Revanchismo sem fim
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Re: Revanchismo sem fim
O tribunal da História.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat - 17.02.14.
Entre os desserviços que a Era PT presta ao país, está o de tentar mudar sua história recente. Os heróis da resistência ao regime militar não foram os que apelaram à luta armada, que nada mais fizeram que fornecer pretextos para que o ambiente político se tornasse ainda mais espesso e adverso.
Foram as lideranças civis desarmadas – entre outros, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Paulo Brossard, Sobral Pinto e Raymundo Faoro – que agiram com desassombro, bom senso e eficácia, pondo fim à ditadura sem disparar um único tiro.
Com palavras – e nada mais que palavras -, conseguiram convencer os próprios governantes da ineficácia do regime que sustentavam e do desgaste que inevitavelmente recairia sobre as instituições armadas, se se perpetuassem no poder.
O papel do PT nesse processo, a partir de 1980, quando surge, é ambíguo, para dizer o mínimo. Nem é preciso recorrer à denúncia de Tuma Junior, no livro “Assassinato de Reputações”, de que Lula funcionava como informante do regime ao tempo em que mobilizava os sindicalistas para criar um partido. Pouco importa, do ponto de vista prático, se isso ocorreu.
O que importa é que o PT se empenhou em frustrar a estratégia das oposições de formar uma frente única contra o regime. Sabia-se que era propósito – e isso é fato histórico – do governo militar fragmentar as oposições para dividir-lhes os votos e vencer as eleições. E a isso o PT aderiu.
Não votou em Tancredo Neves no colégio eleitoral, expulsando três parlamentares seus que ousaram fazê-lo: Airton Soares, José Eudes e Beth Mendes. Opôs-se na sequência a todos os governos pós-redemocratização, infernizando-os com seguidos pedidos de CPI. “Quanto mais CPIs, melhor”, bradava Lula, o mesmo que, no poder, passou a sustentar o contrário.
Não foi a única contradição. Ao assumir a Presidência da República, o partido iria aliar-se a lideranças antagônicas, como José Sarney, a quem Lula chamava de “o grande ladrão do Planalto”, sendo responsável pela ressurreição de alguns oligarcas que antes combatia, como Jáder Barbalho e Fernando Collor de Mello, e o próprio Paulo Maluf.
Esse comportamento, descomprometido com a mais elementar coerência ou senso ético, bagunça o entendimento da História. A Comissão da Verdade, cuja contradição básica consiste em tornar juízes os que são parte no que se está julgando, faz crer que a luta armada foi o ponto alto da resistência e derrubada do regime e que não cometeu pecado algum, já que até seus erros, que não são poucos, são atribuídos ao adversário.
Ao mesmo tempo, transforma a anistia em algo a ser revogado. Nunca antes – neste e em qualquer país – alguém fez isso. Anistia significa perpétuo esquecimento – ou não é anistia. Não significa que não se deva saber o que ocorreu, até porque a História, além de memória, é o grande tribunal dos erros do passado. Mas a anistia não leva esses erros, por mais hediondos, para o futuro. Ou, repita-se, não é anistia.
A democracia brasileira, mais uma vez ameaçada por uma agenda autoritária, que inclui censura à mídia e aparelhamento ideológico do Estado (vide decreto 8.243), depende mais uma vez da ação de lideranças civis desarmadas.
Só que hoje, diferentemente do que ocorria nos anos 70, ao tempo da distensão política, promovida pelo general Geisel, não há sociedade civil organizada. Há sociedade civil aparelhada.
Não há na OAB um Raymundo Faoro, nem na ABI um Prudente de Moraes Neto (que representou a entidade dos jornalistas na interlocução com o regime em prol da redemocratização), nem no Congresso um Ulysses ou Tancredo.
O atual presidente da OAB, Marcus Vinicius Coelho, que mantém a entidade em silêncio desde sua posse, integra a lista dos candidatos à vaga de Joaquim Barbosa ao STF.
Todas essas instituições converteram-se à categoria de “movimentos sociais” e seguem a cartilha ideológica em curso. A reação depende hoje da sociedade civil desorganizada, com protestos aleatórios nas ruas e nas redes sociais, mas que tem nas próximas eleições a oportunidade de optar entre seguir em frente ou mudar. A opção não será entre candidatos, mas entre projetos, cujos efeitos hão de determinar o país não do próximo mandato, mas das próximas gerações.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat - 17.02.14.
