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Enviado: Dom Jun 10, 2007 11:35 am
por Plinio Jr
Que o Nae-12 pode operar os F-18s, com certeza pode, com qual frequência e vida útil para isto, somente a MB pode assegurar isto e acredito que de momento, não tenhamos estas informações disponiveis para confirmar ou desmentir isto... :!: :!:

Enviado: Dom Jun 10, 2007 12:14 pm
por Marino
Plinio Jr escreveu:Que o Nae-12 pode operar os F-18s, com certeza pode, com qual frequência e vida útil para isto, somente a MB pode assegurar isto e acredito que de momento, não tenhamos estas informações disponiveis para confirmar ou desmentir isto... :!: :!:

Todo navio possui um ciclo operativo, que completado o obriga a iniciar um PMG. É o mesmo que se passa nas aeronaves, após um certo nº de horas voadas deve passar por uma revisão.
Acontece o mesmo com as catapultas, devendo as mesmas serem revisadas após um nº x de lançamentos.
Se cumpridos estes ciclos, acontece o mesmo que os PA americanos tipo Kitty Hawk. O Navio se mantêm apto para operar.

Enviado: Dom Jun 10, 2007 1:50 pm
por talharim
Poxa eu queria ver muito nossos fuzileiros com Austin e Hovercrafts.

E alguns AH-1J com hellfire.

NAO COMPREENDO........

Enviado: Dom Jun 10, 2007 2:34 pm
por MARCOS RIBEIRO
Tem uma coisa que nao entendo.......Qd o FOCH era frances, ele catapultava f-8 crusader, SUes e alizes. Agora que ele e da MB ele mal consegue levar um A-4 DESARMADO.......o que houve entao, suas catapultas nao podem ser redimensionadas pra fazer catrapo em um F-18C ou em um RAFALE M :shock: :shock: :shock: .

Afinal qual o peso abastecido de um F-8 CRUSADER.......PELO QUE SEI O BICHINHO ERA BEM PASADINHO E RESPONSAVEL PELA DEFESA DE LONGA DISTANCIA DA FROTA ANTES DOS RAFALES.

Enviado: Dom Jun 10, 2007 3:46 pm
por luis
Caro Marcos Ribeiro,
Acredito que atualmente o A-12 mal pode levar o A-4 desarmado porque é justamente A-4 desarmado que possuímos!
Certamente o A-12 possui capacidade de levar muito mais do que isso, ainda mais que as catapultas foram revisadas e, segundo alguns bem informados participantes do Fórum, até repotencializadas e potencializadas.
No meu entender o A-12 foi uma excelente aquisição e agrega enorme valor ao efeito disuasório da frota, em benefício do País. O que nos falta - e isso já foi dito por todos - é adquirirmos aviões de capacidade efetiva e creditível no atual senário regional e até global, que sirvam tanto como CDF, quanto de projeção de poder, o que poderia facilmente ser obtido com a aquisição do F-18A - nem se fale do Rafale. Tanto representaria um investimento pequeno, diante do enorme resultado estratégico, que poderia repercutir de forma eficáz até no campo diplomático.
Na verdade, antes de despesa e aumento de custos, representaria um enorme investimento ao País.
Certamente, os altos escalões militares e diplomáticos do País sabem, e muito bem, da importância do A-12, razão pela qual o mesmo foi adquirido e continua sendo mantido, inclusive através de atualizações necessárias para manter a sua validade.
Não é por nada que a vizinha Argentina, que possui enorme conhecimento no assunto, ainda sonha em possuir um PA, diante da sua importânca estratégica.
Só posso acreditar que no futuro próximo o A-12 venha contar com os aviões necessários para fazer valer a sua presença no País.
Abraços.

Enviado: Dom Jun 10, 2007 4:05 pm
por juarez castro
Para alguns de nós aqui do DB urbe uma pergunta;

Como a MB vai sustentar a operação de um caça como o F18A, com todas as nuances opercionais que o mesmo requer tão amplamente dabatidas por alguns aqui se mal consegue manter voando 04 A 4(Voando e não operando como vetor de combate o que é mais amplo e operacional)

Uma outra questão é a dita repontenciação das catapultas, o que de concreto nada se viu, no site ds MbB fala em recuperação, e partindo deste principio, o NAe teria apenas uma catapulta para operar e no seu limite, o que é temerário e perigoso no meu ponto de vista.

Grande abraço

Enviado: Dom Jun 10, 2007 6:48 pm
por Sintra
juarez castro escreveu:Para alguns de nós aqui do DB urbe uma pergunta;

Como a MB vai sustentar a operação de um caça como o F18A, com todas as nuances opercionais que o mesmo requer tão amplamente dabatidas por alguns aqui se mal consegue manter voando 04 A 4(Voando e não operando como vetor de combate o que é mais amplo e operacional)

Uma outra questão é a dita repontenciação das catapultas, o que de concreto nada se viu, no site ds MbB fala em recuperação, e partindo deste principio, o NAe teria apenas uma catapulta para operar e no seu limite, o que é temerário e perigoso no meu ponto de vista.

