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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Dez 15, 2011 10:32 am
por PRick
Guerra escreveu:
PRick escreveu:Eu quero debate sobre um livro que acabou de ser lançado, que investiga a filha de Serra, que está sendo acusada de práticas criminosas em 2009, inclusive, mas você parece não querer entender, corrupção não tem data, ou se combate ela de modo sistemático, institucionalmente e de forma organizada, ou fazemos como você, usamos ela para desvirtuar o debate político sério, e baixarmos o nível, para que os incompetentes e incapazes queiram dar golpes. Vou repetir a você, esse discurso não cola mais, é coisa do passado, udenista, algo que tinha haver em 1960, você parou no tempo, como os seus aliados da mídia, felizmente, a educação e o nível de informação melhorou muito e podemos deixar um pouco esse discurso da era da pedra lascada para trás.
Prick, o que vc quer discutir sobre esse livro, homem? Que o PSDB fudeu o Brasil?
Esse foi o principal assunto quando o Lula venceu pela primeira vez. E também foi o principal assunto quando o Lula ganhou pela segunda vez. Também foi muito explorado quando o Dilma ganhou.
Meu, isso ai esgotou. Vc quer que eu diga que o PSDB é um lixo. Eu repito isso duzentas vezes, mas isso é bater em bebado.
Porque vc acha que o Serra é hoje um dos politicos mais rejeitados?
O que mais vc quer falar sobre o Serra? Vc quer que eu diga que ele nunca vai vencer para presidente? Se é isso que vc quer, eu vou buscar meu post daquele tópico que vcs criaram para fazer propaganda pada Dilma na epoca das eleições.
Agora, tem uma coisa Prick. Não me venha vc tentar usar esse livro para justificar a roubalheira atual. Porque isso não cola. Não venha vc fazer comparações enter corrupção por isso é absurdo.
Você me lembra o Bolsonaro, uma pessoa que perdeu completamente a noção da realidade, e hoje pode ser visto como um deputado folclórico, quase ridículo.
Meu discurso lembra o Bolsonaro? Então estamos falando a mesma lingua, porque o PT não fez aliança com o partido do Bolsonaro?

Prick, vc precisa escolher. Ou vc faz seu discurso ideologico sem escolher um partido, ou vc faz seu discurso partidário sem ideologia. Porque é assim que roda da politica esta girando no Brasil.
Nego esta fazendo alaiança até com o capeta para se fixar no poder.
A política é coisa séria, e infelizmente a mídia brasileira não é séria em sua maioria. É preciso elevar o debate. Sair da fofoca moralista e hipócrita para o debate consistente de nossos problemas, e os projetos para solucionar eles. Eu sei que de nossa mídia e da oposição isso não virá mesmo, e por isso vai continuar perdendo eleições.
Enquanto o governo for baseado numa aliança de corrupção, não dá para levara a sério.
É impossivel ministros metendo a mão e a gente filosofando sobre como vamos resolver os problemas sociais do pais.
Já basta a triste campanha eleitoral de 2010, em que coisas absolutamente fúteis e preconceituosas tomaram o cenário, enquanto coisas importantes foram relegadas ao limbo.
E vc quer discutir o que sobre essa tal oposição? Quer discutir como eles estão no fundo do poço e de lá não sairão tão cedo?
Rapaz até quando que nós ficar nessa metendo o pau no dois mandatos do PSDB e dando carta branca para o atual govenro fazer igual e pior ao que foi feito em 3 mandatos e provavelmente num quarto?
Não quero debate sobre o PSDB, eu quero debate plural na mídia, entendeu? Não quero censura e discurso único na mídia. O problema é que ela defende o PSDB, melhor, ela faz o papel de PSDB, ela é mais oposição do que a oposição. O grave hoje no Brasil é isso, quem deveria fazer oposição, acabou, e quem não deveria é de fato a oposição.

Você continua personalizando o debate, o problema não é o Serra, esse é o menor dos problemas. O maior foi o que fizeram com as últimas eleições, tornaram a mesmo um debate sobre moralismo e destilando preconceito.

Quero que você aponte os ministros que foram condenados por corrupção! Tem algum aí, eu quero saber. Papo furado para desviar de assuntos sérios, como se durante os 500 anos passados não houvesse corrupção, e nem por isso o debate sério foi feito.

Repito, você não quer debate sério, porque não tem o que dizer, não tem um projeto para defender, pelo menos um projeto que possa falar em aberto. Não tem exemplos, não pode citar um governo passado, nada, então resta o choro das viúvas. :lol: :lol:

Não defende nada, não aponta soluções para nada, apenas fala mal e coloca fofoca de jornais. Muito provavelmente porque sua agenda seria amplamente reprovada no meio social.

