A FAB deveria operar transporte aéreo comercial?

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Vector
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#16 Mensagem por Vector » Qua Jun 06, 2007 6:47 pm

Dieneces escreveu:
juarez castro escreveu:Paneta Marte.

Grande abraço
O tópico é sobre aviação regional e assuntos correlatos , Juarez , e isso as demais forças aéreas sul-americanas já fazem , a FAB é uma das exceções , ao menos oficialmente . Para lá , Marte , também concordo , a FAB teria que dar um salto tecnológico e de capacitação de pessoal muito acima de suas atuais possibilidades , até porque ainda não foram enviadas missões tripuladas ao planeta vermelho nem pela NASA.


Caro Diecenes,

Achei seu tópico bem interessante. Seu questionamento, na minha opinião se justifica sim... Não sei, e nem me arrisco a dizer, se a FAB deveria ter um braço de aviação comercial com a TAME ou SATENA, mas é algo pra se pensar.

Infelizmente alguns aqui não respeitam muito a opinião dos outros... ridicularizam até seu post. Uma pena.

Na minha visão uma força aérea tem muitas missões que vão além de defender o país. Ela tem a missão de contribuir para o desenvolvimento da nação. Uma das melhores maneiras de se defender a amazônia não é construir bases e colocar aviões lá... mas sim desenvolver a região, povoar, trazer a população para o lado do governo, oferecendo saúde, educação e oportunidades... Assim, se reduz e se limita o espaço para o crescimento de movimentos guerrilheiros e do narcotráfico.

Sim, é importante defender, mas também o é desenvolver a região. E por aquelas bandas o transporte aéreo regional é ferramenta fundamental para se alcançar isso.

Sou contr´´ario a opinião de alguns de que a FAB deveria ter centenas de caças armados até os dentes... de útima geração, a um custo exorbitante.

Deveríamos ter sim, uns 50 aviões de combate modernos, de primeira linha, complementados por outros tantos de "segunda linha"... uma aviação de transporte muito forte. No meu ver o trinômio Caravan, C-295 e C-390 seria o ideal para o transporte de carga, complementado por alguns C-97 para Tp de pessoal, e alguns aviões para outras missões específicas como treinamento e vigilância de fronteiras (R-99 + A29), Aerolula, etc... e só...

E quem sabe a tal linha aérea estatal, contando com apoio da FAB mas funcionando como uma linha áerea independente, com aviões comprados pelo MAer e tripulações oriundas da FAB... mas administrativamente independente da FAB.

Talvez fosse interessante para a região amazônica.

Com certeza seria muito mais útil para o Brasil do que aquele monte de aviões do GTE.

Sds,
Vector




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#17 Mensagem por delmar » Qua Jun 06, 2007 9:02 pm

Existem várias empresas aéreas regionais na amazônia. Na última vez que estive por lá voei numa chamada RICO. No aeroporto de Manaus tem aviões saindo para tudo que é lugar. Não é necessário, portanto, criar mais uma. Dar algumas facilidades fiscais para as atuais já seria o suficiente. Onde o movimento não justificasse a escala da aeronave poderia ser garantida a compra, pelo governo, do mínimo de assentos necessários para garantir a operação.
Agora, sem brincadeira, alguém pensou no exército colocar linhas de ônibus para estimular o tranporte na transamazônica? Ou a marinha colocar barcos de passageiros para fazer o tranporte nos rios da amazônia? Parece um absurdo. Agora a FAB operar uma linha de aviação comercial não é.
Existem muitas pessoas e empresas interessadas em explorarem novas linhas aéreas. Agora mesmo a Planalto, uma empresa de onibus do RS está comprando aviões para iniciar uma empresa aérea regional. Eles devem ter feito pesquisas de mercado para investirem no negócio e acreditam que ele é viável. Neste caso sem subsidios.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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#18 Mensagem por Vector » Qua Jun 06, 2007 9:47 pm