Grande abraço


Não sustenta...

Re: NAO COMPREENDO........

Enviado: Dom Jun 10, 2007 7:42 pm
por Marino
MARCOS RIBEIRO escreveu:Tem uma coisa que nao entendo.......Qd o FOCH era frances, ele catapultava f-8 crusader, SUes e alizes. Agora que ele e da MB ele mal consegue levar um A-4 DESARMADO.......o que houve entao, suas catapultas nao podem ser redimensionadas pra fazer catrapo em um F-18C ou em um RAFALE M :shock: :shock: :shock: .

Afinal qual o peso abastecido de um F-8 CRUSADER.......PELO QUE SEI O BICHINHO ERA BEM PASADINHO E RESPONSAVEL PELA DEFESA DE LONGA DISTANCIA DA FROTA ANTES DOS RAFALES.

Caro Marcos, como o Luis já escreveu o problema não é o A-12, que está inteiro, e sim as aeronaves.

Enviado: Dom Jun 10, 2007 7:46 pm
por Marino
juarez castro escreveu:Para alguns de nós aqui do DB urbe uma pergunta;

Como a MB vai sustentar a operação de um caça como o F18A, com todas as nuances opercionais que o mesmo requer tão amplamente dabatidas por alguns aqui se mal consegue manter voando 04 A 4(Voando e não operando como vetor de combate o que é mais amplo e operacional)

Uma outra questão é a dita repontenciação das catapultas, o que de concreto nada se viu, no site ds MbB fala em recuperação, e partindo deste principio, o NAe teria apenas uma catapulta para operar e no seu limite, o que é temerário e perigoso no meu ponto de vista.

Grande abraço

Juarez, na situação de penúria atual não sustenta. Por isso é que a aquisição de aeronaves não está na prioridade da MB. Mas as coisas mudam, não é verdade?
Caso o F-18 fosse adquirido, ele seria usado como CDF e não para ataque a terra, p. ex.
Nesta situação, seu peso carregado é de cerca de 17000 kg e a catapulta de vante tem como limite 22000kg. A lateral pode sofrer o mesmo upgrade, já oferecido (eu já escrevi isto antes). Então, não será no limite, temerário, ou perigoso.

Enviado: Dom Jun 10, 2007 7:47 pm
por Marino
Sintra escreveu:
juarez castro escreveu:Para alguns de nós aqui do DB urbe uma pergunta;

Como a MB vai sustentar a operação de um caça como o F18A, com todas as nuances opercionais que o mesmo requer tão amplamente dabatidas por alguns aqui se mal consegue manter voando 04 A 4(Voando e não operando como vetor de combate o que é mais amplo e operacional)

Uma outra questão é a dita repontenciação das catapultas, o que de concreto nada se viu, no site ds MbB fala em recuperação, e partindo deste principio, o NAe teria apenas uma catapulta para operar e no seu limite, o que é temerário e perigoso no meu ponto de vista.

Grande abraço


Não sustenta...

Poe enquanto. Vamos ver um pouco mais adiante.

Enviado: Dom Jun 10, 2007 7:55 pm
por Sintra
Marino escreveu:
Sintra escreveu:
juarez castro escreveu:Para alguns de nós aqui do DB urbe uma pergunta;

Como a MB vai sustentar a operação de um caça como o F18A, com todas as nuances opercionais que o mesmo requer tão amplamente dabatidas por alguns aqui se mal consegue manter voando 04 A 4(Voando e não operando como vetor de combate o que é mais amplo e operacional)

Uma outra questão é a dita repontenciação das catapultas, o que de concreto nada se viu, no site ds MbB fala em recuperação, e partindo deste principio, o NAe teria apenas uma catapulta para operar e no seu limite, o que é temerário e perigoso no meu ponto de vista.

Grande abraço


Não sustenta...

Poe enquanto. Vamos ver um pouco mais adiante.


Deus te ouça Marino :wink:

Enviado: Dom Jun 10, 2007 8:49 pm
por juarez castro
Marino escreveu:
juarez castro escreveu:Para alguns de nós aqui do DB urbe uma pergunta;

Como a MB vai sustentar a operação de um caça como o F18A, com todas as nuances opercionais que o mesmo requer tão amplamente dabatidas por alguns aqui se mal consegue manter voando 04 A 4(Voando e não operando como vetor de combate o que é mais amplo e operacional)

Uma outra questão é a dita repontenciação das catapultas, o que de concreto nada se viu, no site ds MbB fala em recuperação, e partindo deste principio, o NAe teria apenas uma catapulta para operar e no seu limite, o que é temerário e perigoso no meu ponto de vista.

