Qual seria a prioridade do EB hoje na sua opnião?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

O que é prioritário para vc no Exército Brasileiro?

MBT - tanques pesados
2
11%
Helicópteros de ataque e transporte
3
17%
Programa Soldado Brasileiro do Futuro
2
11%
Defesa Anti-Aérea (SAM, plataformas móveis de lançamento, ...)
11
61%
 
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Clermont
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#16 Mensagem por Clermont » Qui Mai 20, 2004 7:55 pm

o próprio 11o. BIMth (regimento Tiradentes) é, para fins operacionais, subordinado à 4a. Bda Inf Mtz


Sabe que isso sempre me intrigou? Pq o Exército subordina unidades, altamente especializadas, como o 11o Batalhão de Montanha e o 72o Batalhão de Sertão à brigadas comuns de infantaria?

Não seria mais interessante, torná-las unidades independentes, totalmente profissionalizadas? Afinal, elas também constituem centros de instrução, semelhantes ao CIGS.

Por falar nisso, bem que o Exército poderia pensar na viabilidade de manter, também, batalhões independentes especializados em guerra de rua e em guerra fluvial. Responsáveis pela criação e aperfeiçoamento de doutrinas de combate específicas à essas áreas, similar ao CIGS e aos centros de formação de guerra de montanha e de sertão.




miliko
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#17 Mensagem por miliko » Sex Mai 21, 2004 4:59 pm

Prezado Clermont,
O q ocorre nesses casos é o seguinte,
eesaas chamadas OM especializadas, como vc chamou, carecem de um suporte logistico e de comando e controle. A Brigada é a Grande Unidade de combate do exercito, assim, se raciocina que para o emprego em caso de guerra regular a composicao minima de meios e o de uma Bda, pois sua estrutura possui orgaos de manobra, logistica,apoio de fogo, comando e controle e apoio a mobilidade e contramobilidade e protecao e de inteligencia com vinculos logisticos e de comando e contrpole. Dessa forma, nao se precisa ïmprovisar", no caso de emprego, quem dara o suporte necessario aquela OM isolada no caso de emprego. Da mesma forma, essas Brigadas inteiras sao vocacionadas para o tipo de emprego especifico que possuem, alem das missoes normais de uma Bda inf Mtz. Dessa forma, todas as OM da 4 Bda realizam instrucoes de montanha e possuem vagas para fazerem os cursos, mas uma das Om é a "prioritaria", digamos assim, e onde se formam os especialistas. o mesmo ocorre com a Caatinga. Qto ao combate fluvial, ja foi criado um estagio de Guerra no pantanal, e a tendencia e ocorrer o mesmo com os Btl inf do pantanal. Nessas Bda, nas OM selecionadas, ocorre a formacao e pesquisa doutrinaria, e a tendencia e q no futuro virem ( ou sejam criados)centros de instrucao como o CIGs.A historia de todos os cursos de especializacao e mais ou mesmo a mesma, comecam como estagiuios, se vocacionam OMs e Bdas e depois de se ter uma doutrina algo q consolidada e, é claro, recursos( o velho problema...) se procede a elevacao do status para cursos e centros de instrucao.




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Clermont
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#18 Mensagem por Clermont » Sex Mai 21, 2004 7:08 pm

Salve, Miliko.

Obrigado pelas informações, não sabia que tais especialidades eram disseminadas pelos outros batalhões das brigadas.

E sobre guerra de rua? Essa tem sido uma preocupação primordial para os americanos, mesmo antes do 11 de Setembro.

Como o Exército brasileiro tem lidado com esse tema? Existiria a intenção de se criar um estágio próprio?




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FCarvalho
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Integração

#19 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 21, 2004 7:27 pm

Olá amigos.