delmar escreveu:Existem várias empresas aéreas regionais na amazônia. Na última vez que estive por lá voei numa chamada RICO. No aeroporto de Manaus tem aviões saindo para tudo que é lugar. Não é necessário, portanto, criar mais uma. Dar algumas facilidades fiscais para as atuais já seria o suficiente. Onde o movimento não justificasse a escala da aeronave poderia ser garantida a compra, pelo governo, do mínimo de assentos necessários para garantir a operação.
Agora, sem brincadeira, alguém pensou no exército colocar linhas de ônibus para estimular o tranporte na transamazônica? Ou a marinha colocar barcos de passageiros para fazer o tranporte nos rios da amazônia? Parece um absurdo. Agora a FAB operar uma linha de aviação comercial não é.
Existem muitas pessoas e empresas interessadas em explorarem novas linhas aéreas. Agora mesmo a Planalto, uma empresa de onibus do RS está comprando aviões para iniciar uma empresa aérea regional. Eles devem ter feito pesquisas de mercado para investirem no negócio e acreditam que ele é viável. Neste caso sem subsidios.

saudações


Aì é que vc se engana...

De uns tempos prá cá grande parte das empresas regionais que operavam na Amazônia simplesmente quebraram, ou estão em dificuldades sérias... só para citar...

TAVAJ, PENTA, Puma Air (grandes dificuldades), a própria RICO, que reduziu sua frota...

Fornecer subsídios na forma de comprar assentos vagos em determinadas rotas era uma ´rática comum anos atrás. Quando os subsídios foram suspensos as empresas começaram a cair como pedras de dominó.

Fica a pergunta, o que seria mais barato para o governo, continuar pagando assentos vagos, ou criar uma empresa estatal que opere para algumas localidades da região.

A idéia não é nenhum absurdo como vc procura dizer, tanto é que Equador, Colômbia, Bolívia e Argentina usam empresas aéreas estatais operadas com meios das respectivas armas aéreas.

A idéia seria pegar os ERJ-145, talvez alguns Brasília e Bandeirantes da FAB, transferir os aviões para esta empresa, que operaria sob o Ministério dos Transportes, por exemplo, mas com tripulações provenientes da FAB, com apoio logístico e de solo da FAB. Só que suas operações aéreas ocorreriam de forma independente, autônoma da FAB.

A sua comparação do exército operando ônibus linha de ônibus já aconteceu... e por isso não é tão ridícula como vc quer pregar...

Vá morar lá no meio da selva e depender de avião pra tudo... só ter uma empresa que atenda sua cidade e que opera aviões com manutenção deficiente... Aí vc muda de opinião rapidinho!!!

Vector




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#19 Mensagem por Dieneces » Qui Jun 07, 2007 1:22 am

Vector escreveu:
delmar escreveu:Existem várias empresas aéreas regionais na amazônia. Na última vez que estive por lá voei numa chamada RICO. No aeroporto de Manaus tem aviões saindo para tudo que é lugar. Não é necessário, portanto, criar mais uma. Dar algumas facilidades fiscais para as atuais já seria o suficiente. Onde o movimento não justificasse a escala da aeronave poderia ser garantida a compra, pelo governo, do mínimo de assentos necessários para garantir a operação.
Agora, sem brincadeira, alguém pensou no exército colocar linhas de ônibus para estimular o tranporte na transamazônica? Ou a marinha colocar barcos de passageiros para fazer o tranporte nos rios da amazônia? Parece um absurdo. Agora a FAB operar uma linha de aviação comercial não é.
Existem muitas pessoas e empresas interessadas em explorarem novas linhas aéreas. Agora mesmo a Planalto, uma empresa de onibus do RS está comprando aviões para iniciar uma empresa aérea regional. Eles devem ter feito pesquisas de mercado para investirem no negócio e acreditam que ele é viável. Neste caso sem subsidios.

