caminhões em uso pelo EB

[FCarvalho]

Esse aqui é só para vocês ficarem com inveja mesmo.



https://www.caminhoes-e-carretas.com/20 ... peito.html

[FCarvalho]

Esses dois são os Trekker que a Iveco queria empurrar para o EB até outro dia. Os modelos abaixo foram comprados pelo exército suíço em 2013. A versão oferecida pelos italianos é baseada neles, mas com os aperfeiçoamentos de praxe do modelo nestes 5 últimos anos.

Não deixava de ser uma boa alternativa, tendo em vista a longa lista de versões e modelos oferecida pelos italianos. E uma concorrência a altura de MB e VW.




abs

[FCarvalho]

Um pouco de nostalgia e uma dúvida.

Os reo 2,5 ton que o EB usava tinham 8 pneus no eixo traseiro, como este aqui.


Já os EE-25, também de 2,5 toneladas usavam rodado simples no eixo traseiro, como o da foto abaixo.


Aí a pergunta: a diferença é meramente técnica, de temporalidade do projeto ou uma coisa não tem nada a ver com a outra, já que o Engesa possuía os dois modelos? E em todo caso, qual foi o mais adotado pelo EB e qual a diferença mais significativa entre ambos em termos de desempenho?

abs.

[FCarvalho]

Um pouco de nostalgia II...



E pensar que...

abs

[FCarvalho]

Alguém sabe dizer se essa modificação muda alguma coisa na vida das undes de transporte do EB?

https://www.caminhoes-e-carretas.com/20 ... ao-de.html

abs

[FCarvalho]

https://www.iveco.com/corporate-en/comp ... astra.aspx

Uma opção para o Brasil?

abs

[FCarvalho]

ja que a A vibras anda testando a sua imaginação com os chassIs Tatra em relação ao modelo do Astros, pergunto: daria para adaptar o caminhão do Astros para um cavalo mecanico, como este:?



abs

[eligioep]

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Os reo 2,5 ton que o EB usava tinham 8 pneus no eixo traseiro, como este aqui.


Já os EE-25, também de 2,5 toneladas usavam rodado simples no eixo traseiro, como o da foto abaixo.


Aí a pergunta: a diferença é meramente técnica, de temporalidade do projeto ou uma coisa não tem nada a ver com a outra, já que o Engesa possuía os dois modelos? E em todo caso, qual foi o mais adotado pelo EB e qual a diferença mais significativa entre ambos em termos de desempenho?

abs.

Flávio,
aqui só colocastes EE 25.
O REO possuía 3 versões, no EB: 1 Ton (com rodado de pneu 9.00x20, simples atras, mas 3 eixos), 2,5 Ton (com rodado pneu 9.00x20, duplo atras, e 3 eixos) e 5 Ton, na versão socorro M543, com rodado pneu duplo e 3 eixos, porém pneu 1.100x22 (maiores e maior capacidade de carga).
Já o EE25, em todas as versões usou pneu 9.00x20, seja no rodado duplo atrás, seja no simples, com sistema boomerang. Nas versões 2,5 Ton e 1,5 Ton 4x4, também era o 9.00x20. Em muitas OM's o 9.00x20 foi substituído pelo 1.000x20, com um pequeno ganho (mínimo) na altura, mas grande na durabilidade, e com comunalidade com os MBB 1418, VW e MBB 1720/1725.

[eligioep]

ja que a A vibras anda testando a sua imaginação com os chassIs Tatra em relação ao modelo do Astros, pergunto: daria para adaptar o caminhão do Astros para um cavalo mecanico, como este:?



abs

Flávio,
o caminhão teria que vir de fábrica como cavalo mecânico, pois isso implica em aumentar, e muito, a capacidade de tração de um caminhão.
Um cavalo mecanico destes teria que ter um motor acima de 400 cv, muito além do usado no ASTROS.

[FCarvalho]

Flávio, aqui só colocastes EE 25.
O REO possuía 3 versões, no EB: 1 Ton (com rodado de pneu 9.00x20, simples atras, mas 3 eixos), 2,5 Ton (com rodado pneu 9.00x20, duplo atras, e 3 eixos) e 5 Ton, na versão socorro M543, com rodado pneu duplo e 3 eixos, porém pneu 1.100x22 (maiores e maior capacidade de carga).
Já o EE25, em todas as versões usou pneu 9.00x20, seja no rodado duplo atrás, seja no simples, com sistema boomerang. Nas versões 2,5 Ton e 1,5 Ton 4x4, também era o 9.00x20. Em muitas OM's o 9.00x20 foi substituído pelo 1.000x20, com um pequeno ganho (mínimo) na altura, mas grande na durabilidade, e com comunalidade com os MBB 1418, VW e MBB 1720/1725.