Depois mais uma vez tenta esses pequenos silogismos, Bolsonaro não manda nada no seu partido, é um pária no Congresso, fala para a meia dúzia de lunáticos da sociedade brasileira que ainda acredita que Lamarca está vivo. Você acha que alguém vai dar importância a quem não tem qualquer relevância, nem mesmo em seu partido?

Como falei antes, vocês da oposição gostam de brigar com os números, todas as estatísticas aponta uma coisa, que o mandato do Lula foi o melhor para o povo e a nação brasileira, aí vocês acham que a solução é fugir da realidade, nessa área dispenso opinião que contrariam os fatos, sua crise de bolsonoratite aguda :lol: :lol: , não vai mudar a realidade de que o Lula se relegeu, elegeu seu sucessor porque fez o melhor governo.

Discurso sério de combate a corrupção é pedir mudança na legislação, investimento na polícia e no judiciário, e não promover caças as bruxas ou linchamentos morais sem provas. Vocês parecem os pais que andam procurando moças virgens para casar seus filhos, enquanto suas filhas andam por aí... [018]

[]´s

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Dez 15, 2011 8:05 pm
por Guerra
PRick escreveu:Não quero debate sobre o PSDB, eu quero debate plural na mídia, entendeu?
Mas isso vc já disse em dois bilhões de post.
Tá ok, o Brasil precisa regular a mídia, porque o PSDB é dono de todas as emissoras e jornais!
Então é so o governo fazer lobby e aprovar esse tal "marco regulatório da imprensa do PSDB". Pronto. Fim de papo.

Vocês parecem os pais que andam procurando moças virgens para casar seus filhos, enquanto suas filhas andam por aí...
E você é um pai que só porque sua filha vive nos bailes funk, quer jogar a filha de todo mundo no mesmo caldeirão. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 11:14 am
por rodrigo
Rateio

Líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN) deu de cara com o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), ao sair de reunião com a ministra Ideli Salvatti, e brincou: “Deixamos um pouquinho para vocês também...”

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 11:50 am
por Clermont
Notas sobre um livro.

Por Sandro Vaia - 16.12.11.

1) Não há nenhum motivo para que a imprensa não noticie e não comente o lançamento do livro “Privataria Tucana” , de Amaury Ribeiro Júnior, como não havia para que não noticiasse ou comentasse o livro “O Chefe”, de Ivo Patarra.

Não há motivo, portanto, para que só a publicação de notícia sobre um deles seja exigida, enquanto o outro continua ignorado.

2) Uma das informações de maior impacto do livro é a acusação de que Ricardo Sérgio de Oliveira, homem forte das privatizações, ex-tesoureiro da campanha de FHC , e ligado a José Serra, teria recebido propina de 15 milhões de dólares de Benjamin Steinbruch para facilitar a vitória de seu consórcio no leilão da Vale. A acusação foi publicada em maio de 2002 pela revista Veja, paradoxalmente a mesma que é acusada hoje de falta de credibilidade pelas acusações contra ex-ministros demitidos pelo atual governo.

A informação sobre suposta propina que teria sido paga por Carlos Jereissatti na formação do consórcio das teles que arrematou a Telemar também foi publicada pela Veja e por vários jornais e revistas. O que comprova que a imprensa sempre cumpriu o seu papel, e só passou a ser contestada e chamada de “golpista” quando o protagonista da noticia era alguém do partido errado.

3) As considerações do autor do livro sobre todo o processo de privatização representam as razões de um dos lados do debate ideológico que contrapõe em todo o mundo o dirigismo estatal ao modelo liberal de Estado mínimo. O próprio uso da palavra “privataria” reflete uma opção ideológica.

Não há no livro referência à sentença do juiz da 17ª Vara Federal sobre a licitude do processo de privatização da Telebrás no caso da denúncia do Ministério Público Federal contra Luiz Carlos Mendonça de Barros e outros no famoso episódio do “limite da irresponsabilidade”. O juiz absolveu os acusados, dizendo que eles defenderam o interesse do Estado (estimulando a criação de um consórcio que aumentaria o preço mínimo do leilão) e não se locupletaram ou beneficiaram pessoalmente de suas ações.

4) O emaranhado de documentos copiados dos arquivos públicos da Junta Comercial, mostrando inextrincáveis criações, extinções e multiplicações de empresas, mudanças de razão social, saídas e entradas de sócios, mudanças de cargos, movimentações enigmáticas em paraísos fiscais, dão ao livro a solene impressão de uma farta “documentação”, mas faltou um editor ou um especialista em finanças para explicar o que significa cada uma dessas coisas e qual é a relação entre elas.

Ficamos sabendo que José Serra tem uma filha que era sócia de Veronica Dantas, irmã do famigerado Daniel (o que em si não chega a constituir crime) e que tem um “primo político” (casado com uma prima) e um genro aparentemente muito ativos em tenebrosas transações. Todos eles, supostamente, abriam, fechavam e multiplicavam empresas para lavar dinheiro e internalizá-lo legalmente no País.