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Fica a pergunta, o que seria mais barato para o governo, continuar pagando assentos vagos, ou criar uma empresa estatal que opere para algumas localidades da região.

A idéia não é nenhum absurdo como vc procura dizer, tanto é que Equador, Colômbia, Bolívia e Argentina usam empresas aéreas estatais operadas com meios das respectivas armas aéreas.

A idéia seria pegar os ERJ-145, talvez alguns Brasília e Bandeirantes da FAB, transferir os aviões para esta empresa, que operaria sob o Ministério dos Transportes, por exemplo, mas com tripulações provenientes da FAB, com apoio logístico e de solo da FAB. Só que suas operações aéreas ocorreriam de forma independente, autônoma da FAB.

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Vector
Você entendeu bem o espírito que eu quis passar para o tópico , Vector . Já me senti recompensado. :wink:




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#20 Mensagem por Dieneces » Qui Jun 07, 2007 1:29 am

Delmar , no Haiti o exército tá pavimentando estradas . Aqui em São Gabriel , presta serviço com suas escavadeiras para abertura de canais de irrigação em lavouras e vez por outra também presta serviços com seus tratores CAT. A empresa aérea da Planalto , se chama NHT , iniciais da mãe dos diretores do grupo JMT (que são as iniciais do pai) e já está voando faz alguns meses.




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#21 Mensagem por alcmartin » Qui Jun 07, 2007 1:39 am

Vector e Diocenes, concordo c/alguns pontos e compreendo suas preocupações.
Mas acredito que o governo poderia ajudar muito, se não atrapalhasse...facilite a vida das regionais existentes e ela sobreviveria sem subsidios.
O Vector sabe que só agora, depois de tantos anos, é que se tirou o ICMS dos avioes da EMBRAER. Isso, somados c/os juros internos, fazia que comprar aviáo da EMBRAER aqui fosse mais caro que importar...
Lembro da Rio Sul, quando ela teve que devolver os 145 porque seu leasing ficava mais caro que os do 737... :?

A FAB já tem na sua estrutura atual a preponderancia da aviação de transporte, fruto de uma estrategia como a que voce idealizou, Vector. Importantissima, por sinal, p/uma epoca em que a aviação começava no Brasil.

Mas, particularmente, acho que o país já cresceu, mudou e a aviação civil pode andar c/suas proprias pernas. E deixar a FAB cuidar das suas, a militar...

Abs!!




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#22 Mensagem por Dieneces » Qui Jun 07, 2007 2:22 am

Bom comentário AlcMartin , opinião própria fundamentada . Seria interessante a possibilidade da reativação da aviação regional brasileira , é notável que não tenhamos , ou tenhamos muito poucos , aviões modernos da Embraer voando em céus do Brasil. Acredito que muitas linhas aéreas , estratégicas até , não sejam rentáveis economicamente . Eu veria com bons olhos uma companhia que tivesse participação (parte que fosse) da FAB , no transporte aéreo , principalmente a pontos distantes da amazônia. Insisto , isso em parte já ocorre , rudimentarmente.




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#23 Mensagem por alcmartin » Qui Jun 07, 2007 11:14 am

É verdade. Há muitos lugares na Amazonia que não sobreviveriam ainda sem o apoio da FAb. Não há como não se fornecer esse apoio, seja por razoes humanitarias ou estrategicas.

Algo que se fazia uns anos atrás, no DAC, ainda que informalmente, era amarrar a concessão de linhas boas c/ruins, junto. Logo, se queria a ponte aérea, tinha que levar de brinde uma localidade menor. Isso parece que acabou. Mas, pelo bem do País, talvez tivesse que voltar...ou um incentivo p/que as grandes se associassem as regionais.

Sds!!




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#24 Mensagem por delmar » Qui Jun 07, 2007 11:31 am

Vector escreveu:
delmar escreveu:saudações


Aì é que vc se engana...

