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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Set 10, 2009 2:25 pm
por LeandroGCard
Notícia do Estado de São Paulo.

Desenvolvimento preocupante. Tudo o que o mundo não precisa agora é de uma Israel cada vez mais influenciada pelo radicalismo religioso.
Judeus religiosos ganham força no Exército de Israel
Unidades que um dia se orgulharam de serem seculares lutam cada vez mais 'guerras de Deus'.

De Israel para a BBC News - O Exército israelense está mudando. As unidades de combate que um dia se orgulharam de ser seculares estão agora povoadas por opiniões de que as guerras de Israel são guerras de Deus.

Rabinos estão se tornando cada vez mais poderosos nas forças armadas, e cadetes religiosos são treinados para se tornar parte da elite militar.

Durante as operações em Gaza, no início do ano, rabinos entregaram centenas de panfletos para soldados. Alguns desses panfletos retratavam civis palestinos, não só militantes, como inimigos.

Outros chamavam os soldados israelenses de filhos da luz e os palestinos de filhos das trevas. O Exército israelense tenta se distanciar desse tipo de mensagem, mas os panfletos vêm com selo oficial.

Códigos morais

Muitos cadetes religiosos vivem em assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Se as negociações de paz na região avançarem, Israel um dia terá que retirar a maioria dos colonos dessa região. Se isso acontecer, há dúvidas sobre se os soldados religiosos respeitarão as ordens de seus comandantes, indo contra suas crenças.

Mas líderes militares discordam dessa visão.

O general Eli Shermeister, coordenador de educação do Exército israelense, diz que o código moral do Exército é claro e que a organização exige que os soldados se comportem de acordo com essas regras.

Ninguém, segundo ele, pode criar outro código moral e apenas os comandantes controlam seus soldados.

O dia-a-dia dos soldados israelenses consiste principalmente de patrulhar áreas civis em Gaza, na Cisjordânia e também em Jerusalém Oriental.

Qualquer influencia sobre as atitudes dos militares é de extrema importância. A forma como encaram os palestinos que vivem nessas áreas, e quem influencia essas visões, pode determinar o uso que fazem de seu poder e de suas armas.


Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sex Set 11, 2009 6:02 am
por P44
Nada que me espante, afinal é o único estado no mundo fundado na base de UMA religião.


Mas os outros é que são "fanáticos" :roll:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Set 14, 2009 9:30 am
por FOXTROT
Parece que um F-16 sionista se despencou na Cisjordânia com a morte do piloto, o que fazia por lá? Boa coisa não era!!!!

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Set 14, 2009 1:43 pm
por Bolovo
FOXTROT escreveu:Parece que um F-16 sionista se despencou na Cisjordânia com a morte do piloto, o que fazia por lá? Boa coisa não era!!!!
Treinamento. Tinha 21 anos e era filho de Ilan Ramon, o astronauta israelense que morreu no acidente da Columbia, em 2003.

Chamava-se Asaf Ramon.

Imagem

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Set 15, 2009 4:21 pm
por Enlil
Terça-feira, 15 de setembro de 2009, 11:48 | Online

ONU vê evidências de 'crimes de guerra' em conflito em Gaza

Investigação conduzida pelo órgão aponta falhas de israelenses e do Hamas na troca de mísseis do início do ano


Agência Estado e Associated Press

GENEBRA - Uma operação de investigação promovida pelas Nações Unidas do conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza encontrou evidências de que os dois lados cometeram "crimes de guerra". A ONU confirmou o fato nesta terça-feira, 15, data marcada para a entrega do relatório sobre os confrontos.

A investigação, liderada pelo ex-juiz sul-africano Richard Goldstone, concluiu que Israel cometeu "ações equivalente a crimes de guerra, possivelmente crimes contra a humanidade". O foco do estudo é o confronto militar entre os dias 27 de dezembro de 18 de janeiro, na Faixa de Gaza, que matou quase 1.400 pessoas, a maioria palestinos.

A ONU afirma que o relatório "conclui que também há evidências de que grupos armados palestinos cometeram crimes de guerra, bem como possíveis crimes contra a humanidade", ao lançar foguetes no sul de Israel. O governo israelense se recusou a cooperar com a investigação, afirmando que o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que ordenou a apuração, tem uma tendência contra o país.

O Ministério de Relações Exteriores israelense, através de um porta-voz, declarou-se "chocado e desapontado" com o relatório da ONU. Segundo o funcionário, o conselho da ONU impõe "uma grande derrota para os governos, buscando defender seus cidadãos do terror". O porta-voz afirmou que as conclusões "são tão desconectadas das realidades in loco que uma pessoa pode questionar em que planeta está a Faixa de Gaza que eles visitaram".