Entre os desserviços que a Era PT presta ao país, está o de tentar mudar sua história recente. Os heróis da resistência ao regime militar não foram os que apelaram à luta armada, que nada mais fizeram que fornecer pretextos para que o ambiente político se tornasse ainda mais espesso e adverso.
Foram as lideranças civis desarmadas – entre outros, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Paulo Brossard, Sobral Pinto e Raymundo Faoro – que agiram com desassombro, bom senso e eficácia, pondo fim à ditadura sem disparar um único tiro.
Com palavras – e nada mais que palavras -, conseguiram convencer os próprios governantes da ineficácia do regime que sustentavam e do desgaste que inevitavelmente recairia sobre as instituições armadas, se se perpetuassem no poder.
O papel do PT nesse processo, a partir de 1980, quando surge, é ambíguo, para dizer o mínimo. Nem é preciso recorrer à denúncia de Tuma Junior, no livro “Assassinato de Reputações”, de que Lula funcionava como informante do regime ao tempo em que mobilizava os sindicalistas para criar um partido. Pouco importa, do ponto de vista prático, se isso ocorreu.
O que importa é que o PT se empenhou em frustrar a estratégia das oposições de formar uma frente única contra o regime. Sabia-se que era propósito – e isso é fato histórico – do governo militar fragmentar as oposições para dividir-lhes os votos e vencer as eleições. E a isso o PT aderiu.
Não votou em Tancredo Neves no colégio eleitoral, expulsando três parlamentares seus que ousaram fazê-lo: Airton Soares, José Eudes e Beth Mendes. Opôs-se na sequência a todos os governos pós-redemocratização, infernizando-os com seguidos pedidos de CPI. “Quanto mais CPIs, melhor”, bradava Lula, o mesmo que, no poder, passou a sustentar o contrário.
Não foi a única contradição. Ao assumir a Presidência da República, o partido iria aliar-se a lideranças antagônicas, como José Sarney, a quem Lula chamava de “o grande ladrão do Planalto”, sendo responsável pela ressurreição de alguns oligarcas que antes combatia, como Jáder Barbalho e Fernando Collor de Mello, e o próprio Paulo Maluf.
Esse comportamento, descomprometido com a mais elementar coerência ou senso ético, bagunça o entendimento da História. A Comissão da Verdade, cuja contradição básica consiste em tornar juízes os que são parte no que se está julgando, faz crer que a luta armada foi o ponto alto da resistência e derrubada do regime e que não cometeu pecado algum, já que até seus erros, que não são poucos, são atribuídos ao adversário.
Ao mesmo tempo, transforma a anistia em algo a ser revogado. Nunca antes – neste e em qualquer país – alguém fez isso. Anistia significa perpétuo esquecimento – ou não é anistia. Não significa que não se deva saber o que ocorreu, até porque a História, além de memória, é o grande tribunal dos erros do passado. Mas a anistia não leva esses erros, por mais hediondos, para o futuro. Ou, repita-se, não é anistia.
A democracia brasileira, mais uma vez ameaçada por uma agenda autoritária, que inclui censura à mídia e aparelhamento ideológico do Estado (vide decreto 8.243), depende mais uma vez da ação de lideranças civis desarmadas.
Só que hoje, diferentemente do que ocorria nos anos 70, ao tempo da distensão política, promovida pelo general Geisel, não há sociedade civil organizada. Há sociedade civil aparelhada.
Não há na OAB um Raymundo Faoro, nem na ABI um Prudente de Moraes Neto (que representou a entidade dos jornalistas na interlocução com o regime em prol da redemocratização), nem no Congresso um Ulysses ou Tancredo.
O atual presidente da OAB, Marcus Vinicius Coelho, que mantém a entidade em silêncio desde sua posse, integra a lista dos candidatos à vaga de Joaquim Barbosa ao STF.
Todas essas instituições converteram-se à categoria de “movimentos sociais” e seguem a cartilha ideológica em curso. A reação depende hoje da sociedade civil desorganizada, com protestos aleatórios nas ruas e nas redes sociais, mas que tem nas próximas eleições a oportunidade de optar entre seguir em frente ou mudar. A opção não será entre candidatos, mas entre projetos, cujos efeitos hão de determinar o país não do próximo mandato, mas das próximas gerações.
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Re: Revanchismo sem fim
Muito bom esse texto!
Obrigado por partilhar conosco Clemont
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Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- FCarvalho
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Re: Revanchismo sem fim
A coisa está tão cara de pau, que nem mais se dão o trabalho de disfarçar o caráter ideológico e político-passional desta tal de "comissão".