Olá Eligio, foi mal, os dois modelos para mim são muito parecidos e como não me dei o trabalho de olha corretamente os links, acabai confundindo tudo.
O modelo de 1,5 ton da Engesa não era o EE-15?
No mais nem sabia que o Reo tinha versão de 1 ton. De qualquer forma, pela quantidade e variedade que foram empregados, me admira não terem substitutos da mesma categoria, assim como os Engesa.
Eu honestamente fico pensando porque os únicos modelos militares de origem que nós tínhamos em termos de caminhões não tiveram sequencia em termos de desenvolvimento, apesar da falência da Engesa, já que outras empresas por aqui também tinham, à época, conhecimento para fazer isso.
Quanto ao mais, acho interessante que o EB tenha usado tanto o rodado simples e duplo destes modelos, e hoje quase não se vê mais isso.
O porque, tirando a indefectível ausência de verbas e investimento, acho que poderíamos retomar tais veículos para uso, só que a partir de projetos modernizados. Me custa muito engolir que toda vez que se fala em comprar caminhões por aqui só dá para pensar em MB ou VW.

abs.

[FCarvalho]

Flávio,o caminhão teria que vir de fábrica como cavalo mecânico, pois isso implica em aumentar, e muito, a capacidade de tração de um caminhão. Um cavalo mecanico destes teria que ter um motor acima de 400 cv, muito além do usado no ASTROS.

Olá Eligio,

eu bem que procurei mas não encontrei um modelo de chassi da Tatra para cavalo mecânico, apesar de saber que a empresa possui modelo nesta seara. Por isso que coloquei esta imagem acima apenas como referência para terem uma ideia do que estava propondo.

acho que do mesmo modo que se pode apôr a carroceria dos Astros ao chassis da Tatra, suponho que o mesmo se dê no caso do uso de um chassi específico para cavalos mecânicos.

o mais parecido que encontrei foi este modelo:


em todo caso, suponho que haja espaço para um modelo como este nas undes de emprego logístico e de transporte. e salvo engano, a Avibrás já compra os chassi com os motores e tudo o mais, adaptando apenas a carroceria do Astros em cima deles. entendo que uma eventual versão de cavalo mecânico do Astros encontraria um motor e chassi adequados na Tatra.

abs.

[FCarvalho]

Bisbilhotando a internet, encontrei também algumas versões interessantes de cavalos mecanicos como estes aqui, e que possuem vários fabricantes nacionais investindo neles. Não sei no que este eixo a mais ajuda, mas se está ali deve ser algo importante. Ao menos para o tipo de emprego se espera deste modelo em específico.
Talvez tenha alguma utilidade também nas ffaa's.

Scania


MBB


VW


abs.

[Bourne]

O quarto-eixo começou a ser aplicado e popularizou no Brasil por ser uma forma de carregar mais carga e permitida pela legislação. A ideia não é nova. Já é usada décadas para transportes especiais no mundo todo. Por exemplo, esse Mercedes que tem redução nos cubos das rodas, tração 8X4 e pneus para peso.



No Brasil virou proposta de caminhão comum rodoviário. Em tese, carrega o mesmo que um bitrem de quatro eixos, paga impostos sobre uma carreta, tem custo menos de operação porque elimina um eixo da carreta e seis pneus, reduz peso bruto total e arrasto, também pode ser 8X2. Tem as versões originais de fabricantes, quando das firmas de implementos que também instalam.

https://www.youtube.com/watch?v=Ex0Wy92gCWk

https://www.youtube.com/watch?v=5abp04Ppi-0

https://www.youtube.com/watch?v=m0tlITrhHMA

Se vê muito para tanque e produtos químicos. Para outras aplicações como grãos, minérios, transportes especiais parece que não pegou. Uma das explicações que faz os transportes de grãos e minérios prefere os bitrenzões 30 metros ou curtos de 25 metros. E outras aplicações não carregam tanto peso ou não fará diferença.

Por aí popularizou devido a legislação as bi-trucks 8X2 e as carretas dois eixos de 10-12 metros. Os dois levam praticamente a mesma carga, mas se adequam melhor para determinadas aplicações. Por exemplo, para caçamba e transporte de matéria de construção existe muita resistência em usar os 8X2 ou 8X4 porque a caçamba fica muito longa, dificulta manobra e tem propensão em tombar. Um problema grave quando se faz entrega urbana.





Já outros como frutas e verduras, cargas rápidas apreciam muito carreta dois eixos. Já que pode usar um caminhão potente e ter uma velocidade de cruzeiro relativamente constante. Além disso, ao usar o eixo espaçado na carreta, em um cavalo trucado pode levar peso similar ao de uma carreta convencional com eixo a menos, melhor capacidade de manobrar do que uma carreta convencional ou bi-truck.

[jeanscofield]

Alguém sabe dizer se essa modificação muda alguma coisa na vida das undes de transporte do EB?

https://www.caminhoes-e-carretas.com/20 ... ao-de.html

abs

Boa noite, Fcarvalho! Provavelmente não, já que a maior aplicação dos veículos rodotrens 91t é no mercado canavieiro / madeireiro. Inclusive, inicialmente, as fabricantes de implementos estão apenas com modelos canavieiros desse novo modelo de implementos.
O EB opera no máximo pranchas de 4 eixos, não conheço configuração articulada utilizando pranchas.

[FCarvalho]

Obrigado pelas explicações Bourne e Jean. Valeu mesmo.

Deixo uma questão. No caso do EB adotar novos CC acima das 50 ton muda alguma coisa na questão dos cavalos mecanicos e das pranchas atuais do EB?

abs,