A investigação foi realizada por Goldstone e outros três investigadores. Eles se basearam em 188 entrevistas, uma revisão de 10 mil documentos e 12 mil fotos e vídeos. O relatório fruto da pesquisa tem 575 páginas.

"Não deveria haver impunidade para crimes internacionais cometidos", notou Goldstone. "É muito importante que a justiça seja feita", afirmou o líder da pesquisa, que declarou ser judeu e ter fortes vínculos com Israel. "Portanto, me acusar de ser anti-Israel é ridículo."


http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5210,0.htm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Set 16, 2009 9:40 am
por P44
UN probe: Evidence of war crimes in Gaza conflict



Investigation led by Richard Goldstone concludes 'Israel committed actions amounting to war crimes, possibly crimes against humanity' during IDF offensive in Hamas-ruled territory; says Palestinian rocket fire that ignited war also 'war crime.' Foreign Ministry: Israel appalled and disappointed
Ynet and AP Latest Update: 09.15.09, 22:22 / Israel News

A UN investigation into the Israeli-Palestinian conflict in Gaza has found evidence that both sides committed "war crimes."


The United Nations said the investigation led by former South African judge Richard Goldstone concluded that "Israel committed actions amounting to war crimes, possibly crimes against humanity," during its Dec. 27-Jan. 18 military operations in the Palestinian territories.


The global body said the report released Tuesday "concludes there is also evidence that Palestinian armed groups committed war crimes, as well as possibly crimes against humanity," by firing rockets into southern Israel.


Israel refused to cooperate with the investigation, saying the UN Human Rights Council that ordered it was biased against the Jewish state.

The 575-page report, which was released ahead of its presentation to the UN Human Rights Council later this month, said Israel's attacks in the Samouni neighborhood of Zeitoun, south of Gaza City, including the shelling of a house where soldiers had forced Palestinian civilians to assemble, amounted to war crimes.


It found that seven incidents where civilians were shot while leaving their homes trying to run for safety, waving white flags and sometimes even following Israeli instructions, as well as the targeting of a mosque at prayer time, killing 15 people, were also war crimes.

A "direct and intentional attack" on the Al Quds Hospital and an adjacent ambulance depot in Gaza City "may constitute war crimes," the report said.

'Biased testimonies against Israel'

Several Palestinians told the mission they were used as human shields by the Israeli forces, the report said, noting the case of Majdi Abd Rabbo, a 39-year-old intelligence officer of the Palestinian authority who was forced to walk ahead of the troops as they searched his and his neighbor's house. Rabbo was forced to undress down to his underwear in front of the soldiers and his sons had to strip naked, the report said.


"Israeli armed forces launched numerous attacks against buildings and persons of the Gaza authorities. Government and armed forces representatives justified the attacks arguing that political and administrative institutions in Gaza are part of the 'Hamas terrorist infrastructure'. The Mission rejects this position. It finds that there is no evidence that the Legislative Council building and the Gaza main prison made an effective contribution to military action," said the report.


"On the information available to it, the Mission finds that the attacks on these buildings constituted deliberate attacks on civilian objects in violation of the rule of customary international humanitarian law whereby attacks must be strictly limited to military objectives. These facts further indicate the commission of the grave breach of extensive destruction of property, not justified by military necessity and carried out unlawfully and wantonly," it said.

Imagem
Destruction in Gaza following IDF operation (archive photo: AFP)

The investigation further concluded that "the attacks against the police facilities on the first day of the armed operations failed to strike an acceptable balance between the direct military advantage anticipated (i.e. the killing of those policemen who may have been members of Palestinian armed groups) and the loss of civilian life (i.e. the other policemen killed and members of the public who would inevitably have been present or in the vicinity), and therefore violated international humanitarian law."


As for the Israeli siege on Gaza, the report said, "In addition to creating an emergency situation, the blockade significantly weakened the capacities of the population and of the health, water and other public sectors to react to the emergency created by the military operations.


The Foreign Ministry issued the following statement: "Israel is appalled and disappointed by the report, which compares it to Hamas and rewards acts of terror. We will treat it accordingly.


"The Goldstone report attempts to rewrite a shameful chapter in the history of international law and nations' right to defend themselves. The verdict was preordained by Geneva and the committee did nothing but gather biased testimonies against Israel.


"Israel does not require any external reminder to probe its just actions, especially from a radical body which is comprised from 'moral' nations the likes of Malaysia, Syria, Pakistan and Somalia."

Knesset Speaker Reuven Rivlin said the report reflects the "UN's double standard and hypocrisy."


"We didn’t see the UN rush to probe other nations that deal with terror via military means. No nation in the world would allow daily shelling of its cities to go unmet."