Mas de onde vinha esse dinheiro ? Há uma vasta coleção de divagações, suposições, insinuações, ilações, que levam a uma conclusão que quer parecer óbvia porém não é comprovada: seria dinheiro desviado das privatizações. Não há prova nem indício do chamado “crime antecedente”, que a lei exige para a tipificação do delito da lavagem de dinheiro.

O livro virou uma peça da guerrilha política que ocorre em algumas rotas do ‘bas fond” das redes sociais e, até prova em contrário, está destinado a provocar mais calor do que luz.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 12:15 pm
por DELTA22
Clermont escreveu:Notas sobre um livro.

Por Sandro Vaia - 16.12.11.

1) Não há nenhum motivo para que a imprensa não noticie e não comente o lançamento do livro “Privataria Tucana” , de Amaury Ribeiro Júnior, como não havia para que não noticiasse ou comentasse o livro “O Chefe”, de Ivo Patarra.

Não há motivo, portanto, para que só a publicação de notícia sobre um deles seja exigida, enquanto o outro continua ignorado.
Tá bom, Madre Tereza... :roll:
2) Uma das informações de maior impacto do livro é a acusação de que Ricardo Sérgio de Oliveira, homem forte das privatizações, ex-tesoureiro da campanha de FHC , e ligado a José Serra, teria recebido propina de 15 milhões de dólares de Benjamin Steinbruch para facilitar a vitória de seu consórcio no leilão da Vale. A acusação foi publicada em maio de 2002 pela revista Veja, paradoxalmente a mesma que é acusada hoje de falta de credibilidade pelas acusações contra ex-ministros demitidos pelo atual governo.
Se está na Veja é então pura verdade. Sandro Vaia tem razão! :twisted:
A informação sobre suposta propina que teria sido paga por Carlos Jereissatti na formação do consórcio das teles que arrematou a Telemar também foi publicada pela Veja e por vários jornais e revistas. O que comprova que a imprensa sempre cumpriu o seu papel, e só passou a ser contestada e chamada de “golpista” quando o protagonista da noticia era alguém do partido errado.
Tá bom... Estão todos redimidos de seus pecados, óh escriva dos homens bons!
3) As considerações do autor do livro sobre todo o processo de privatização representam as razões de um dos lados do debate ideológico que contrapõe em todo o mundo o dirigismo estatal ao modelo liberal de Estado mínimo. O próprio uso da palavra “privataria” reflete uma opção ideológica.
Coitado, a expressão "privataria" foi criada pelo jornalista Elio Gaspari, como se sabe, um PTista roxo! :lol: :lol:
Não há no livro referência à sentença do juiz da 17ª Vara Federal sobre a licitude do processo de privatização da Telebrás no caso da denúncia do Ministério Público Federal contra Luiz Carlos Mendonça de Barros e outros no famoso episódio do “limite da irresponsabilidade”. O juiz absolveu os acusados, dizendo que eles defenderam o interesse do Estado (estimulando a criação de um consórcio que aumentaria o preço mínimo do leilão) e não se locupletaram ou beneficiaram pessoalmente de suas ações.
Aqui, nosso escriva advoga. Genial.
4) O emaranhado de documentos copiados dos arquivos públicos da Junta Comercial, mostrando inextrincáveis criações, extinções e multiplicações de empresas, mudanças de razão social, saídas e entradas de sócios, mudanças de cargos, movimentações enigmáticas em paraísos fiscais, dão ao livro a solene impressão de uma farta “documentação”, mas faltou um editor ou um especialista em finanças para explicar o que significa cada uma dessas coisas e qual é a relação entre elas.
Prova da inteligência do jornalista que escreve estas tão belas linhas (não deve nem ter lido o livro)... :mrgreen:
Ficamos sabendo que José Serra tem uma filha que era sócia de Veronica Dantas, irmã do famigerado Daniel (o que em si não chega a constituir crime) e que tem um “primo político” (casado com uma prima) e um genro aparentemente muito ativos em tenebrosas transações. Todos eles, supostamente, abriam, fechavam e multiplicavam empresas para lavar dinheiro e internalizá-lo legalmente no País.

Mas de onde vinha esse dinheiro ? Há uma vasta coleção de divagações, suposições, insinuações, ilações, que levam a uma conclusão que quer parecer óbvia porém não é comprovada: seria dinheiro desviado das privatizações. Não há prova nem indício do chamado “crime antecedente”, que a lei exige para a tipificação do delito da lavagem de dinheiro.
Ahãm... Tudo na mais absoluta normalidade legal. Depois, partidário sou eu! 8-]
Como diz aquele ditado: o pior sego é aquele que não quer (e não pode) ver. :?