COBERTURA ESPECIAL - ESPECIAL DITABRANDA - INTELIGÊNCIA
23 de Setembro, 2014 - 13:06 ( Brasília )
GEN HELENO - CONTESTA MINISTRO E DIZ QUE NÃO HAVERÁ PEDIDO DE DESCULPAS
Comissão da Verdade quer reunião com Forças Armadas para posicionamento mais claro
http://www.defesanet.com.br/dita/notici ... desculpas/
COBERTURA ESPECIAL - ESPECIAL DITABRANDA - INTELIGÊNCIA
23 de Setembro, 2014 - 13:06 ( Brasília )
GEN HELENO - CONTESTA MINISTRO E DIZ QUE NÃO HAVERÁ PEDIDO DE DESCULPAS
Comissão da Verdade quer reunião com Forças Armadas para posicionamento mais claro
http://www.defesanet.com.br/dita/notici ... desculpas/
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- FCarvalho
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Re: Revanchismo sem fim
Ele já está de pijama faz tempo. Até por isso ele pode se dar ao trabalho de, como qualquer cidadão, argumentar sobre quaisquer mancada que esta tal de "comissão da verdade" se proponha a fazer.
Do contrário, ele ficaria na dele, como de resto está fazendo, necessária e obrigatoriamente a tropa na ativa.
Enquanto isso nos bastidores...
abs
Do contrário, ele ficaria na dele, como de resto está fazendo, necessária e obrigatoriamente a tropa na ativa.
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- rodrigo
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Re: Revanchismo sem fim
Devia haver uma comissão da verdade para a petrobrás, porque CPI não adianta. Como é que parlamentares que roubam bilhões podem se investigar? Essa crise da petrobrás justificaria a prisão dessa turma toda em qualquer país sério do mundo. Mas aqui, os ministros do STF que vão julgá-los foram nomeados por eles...
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Revanchismo sem fim
Clermont escreveu:Os heróis da resistência ao regime militar não foram os que apelaram à luta armada, que nada mais fizeram que fornecer pretextos para que o ambiente político se tornasse ainda mais espesso e adverso.
Foram as lideranças civis desarmadas – entre outros, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Paulo Brossard, Sobral Pinto e Raymundo Faoro – que agiram com desassombro, bom senso e eficácia, pondo fim à ditadura sem disparar um único tiro.
Com palavras – e nada mais que palavras -, conseguiram convencer os próprios governantes da ineficácia do regime que sustentavam e do desgaste que inevitavelmente recairia sobre as instituições armadas, se se perpetuassem no poder.
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Re: Revanchismo sem fim
Não querendo ser chato (mas sendo), pergunto novamente:
-Já saíram os resultados dos exames dos restos mortais do presidente João Goulart para verificação de um possível envenenamento?
SDS,
Wingate
Finalmente, os resultados:
http://politica.estadao.com.br/noticias ... va,1600574
Wingate
-Já saíram os resultados dos exames dos restos mortais do presidente João Goulart para verificação de um possível envenenamento?
SDS,
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Finalmente, os resultados:
http://politica.estadao.com.br/noticias ... va,1600574
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Editado pela última vez por Wingate em Seg Dez 01, 2014 2:30 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Revanchismo sem fim
Verdade, fizeram um barulho danado com cerimônias e tudo, enviaram o corpo para análise e depois o assunto morreu.
A última notícia foi o filho do João Goulart dizendo que a autopsia poderia ser "inconclusiva" e mesmo assim deveriam chamar os americanos para depor...
A última notícia foi o filho do João Goulart dizendo que a autopsia poderia ser "inconclusiva" e mesmo assim deveriam chamar os americanos para depor...
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Revanchismo sem fim
COBERTURA ESPECIAL - ESPECIAL DITABRANDA
27 de Setembro, 2014 - 01:00 ( Brasília )
DILMA - 'QUEM NÃO QUISER PEDIR (DESCULPAS), QUE NÃO PEÇA'
Nesta sexta-feira, 27 generais do Exército divulgaram carta com críticas à Comissão da Verdade e ao ministro Celso Amorim. Presidente diz que Estado brasileiro divulgará resposta
O EDITOR
Tânia Monteiro - O Estado de S. Paulo
Colaborou RICARDO DELLA COLETTA
Brasília - A presidente Dilma Rousseff respondeu com irritação ao ser questionada sobre o manifesto assinado por 27 generais de Exército com críticas à Comissão da Verdade e às declarações do ministro da Defesa, Celso Amorim, de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar. No manifesto, os generais, todos integrantes do mais alto posto da Força, disseram que "do Exército de Caxias não virão desculpas". Dilma reagiu declarando que "quem não quiser pedir (desculpas), que não peça". Avisou, no entanto, que haverá um posicionamento do Estado brasileiro porque esta foi uma lei aprovada pelo Congresso.