Knesset Member Tzachi Hanegbi (Kadima), chairman of the Foreign Affairs and Defense Committee, said Goldstone's report "is even more hypocritical than hundreds of previous shameful UN reports that have been issued over the past few decades.


Speaking to Ynet, Hanegbi said Israel "rejects the attempt to turn it from victim to aggressor…Israel waited for years before exercising its natural right to self defense against zealous terror organizations, while striving as much as possible, under fighting conditions, to avoid harming the innocent.


"This policy put IDF soldier's in harm's way on more than one occasion," he said.



On the Palestinian side the report found that armed groups firing rockets into southern Israel from Gaza failed to distinguish between military targets and the civilian population.


"Where there is no intended military target and the rockets and mortars are launched into civilian areas, they constitute a deliberate attack against the civilian population," the report found.

"These actions would constitute war crimes and may amount to crimes against humanity."

http://www.ynetnews.com/articles/0,7340 ... 82,00.html

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Dom Set 27, 2009 8:12 am
por P44
Israel in the dock

A report by a UN body controversially chastises Israel’s government and its army for their actions during the war in Gaza earlier this year

EVER since Israel’s intense, three-week war in Gaza ended in January, its politicians and soldiers have been carpet-bombed by critical reports, both foreign and Israeli. These have taken aim at the conduct of the operation, some of the weapons used, many of the targets chosen, and the behaviour of some members of the Israel Defence Forces (IDF). For a country that prides itself on having “the most moral army in the world”, the accusations, though mostly rejected, have stung.

But even the most battle-hardened officials were shocked, then furious,
at the litany of accusations in a 575-page report published this week by a fact-finding mission headed by Richard Goldstone, an eminent jurist. The incendiary premise of his report, to be delivered to the UN’s 47-country Human Rights Council in Geneva this month, is that Israel is guilty of one of the worst crimes: deliberately and systematically attacking civilians and making them suffer as a war aim.

The Israelis knew they would get pasted, as the council is a serial Israel-bashing outfit that often lets more egregious human-rights abusers around the world off the hook. But the report was even more critical than they had feared.


Just as damning in Israel’s eyes is its claim to find little or no evidence that Hamas, an Islamist Palestinian group that controls the densely populated Gaza Strip while refusing to recognise Israel, deliberately fired rockets from civilian houses, stored weapons in mosques and used the basement of one of Gaza’s main hospitals as a military command centre. If Hamas did such things, says Mr Goldstone, they might be judged war crimes too.

The report claims that Israel specifically sought to punish Gaza’s civilians because many of them back Hamas, which won a general election in 2006 in the Palestinian territories, including the separate but bigger West Bank. A year later, in Gaza, Hamas violently ousted Fatah, its secular rival that had long ruled the Palestinian roost.

Israel, which refused to co-operate with the UN mission, flatly denies it sought to hammer civilians. Its aim, it says, was to stop Hamas firing rockets, with increasing range, at towns in southern Israel. Since late 2004, they had killed 16 Israeli civilians and injured many more, terrified thousands of them, and disrupted the economy.

Mr Goldstone’s report criticised the indiscriminate firing of rockets as potential war crimes, but concentrated overwhelmingly on Israel’s shortcomings. President Shimon Peres remarked that the authors “would not have written those things if their children lived in Sderot [a southern Israeli town close to Gaza], under the threat of constant rocket attacks”.

The number of civilian deaths in the Gaza war is disputed. B’Tselem, an Israeli human-rights monitor, puts the figure at more than 770; the Israeli government says much fewer. Various international outfits put the overall death toll at more than 1,400; the Israeli government says 1,166.

In any event, an interim report issued by Israel’s government in July listed measures it said it had taken to keep the civilian toll as low as possible. It had aborted air strikes when the risk to civilians was too great, dropped warning leaflets and made telephone calls to Gazans, and declared daily humanitarian pauses in the fighting.

Indeed, the Israelis point out that even as fighting raged, some Palestinians were able to complain about humanitarian issues directly to Israel’s Supreme Court for immediate ruling. Legal advisers, involved in planning the operation from the start, were deployed during the fighting round the clock. Israel offers this as evidence of good-faith efforts to minimise civilian harm. The Goldstone report cites it as evidence of crimes deliberately committed.

The report accused the IDF, among other things, of recklessly using white phosphorus and of attacking police stations, civilian ministries, food-producing factories, sewage plants and electricity stations. The Israelis retort that white phosphorus is legally used by many armies as a smokescreen provided it is not fired over densely populated areas. And it says that Hamas, a terrorist movement, makes little distinction between security and civilian matters. The Israelis’ own report acknowledges mistakes made by all armies in the fog of war: some wrong buildings hit, cases of misidentification of civilians as fighters.