O livro virou uma peça da guerrilha política que ocorre em algumas rotas do ‘bas fond” das redes sociais e, até prova em contrário, está destinado a provocar mais calor do que luz.
Sim, claro! A torcida do autor é bastante discreta, como se vê! CPI do Serra vem aí... Vai ser fonte de "luz e calor"... Que romântico! :lol:

[]'s a todos.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 12:52 pm
por Boss
Esse livro fez muitas máscaras caírem hein. :lol:

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 12:53 pm
por Rodrigoiano
aprovação de Dilma sobe para 72%! 8-]

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16/12/2011 11h07 - Atualizado em 16/12/2011 12h01

Sobe avaliação positiva do governo Dilma, aponta Ibope

Passou de 51% para 56% os que consideram governo ótimo ou bom.
Margem de erro é 2 pontos percentuais; CNI encomendou pesquisa.

(...)

Fonte:G1

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... ibope.html

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 12:53 pm
por Boss
E tem gente falando de impeachment ...

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 3:52 pm
por Guerra
Boss escreveu:Esse livro fez muitas máscaras caírem hein. :lol:

Parece aquele livro sobre aquela roubalheira que não deu em porra nenhuma!

Imagem

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 3:55 pm
por Guerra
Boss escreveu:E tem gente falando de impeachment ...
E impeachment é para presidentes de baixa popularidade?

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 4:35 pm
por rodrigo
E tem gente falando de impeachment
Não tem perigo, o Collor está acessorando e dizendo: mensalão pra todo mundo que não problema. De resto, só precisa calar a imprensa que fica expondo nossas safadezas!

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Dez 16, 2011 4:50 pm
por PRick
Guerra escreveu:
Boss escreveu:Esse livro fez muitas máscaras caírem hein. :lol:

Parece aquele livro sobre aquela roubalheira que não deu em porra nenhuma!
Como falei a grande diferença é que isso foi investigado, está sendo processado e será julgado, por sinal, nenhuma alegação sem provas é válida na democracia, o STF não aceitou nenhum dos pedidos contra Lula a respeito do chamado mensalão, porque não existiu nenhum indício ou prova a respeito. O livro do Amaury não se limita a fazer acusações, ele prova cada alegação com documentos obtidos de maneira legal.

Essa é a pequena diferença AMAZÔNICA entre os dois casos e governos. [000] [000]

[]´s

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Dez 18, 2011 9:26 am
por Clermont
A ficção do Amaury.

Merval Pereira, O Globo - 18.12.11.

O livro “Privataria tucana”, da Geração Editorial, de autoria de Amaury Ribeiro Jr, é um sucesso de propaganda política do chamado marketing viral, utilizando-se dos novos meios de comunicação e dos blogueiros chapa-branca para criar um clima de mistério em torno de suas denúncias supostamente bombásticas, baseadas em “documentos, muitos documentos”, como definiu um desses blogueiros em uma entrevista com o autor do livro.

Disseminou-se a idéia de que a chamada “imprensa tradicional” não deu destaque ao livro, ao contrário do mundo da internet, para proteger o ex-candidato tucano à presidência José Serra, que é o centro das denúncias.

Estariam os “jornalões” usando dois pesos e duas medidas em relação a Amaury Jr, pois enquanto acatam denúncias de bandidos contra o governo petista, alegam que ele está sendo processado e, portanto, não teria credibilidade?

É justamente o contrário. A chamada “grande imprensa”, por ter mais responsabilidade que os blogueiros ditos independentes, mas que, na maioria, são sustentados pela verba oficial e fazem propaganda política, demorou mais a entrar no assunto, ou simplesmente não entrará, por que precisava analisar com tranqüilidade o livro para verificar se ele realmente acrescenta dados novos às denúncias sobre as privatizações, e se tem provas.

Outros livros, como "O Chefe", de Ivo Patarra, com acusações gravíssimas contra o governo de Lula, também não tiveram repercussão na "grande imprensa" e, por motivos óbvios, foram ignorados pela blogosfera chapa-branca.

Desde que Pedro Collor denunciou as falcatruas de seu irmão presidente, há um padrão no comportamento da “grande imprensa”: as denúncias dos que participaram das falcatruas, sejam elas quais forem, têm a credibilidade do relato por dentro do crime.

Deputado cassado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson desencadeou o escândalo do mensalão com o testemunho pessoal de quem esteve no centro das negociações, e transformou-se em um dos 38 réus do processo.

O ex-secretário de governo Durval Barbosa detonou a maior crise política da história de Brasília, com denúncias e gravações que culminaram com a prisão do então governador José Roberto Arruda e vários políticos.

E por aí vai. Já Amaury Ribeiro Jr. foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes: violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferta de vantagem a testemunha, tendo participado, como membro da equipe de campanha da candidata do PT, de atos contra o adversário tucano.

