Alitson escreveu:Acho que o camarada está enganado sobre os NAe ingleses, pois estes contam com um lançador duplo de mísseis Sea Dart, três Goalkeeper para defesa de ponto e dois canhões hídricos Oerlikon de 20mm.
De fato, acabei comentando um engano! Agora não são todos os Nael Inglês que possui SAM Sea Dart! Veja as fotos abaixo (obs: os lançadores de mísseis Sea Dart estão localizado na proa):
INVINCIBLEILLUSTRIOUS (
não tem SAM Sea Dart)
ARK ROYALO Invencible não utiliza Goalkeeper, e sim Phalanx! Os outros dois Nael utilizam Goalkeeper.
Alitson escreveu:E por falar no São Paulo, este sim deveria receber o sistema defensivo das Niteróis, com 2 lançadores de Aspide 2000 e 3 canhões Bofors Trinity de 40mm, com radares de tiro RTN-30X, sistema de guerra eletrônica Racal Cutlass B1W e jammer ET/SLQ 1, lançadores de chaff nacionais(Engepron) e sistema de controle Siconta MK.2, radar de busca combinada Alenia 2D RAN 20S, radar de superfície Terma Skanter Mil e por fim os mesmos controles de armas e propulção das F-Nit. Levando me conta a padronização destes sistemas de igual necessidade, porém um NAe tem varios sistemas unicos que na qual em minha opnião deveriam de ser italianos, pois estão entre os melhores e mais baratos.
Na minha opinião, esse negocio de modernizar o A-12 aos moldes do MondFrag, e um argumento que virou moda. Eu acho que é mais fácil propor essa modernização, pois foi bom para a classe Niterói, então também será para o A-12! Mais qual o problema em modernizar o A-12 nos moldes do MondFrag?
1° Teria que ser feito um novo projeto, o que ocasionaria custo. O custo de projeto e fixo, então não importando a modernização de uma ou mil embarcações, pois o custo de projeto será o mesmo. Então esse custo de projeto da modernização da classe Niterói foi divido por seis. Estipula-se que a modernização de cada embarcação da classe Niterói custará um valor entre 70 e 80 milhões de dólares, então ai vai a pergunta, se a MB tivesse somente 4 embarcação, qual seria o custo unitário de modernização de cada embarcação? Com certeza, seria bem mais do que esse valor que será utilizado em cada embarcação no ModFrag!
2° O NAe Foch, durante a sua vida operacional na marinha Francesa sofreu pelo menos 3 modernização significativa. Em cada uma dessas modernizações, foram adicionados gradativamente novos sensores, sistema de comunicação, contramedidas, turbinas, armamentos, etc. Nas duas últimas modernizações do Foch foram adicionados novos sistemas de contramedidas (grande parte retirado, porem os lançadores Sagaie foram mantidos) e duas novas turbinas, sem contar os sistema Sadral e Crotale (e seus respectivos sensores) que foram retirados. Então tem muitos sensores que podem ser aproveitado, não por questão de “reciclagem” , mas sim por ainda serem modernos!
3° O A-11 Minas Gerias sofreu uma modernização no inicio da década de 90, e nele foi instalado:
- SICONTA Mk 1: Sistema de Controle de Dados Táticos Navais,com capacidade de enlace de dados com as unidades de escoltas.
- 2 Radares de navegação Terma Scanter MIL.
- 1 Radar de vigilância combinada Plessey AWS-4(o mesmo utilizado na classe Inhaúma).
- 1 Radar de controle de pouso e aproximação Terma GSA.
Então há 10 anos, a MB adicionou no A-11 Minas Gerias, sensores ultrapassados? Tenho certeza que não, né!
Então basta a MB verificar o que atualmente há de moderno no A-12 São Paulo, e instalar os sensores do A-11 Minas. Lógico, tem alguns sensores que terão quer ser adquiridos, com os radares de RTN-30X(ou equivalente) e a alça de mira optrônica (EOS-400/10B, ou equivalente).
No caso do SICONTA: não e porque esse equipamento está na segunda versão que ele está ultrapassado. Então não vejo problema algum a instalação dele no A-12!
Sobre os armamentos, poderia ser adicionados no A-12 até 4 canhões AAé de 40 mm e dois lançadores de mísseis do porte do Albatroz.
Na minha opinião a MB deve diminuir ao máximo possível o custo de uma modernização (ou adequação se preferir!) do A-12, para poder também investir na aviação naval, porque não adianta nada termos um NAe rico em sensores de ultima geração, utilizando 15 A-4 sendo orientado por GPS portátil.
Alitson escreveu:E tudo isto poderia ser aplicado as F-Gre e V-Bar e V-Inh.
Valeu!!!
Um breve comentário sobre esse tema..........
Classe Inhaúma e Barroso:
Os sensores e armamento da classe Inhaúma não são ultrapassados! Então porque essa classe utilizar o radar de tiro RTN-10X e não o RTN-30 X? Simples, o RTN-10 X tem uma performance melhor no combate há alvo voando baixo (mísseis anti navio, por exemplo), então esse são adequados ao uso no injetores de 40 mm Bofors MKII. E os injetores não são ultrapassados? Não! O Trinity III foi baseado no MKII, e basicamente a única diferença foi à introdução de projétil com ogiva pré-programável. O injetor de proa e o padrão da MB! E o restante dos sensores é igualmente moderno!
Quando a MB adicionar nos lançadores de SAM no A-12, liberando os três lançadores SIMBAD, então esse poderiam ser armazenados, e se necessário, poderiam ser instalados nas embarcações de transporte e classe Inhaúma e Barroso. Se a MB desejar fixar esses lançadores na classe Inhaúma e Barroso, melhorando um pouco a capacidade antiaérea dessa classe, bastaria a MB a adquirir mais dois lançadores, a um custo aproximados de 6 milhões de dólares(aproximadamente 1,5 % do custo do MondFrag. Obs: Lançadores + mísseis). Lógico, o Mistral não e o melhor sistema para essas embarcações, porem melhoraria um pouco o sistema de armas dessas classes.
Classe Greenhalgh:
Até um tempo atrás, eu era da turma que defendia a modernização (pelo menos parcial!) dessa classe. Porem com retirada de serviço de uma fragata dessa classe, eu não considero mais uma modernização, e sim uma adequação em seus sistemas. Acho que a MB deveria poupar os seus recursos para uma nova classe de fragata, que substituiria a classe Greenhalgh e posteriormente a Niterói. Os armamentos e sensores da classe Greenhalgh se comparados aos da classe Niterói antes do MondFrag, são super modernos, então eles ainda poderiam ser aproveitas nessa classe, já que não considero que a classe Greenhalgh tenha vida longa na MB (acredito que no máximo mais uns 11 anos). Então o que poderiam ser feito nessa classe para deixa-la em boas condições de combate até 2015? Simples, adicionar novos injetores AAè(juntamente com alça de mira)!
Li uma informação que a MB adicionou na classe Greenhahg os mísseis MM-40, no lugar do MM-38. Então fica claro que a algumas modificações nessa classe já foram feitas.
Até mais................................................................
Fox