Few if any conflicts have been subject to this level of forensic investigation. Some allegations of wrongdoing by individual soldiers have been raised by lobbies such Human Rights Watch, a New York-based group, and Breaking the Silence, an Israeli outfit set up by former soldiers to educate the public in the grim realities of occupation on the West Bank. Official Israeli investigators are looking into upwards of 100 Gaza-related complaints; 23 criminal investigations have been opened so far.

Mr Goldstone’s daughter, Nicole, who lived in Israel for many years but now lives in Canada, vigorously defended her father’s report in an interview on the army radio. “If it hadn’t been for him, the report would have been even harsher,” she said, speaking in Hebrew. But for Mr Peres the Goldstone report makes “a mockery of history, by not distinguishing between the aggressor and the defender…Any other country would have done the same.”


http://www.economist.com/opinion/displa ... d=14462427

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Out 01, 2009 2:04 pm
por FOXTROT
terra.com.br

Chefe da ONU em Gaza diz que bloqueio israelense triplicou número de pobres


Reduzir Normal Aumentar Imprimir O responsável em Gaza da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), John Ging, pediu hoje a Israel o fim a três anos de bloqueio ao território, situação que triplicou o número de pobres dependentes da ajuda internacional.
"O bloqueio agravou a economia da Faixa de Gaza, que basicamente está muito deteriorada e que triplicou o número de pobres e refugiados que estão em situação urgente de requerer ajuda da UNRWA", afirmou o diretor de operações dessa agência das Nações Unidas.

Após a captura por parte do braço armado do Hamas e de outras duas milícias palestinas do soldado israelense Gilad Shalit, em junho de 2006, Israel impõe um duro bloqueio a Gaza, que foi reforçado pela tomada do poder do grupo islâmico um ano depois.

"O número de pobres que recebem hoje ajuda da UNRWA aumentou de 100 mil refugiados para 320 mil nos últimos três anos", disse Ging.

Israel, que junto com o Egito mantém fechadas as fronteiras e passagens da Faixa de Gaza, só permite a entrada ao território palestino de quantidades limitadas de ajuda humanitária e combustível, e insiste em que só colocará um fim ao bloqueio quando o soldado capturado for libertado.

O responsável da ONU reiterou que "a situação humanitária na Faixa de Gaza continua se deteriorando e 80 mil famílias de refugiados (400 mil pessoas) solicitaram à UNRWA assistência humanitária".

As declarações de Ging ocorrem em meio a contatos indiretos entre Israel e os sequestradores de Shalit para conseguir uma eventual troca de prisioneiros.

Nas próximas horas, o Executivo israelense concordou em libertar 20 presas palestinas, que, na maioria, cumprem condenação por "tentativa de homicídio", em troca de um vídeo que prove que o soldado israelense está vivo.

O Governo israelense se mostra cauteloso e adverte que ainda resta a percorrer, esse acordo pode abrir as portas a uma futura troca de prisioneiros que inclua Shalit.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Out 01, 2009 2:05 pm
por FOXTROT
terra.com.br

Chefe da ONU em Gaza diz que bloqueio israelense triplicou número de pobres


Reduzir Normal Aumentar Imprimir O responsável em Gaza da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), John Ging, pediu hoje a Israel o fim a três anos de bloqueio ao território, situação que triplicou o número de pobres dependentes da ajuda internacional.
"O bloqueio agravou a economia da Faixa de Gaza, que basicamente está muito deteriorada e que triplicou o número de pobres e refugiados que estão em situação urgente de requerer ajuda da UNRWA", afirmou o diretor de operações dessa agência das Nações Unidas.

Após a captura por parte do braço armado do Hamas e de outras duas milícias palestinas do soldado israelense Gilad Shalit, em junho de 2006, Israel impõe um duro bloqueio a Gaza, que foi reforçado pela tomada do poder do grupo islâmico um ano depois.

"O número de pobres que recebem hoje ajuda da UNRWA aumentou de 100 mil refugiados para 320 mil nos últimos três anos", disse Ging.

Israel, que junto com o Egito mantém fechadas as fronteiras e passagens da Faixa de Gaza, só permite a entrada ao território palestino de quantidades limitadas de ajuda humanitária e combustível, e insiste em que só colocará um fim ao bloqueio quando o soldado capturado for libertado.

O responsável da ONU reiterou que "a situação humanitária na Faixa de Gaza continua se deteriorando e 80 mil famílias de refugiados (400 mil pessoas) solicitaram à UNRWA assistência humanitária".

As declarações de Ging ocorrem em meio a contatos indiretos entre Israel e os sequestradores de Shalit para conseguir uma eventual troca de prisioneiros.

Nas próximas horas, o Executivo israelense concordou em libertar 20 presas palestinas, que, na maioria, cumprem condenação por "tentativa de homicídio", em troca de um vídeo que prove que o soldado israelense está vivo.

