Fórum Defesa Brasil

Santiago escreveu:

jp escreveu:As interpretações são variadíssimas e, apesar do histórico de "controle de armas" americano (lembram que eles quiseram negar o uso de navios vendidos por eles ao Brasil quando da chamada, "guerra da lagosta"?), não podemos tecer ilações que o próprio Brasil não queira o AIM-120 por representar dependência excessíva à logística americana.
A frase: "a FABA quer integrar seus armamentos", pode comportar mais do que as inaceitáveis imposições americanas.
Por outro lado, o que nos trouxe o Soultrain sobre essas mesmas (quase) condições que são impostas aos membros da NATO/OTAN... aí, como diria o grande filósofo, Zeca Pagodinho: "F#ude#u!

Acho que ele quis dizer que, por lei, eles checam os estoques para evitar que os mesmos sejam repassados/vendidos para terceiros. É assim que funciona com qualquer país que adquire armas americanas (para aplacar aqueles com mania de perseguição ).

Exato Santiago

Carlos Mathias escreveu:Notas e mais notas na imprensa e nenhuma novidade. Mais do mesmo e apenas barulho, apenas isso.
Já divulgaram a autorização do congresso americano para as armas e tecnologias pretendidas? Do governo eu sei que já temos o importante aval de boa fé, reiterado recentemente, mas no final e afinal é o congresso de lá quem decide.
E se nem chegou no congresso ainda mas nós já não temos nem AIM-120C7 nem AIM-9X, quando chegar lá vão capar mais o quê?
Falar nisso, não se tocou em momento algum no assunto HARM...

Palpiteiro, a EMBRAER apita sim, mas deve haver um limite do razoável, lembremo-nos do FX-1.

Pra que se já temos o nosso ??? E sendo que eles vão abrir códigos-fonte para os armamentos, isso não tem lógica.

GDA_Fear escreveu:
Então isso não é transferência TOTAL de tecnologia, ou seja Rafale Downgrade.
E não se iludam nenhum dos três concorrentes vai transferir tudo que sabe por 36 aeronaves...ah mas pode chegar a 120, mas são 36 aeronaves neste momento e não adianta esperniar essa é a realidade.

Pode até pode haver. A tecnologia vendida é ou está se tornando obsoleta. Logo quem vendeu a tecnologia já está trabalhando na próxima onda de tecnologia que é superior a anterior. Entretanto, no meio tempo em que a tecnologia obsoleta está sendo assimilada e a próxima está se tornando madura parece que o gap tecnológico é reduzido, mas não o é. Logo a distância volta a aumentar e o comprador será novamente obrigado a adquirir essa nova tecnologia. Portanto, sem investimento em P & D a coisa não vai. O máximo que os ToT podem fazer é dar um empurrãozinho a medida que fornece algum parâmetro para trabalhar.

GDA_Fear escreveu:

PRick escreveu: Meu urubus me disseram umas coisas a esse respeito. Mas se eu falar vão dar carniça envenenada para eles.

Acredito em restrição de uso ou um manual para não entregar o RCS, o SPECTRA e o Radar AESA. Do tipo que os indianos fizeram nos EUA, usando somente alguns modos de radar.

Isso seria algo inédito em nossa história.

[]´s

Então isso não é transferência TOTAL de tecnologia, ou seja Rafale Downgrade.
E não se iludam nenhum dos três concorrentes vai transferir tudo que sabe por 36 aeronaves...ah mas pode chegar a 120, mas são 36 aeronaves neste momento e não adianta esperniar essa é a realidade.

Isso nada tem haver com o repasse de tecnologia para nós, mas o repasse para um terceiro país, isso é vedado para as tecnologias mais críticas. Outra coisa é o uso dos sistemas, os EUA, exercem controle total sobre os sistemas vendidos, com auditagem até do inventário dos mísseis, no caso francês acredito em protocolos e acordos para manter os segredos dos sistemas usados no Rafale, sobretudo, o SPECTRA e o Radar AESA, quer dizer teremos o Rafale FULL, porém, com algumas restrições de uso, como não repassar o funcionamento dos sistemas para terceiros países.

Isso independe da quantidade de caças comprados.

[]´s

irlan escreveu:Não tem um tratado assinado entre Brasil e Portugal que garante que nossos cidadãos possam mudar de cidadânia entre os dois países?

Não sei de nada, só que é mais fácil obter a cidadania Portuguesa do que por exemplo a Italiana.

viewtopic.php?p=4912957#p4912957

Bourne escreveu:

GDA_Fear escreveu:
Então isso não é transferência TOTAL de tecnologia, ou seja Rafale Downgrade.
E não se iludam nenhum dos três concorrentes vai transferir tudo que sabe por 36 aeronaves...ah mas pode chegar a 120, mas são 36 aeronaves neste momento e não adianta esperniar essa é a realidade.