O livro, portanto, continua sendo parte da sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem.

Na sua versão no livro, Amaury jura que não havia intenção de fazer dossiês contra Serra, que foi contratado “apenas” para descobrir vazamentos internos e usou seus contatos policiais para a tarefa que, convenhamos, conforme descrita pelo próprio, não tem nada de jornalística.

Ele alega que a turma paulista de Rui Falcão (presidente do PT) e Palocci queria tirar os mineiros ligados a Fernando Pimentel da campanha, e acabou criando uma versão distorcida dos fatos.

No caso da quebra de sigilo de tucanos, na Receita de Mauá, Amaury diz que o despachante que o acusou de ter encomendado o serviço mentiu por pressão de policiais federais amigos de José Serra.

Enfim, Amaury Ribeiro Jr, tem que se explicar antes de denunciar outros, o que também enfraquece sua posição.

Ele e seus apoiadores ressaltam sempre que 1/3 do livro é composto de documentos, para dar apoio às denúncias.

Mas se os documentos, como dizem, são todos oficiais e estão nos cartórios e juntas comerciais, imaginar que revelem crimes contra o patrimônio público é ingenuidade ou má-fé.

Que trapaceiro registra seus trambiques em cartórios?

Há, a começar pela escolha do título – Privataria Tucana – uma tomada de posição política do autor contra as privatizações.

E a maneira como descreve as transações financeiras mostra que Amaury Ribeiro Jr. se alinha aos que consideram que ter uma conta em paraíso fiscal é crime, especialmente se for no Caribe, e que a legislação de remessa de dinheiro para o exterior feita pelo Banco Central à época do governo Fernando Henrique favorece a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas.

É um ponto de vista como outro qualquer e ele tenta por todas as maneiras mostrar isso, sem, no entanto, conseguir montar um quadro factual que comprove suas certezas.

Vários personagens, a maioria ligada a Serra, abrem e fecham empresas em paraísos fiscais, com o objetivo, segundo ilações do autor, de lavar dinheiro proveniente das privatizações e internalizá-lo legalmente no País.

Acontece que passados 17 anos do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, e estando o PT no poder há 9 anos, não houve um movimento para rever as privatizações.

E os julgamentos de processos contra os dirigentes da época das privatizações não dão sustentação às críticas e às acusações de “improbidade administrativa” na privatização da Telebrás.

A decisão nº 765/99 do Plenário do Tribunal de Contas da União concluiu que, além de não haver qualquer irregularidade no processo, os responsáveis “não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa”.

Também o Ministério Público de Brasília foi derrotado e, no recurso, o Tribunal Regional Federal do Distrito Federal decidiu, através do juiz Tourinho Neto, não apenas acatar a decisão do TCU mas afirmar que “não restaram provadas as nulidades levantadas no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. Da mesma forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para impor-se uma condenação aos réus.

Também não se vislumbrou ofensa aos princípios constitucionais da Administração Pública para configurar a improbidade administrativa.”.

O livro de Amaury Ribeiro Jr. está em sexto lugar na lista dos mais vendidos de “não-ficção”. Talvez tivesse mais sucesso ainda se estivesse na lista de “ficção”.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Dez 18, 2011 10:24 am
por Luiz Bastos
A Resposta do Nassif

A ficção de Merval Pereira e seu ghost writer
Enviado por luisnassif, dom, 18/12/2011 - 09:51
Autor: Luis Nassif
Em italico sublinhado, minhas observações
Política
A ficção do Amaury

Merval Pereira, O Globo

O livro “Privataria tucana”, da Geração Editorial, de autoria de Amaury Ribeiro Jr, é um sucesso de propaganda política do chamado marketing viral, utilizando-se dos novos meios de comunicação e dos blogueiros chapa-branca para criar um clima de mistério em torno de suas denúncias supostamente bombásticas, baseadas em “documentos, muitos documentos”, como definiu um desses blogueiros em uma entrevista com o autor do livro.

Disseminou-se a idéia de que a chamada “imprensa tradicional” não deu destaque ao livro, ao contrário do mundo da internet, para proteger o ex-candidato tucano à presidência José Serra, que é o centro das denúncias.

Estariam os “jornalões” usando dois pesos e duas medidas em relação a Amaury Jr, pois enquanto acatam denúncias de bandidos contra o governo petista, alegam que ele está sendo processado e, portanto, não teria credibilidade?

É justamente o contrário. A chamada “grande imprensa”, por ter mais responsabilidade que os blogueiros ditos independentes, mas que, na maioria, são sustentados pela verba oficial e fazem propaganda política, demorou mais a entrar no assunto, ou simplesmente não entrará, por que precisava analisar com tranqüilidade o livro para verificar se ele realmente acrescenta dados novos às denúncias sobre as privatizações, e se tem provas.