O Governo israelense se mostra cauteloso e adverte que ainda resta a percorrer, esse acordo pode abrir as portas a uma futura troca de prisioneiros que inclua Shalit.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sáb Out 03, 2009 11:06 am
por Enlil
02.10.09

De São Paulo a Tel Aviv, uma repórter brasileira entre israelenses e palestinos
por Gustavo Chacra, Seção: Geral 09:13:05.

Depois da cobertura da Guerra de Gaza e antes das eleições israelenses, o jornalista da rede Globo Alberto Gaspar convidou alguns brasileiros para jantarem em sua casa em Jeursalém. Entre os presentes, estava a repórter da BBC-Brasil Gila Flint, que eu já conhecia por suas matérias em jornais, rádios e TVs do Brasil. Carismática, ela descreveu a todos a sua impressionante história de vida entre São Paulo e Tel Aviv. Agora, lançará, no dia 15, o livro “Miragem de Paz – Israel e Palestina, Processos e Retrocessos, da editora Civilização Brasileira. Uma raridade, já que são poucas as publicações escritas originalmente em português sobre o Oriente Médio, ainda mais por alguém com quatro décadas de Israel e territórios palestinos.

Abaixo, trechos da entrevista que fiz com a Gila Flint, que viaja hoje de Tel Aviv para São Paulo

Como você virou correspondente em Israel?

Comecei a trabalhar em jornalismo em 1992, escrevendo sobre o Brasil para o jornal israelense Davar. Em 1995, a direção do meu trabalho se inverteu e passei a escrever sobre o Oriente Médio, para a imprensa brasileira.
A mudança ocorreu depois do assassinato de Itzhak Rabin, em novembro de 1995. Eu estava em São Paulo naquela época e, logo depois de ouvir a notícia, escrevi espontaneamente um texto, reagindo e analisando o assassinato, que acabou sendo publicado no Jornal da Tarde. Quando voltei para Israel, continuei escrevendo para o jornal e depois passei a trabalhar para o Estado de S. Paulo. No início de 1997 uma pessoa da Globo News, que tinha lido um artigo que escrevi no Estado, me convidou para trabalhar e, um mês depois, também comecei a colaborar para a BBC Brasil. Durante os anos de 95 a 2002 colaborei com a Carta Capital, o Correio Brasiliense , a revista portuguesa Visão e outros. Em 2000 lancei, em co-autoria com Bila Sorj, o livro Israel Terra em Transe - Democracia ou Teocracia? pela Editora Civilização Brasileira. Em 2002 resolvi passar a trabalhar exclusivamente para a BBC Brasil, cobrindo Israel e os Territórios Palestinos.

Sobre o que se trata o livro?

O livro traz uma seleção de textos que escrevi nos últimos 14 anos, organizados por capítulos históricos, seguindo o que chamo de agonia do processo de paz. Começa com aquele meu primeiro artigo para o Jornal da Tarde, sobre o assassinato de Rabin, fato que considero um dos golpes mais duros que o processo de paz sofreu. E vai ate julho de 2009, durante o segundo governo de Binyamin Netanyahu.

O livro aborda os principais obstáculos para a solução do conflito e a radicalização que ocorreu nas duas sociedades, junto com a perda da confiança na possibilidade de paz. A ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia, a construção do Muro, o fortalecimento do Hamas, os atentados suicidas contra civis israelenses, as diversas negociações fracassadas e os confrontos violentos – a segunda Intifada, a segunda Guerra do Líbano, a ofensiva israelense a Faixa de Gaza –tem destaque nos textos.

Qual a solução para o conflito entre israelenses e palestinos e por que ainda não chegamos à paz?

Nas circunstâncias atuais, depois de 14 anos do que considero retrocesso, é bastante difícil imaginar um avanço real do processo de paz que leve a uma solução do conflito. Na minha opinião, o chamado processo ocorreu de fato apenas durante pouco mais de 2 anos – desde setembro de 1993, quando Itzhak Rabin e Yasser Arafat assinaram o Acordo de Oslo, até novembro de 1995, quando Rabin foi assassinado.

Naquele curto período, houve realmente um avanço que parecia promissor – se criou a Autoridade Palestina, Israel se retirou de todas as cidades palestinas e havia uma relação de confiança entre Rabin e Arafat que possibilitava a continuação do processo. Naquela epoca a maioria das duas populações apoiava o processo. Depois do assassinato de Rabin e dos atentados suicidas do Hamas contra civis israelenses, a direita voltou ao poder em Israel e se agravou o retrocesso que continua ate hoje.
Como diz o titulo do meu livro, durante esses 14 anos o processo de paz não foi mais do que uma miragem.