Grande abraço

Juarez, na situação de penúria atual não sustenta. Por isso é que a aquisição de aeronaves não está na prioridade da MB. Mas as coisas mudam, não é verdade?
Caso o F-18 fosse adquirido, ele seria usado como CDF e não para ataque a terra, p. ex.
Nesta situação, seu peso carregado é de cerca de 17000 kg e a catapulta de vante tem como limite 22000kg. A lateral pode sofrer o mesmo upgrade, já oferecido (eu já escrevi isto antes). Então, não será no limite, temerário, ou perigoso.


Capitão! Não sou eng naval, mas penso(elocubrando) que para aumentar em 35% a potência da catapulta de meia nau é preciso mexer com capacidade produção de vapor das caldeiras, diâmetro de tubulações, sistemas de vedações que suportem o aumento de volume de vapor e o consequente aumento de pressão. alteração do sistema de catapultagem, do cabresto para o "carrinho" e um outro pepino grande , que é o aparelho de parada, muito oneroso de se mexer.mas.........

Grande abraço

PS O F18 só sai do convôo com pane 0

Enviado: Dom Jun 10, 2007 9:31 pm
por PRick
Eu vou postar de novo uma explicação que já coloquei aqui uma duas vezes.

As Catapultas usadas pela Classe Clemenceau(São Paulo) são as Mitchel Bronw modelo BS 05, as mesma usadas na Classe Eagle de NAe´s da Royal Navy, o último NAe desta classe foi o Ar Royal, colocado na reserva um pouco antes da Guerra das Malvinas, no final da década de 1970.

As catapultas da Classe Eagle foram modificadas para operarem aeronaves com peso de decolagem com até 50.000 libras de máxima, ou seja, aeronaves com mais de 22, 4 toneladas!!! Segue a foto do Ark Roayl operando F-4 Navais e Bucannier´s, aeronaves com peso de decolagem máximo embarcada dos F-18C, e não F-18A, mais leves. Segue a foto do Ark Royal operando no mar do norte, num mar grosso.

Imagem

A catapulta de vante da Classe Clemeunceau sofreu a mesma modificação da Classe NAe Eagle, ainda na década de 1960. Portanto, podem lançar aeronaves de até 22,4 toneladas, o comprimento é o mesmo da Classe Eagle, 50 metros.

A catapulta lateral da Classe Clemenceau não foram alteradas, portanto, podem lançar aeronaves de até 15 toneladas. Nada impede que sejam modificadas para o mesmo padrão das catapultas de vante. Já que a Classe Clemenceu é mais comprida que a Classe Eagle.

Os franceses não nunca operaram as BS-5 na potência máxima, porque não precisavam!!! Os SUE e os Cruzader´s eram leves, ao contrário dos F-4 da Royal Navy, assim, as catapultas ficaram com sua vida útil muito aumentadas.

Infelizmente, poucos lugares foram divulgadas estas informações, mas as fotos mais antigas dos Clemenceau´s mostram as diferenças, porque não possuem os chifres da catapulta de vante. Por incrível que pareça muita gente dentro da MB desconhecia este fato!!! Segue fotos comparativas dos NAe´s Clemenceau, antes e depois da modificação dos NAe´s.

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A foto acima é do NAe Foch, pouco depois de ter sido comicionado, notem a asuência do prolongamento da catapulta de vante, que chamo de chifre.

Imagem

O Foch no final de sua carreira na Marinha da França, notem o prolongamento da catapulta, igual ao existente na Classe Eagle, ele é menos pronunciado porque o Foch é mais comprido que o então Ark Royal.

Este tipo de modificação não é caro, tanto os EUA como os Ingleses possuem capacidade de fazer esta modificação, mesmo o AMRJ pode fazer tal empreitada com assistência técnica. As catapultas do São Paulo são de fabricação inglesa.

A catapulta de vante do São Paulo já havia sido modificada, faltave "apenas", ser calibrada para a potência máxima, para tal era necessário uma revisão completa da mesma, coisa que o AMRJ parece ter feito, daí um dos motivos da demora em voltar a operar o NAe. Mas o ganho de capacidade vai valer a pena. :wink:

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Enviado: Dom Jun 10, 2007 9:36 pm
por Bolovo
E quanto ao sistema de pouso? E não tem muito haver, mas sempre quis saber, porque a RN abandonou o uso de PA/aviões de catapulta para operar os VTOL?

Enviado: Dom Jun 10, 2007 9:46 pm
por PRick
Bolovo escreveu:E quanto ao sistema de pouso? E não tem muito haver, mas sempre quis saber, porque a RN abandonou o uso de PA/aviões de catapulta para operar os VTOL?


O motivo é simples economia, eu diria, economia porca, aquela que você perde capacidade operativa. A Royal Navy deve ter se arrependido amargamente, pouco depois do NAe Ark Royal ter saido de serviço, estourou a Guerra das Malvinas. Imagina a RN com 40 F-4 Navais apoiados por Aviões AEW, emprestados pela US Navy, durante a Guerra das Malvinas. :twisted:

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