Como assim? Qual a responsabilidade na denúncia de que foram entregues centenas de milhares de dólares em um envelope no Palácio do Planalto? E a do "consultor" Ruben Quícoli, que dizia que com propina seria possível levantar R$ 10 bi no BNDES para uma fabriqueta? E a denúncia de que Dilma encomendaria dossiês para o Ministério da Justiça, ou a ficha falsa de Dilma? Merval deveria ter mais responsabilidade ao escrever, ainda mais criando para si esse papel de jornalista sério em veículo sério. É evidente que ataques, como aos blogueiros, são da lavra do Serra. Não é do estilo do Merval essas manifestações de indignação. Corto um dedo se o ghost writer dessa tertúlia não é o próprio Serra.

Outros livros, como "O Chefe", de Ivo Patarra, com acusações gravíssimas contra o governo de Lula, também não tiveram repercussão na "grande imprensa" e, por motivos óbvios, foram ignorados pela blogosfera chapa-branca.

Desde que Pedro Collor denunciou as falcatruas de seu irmão presidente, há um padrão no comportamento da “grande imprensa”: as denúncias dos que participaram das falcatruas, sejam elas quais forem, têm a credibilidade do relato por dentro do crime.

Quem disse que Pedro Collor participou de alguma coisa no governo do seu irmão? Sua bronca maior era de não estar dentro.

Deputado cassado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson desencadeou o escândalo do mensalão com o testemunho pessoal de quem esteve no centro das negociações, e transformou-se em um dos 38 réus do processo.

O ex-secretário de governo Durval Barbosa detonou a maior crise política da história de Brasília, com denúncias e gravações que culminaram com a prisão do então governador José Roberto Arruda e vários políticos.

Fantástico Merval! Seu brilhantismo consagrou uma nova máxima jurídica: criminoso tem credibilidade porque participou do crime; não criminoso não tem porque, por não ser criminoso, não conhece os escaninhos do crime.

E por aí vai. Já Amaury Ribeiro Jr. foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes: violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferta de vantagem a testemunha, tendo participado, como membro da equipe de campanha da candidata do PT, de atos contra o adversário tucano.

O livro, portanto, continua sendo parte da sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem.

Na sua versão no livro, Amaury jura que não havia intenção de fazer dossiês contra Serra, que foi contratado “apenas” para descobrir vazamentos internos e usou seus contatos policiais para a tarefa que, convenhamos, conforme descrita pelo próprio, não tem nada de jornalística.

Ele alega que a turma paulista de Rui Falcão (presidente do PT) e Palocci queria tirar os mineiros ligados a Fernando Pimentel da campanha, e acabou criando uma versão distorcida dos fatos.

No caso da quebra de sigilo de tucanos, na Receita de Mauá, Amaury diz que o despachante que o acusou de ter encomendado o serviço mentiu por pressão de policiais federais amigos de José Serra.

Enfim, Amaury Ribeiro Jr, tem que se explicar antes de denunciar outros, o que também enfraquece sua posição.

O criminoso não precisa explicar suas intenções: basta ter participado dos crimes. O Amaury tem que explicar. Merval ambiciona a imortalidade tornando-se membro da ABL. Jornalistas ambicionam a imortalidade escrevendo reportagens definitivas. Acho que Merval se esqueceu definitivamente do que é a emoção de construir uma grande reportagem.

Ele e seus apoiadores ressaltam sempre que 1/3 do livro é composto de documentos, para dar apoio às denúncias.

Mas se os documentos, como dizem, são todos oficiais e estão nos cartórios e juntas comerciais, imaginar que revelem crimes contra o patrimônio público é ingenuidade ou má-fé.

Documentos oficiais obtidos nas ilhas Virgens. Se eram tão inocentes assim, qual a razão de terem sido abafados na CPI do Banestado?

Que trapaceiro registra seus trambiques em cartórios?

Aquele que tem medo de ser enganado por testas de ferro e só confia na própria família. Aliás, outro fato que poderia ter sido explicado é a razão do casal Verônica Serra ter mudado o regime de bens do casamento pouco antes de começarem as transferências de recursos.

Há, a começar pela escolha do título – Privataria Tucana – uma tomada de posição política do autor contra as privatizações.

E a maneira como descreve as transações financeiras mostra que Amaury Ribeiro Jr. se alinha aos que consideram que ter uma conta em paraíso fiscal é crime, especialmente se for no Caribe, e que a legislação de remessa de dinheiro para o exterior feita pelo Banco Central à época do governo Fernando Henrique favorece a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas.