Pode até pode haver. A tecnologia vendida é ou está se tornando obsoleta. Logo quem vendeu a tecnologia já está trabalhando na próxima onda de tecnologia que é superior a anterior. Entretanto, no meio tempo em que a tecnologia obsoleta está sendo assimilada e a próxima está se tornando madura parece que o gap tecnológico é reduzido, mas não o é. Logo a distância volta a aumentar e o comprador será novamente obrigado a adquirir essa nova tecnologia. Portanto, sem investimento em P & D a coisa não vai. O máximo que os ToT podem fazer é dar um empurrãozinho a medida que fornece algum parâmetro para trabalhar.

100% Correto.

PRick escreveu:
Isso nada tem haver com o repasse de tecnologia para nós, mas o repasse para um terceiro país, isso é vedado para as tecnologias mais críticas. Outra coisa é o uso dos sistemas, os EUA, exercem controle total sobre os sistemas vendidos, com auditagem até do inventário dos mísseis, no caso francês acredito em protocolos e acordos para manter os segredos dos sistemas usados no Rafale, sobretudo, o SPECTRA e o Radar AESA, quer dizer teremos o Rafale FULL, porém,com algumas restrições de uso, como não repassar o funcionamento dos sistemas para terceiros países.

Isso independe da quantidade de caças comprados.

Se teremos restrições de uso o Rafale não é FULL. Fazer acordos de proteção tecnológia é uma coisa, ter restrição de uso é outra.

Depende sim, porque ?? é simples DINHEIRO para os participantes.Quanto maior a cifra melhor a negociação para quem está comprando e para quem está vendendo.

GDA_Fear escreveu:

PRick escreveu:
Isso nada tem haver com o repasse de tecnologia para nós, mas o repasse para um terceiro país, isso é vedado para as tecnologias mais críticas. Outra coisa é o uso dos sistemas, os EUA, exercem controle total sobre os sistemas vendidos, com auditagem até do inventário dos mísseis, no caso francês acredito em protocolos e acordos para manter os segredos dos sistemas usados no Rafale, sobretudo, o SPECTRA e o Radar AESA, quer dizer teremos o Rafale FULL, porém,com algumas restrições de uso, como não repassar o funcionamento dos sistemas para terceiros países.

Isso independe da quantidade de caças comprados.

Se teremos restrições de uso o Rafale não é FULL. Fazer acordos de proteção tecnológia é uma coisa, ter restrição de uso é outra.

Depende sim, porque ?? é simples DINHEIRO para os participantes.Quanto maior a cifra melhor a negociação para quem está comprando e para quem está vendendo.

GDA, acredito que o Prick está dizendo uma coisa e vc está entendendo outra.

Ele está falando de certos acordos para a proteção de tecnologia sensível, coisa que todos os fabricantes de tais tecnologias fazem sejam americanos, franceses, russos e até paraguaios.

Não é que nós não possamos usar, nós podemos usar todas as características do caça, afinal nós compramos ele. Mas não podemos é deixar que outros países fiquem sabendo dessas características, ou seja, fazemos um acordo com o fabricante nos comprometendo a camuflar essas capacidades em operações conjuntas como uma Red Flag por exemplo.

Um abraço!

Skyway escreveu:

GDA_Fear escreveu:

Se teremos restrições de uso o Rafale não é FULL. Fazer acordos de proteção tecnológia é uma coisa, ter restrição de uso é outra.

Depende sim, porque ?? é simples DINHEIRO para os participantes.Quanto maior a cifra melhor a negociação para quem está comprando e para quem está vendendo.

GDA, acredito que o Prick está dizendo uma coisa e vc está entendendo outra.

Ele está falando de certos acordos para a proteção de tecnologia sensível, coisa que todos os fabricantes de tais tecnologias fazem sejam americanos, franceses, russos e até paraguaios.

Não é que nós não possamos usar, nós podemos usar todas as características do caça, afinal nós compramos ele. Mas não podemos é deixar que outros países fiquem sabendo dessas características, ou seja, fazemos um acordo com o fabricante nos comprometendo a camuflar essas capacidades em operações conjuntas como uma Red Flag por exemplo.

Um abraço!

Ou tambem, compartilhar tecnologia com outros países, o que pode acontecer, vide Israel e China.

Mas isto nada tem haver com restrições ao caça a ser comprado, cuja capacidade será identica aos operados pela França. O que o Prick e o Sky quizeram dizer, é que a forma que o Brasil utilizará a tecnologia aprendida, sem quebra de patentes, sem transferência a terceiros e sigilo em operações conjuntas, deve ser sim requisito primário para esta venda.

irlan escreveu:
Não tem um tratado assinado entre Brasil e Portugal que garante que nossos cidadãos possam mudar de cidadânia entre os dois países?