Só pra constar:
- profissionalização não predispôe necessariamente redução das fa's, mas antes impôe a utilização mais racional e qualitativa dos recursos, com efetivo ganhos de resultados;
só para lembrar, nossa fas's em relação a outros países, é proporcionalmete inferior, e muito, às necessidades atuais e futuras de defesa do país; portanto não cabe lógica na afirmação de que devessemos diminuir mais ainda nossos efetivos ante uma profissionalização da tropa. O problema, como sempre, neste, como em outros casos, é a eterna falta de responsabilidade e recursos em relação a defesa deste país.
- pensar em integração das fas's numa ncw, deve ser imperativo, antes de qualquer coisa, e não é de todo impossível.
Explico: os recursos, materiais e humanos, que dispomos no sipam/sivam e também no calha norte, obedecem, em tese, aos pré-requesitos para a operação em um ambiente ncw; complementado-os com uns poucos sistemas necessários nas demais regiões e extendendo sua área de ação aos demais cindactas e mar territorial ( alguém lembra do Amazônia Azul, reclamado pela MB?), teremos um sistema de ncw virtualmente tupiniquim; não são extremos, nem absolutamente caros os recursos a conclusão de tal ação, segundo algumas fontes de alta patente da FAB; basta para tanto, uma decisão e vontade politca.

Ainda uma última opinião. Vocês lembram que em 90/91 a defesa anti-aérea do iraque era bem mais complexa e tenaz do que a de 2003, e considerada muito perigosa e eficiênte, contando com recursos relativamente modernos, e causando muita preocupação aos aliados; tanto isso é verdade, que o primeiro mês de guerra foi dedicado a total eliminação desta rede e demais recursos de de c3i. Ora, eu pergunto então aos amigos: de que nos adianta ter uma rede de defesa anti-aérea, se não possuirmos antes, capacidade real e efetiva de mantê-la funcionando e estar informados sobre o que acontece nas diversas arenas do campo de batalha?
Não sei se estou confundindo, mas parece estar havendo uma certa confusão de conceitos entre defesa aérea e anti-aérea. Ambas são complementares pessoal, nunca antagônicas, e sendo assim, nada impede que FAB e EB disponham, conjuntamente, de defesas anti-aéreas próprias, e aquela opera a defesa áerea propriamente dita.
No mais, volto a reafirmar que necessitamos, urgentemente, levar a efeito projetos, no sentido de dispormos de uma rede NCW, a fim de garantir-nos uma real e efetiva capacidade de sobrevivência nas guerras do futuro; caso contrário continuaremos a olhar o bonde da história passar a nossa frente.
Os paises do primeiro mundo já tem esta consciência, e nós?

Abraços.




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Fox
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#20 Mensagem por Fox » Qui Mai 27, 2004 4:30 pm

Defesa antiaérea gerará vendas de US$22,6 bilhões

Segundo levantamento executado pela conhecida empresa de consultoria Forecast International, Inc., sediada nos Estados Unidos, o mercado de mísseis superfície-ar (MSA) deverá gerar receitas de US$22,6 bilhões ao longo dos próximos dez anos, com a produção de 88.000 MSA. “A rápida derrota do sistema de defesa aéreo iraquiano não prejudicará as vendas de MSA”, diz Larry Diockerson, analista da FI. “Na realidade, o coompleto domínio aéreo exercido pelos Estadod Unidos e pelo Reino Unido durante a Operação Iraqi Freedom deverá motivar muitos países a modernizar suas defesas aéreas”, acrescentou.
A produção de MSA ao longo dos próximos dez anos terá seu ponto alto em 2004, com 11.000 mísseis, e gradualmente baixará até o nível de 6.900 mísseis produzidos em 2013. “Embora o número de mísseis produzidos por ano vá declinar, o valor do mercado aumentará com o tempo”, observou Dickerson. “Os principais atores nesse mercado continuam sendo firmas americanas e européias, especificamente Lockheed Martin, Raytheon a MDA”, frisou.

http://www.segurancaedefesa.com




Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
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Guilherme de Almeida
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