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FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 21, 2020 1:23 pm

gabriel219 escreveu: ↑Seg Dez 21, 2020 9:18 am Flávio, já te passou pela cabeça que VBR 8x8 e VBCI 8x8 não tem nada a ver um com outro?
Sério, quero entender essa tara de "melhor desenvolver isso aqui primeiro e depois ir pro próximo". Uma coisa não tem a ver com outra, nem se quer são a mesma viatura.
Nem me venha com aquelas gambiarras de pegar um VBTP 8x8 e enfiar um canhão nele, o que deixa uma viatura totalmente instável. Torre 30 mm já faz isso!
VBTP/VBCI 8x8 pode ser uma evolução do 6x6, esticado e com um eixo a mais. VBR ou VBC 8x8 já é algo totalmente novo, com maior largura, espaçamento entre eixos, uma viatura desenvolvida em torno de uma torre e canhão, seja 105 ou 120 mm.

Bom, foi o EB que falou primeiro em fazer isto, do ponto de vista conceitual, claro:



E depois fazer isto:



Se eles andaram pirando na batatinha, devem ter lá seus motivos para achar que isto daria certo. Não sei.
Mas se não pode, mantenho ao menos a opinião de que as VBTP 8x8 deveriam ser propostas, e só depois pensar em uma VBR 8x8 fosse qual fosse o modelo.
No caso aí da VBR 6X6, ao menos no papel me parece crível realizar algo do tipo com um canhão de 90mm. Acho o 105 muita coisa para um bldo pequeno como o Guarani.
De qualquer forma, para nós, penso que uma TORC30 com um 57 ou 76 adaptados já estaria de bom tamanho para a infantaria mecanizada.
A cav mecanizada teria que pensar em outras soluções mesmo.

De onde tirou isso?

VBR antigamente era 6x6 e depois preferiram 8x8. Não tem NADA a ver com fazer 6x6 e depois 8x8.

Mas eu faria ambos, porém esse VBR 6x6 com torre TORC + Msl AC e VBC-SR 8x8 com canhão 120 mm. Ambos em papéis diferentes, sendo o último um MGS.

gabriel219 escreveu: ↑Seg Dez 21, 2020 1:30 pm De onde tirou isso?
VBR antigamente era 6x6 e depois preferiram 8x8. Não tem NADA a ver com fazer 6x6 e depois 8x8.
Mas eu faria ambos, porém esse VBR 6x6 com torre TORC + Msl AC e VBC-SR 8x8 com canhão 120 mm. Ambos em papéis diferentes, sendo o último um MGS.

Eu sempre achei que ambas tem espaço na cavalaria mec, sendo a VBR 6X6 para a inf mec e a VBR 8x8 para a cav mec.
Seria apenas caso de adaptar os recursos que temos agora, no caso a TORC30 ou similar e uma torre e canhão 105/120 para o veículo 8x8. Nas undes de cav blda os EsqCavMec podem utilizar o mesmo canhão dos CC para facilitar o uso de munição comum, enquanto os RCM seriam equipados com canhões de 105mm, já que seriam em grande quantidade, barateando o custo.
Segundo a Ares a TORC30 e a UT30BR podem absorver canhões de 40mm também. Se não der para usar um 57 ou 76 vai de 40/70 Mk IV que pelo que sei será produzido no Brasil sob licença para as Macaé.

FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 21, 2020 1:23 pm

gabriel219 escreveu: ↑Seg Dez 21, 2020 9:18 am Flávio, já te passou pela cabeça que VBR 8x8 e VBCI 8x8 não tem nada a ver um com outro?
Sério, quero entender essa tara de "melhor desenvolver isso aqui primeiro e depois ir pro próximo". Uma coisa não tem a ver com outra, nem se quer são a mesma viatura.
Nem me venha com aquelas gambiarras de pegar um VBTP 8x8 e enfiar um canhão nele, o que deixa uma viatura totalmente instável. Torre 30 mm já faz isso!
VBTP/VBCI 8x8 pode ser uma evolução do 6x6, esticado e com um eixo a mais. VBR ou VBC 8x8 já é algo totalmente novo, com maior largura, espaçamento entre eixos, uma viatura desenvolvida em torno de uma torre e canhão, seja 105 ou 120 mm.

Bom, foi o EB que falou primeiro em fazer isto, do ponto de vista conceitual, claro:



E depois fazer isto:



Se eles andaram pirando na batatinha, devem ter lá seus motivos para achar que isto daria certo. Não sei.
Mas se não pode, mantenho ao menos a opinião de que as VBTP 8x8 deveriam ser propostas, e só depois pensar em uma VBR 8x8 fosse qual fosse o modelo.
No caso aí da VBR 6X6, ao menos no papel me parece crível realizar algo do tipo com um canhão de 90mm. Acho o 105 muita coisa para um bldo pequeno como o Guarani.
De qualquer forma, para nós, penso que uma TORC30 com um 57 ou 76 adaptados já estaria de bom tamanho para a infantaria mecanizada.
A cav mecanizada teria que pensar em outras soluções mesmo.

O Guarani sem nada em cima já apresenta o péssimo mal hábito de não poder ver uma curva mais fechada sem virar as patas pra cima! Já imaginou se põe uma torre com canhão de 105mm nele? Vai ter que andar com um guincho fazendo dupla!

vplemes escreveu: ↑Seg Dez 21, 2020 3:54 pm O Guarani sem nada em cima já apresenta o péssimo mal hábito de não poder ver uma curva mais fechada sem virar as patas pra cima! Já imaginou se põe uma torre com canhão de 105mm nele? Vai ter que andar com um guincho fazendo dupla!