Dezesseis anos depois do Acordo de Oslo, o número de colonos israelenses que moram em assentamentos na Cisjordânia se triplicou, de cerca de 100 mil para quase 300 mil. Mais 200 mil israelenses moram na parte oriental de Jerusalém, que os palestinos reivindicam como capital de um futuro Estado Palestino. Os assentamentos pontilham grande parte do território onde se supõe que será criado o futuro Estado Palestino.

Hoje em dia não existe uma liderança política na sociedade israelense que esteja disposta a retirar os assentamentos e que tenha o apoio necessário para fazê-lo. Na sociedade palestina a situação não é menos complicada. Com o fracasso do processo de paz a liderança secular e moderada dos palestinos perdeu a credibilidade e o Hamas se fortaleceu e já controla a Faixa de Gaza. Grande parte dos palestinos, que perdeu a confiança na agenda do Fatah, passou a apoiar o Hamas. Nessas circunstancias é difícil ver uma solução a curto e mesmo a médio prazo. A solução de dois estados, com a volta de Israel as fronteiras de 1967, e uma solução para as questões mais espinhosas do conflito - dos refugiados e de Jerusalém -, me parecem bastante distantes nesse momento. No contexto atual, a eclosão de uma nova onda de violência na região parece mais provável do que um avanço significativo do processo de paz.

Como foi a sua experiência no kibutz?

Cheguei em Israel quando tinha 14 anos, e fui diretamente de São Paulo para um kibutz, onde morei um ano. Chegar, de uma cidade grande e dinâmica como São Paulo, a um lugar pequeno e limitado como um kibutz, foi um choque para mim. Morava e estudava com jovens da minha idade, que tinham nascido no kibutz e conheciam muito pouco da “vida lá fora”. Eu sentia bastante sufocada no kibutz e não me adaptei, depois de um ano mudei para Tel Aviv, que para mim era mais parecida com São Paulo.

http://blog.estadao.com.br/blog/chacra/ ... &tb=1&pb=1

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Out 07, 2009 8:42 am
por FOXTROT
terra.com.br

Líbia pede reunião do Conselho de Segurança sobre Gaza

A Líbia solicitou na terça-feira uma reunião do Conselho de Segurança para discutir um relatório da ONU que acusa Israel e militantes palestinos de terem cometido crimes de guerra durante o conflito de dezembro e janeiro últimos na Faixa de Gaza, disseram diplomatas.
Membros do conselho disseram que o organismo de 15 nações irá realizar consultas a portas fechadas na quarta-feira para estudar se aceitam o pedido da Líbia para um debate formal sobre a questão.

Uma investigação encomendada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, e comandada pelo jurista sul-africano Richard Goldstone concluiu que tanto as forças israelenses quanto os militantes do Hamas cometeram crimes durante o conflito. Mas o relatório foi mais crítico a Israel.

O Conselho de Direitos Humanos deveria ter votado na sexta-feira uma resolução que condenaria Israel por não colaborar com o inquérito e remeteria o caso ao Conselho de Segurança.

Mas a votação foi adiada até março por pressão dos EUA, que quer retomar do processo de paz. Uma fonte oficial palestina disse que a Autoridade Palestina concordou com o pedido de adiamento formalizado por EUA, União Europeia e Rússia.

O porta-voz líbio na ONU Ahmed Gebreel disse que seu país, que atualmente participa do Conselho de Segurança, solicitou a reunião "por causa da seriedade do relatório e porque achamos que esperar até março é tempo demais."

Críticos da Autoridade Palestina acusam o presidente Mahmoud Abbas de decepcionar seu povo ao concordar com o adiamento. Uma declaração da missão de observação palestina na ONU disse apoiar plenamente a solicitação líbia por uma reunião do Conselho de Segurança.

O poder de veto dos EUA no Conselho de Segurança na prática impede qualquer ação ou declaração do Conselho que seja hostil a Israel, que tem no governo norte-americano o seu maior aliado.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Out 13, 2009 5:47 pm
por P44
Turquia: Canceladas manobras aéreas militares para impedir participação de Israel

O primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, mandou cancelar manobras aéreas internacionais na Turquia para impedir que aviões israelitas participem nos exercícios, escreve hoje o jornal Haaretz.

Erdogan foi coagido a esta decisão por pressões da opinião pública turca neste fim de semana tendentes a impedir a aviação militar israelita de bombardear a Faixa de Gaza entre Dezembro e Janeiro, na previ sível última ofensiva militar utilizando o espaço aéreo turco.

Israel participa há vários anos em operações da NATO no Mediterrâneo Oriental, embora não seja membro da organização.