Não sei de nada, só que é mais fácil obter a cidadania Portuguesa do que por exemplo a Italiana.

viewtopic.php?p=4912957#p4912957

Troca de cidadania não sei, acho bem difícil, mas lembro que havia uma proposta para um passaporte lusófono sob os cuidados da CPLP, ia permitir livre trânsito entre os participantes da comunidade similar ao acordo da comunidade europeia. Só não sei se vai realmente sair.

O que o Brasil tem é um acordo com Portugal de igualde de de direitos

http://www.consulado-brasil.pt/igual_dir.htm

Menos menos bem menos.. antes a gente tinha os FABistas agora os EMBista, se fosse a dois anos ou tres ela tinha total interesse no processo hoje com a crise .... menos..

Abracos Elcio Caixeiro


Caro Elcio,

Continuo com o meu palpite de que a Embraer ainda tem o poder de "apitar" forte no processo.
Porém o amigo Carlos Mathias tem razão - "apitar não significa decidir".
Quem irá decidir é o Presidente com base no estudo da FAB e o parecer do MD.
Uma pergunta: De onde poderia vir a melhor avaliação quanto à ToT oferecida pelos competidores, com relação ao setor aeronáutico?
Acredito que a melhor avaliação seja a das próprias empresas. E a maior e mais poderosa é a Embraer.
Quanto ao apodo de FABista e EMBista, recebo-o com muito orgulho.
O que me ofenderia seria exatamente o contrário, ser chamado de anti-FAB ou de anti-Embraer.

Um abraço,

Palpiteiro

Skyway escreveu:

GDA_Fear escreveu:

Se teremos restrições de uso o Rafale não é FULL. Fazer acordos de proteção tecnológia é uma coisa, ter restrição de uso é outra.

Depende sim, porque ?? é simples DINHEIRO para os participantes.Quanto maior a cifra melhor a negociação para quem está comprando e para quem está vendendo.

GDA, acredito que o Prick está dizendo uma coisa e vc está entendendo outra.

Ele está falando de certos acordos para a proteção de tecnologia sensível, coisa que todos os fabricantes de tais tecnologias fazem sejam americanos, franceses, russos e até paraguaios.

Não é que nós não possamos usar, nós podemos usar todas as características do caça, afinal nós compramos ele. Mas não podemos é deixar que outros países fiquem sabendo dessas características, ou seja, fazemos um acordo com o fabricante nos comprometendo a camuflar essas capacidades em operações conjuntas como uma Red Flag por exemplo.

Um abraço!

Exatamente, uma das grandes vantagens de recebermos um caça quase exclusivo, e que a versão oferecida nem está em uso ainda no País de origem, são sistemas desconhecidos, capacidades desconhecidas por terceiros, afinal, qualquer sistema conhecido pode ser burlado, porém, aqueles que não sabemos de sua existência, são trunfos que só devem ser usados no momento certo.

O Gripen NG é uma sopa de pedras com sistemas de vários países, o F-18E os EUA são os donos deles, assim o segredo nos 02 casos é de menor importância, já o Rafale é 100% francês que ninguém mais usa, somente eles e nós, no futuro.

Na última RedFlag, dava para ver que todas as saídas com os Rafales, eles estavam com 03 tanques subalares, do mesmo modo nada de SPECTRA sendo usando, agora com Radar AESA, nada de modo LPI sendo usado. Teremos motivos para não deixar que certas fotos, certas informações circulem.

[]´s

A informação que rola aí é que o Rafale foi com SPECTRA para o Red Flag.
Rafale VS F-18G deve dar um pega pois ambos são programados para o combate com guerra eletrônica, segundo informações foi por isso que o F-18G derrubou o F-22 sendo que o F22 não conseguiu travar no F-18 nem rezando.

GDA_Fear escreveu:A informação que rola aí é que o Rafale foi com SPECTRA para o Red Flag.
Rafale VS F-18G deve dar um pega pois ambos são programados para o combate com guerra eletrônica, segundo informações foi por isso que o F-18G derrubou o F-22 sendo que o F22 não conseguiu travar no F-18 nem rezando.

Mas não usaram todo o SPECTRA, existe um debate muito antigo sobre algumas capacidades do SPECTRA, que acabaram se tornando um tipo de tabú. O segredo está em saber o que bandido está usando, sem entregar suas capacidades, todos escondem um pouco o jogo.

[]´s

Mas, há de concordar que já é uma ajuda.