista e experiente em emergências médicas, o cirurgião acabou - em redor de um continente onde os locais de apoio hospitalar são reduzidos ou nulos - por dar assistência médica aos diferentes navios da SNMG1.

Para o comandante naval, almirante Vargas de Matos, tratou-se de mais uma "missão de Estado" da Armada, em que se potenciou o apoio à Cooperação Técnico-Militar com visitas bilaterais a Angola e Moçambique, se contribuiu para dar visibilidade à NATO e se conseguiu ainda, com as referidas operações de salvamento no Índico, "mostrar a dupla utilidade dos navios de guerra".

Enviado: Dom Out 14, 2007 1:05 pm
por Edu Lopes
Carlos Mathias escreveu:Eu sempre soube que nossos subs dão nó nos caras.

Não riam, é pergunta de leigo: isso tem a ver com o fato de nossos subs serem antigos e sua “assinatura” não ser conhecida pelos sistemas de radares mais modernos?

Enviado: Dom Out 14, 2007 1:10 pm
por Marino
Edu Lopes escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Eu sempre soube que nossos subs dão nó nos caras.

Não riam, é pergunta de leigo: isso tem a ver com o fato de nossos subs serem antigos e sua “assinatura” não ser conhecida pelos sistemas de radares mais modernos?

Por serem silenciosos, difíceis de gravar a assinatura, a não ser em uma raia acústica, só detectáveis por sistemas SONARES ativos, o que só facilita a vida dos submarinistas.
Forte abraço

Enviado: Dom Out 14, 2007 1:46 pm
por Edu Lopes
Marino escreveu:Por serem silenciosos, difíceis de gravar a assinatura, a não ser em uma raia acústica, só detectáveis por sistemas SONARES ativos, o que só facilita a vida dos submarinistas.
Forte abraço

Então não seria o caso de se investir mais em tecnologia de torpedos e mísseis do que nos subs? Já entendi que os subs convencionais têm uma autonomia menor e precisam constantemente vir a tona pra carregar suas baterias, coisa que um sub nuclear não precisa, mas será que não dá pra investir em baterias melhores? Não seria mais barato desenvolver um sistema de alimentação, não nuclear, mais duradouro do que as atuais baterias proporcionam? Existe algum estudo sobre o eletromagnetismo?

Enviado: Dom Out 14, 2007 1:50 pm
por Marino
Edu Lopes escreveu:
Marino escreveu:Por serem silenciosos, difíceis de gravar a assinatura, a não ser em uma raia acústica, só detectáveis por sistemas SONARES ativos, o que só facilita a vida dos submarinistas.
Forte abraço

Então não seria o caso de se investir mais em tecnologia de torpedos e mísseis do que nos subs? Já entendi que os subs convencionais têm uma autonomia menor e precisam constantemente vir a tona pra carregar suas baterias, coisa que um sub nuclear não precisa, mas será que não dá pra investir em baterias melhores? Não seria mais barato desenvolver um sistema de alimentação mais duradouro do que as atuais baterias proporcionam?

Não entendi o contexto da primeira frase.
Quanto ao restante do texto, a busca por baterias mais eficientes é constante, mas o sub "puro", o que não necessita vir a superfície, é o nuclear. Este sempre terá esta vantagem sobre os outros, além de velocidade, produção de energia, oxigênio, etc.
Então ...

Enviado: Dom Out 14, 2007 3:00 pm
por PRick
Edu Lopes escreveu:
Marino escreveu:Por serem silenciosos, difíceis de gravar a assinatura, a não ser em uma raia acústica, só detectáveis por sistemas SONARES ativos, o que só facilita a vida dos submarinistas.
Forte abraço

Então não seria o caso de se investir mais em tecnologia de torpedos e mísseis do que nos subs? Já entendi que os subs convencionais têm uma autonomia menor e precisam constantemente vir a tona pra carregar suas baterias, coisa que um sub nuclear não precisa, mas será que não dá pra investir em baterias melhores? Não seria mais barato desenvolver um sistema de alimentação, não nuclear, mais duradouro do que as atuais baterias proporcionam? Existe algum estudo sobre o eletromagnetismo?


Existe um claro limite na tecnologia de geração de energia por meio de baterias ou células de combustível. A energia produzida nem de longe pode ser comparada ao dá enegia nuclear, pode ser que daqui uns 30 anos, as coisas comecem a mudar de figura, ainda assim, competir com um tipo de energia produzida pelo Sol, é algo que não temos como imaginar com outra tecnologia atualmente. Tinha o estudo sobre a fusão para se obter energia, não sei que pé está este desenvolvimento.

[ ]´s

Enviado: Dom Out 14, 2007 6:59 pm
por Edu Lopes
Marino escreveu:Não entendi o contexto da primeira frase.

O que perguntei, na minha santa ignorância, foi se valeria a pena investir tanto em um sub nuclear se os convencionais são mais silenciosos e podem fazer um bom trabalho, como no caso falado aqui, do Tamoio que “afundou” o Principe de Astúrias na Linked Seas 97 sem ser detectado. Não seria mais barato então se investir em tecnologia de torpedos e mísseis? Mas você e o PRick, com a maior paciência, já responderam.

Grato aos dois.[009]