A exclusão de Israel dos exercícios anuais a partir de bases aéreas turcas suscitou a indignação dos Estados Unidos e da Itália, que já admitiu retirar os seus aviões das operações se Israel for marginado.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=15801

Turquia pede "bom senso" a Israel


por Lusa Ontem

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco apelou hoje aos dirigentes israelitas para darem mostras de "bom senso" nas declarações sobre a Turquia, após a exclusão de Israel de manobras aéreas ter provocado alguma tensão nas relações bilaterais.

"Não é correcto tirar conclusões políticas do adiamento destes exercícios", considera o Ministério num comunicado.

"As declarações e comentários de responsáveis israelitas publicados na imprensa neste contexto não são aceitáveis (...) Convidamos as autoridades israelitas a terem bom senso na sua atitude e declarações", sublinha o texto.

O comunicado precisa que "a fase internacional" dos exercícios anuais designados "Águia da Anatólia", na qual deveria participar Israel, entre hoje e 23 de Outubro, foi "adiada após consultas com os outros países envolvidos", sem nomear o Estado hebreu.

A "fase nacional" dos exercícios, ou seja, apenas com aparelhos turcos, realizar-se-á, adianta.

Segundo informações divulgadas na imprensa israelita, alguns responsáveis citados a coberto do anonimato deixaram entender que Israel poderá rever os projectos de venda de material militar à Turquia, após ter sido excluído daquelas manobras organizadas desde 2001 sobre as vastas planícies de Konya (centro da Turquia).

A rádio militar israelita considerou que a anulação dos exercícios, nos quais deveriam participar também aviões norte-americanos e de países da NATO, traduz a degradação das relações entre Israel e a Turquia na sequência da ofensiva israelita na Faixa de Gaza em Dezembro-Janeiro.

Esta operação de 22 dias causou mais de 1.400 mortos palestinianos, segundo fontes médicas palestinianas. Os dirigentes turcos, como o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, criticaram-na vivamente.

Em 1996, Israel e a Turquia assinaram um acordo de cooperação militar condenado pela maioria dos países árabes e pelo Irão.

A Turquia é um país maioritariamente muçulmano de regime laico.

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... cao=Europa

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Out 15, 2009 8:08 pm
por kurgan
15/10/2009 - 17h35
Série televisiva turca provoca forte tensão entre Turquia e Israel

ANCARA, Turquia, 15 Out 2009 (AFP) - Uma série de televisão turca que mostra crianças palestinas sendo mortas pelo exército israelense, gerou fortes tensões entre Israel e Turquia.

"Israel não pode aceitar incitações ao ódio contra seu Estado e seus soldados. Incitações que podem levar a atentados contra os vários turistas judeus e israelenses que viajam para a Turquia", declarou nesta quinta-feira um porta-voz do ministro das Relações Exteriores israelense.

A declaração foi feita depois que o ministro das Relações Exteriores de Israel Avigdor Lieberman recebeu o adido comercial turco em Tel Aviv, na ausência do embaixador, que ainda não assumiu suas funções.

Na última terça-feira, o canal de televisão turco TRT 1 veiculou, em um período de grande audiência, um episódio de uma série na qual crianças palestinas aparecem atirando pedras contra soldados israelenses, que respondem com tiros, matando algumas delas.

O objetivo da série, cuja audiência ainda é pequena, é lembrar "as feridas sangrentas da Palestina e uma tragédia que afeta várias gerações", alegam os donos do canal.

Para Israel, a série "incita o ódio anti-israelense" e não tem nenhuma relação com a realidade.

Um porta-voz do ministério turco das Relações Exteriores, consultado pela AFP, se negou a comentar a reação israelense.

O jornalista muçulmano Hakan Albayrak, assessor dos produtores da série, defendeu seu conteúdo.

"Por quê as cenas de matança seriam exageradas? Não se pode falar de um Estado que cometeu matanças?", perguntou Albayrak, em declarações à rede CNN-Turk.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 26895.jhtm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Out 15, 2009 10:48 pm
por Maximos669
kurgan escreveu:15/10/2009 - 17h35
Série televisiva turca provoca forte tensão entre Turquia e Israel

ANCARA, Turquia, 15 Out 2009 (AFP) - Uma série de televisão turca que mostra crianças palestinas sendo mortas pelo exército israelense, gerou fortes tensões entre Israel e Turquia.

"Israel não pode aceitar incitações ao ódio contra seu Estado e seus soldados. Incitações que podem levar a atentados contra os vários turistas judeus e israelenses que viajam para a Turquia", declarou nesta quinta-feira um porta-voz do ministro das Relações Exteriores israelense.

A declaração foi feita depois que o ministro das Relações Exteriores de Israel Avigdor Lieberman recebeu o adido comercial turco em Tel Aviv, na ausência do embaixador, que ainda não assumiu suas funções.