Utilizam contas em paraísos fiscais empresas para planejamento tributário (como se financiar em leasing). Se quiser uma defesa eficiente, basta Serra/Merval explicar a razão de Verônica Serra precisar de conta em paraíso fiscal. Mais que isso: mostrar a origem dos recursos que enviou para o Brasil e que permitiram ao pai esquentar a casa em que morava desde fins dos anos 80. Se não foi propina, foram resultados de empresas no exterior. Que empresas foram essas, quais os resultados apresentados? Simples assim.

É um ponto de vista como outro qualquer e ele tenta por todas as maneiras mostrar isso, sem, no entanto, conseguir montar um quadro factual que comprove suas certezas.

Vários personagens, a maioria ligada a Serra, abrem e fecham empresas em paraísos fiscais, com o objetivo, segundo ilações do autor, de lavar dinheiro proveniente das privatizações e internalizá-lo legalmente no País.

Para quê é, então?

Acontece que passados 17 anos do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, e estando o PT no poder há 9 anos, não houve um movimento para rever as privatizações.

O que isso tem a ver com suspeitas de pagamento de propina?

E os julgamentos de processos contra os dirigentes da época das privatizações não dão sustentação às críticas e às acusações de “improbidade administrativa” na privatização da Telebrás.

A decisão nº 765/99 do Plenário do Tribunal de Contas da União concluiu que, além de não haver qualquer irregularidade no processo, os responsáveis “não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa”.

A escolha do Opportunity, por si, caracteriza um benefício. Na sequência, o Opportunity deposita US$ 5 milhões na conta da Verônica. Verônica transfere para o Brasil e "compra" a casa em que o pai mora. Por acaso o TCU analisou essa sequência de episódios? Claro que não: apenas a montagem do consórcio em si.

Também o Ministério Público de Brasília foi derrotado e, no recurso, o Tribunal Regional Federal do Distrito Federal decidiu, através do juiz Tourinho Neto, não apenas acatar a decisão do TCU mas afirmar que “não restaram provadas as nulidades levantadas no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. Da mesma forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para impor-se uma condenação aos réus.

Claro que não restaram. Na época não havia documentos, nem evidências de pagamento de propina. Agora, há.

Também não se vislumbrou ofensa aos princípios constitucionais da Administração Pública para configurar a improbidade administrativa.”.

O livro de Amaury Ribeiro Jr. está em sexto lugar na lista dos mais vendidos de “não-ficção”. Talvez tivesse mais sucesso ainda se estivesse na lista de “ficção”.

Merval está na Academia Brasileira de Letras por apenas um livro que é coletânea de artigos.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Dez 18, 2011 10:42 am
por PRick
Clermont escreveu:A ficção do Amaury.

Merval Pereira, O Globo - 18.12.11.

O livro “Privataria tucana”, da Geração Editorial, de autoria de Amaury Ribeiro Jr, é um sucesso de propaganda política do chamado marketing viral, utilizando-se dos novos meios de comunicação e dos blogueiros chapa-branca para criar um clima de mistério em torno de suas denúncias supostamente bombásticas, baseadas em “documentos, muitos documentos”, como definiu um desses blogueiros em uma entrevista com o autor do livro.

Disseminou-se a idéia de que a chamada “imprensa tradicional” não deu destaque ao livro, ao contrário do mundo da internet, para proteger o ex-candidato tucano à presidência José Serra, que é o centro das denúncias.

Estariam os “jornalões” usando dois pesos e duas medidas em relação a Amaury Jr, pois enquanto acatam denúncias de bandidos contra o governo petista, alegam que ele está sendo processado e, portanto, não teria credibilidade?

É justamente o contrário. A chamada “grande imprensa”, por ter mais responsabilidade que os blogueiros ditos independentes, mas que, na maioria, são sustentados pela verba oficial e fazem propaganda política, demorou mais a entrar no assunto, ou simplesmente não entrará, por que precisava analisar com tranqüilidade o livro para verificar se ele realmente acrescenta dados novos às denúncias sobre as privatizações, e se tem provas.

Outros livros, como "O Chefe", de Ivo Patarra, com acusações gravíssimas contra o governo de Lula, também não tiveram repercussão na "grande imprensa" e, por motivos óbvios, foram ignorados pela blogosfera chapa-branca.

Desde que Pedro Collor denunciou as falcatruas de seu irmão presidente, há um padrão no comportamento da “grande imprensa”: as denúncias dos que participaram das falcatruas, sejam elas quais forem, têm a credibilidade do relato por dentro do crime.

Deputado cassado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson desencadeou o escândalo do mensalão com o testemunho pessoal de quem esteve no centro das negociações, e transformou-se em um dos 38 réus do processo.

O ex-secretário de governo Durval Barbosa detonou a maior crise política da história de Brasília, com denúncias e gravações que culminaram com a prisão do então governador José Roberto Arruda e vários políticos.