De uns tempos prá cá grande parte das empresas regionais que operavam na Amazônia simplesmente quebraram, ou estão em dificuldades sérias... só para citar...

TAVAJ, PENTA, Puma Air (grandes dificuldades), a própria RICO, que reduziu sua frota...

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Fica a pergunta, o que seria mais barato para o governo, continuar pagando assentos vagos, ou criar uma empresa estatal que opere para algumas localidades da região.

A idéia não é nenhum absurdo como vc procura dizer, tanto é que Equador, Colômbia, Bolívia e Argentina usam empresas aéreas estatais operadas com meios das respectivas armas aéreas.

A idéia seria pegar os ERJ-145, talvez alguns Brasília e Bandeirantes da FAB, transferir os aviões para esta empresa, que operaria sob o Ministério dos Transportes, por exemplo, mas com tripulações provenientes da FAB, com apoio logístico e de solo da FAB. Só que suas operações aéreas ocorreriam de forma independente, autônoma da FAB.

A sua comparação do exército operando ônibus linha de ônibus já aconteceu... e por isso não é tão ridícula como vc quer pregar...

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Vector


Ouso discordar do companheiro.

Não podemos ter a Bolivia, Colombia, Equador como modelo. Devemos seguir o exemplo de países mais avançados.
A compra de assentos, para as escalas em pequenas localidades isoladas, em que seja necessário transporte aéreo, é a alternativa mais barata e fácil.
Caso seja necessário uma estatal para operar tal tipo de transporte poderia ser utilizado o serviço da ECT e do SEDEX. Ela já opera uma vasta rede de transporte aéreo contratado. Os serviços de encomenda em geral, tipo ECT, FEDEX, UPS operam grande frotas de aeronaves e tem grande experiência na logística de transporte e interração dos meios, além de uma visão mais comercial do sistema e maior flexibilidade de atuação.

saudações




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#25 Mensagem por juarez castro » Qui Jun 07, 2007 1:36 pm

Caros dioneces e Vector! Apenas expressei um comentário em tom de descontração, lamento se o entendimento foi este, n~çao queiz em absoluto lhe desmerecer, se o entendimento foi este peço desculpas.

copm relação a FAB operar linhas aéreas naquela região, não ér viável pelo aspecto econômico/financeiro, porquê?

Porquê aaté hoje a FAB não sabe, dwconhece absoltiumanete uanto é o custo FAB para a cofres da União e para o bolso de nós todos(os contribuintes).
Aumentar o tamanha da estrutura da força para atender este tipo de missão certamente será muito mais custoso do que fomentar empresas de capital privado a explorar estas rotas com incentivos tipo:

Isenção de taxas aerportuárias ou redução das mesmas
Desoneração de impostos para aqusição de aeronaves para a região
Facilitar linhas de crédito para aquisição dos mesmos
Melhoria da malha aeroportuária da região
Redução dos custos dos combustíveis vias desoneração de impostos.

Penso que sairia muito barato para a União, alavancaria investimentos gerando riqueza, impostos e empregos.
Passar esta tarefa para a FAB só pioraria ainda mais a situação da força que não é nada boa, e ainda desvirtua totalmente sua missão consitucional, não que ela não possa ou não deva auxiliar, mas deve ser a excessão e não a regra.

Grande abraço




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#26 Mensagem por Vector » Qui Jun 07, 2007 2:45 pm

juarez castro escreveu:Caros dioneces e Vector! Apenas expressei um comentário em tom de descontração, lamento se o entendimento foi este, n~çao queiz em absoluto lhe desmerecer, se o entendimento foi este peço desculpas.

copm relação a FAB operar linhas aéreas naquela região, não ér viável pelo aspecto econômico/financeiro, porquê?