Apesar de afirmar que não ia comentar o episódio, a presidente Dilma citou que "acredita piamente na democracia" e que "leis no Estado democrático de direito têm de ser cumpridas". A presidente citou ainda que, quando a Comissão Nacional da Verdade foi formada, estavam presentes na solenidade todos os ex-presidentes da etapa democrática do País. "Então, eu me permito não responder sua pergunta. Só dizer que nós vivemos numa democracia e que leis serão sempre cumpridas", desabafou.
O governo quer evitar, a todo custo, polêmica sobre este tema no meio das eleições presidenciais. Por isso, adiou para o final do ano a conclusão do relatório final pela Comissão Nacional da Verdade. Só que, enquanto isso, os integrantes da comissão estão tentando ouvir militares e visitar quartéis e unidades onde consideram que teriam ocorrido práticas de abuso de direitos humanos. A exigência da comissão de que um pedido de desculpas teria de ser formalizado pelas Forças Armadas irritou os militares, que repudiaram a ideia e emitiram o manifestado publicado pelo Estado.
http://www.defesanet.com.br/dita/notici ... nao-peca-/
27 de Setembro, 2014 - 01:00 ( Brasília )
DILMA - 'QUEM NÃO QUISER PEDIR (DESCULPAS), QUE NÃO PEÇA'
Nesta sexta-feira, 27 generais do Exército divulgaram carta com críticas à Comissão da Verdade e ao ministro Celso Amorim. Presidente diz que Estado brasileiro divulgará resposta
O EDITOR
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Brasília - A presidente Dilma Rousseff respondeu com irritação ao ser questionada sobre o manifesto assinado por 27 generais de Exército com críticas à Comissão da Verdade e às declarações do ministro da Defesa, Celso Amorim, de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar. No manifesto, os generais, todos integrantes do mais alto posto da Força, disseram que "do Exército de Caxias não virão desculpas". Dilma reagiu declarando que "quem não quiser pedir (desculpas), que não peça". Avisou, no entanto, que haverá um posicionamento do Estado brasileiro porque esta foi uma lei aprovada pelo Congresso.
Apesar de afirmar que não ia comentar o episódio, a presidente Dilma citou que "acredita piamente na democracia" e que "leis no Estado democrático de direito têm de ser cumpridas". A presidente citou ainda que, quando a Comissão Nacional da Verdade foi formada, estavam presentes na solenidade todos os ex-presidentes da etapa democrática do País. "Então, eu me permito não responder sua pergunta. Só dizer que nós vivemos numa democracia e que leis serão sempre cumpridas", desabafou.
O governo quer evitar, a todo custo, polêmica sobre este tema no meio das eleições presidenciais. Por isso, adiou para o final do ano a conclusão do relatório final pela Comissão Nacional da Verdade. Só que, enquanto isso, os integrantes da comissão estão tentando ouvir militares e visitar quartéis e unidades onde consideram que teriam ocorrido práticas de abuso de direitos humanos. A exigência da comissão de que um pedido de desculpas teria de ser formalizado pelas Forças Armadas irritou os militares, que repudiaram a ideia e emitiram o manifestado publicado pelo Estado.
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Re: Revanchismo sem fim
Estão forçando a barra com os militares, estes IDIOTAS da comissão da verdade parecem um bando de crianças mimadas e irresponsáveis, colocando em risco da estabilidade institucional do país em nome de um pedido de desculpas infantil.
Espero que a nossa presidente não comprometa a estabilidade institucional do país como esta comprometendo a economia.
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- rodrigo
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Re: Revanchismo sem fim
Melhor esquecer esse assunto. Fizeram um circo que custou milhões ao contribuinte, e agora vão ter que esconder o resultado. Ainda bem que o país vai muito bem, dinheiro sobrando, estamos bem folgados de grana para patrocinar esse tipo de carnaval da patética esquerda.-Já saíram os resultados dos exames dos restos mortais do presidente João Goulart para verificação de um possível envenenamento?
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Re: Revanchismo sem fim
Depois da delação, temos a DESERÇÃO PREMIADA ("post mortem"):
http://politica.estadao.com.br/blogs/ro ... -promocao/
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Re: Revanchismo sem fim
http://www.youtube.com/watch?v=p3IvyqVoUU0
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