Na última terça-feira, o canal de televisão turco TRT 1 veiculou, em um período de grande audiência, um episódio de uma série na qual crianças palestinas aparecem atirando pedras contra soldados israelenses, que respondem com tiros, matando algumas delas.

O objetivo da série, cuja audiência ainda é pequena, é lembrar "as feridas sangrentas da Palestina e uma tragédia que afeta várias gerações", alegam os donos do canal.

Para Israel, a série "incita o ódio anti-israelense" e não tem nenhuma relação com a realidade.

Um porta-voz do ministério turco das Relações Exteriores, consultado pela AFP, se negou a comentar a reação israelense.

O jornalista muçulmano Hakan Albayrak, assessor dos produtores da série, defendeu seu conteúdo.

"Por quê as cenas de matança seriam exageradas? Não se pode falar de um Estado que cometeu matanças?", perguntou Albayrak, em declarações à rede CNN-Turk.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 26895.jhtm
Para ser mais real só com seus próprios filhos.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sex Out 16, 2009 4:48 am
por Enlil
Atualizado em 15 de outubro, 2009 - 17:10 (Brasília) 20:10 GMT

Aliados de Israel pedem investigação sobre crimes em Gaza

Países tradicionalmente aliados a Israel na ONU pediram que as autoridades israelenses conduzam uma investigação completa sobre as alegações de um relatório que alega que foram cometidos crises de guerra durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.


O relatório da ONU, conduzido pelo ex-promotor do tribunal internacional de crimes de guerra, o juiz sul-africano Richard Goldstone, acusa tanto Israel como o grupo palestino Hamas de ter cometido os crimes.

Goldstone recomenda no documento que o caso seja levado a um tribunal internacional em Haia, na Holanda, se tanto Israel como o Hamas não investigarem minuciosamente nos próximos seis meses o que ocorreu em Gaza.

A pressão para que Israel conduza investigações completas e imparciais as alegações de crimes partiu de países como Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.

"Consideramos as alegações do relatório muito sérias. Israel possui as instituições e a capacidade de investigar seriamente as acusações e o encorajamos a fazê-lo", disse o vice-embaixador americano para a ONU em Genebra, Alejandro Wolff.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também pediu tanto Israel como o Hamas investiguem o ocorrido "sem demora".

‘Recompensa para o terror’

Nesta quinta-feira, os países-membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU debatem se o órgão deve ou não endossar o relatório de Goldstone.

O embaixador israelense para a ONU em Genebra, Aharon Leshno Yaar, pediu que o Conselho rejeite as conclusões do Estudo.

"Da forma que está, a resolução será uma recompensa para o terror e enviará uma mensagem clara a terroristas de todo o mundo de que esta forma de guerra usada pelo Hamas em Gaza oferece imunidade, já que os países vão ser impedidos de responder com eficiência", disse.

Recomenda também que o Conselho de Segurança da ONU nomeie uma equipe de especialistas para monitorar e prestar esclarecimentos sobre eventuais investigações feitas por Israel.

Israel rejeita as alegações, afirmando que já investigou o comportamento de seus soldados. A maioria dos acusados foi absolvida nestas investigações.

O grupo palestino Hamas também nega ter cometido crimes.

Mortes

O relatório de Goldstone acusa Israel de usar força desproporcional e ferir propositalmente civis durante os 22 dias da ofensiva.

A operação destruiu milhares de residências, centenas de fábricas e 80 prédios oficiais de Gaza. Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que foram mortas mais de 1.400 pessoas neste período, mais da metade civis e pelo menos um terço delas, crianças.


Israel afirma que o número de palestinos mortos foi de 1.166, e menos de 300 destes, civis.

Militantes do Hamas são acusados de atirar foguetes artesanais indiscriminadamente contra civis israelenses.

Três civis e dez soldados israelenses morreram durante a ofensiva.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... u_rc.shtml

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"Coincidentemente" os grandes e irrestritos defendores de Israel somem do tópico nestas horas...

Sim, há diversos grupos terroristas palestinos, etc, etc's... Assim como Israel também faz um sistemático terrorismo de Estado com sua punição coletiva, bloqueio absoluto e inflexível, (inclusive da entrada de água, alimentos e medicamentos), expropriação de casas palestinas, assentamentos ilegais em expansão (condenados por todo a comunidade internacional), esgotamente e restrição de recursos hídricos dos territórios ocupados, não respeita nenhuma resolução da ONU, não aceita nenhuma inspeção da AIEA, etc's....

A casa caiu, agora todo o mundo está sabendo das práticas sistemáticas e desumanas israelenses, essa estorinha de autodefesa caiu por terra... O ódio palestino é diretamente alimentado por essas ações e vice-versa...

As práticas radicais de AMBOS os lados podem serem explicadas, nunca JUSTIFICADAS...