Porquê aaté hoje a FAB não sabe, dwconhece absoltiumanete uanto é o custo FAB para a cofres da União e para o bolso de nós todos(os contribuintes).
Aumentar o tamanha da estrutura da força para atender este tipo de missão certamente será muito mais custoso do que fomentar empresas de capital privado a explorar estas rotas com incentivos tipo:

Isenção de taxas aerportuárias ou redução das mesmas
Desoneração de impostos para aqusição de aeronaves para a região
Facilitar linhas de crédito para aquisição dos mesmos
Melhoria da malha aeroportuária da região
Redução dos custos dos combustíveis vias desoneração de impostos.

Penso que sairia muito barato para a União, alavancaria investimentos gerando riqueza, impostos e empregos.
Passar esta tarefa para a FAB só pioraria ainda mais a situação da força que não é nada boa, e ainda desvirtua totalmente sua missão consitucional, não que ela não possa ou não deva auxiliar, mas deve ser a excessão e não a regra.

Grande abraço


Juarez,

Estou de acordo com tudo o que vc disse. Concordo plenamente com sua visão.

Também acho que não é viável, economicamente, se equipar a força áerea com novos meios de transporte para operar uma linha aérea regional. Não é o papel primordial da força,que já se encontra debilitada (na questão orçamento).

Posto isso, preciso colocar minha visão de outra maneira.

Vamos por partes:

1) Hoje temos uma força aérea inchada quanto aos meios de transporte, não tanto em número, mas na diversidade de meios.

2) De uma maneira ou outra a FAB já opera, de certo modo, como uma linha áerea, com seus C-99, C-97 e até C-95 e Caravan. Acho que é só verificarmos quantos vôos são feitos pelo CAN, a pedido de outros ministérios, etc, etc... Não diria uma linha aérea regular, mas talvez uma charter.

3) em contatos com pessoas da FAB e do EB, vejo o imenso desejo do pessoal do EB de ter sua própria aviação de carga, simplesmente porque a FAB não tem capacidade para atender as solicitações do EB. Em boa parte do tempo os aviões da FAB estão fazendo missões como abastecimento das cidades da calha norte, missões humanitárias, retirada de doentes, transporte de pessoas da FUNAI, IBAMA, etc, etc...
Isso tira tempo para missões como treinamentos táticos e militares.

COm base nestas afirmações, que não sei se está de acordo, o que eu imaginei, baseado no que foi postado pelo autor do post, foi:

a) enxugar a estrutura da FAB, retirando desta a estrutura da CAN, assim como os C-99, alguns C-97 e C-95 e alguns Caravan e até mesmo C-130. As aeronaves teriam matrículas civis e sua manutenção seria feita por terceiros ou subcontratada da FAB (portanto paga).

b) Operar de forma independente da FAB, veja independente, uma empresa estatal (privada com participação estatal) para operar para as localidades não-rentáveis e onde o transporte aéreo é indispensável.

c) A empresa faria linhas regulres de transporte a abastecimento para certas localidades como as cidades da calha norte, e operaria também vôos que seriam alugados por outros órgãos do governo ou mesmo por particulares (alugados, pagos!!!!).

d) Com a empresa estabelecida, as rotas operando e a infra-estrutura montada, poderiam privatizar a empresa, com algum incentivo, como citado por vc.

e) a tal empresa operaria com orçamento próprio, debaixo do Min dos Transportes, por exemplo... Desonerando a FAB.

Quais as vantagens que vejo nisso:


Acho que a principal seria tirar essas missões da FAB. A frota de transporte que permanecer na FAB seria dedicada as missões mais "guerreiras" digamos assim... ou seja, lançamento de paraquedistas, transporte de tropas, reabastecimento aéreo, logística da força, etc, etc, etc...

FOi isso que imaginei...

Vector




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#27 Mensagem por Dieneces » Qui Jun 07, 2007 3:02 pm

juarez castro escreveu:Caros dioneces e Vector! Apenas expressei um comentário em tom de descontração, lamento se o entendimento foi este, n~çao queiz em absoluto lhe desmerecer, se o entendimento foi este peço desculpas.

copm relação a FAB operar linhas aéreas naquela região, não ér viável pelo aspecto econômico/financeiro, porquê?