Eu nem imagino algo assim. O desenho acima com a torre da CMI e canhão 90mm - que era a minha solução preferida desde o começo - já é bastante diferente da versão VBTP, com um centro de gravidade bem mais baixo e outras alterações que servem para deixar o bldo melhor adaptado à função de VBR.
Hoje, penso que se colocarmos uma TORC30 e um canhão de 57mm ou 76mm (até o Bofors 40/70 eu já ficava satisfeito) nela já estamos muito bem obrigado, e o blindado não reclamaria. Mas isso sou eu pensando aqui com os meus botões.
Para colocar um can 105 ou 120 na Guarani só sendo 8x8 mesmo. E pelo que se sabe, parece que esta versão não sai mais em favor de soluções importadas, e já prontas.
Menos mal.

Falando novamente sobre o assunto do tópico, quando é que chegam afinal os primeiros LMV que o exército comprou?

Entrevista do Caiafa hoje com dois diretores da Iveco Defense no Brasil.
Sem muitas novidades, apenas confirmando que os 32 LMV devem ser entregues ainda este ano ao exército.
A empresa espera, está se programando na verdade, para que até 50 veículos possam ser produzidos por ano localmente, se e quando mais encomendas forem feitas.
No caso do Guarani, a versão porta-morteiro está em fase de pré-projeto, assim como a empresa está dando suporte de informação sobre a versão de engenharia. Não há no momento nenhuma perspectivas de desenvolvimento de mais versões das VBE do Guarani.
A tal versão melhorada do Guarani, segundo eles, não existe e nem há tratativas entre a empresa e o EB sobre este tema.
Já foram produzidos mais de 500 bldos, dos quais 480 foram entregues ao exército. 16 veículos estão equipados com a UT30 e mais de 200 unidades com as Remax. Há perspectiva de novas encomendas da UT30, mas sem saber a quantidade. Nada foi falado ou perguntado sobre a TORC30 da Ares.
A empresa alegou também que não produziu nenhum Guarani para a concorrência vencida pela Elbit para o programa de bldos das Filipinas. Todos os bldos que estão hoje na empresa pertencem ao EB e só podem ser usado por ele.
Enfim, a meu ver a empresa continua apostando no projeto do EB para veículos bldos SR porque sabe que o mercado é muito grande. Só não consegue ser maior que a indiferença que a classe política tem pelo tema defesa.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 2:03 am Falando novamente sobre o assunto do tópico, quando é que chegam afinal os primeiros LMV que o exército comprou?

Teve uma breve reportagem na Record no domingo passado e vi umas viaturas LMV lá.

A Iveco tem um veículo que está sendo usado como bancada de testes e integração de sistemas escolhidos pelo EB para o veículo. Serve também como demonstrador para potenciais clientes e imprensa.
Não sei se existe apenas um exemplar. Todos os que estão lá são da Iveco.
Os 32 veículos do EB, na entrevista do Caiafa, os diretores da Iveco afirmaram que chegam todos ainda este ano.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Abr 22, 2021 2:01 pm A Iveco tem um veículo que está sendo usado como bancada de testes e integração de sistemas escolhidos pelo EB para o veículo. Serve também como demonstrador para potenciais clientes e imprensa.
Não sei se existe apenas um exemplar. Todos os que estão lá são da Iveco.
Os 32 veículos do EB, na entrevista do Caiafa, os diretores da Iveco afirmaram que chegam todos ainda este ano.

Esses que eu vi então devem ter sido daqueles comprados de última hora pra aquela série de operações GLO que o EB fez numa porrada de favelas do Rio antes da pandemia.

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Abr 22, 2021 9:32 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qui Abr 22, 2021 2:01 pm A Iveco tem um veículo que está sendo usado como bancada de testes e integração de sistemas escolhidos pelo EB para o veículo. Serve também como demonstrador para potenciais clientes e imprensa.
Não sei se existe apenas um exemplar. Todos os que estão lá são da Iveco.
Os 32 veículos do EB, na entrevista do Caiafa, os diretores da Iveco afirmaram que chegam todos ainda este ano.

Esses que eu vi então devem ter sido daqueles comprados de última hora pra aquela série de operações GLO que o EB fez numa porrada de favelas do Rio antes da pandemia.

Sim, tem esses que estão hoje salvo engano sob controle do 15o RCM no Rio de Janeiro.
Os da Iveco são estes aqui:



A configuração final deve ser esta aqui:

Faço votos de que o EB, e quem sabe o CFN, se o MD conseguir convencer a Marinha, de que não fiquemos só na versão básica deste veículo.
Apesar de torcer ainda por uma possível escolha dos Gladiador II e Guará 4WS nas forças armadas, bem, dizem que o seguro morreu de velho. Então, já que só tem tu (Iveco) vai tu mesmo.

Exército recebe seu primeiro LMV-BR

https://tecnodefesa.com.br/exercito-rec ... ro-lmv-br/
finalmente.

Até que enfim. Essa novela está chegando ao fim.
Agora resta torcer para que os dois lotes subsequentes planejados, se sairem, não levem o mesmo tempo que o primeiro para serem adquiridos Quase dez anos entre o lançamento do projeto e recebimento do primeiro bldo.

Estamos pagando mais caro por esses veículos só pela desculpa de que serão "montados" no Brasil utilizando componentes nacionais. Que componentes nacionais? Só se for tapete de borracha, limpadores de para-brisa e insul film. Na pratica, tudo o que faz diferença nesse veículo vem de fora. Certo esta o CFN. Comprou um puta veículo via FMS! O resto é firula.

Bem que poderia incluir nesses lotes , versões para operações especiais