E por aí vai. Já Amaury Ribeiro Jr. foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes: violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferta de vantagem a testemunha, tendo participado, como membro da equipe de campanha da candidata do PT, de atos contra o adversário tucano.

O livro, portanto, continua sendo parte da sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem.

Na sua versão no livro, Amaury jura que não havia intenção de fazer dossiês contra Serra, que foi contratado “apenas” para descobrir vazamentos internos e usou seus contatos policiais para a tarefa que, convenhamos, conforme descrita pelo próprio, não tem nada de jornalística.

Ele alega que a turma paulista de Rui Falcão (presidente do PT) e Palocci queria tirar os mineiros ligados a Fernando Pimentel da campanha, e acabou criando uma versão distorcida dos fatos.

No caso da quebra de sigilo de tucanos, na Receita de Mauá, Amaury diz que o despachante que o acusou de ter encomendado o serviço mentiu por pressão de policiais federais amigos de José Serra.

Enfim, Amaury Ribeiro Jr, tem que se explicar antes de denunciar outros, o que também enfraquece sua posição.

Ele e seus apoiadores ressaltam sempre que 1/3 do livro é composto de documentos, para dar apoio às denúncias.

Mas se os documentos, como dizem, são todos oficiais e estão nos cartórios e juntas comerciais, imaginar que revelem crimes contra o patrimônio público é ingenuidade ou má-fé.

Que trapaceiro registra seus trambiques em cartórios?

Há, a começar pela escolha do título – Privataria Tucana – uma tomada de posição política do autor contra as privatizações.

E a maneira como descreve as transações financeiras mostra que Amaury Ribeiro Jr. se alinha aos que consideram que ter uma conta em paraíso fiscal é crime, especialmente se for no Caribe, e que a legislação de remessa de dinheiro para o exterior feita pelo Banco Central à época do governo Fernando Henrique favorece a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas.

É um ponto de vista como outro qualquer e ele tenta por todas as maneiras mostrar isso, sem, no entanto, conseguir montar um quadro factual que comprove suas certezas.

Vários personagens, a maioria ligada a Serra, abrem e fecham empresas em paraísos fiscais, com o objetivo, segundo ilações do autor, de lavar dinheiro proveniente das privatizações e internalizá-lo legalmente no País.

Acontece que passados 17 anos do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, e estando o PT no poder há 9 anos, não houve um movimento para rever as privatizações.

E os julgamentos de processos contra os dirigentes da época das privatizações não dão sustentação às críticas e às acusações de “improbidade administrativa” na privatização da Telebrás.

A decisão nº 765/99 do Plenário do Tribunal de Contas da União concluiu que, além de não haver qualquer irregularidade no processo, os responsáveis “não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa”.

Também o Ministério Público de Brasília foi derrotado e, no recurso, o Tribunal Regional Federal do Distrito Federal decidiu, através do juiz Tourinho Neto, não apenas acatar a decisão do TCU mas afirmar que “não restaram provadas as nulidades levantadas no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. Da mesma forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para impor-se uma condenação aos réus.

Também não se vislumbrou ofensa aos princípios constitucionais da Administração Pública para configurar a improbidade administrativa.”.

O livro de Amaury Ribeiro Jr. está em sexto lugar na lista dos mais vendidos de “não-ficção”. Talvez tivesse mais sucesso ainda se estivesse na lista de “ficção”.
E as máscaras continuam caindo, como podemos ver os capachos estão defendendo os escravagistas chefes, afinal, tem que zelar pelo mau caratismo deles. Vou repetir são calhordas até a última linha escrita, não tem qualquer pudor em mentir, distorcer e inventar argumentos.

Quanto ao outro livro, ele faz a mesma coisa que a mídia PIG, ou tradicional, acho que o termo melhor é escravagista. Acusa sem provas ou que já foi investigado e está sendo processado, já no outro caso nada disso foi feito. E como não existe o como se defenderem a solução é esse tipo de ataque desqualificado, coisa mesmo do pior da Veja, por sinal, Merval está com a cara no exilado em Veneza. :twisted: :twisted:

O Durval não fez apenas denuncias, ele tinha uma montanha de videos gravados, quer dizer PROVAS!!!! A mídia escravagista brasileira não é democrática, não acredita em devido processo legal, por isso, não diferencia denuncias sem provas(ato típico, caracteriza o crime de calúnia) e denuncias com provas. Então, aceita que criminosos processados sem qualquer prova, sejam fonte de matérias caluniosas. Mas esse tipo de matéria só é feita contra os adversários políticos, se forem políticos apoiados pela mídia, para eles, nem mesmo com provas, são manchetes, é isso que o livro do Amaury prova, que prova nos olhos dos outros é refresco!!! :lol: :lol:

Hipócrita vendido, é um boa descrição desse Merval, e a piada maior é essa figura estar na ABL. Sem ter escrito nada de decente.

[]´s