Porquê aaté hoje a FAB não sabe, dwconhece absoltiumanete uanto é o custo FAB para a cofres da União e para o bolso de nós todos(os contribuintes).
Aumentar o tamanha da estrutura da força para atender este tipo de missão certamente será muito mais custoso do que fomentar empresas de capital privado a explorar estas rotas com incentivos tipo:

Isenção de taxas aerportuárias ou redução das mesmas
Desoneração de impostos para aqusição de aeronaves para a região
Facilitar linhas de crédito para aquisição dos mesmos
Melhoria da malha aeroportuária da região
Redução dos custos dos combustíveis vias desoneração de impostos.

Penso que sairia muito barato para a União, alavancaria investimentos gerando riqueza, impostos e empregos.
Passar esta tarefa para a FAB só pioraria ainda mais a situação da força que não é nada boa, e ainda desvirtua totalmente sua missão consitucional, não que ela não possa ou não deva auxiliar, mas deve ser a excessão e não a regra.

Grande abraço
Grande contribuição , Juarez . Quanto a brincadeira , a entendi como tal , tanto que devolvi na mesma moeda. Continuo achando que a FAB está quase apta para operar linhas regulares na Amazônia , fundamentalmente , países com extensão territorial tremendamente menor que o Brasil já o fazem , como o Equador , a Colômbia e mesmo a Argentina . Só acho que a FAB poderia lucrar com isso , fato que lhe daria um retorno que ela não tem . Acho que com um mix da CASA se resolveria bem essa equação , mais uns 6 CASA 295 , 12 CASA 235 e 36 CASA 212 , mais uns Caravan pra completar a frota já existente. Se fosse pra enveredar pra transporte em linhas de maior densidade e em melhores aeroportos se poderia pensar nos E-JETS da Embraer , mas aí sim acho que é empreendimento para a iniciativa privada , via incentivos de várias ordens como tu disseste , Juarez.Óbvio que o orçamento dessa empresa , que poderia ser de economia mista , não sairia do orçamento da FAB , EXCLUSIVAMENTE.




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#28 Mensagem por alcmartin » Qui Jun 07, 2007 9:19 pm

juarez castro escreveu:Caros dioneces e Vector! Apenas expressei um comentário em tom de descontração, lamento se o entendimento foi este, n~çao queiz em absoluto lhe desmerecer, se o entendimento foi este peço desculpas.

copm relação a FAB operar linhas aéreas naquela região, não ér viável pelo aspecto econômico/financeiro, porquê?

Porquê aaté hoje a FAB não sabe, dwconhece absoltiumanete uanto é o custo FAB para a cofres da União e para o bolso de nós todos(os contribuintes).
Aumentar o tamanha da estrutura da força para atender este tipo de missão certamente será muito mais custoso do que fomentar empresas de capital privado a explorar estas rotas com incentivos tipo:

Isenção de taxas aerportuárias ou redução das mesmas
Desoneração de impostos para aqusição de aeronaves para a região
Facilitar linhas de crédito para aquisição dos mesmos
Melhoria da malha aeroportuária da região
Redução dos custos dos combustíveis vias desoneração de impostos.

Penso que sairia muito barato para a União, alavancaria investimentos gerando riqueza, impostos e empregos.
Passar esta tarefa para a FAB só pioraria ainda mais a situação da força que não é nada boa, e ainda desvirtua totalmente sua missão consitucional, não que ela não possa ou não deva auxiliar, mas deve ser a excessão e não a regra.
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2X...

E o que o Juarez citou é de suma importancia, visto que muitos países gostariam de transformar as FA latinas em forças policiais e auxiliares.
E a FAB já anda bem enrolada c/a av.civil, vide ANAC e controladores.
Aliás, hoje foi tudo bem enrolado no tráfego aéreo...parece que está pintando outra operação padrão...




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